CURA DE JESUS TUA FÉ TE SALVOU VÁ E NÃO PEQUES MAIS DAI DE GRAÇA O QUE DE GRAÇA RECEBESTES

DAI DE GRAÇA O QUE DE GRAÇA RECEBESTE – JESUS

Mediunidade Gratuita

“Dai gratuitamente o que gratuitamente haveis recebido”, diz Jesus a seus discípulos. Com essa recomendação, prescreve que ninguém se faça pagar daquilo por que nada pagou. Ora, o que eles haviam recebido gratuitamente era a faculdade de curar os doentes e de expulsar os demônios, isto é, os maus Espíritos.
O EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO
Capítulo XXVI — Dai gratuitamente o que gratuitamente recebestes

Dom de curar.

1. Restituí a saúde aos doentes, ressuscitai os mortos, curai os leprosos, expulsai os demônios. Dai gratuitamente o que gratuitamente haveis recebido. (S. Mateus, 10:8.)
2. “Dai gratuitamente o que gratuitamente haveis recebido”, diz Jesus a seus discípulos. Com essa recomendação, prescreve que ninguém se faça pagar daquilo por que nada pagou. Ora, o que eles haviam recebido gratuitamente era a faculdade de curar os doentes e de expulsar os demônios, isto é, os maus Espíritos. Esse dom Deus lhes dera gratuitamente, para alívio dos que sofrem e como meio de propagação da fé; Jesus, pois, recomendava-lhes que não fizessem dele objeto de comércio, nem de especulação, nem meio de vida.

“Desconfio de todo idealista que lucra com seu ideal.”

Millôr Fernandes

Preces pagas

3. Disse em seguida a seus discípulos, diante de todo o povo que o escutava: — Precatai-vos dos escribas que se exibem a passear com longas túnicas, que gostam de ser saudados nas praças públicas e de ocupar os primeiros assentos nas sinagogas e os primeiros lugares nos festins — que, a pretexto de extensas preces, devoram as casas das viúvas. Essas pessoas receberão condenação mais rigorosa. (S. Lucas, 20:45 a 47; S. Marcos, 12:38 a 40; S. Mateus, 23:14.)
4. Disse também Jesus: não façais que vos paguem as vossas preces; não façais como os escribas que, “a pretexto de longas preces, devoram as casas das viúvas”, isto é, abocanham as fortunas.
A prece é ato de caridade, é um arroubo do coração.
Cobrar alguém que se dirija a Deus por outrem é transformar-se em intermediário assalariado.
A prece, então, fica sendo uma fórmula, cujo comprimento se proporciona à soma que custe.
Ora, uma de duas: Deus ou mede ou não mede as suas graças pelo número das palavras.
Se estas forem necessárias em grande número, por que dizê-las poucas, ou quase nenhumas, por aquele que não pode pagar? É falta de caridade. Se uma só basta, é inútil dizê-las em excesso. Por que então cobrá-las? É prevaricação.
Deus não vende os benefícios que concede. Como, pois, um que não é, sequer, o distribuidor deles, que não pode garantir a sua obtenção, cobraria um pedido que talvez nenhum resultado produza?
Não é possível que Deus subordine um ato de clemência, de bondade ou de justiça, que da sua misericórdia se solicite, a uma soma em dinheiro.
Do contrário, se a soma não fosse paga, ou fosse insuficiente, a justiça, a bondade e a clemência de Deus ficariam em suspenso. A razão, o bom-senso e a lógica dizem ser impossível que Deus, a perfeição absoluta, delegue a criaturas imperfeitas o direito de estabelecer preço para a sua justiça.
A justiça de Deus é como o Sol: existe para todos, para o pobre como para o rico. Pois que se considera imoral traficar com as graças de um soberano da Terra, poder-se-á ter por lícito o comércio com as do soberano do Universo?
Ainda outro inconveniente apresentam as preces pagas: é que aquele que as compra se julga, as mais das vezes, dispensado de orar ele próprio, porquanto se considera quite, desde que deu o seu dinheiro. Sabe-se que os Espíritos se sentem tocados pelo fervor de quem por eles se interessa. Qual pode ser o fervor daquele que comete a terceiro o encargo de por ele orar, mediante paga? Qual o fervor desse terceiro, quando delega o seu mandato a outro, este a outro e assim por diante? Não será isso reduzir a eficácia da prece ao valor de uma moeda em curso?

