COMPREENDENDO QUEM SÃO OS LEPROSOS NOS DIAS ATUAIS jorge elarrat

COMPREENDENDO QUEM SÃO OS LEPROSOS NOS DIAS ATUAIS

A Cada Um

“Levanta-te direito sobre os teus pés.” – Paulo. (ATOS, capítulo 14, versículo 10.)
De modo geral, quando encarnados no mundo físico, apenas enxergamos os aleijados do corpo, os que perderam o equilíbrio corporal, os que se arrastam penosamente no solo, suportando escabrosos defeitos. Não possuímos suficiente visão para identificar os doentes do espírito, os coxos do pensamento, os aniquilados de coração.
Onde existissem somente cegos, acabaria a criatura perdendo o interesse e a lembrança do aparelho visual; pela mesma razão, na Crosta da Terra, onde esmagadora maioria de pessoas se constituem de almas paralíticas, no que se refere à virtude, raros homens conhecem a desarmonia de saúde espiritual que lhes diz respeito, conscientes de suas necessidades incontestes.
Infere-se, pois, que a missão do Evangelho é muito mais bela e mais extensa que possamos imaginar. Jesus continua derramando bênçãos todos os dias. E os prodígios ocultos, operados no silêncio de seu amor infinito, são maiores que os verificados em Jerusalém e na Galiléia, porquanto os cegos e leprosos curados, segundo as narrativas apostólicas, voltaram mais tarde a enfermar e morrer. A cura de nossos espíritos doentes e paralíticos é mais importante, porquanto se efetua com vistas à eternidade.
É indispensável que não nos percamos em conclusões ilusórias. Agucemos os ouvidos, guardando a palavra do apóstolo aos gentios. Imprescindível é que nos levantemos, individualmente, sobre os próprios pés, pois há muita gente esperando as asas de anjo que lhe não pertencem.
XAVIER, Francisco Cândido. Caminho, Verdade e Vida. Pelo Espírito Emmanuel. 28.ed. Brasília: FEB, 2009. Capítulo 79.

Conversão

“E tu, quando te converteres, confirma teus irmãos.” – Jesus. (LUCAS, capítulo 22, versículo 32.)
Não é tão fácil a conversão do homem, quanto afirmam os portadores de convicções apressadas.
Muitos dizem “eu creio”, mas poucos podem declarar “estou transformado”.
As palavras do Mestre a Simão Pedro são muito simbólicas. Jesus proferiu- as, na véspera do Calvário, na hora grave da última reunião com os discípulos. Recomendava ao pescador de Cafarnaum confirmasse os irmãos na fé, quando se convertesse.
Acresce notar que Pedro sempre foi o seu mais ativo companheiro de apostolado. O Mestre preferia sempre a sua casa singela para exercer o divino ministério do amor. Durante três anos sucessivos, Simão presenciou acontecimentos assombrosos. Viu leprosos limpos, cegos que voltavam a ver, loucos que recuperavam a razão; deslumbrara-se com a visão do Messias transfigurado no labor, assistira à saída de Lázaro da escuridão do sepulcro, e, no entanto, ainda não estava convertido.
Seriam necessários os trabalhos imensos de Jerusalém, os sacrifícios pessoais, as lutas enormes consigo mesmo, para que pudesse converter-se ao Evangelho e dar testemunho do Cristo aos seus irmãos.
Não será por se maravilhar tua alma, ante as revelações espirituais, que estarás convertido e transformado para Jesus. Simão Pedro presenciou essas revelações com o próprio Messias e custou muito a obter esses títulos. Trabalhemos, portanto, por nos convertermos. Somente nessas condições, estaremos habilitados para o testemunho.
XAVIER, Francisco Cândido. Caminho, Verdade e Vida. Pelo Espírito Emmanuel. 28.ed. Brasília: FEB, 2009. Capítulo 15.

VOCÊ É CONTRA GUERRAS ?

Se alguém questionar se somos a favor ou contra guerras, certamente as respostas dirão que somos contra guerras.

Mas será mesmo que somos contra as guerras?

As guerras começam nas violências que a sociedade considera como “pequenas”.

Violências que estão em nosso dia a dia.

Sabe aquela irritação dentro de casa?
Sabe aquela violência no trânsito?
Sabe aquela provocação que não se leva para casa?
Sabe quando se incentiva uma discórdia?
Sabe aquela atitude preconceituosa com o nosso semelhante?
Sabe aquela agressão física ou verbal com nossa família?
Onde você acha que ficam depositadas essas energias ?

Em todas as nossas ações não policiadas, intempestivas, estão os estopins das grandes guerras.

As pequenas energias negativas vão se acumulando até contaminar todos os ambientes, toda a sociedade.

Se somos contra as guerras, a paz deve se iniciar dentro de nós, nas pequeninas coisas.

O ódio, que é a mola propulsora das guerras, pode ser desarmado com a paz de cada um.

E a paz nasce no Amor.

Só aí, poderemos dizer que realmente somos contra as guerras.

Não é nos conflitos, subjugando semelhantes às nossas irracionalidades, que encontraremos a tão procurada “felicidade”.

Os nossos mundos, o interior e o exterior, só mudarão com as evoluções individuais.

E então, você é contra guerra?


Tenham todos um lindo dia !

(Izil)

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