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Mercadores expulsos do templo

5. Eles vieram em seguida a Jerusalém, e Jesus, entrando no templo, começou por expulsar dali os que vendiam e compravam; derribou as mesas dos cambistas e os bancos dos que vendiam pombos; — e não permitiu que alguém transportasse qualquer utensílio pelo templo.
— Ao mesmo tempo os instruía, dizendo: Não está escrito: Minha casa será chamada casa de oração por todas as nações? Entretanto, fizestes dela um covil de ladrões! — Os príncipes dos sacerdotes, ouvindo isso, procuravam meio de o perderem, pois o temiam, visto que todo o povo era tomado de admiração pela sua doutrina.
(S. Marcos, 11:15 a 18; S. Mateus, 21:12 e 13.)
6. Jesus expulsou do templo os mercadores. Condenou assim o tráfico das coisas santas sob qualquer forma. Deus não vende a sua bênção, nem o seu perdão, nem a entrada no reino dos céus. Não tem, pois, o homem, o direito de lhes estipular preço.
6. Jesus expulsou do templo os mercadores. Condenou assim o tráfico das coisas santas sob qualquer forma. Deus não vende a sua bênção, nem o seu perdão, nem a entrada no reino dos céus. Não tem, pois, o homem, o direito de lhes estipular preço;

Mediunidade gratuita

7. Os médiuns atuais — pois que também os apóstolos tinham mediunidade — igualmente receberam de Deus um dom gratuito: o de serem intérpretes dos Espíritos, para instrução dos homens, para lhes mostrar o caminho do bem e conduzi-los à fé, não para lhes vender palavras que não lhes pertencem, a eles médiuns, visto que não são fruto de suas concepções, nem de suas pesquisas, nem de seus trabalhos pessoais.
Deus quer que a luz chegue a todos; não quer que o mais pobre fique dela privado e possa dizer: não tenho fé, porque não a pude pagar; não tive o consolo de receber os encorajamentos e os testemunhos de afeição dos que pranteio, porque sou pobre. Tal a razão por que a mediunidade não constitui privilégio e se encontra por toda parte. Fazê-la paga seria, pois, desviá-la do seu providencial objetivo.
8. Quem conhece as condições em que os bons Espíritos se comunicam, a repulsão que sentem por tudo o que é de interesse egoístico, e sabe quão pouca coisa se faz mister para que eles se afastem, jamais poderá admitir que os Espíritos superiores estejam à disposição do primeiro que apareça e os convoque a tanto por sessão.
O simples bom senso repele semelhante ideia. Não seria também uma profanação evocarmos, por dinheiro, os seres que respeitamos, ou que nos são caros? É fora de dúvida que se podem assim obter manifestações; mas, quem lhes poderia garantir a sinceridade? Os Espíritos levianos, mentirosos, brincalhões e toda a caterva dos Espíritos inferiores, nada escrupulosos, sempre acorrem, prontos a responder ao que se lhes pergunte, sem se preocuparem com a verdade.
Quem, pois, deseje comunicações sérias deve, antes de tudo, pedi-las seriamente e, em seguida, inteirar-se da natureza das simpatias do médium com os seres do mundo espiritual. Ora, a primeira condição para se granjear a benevolência dos bons Espíritos é a humildade, o devotamento, a abnegação, o mais absoluto desinteresse moral e material.
9. A par da questão moral, apresenta-se uma consideração efetiva não menos importante, que entende com a natureza mesma da faculdade. A mediunidade séria não pode ser e não o será nunca uma profissão, não só porque se desacreditaria moralmente, identificada para logo com a dos ledores da boa sorte, como também porque um obstáculo a isso se opõe.
É que se trata de uma faculdade essencialmente móvel, fugidia e mutável, com cuja perenidade, pois, ninguém pode contar. Constituiria, portanto, para o explorador, uma fonte absolutamente incerta de receitas, de natureza a poder faltar-lhe no momento exato em que mais necessária lhe fosse. Coisa diversa é o talento adquirido pelo estudo, pelo trabalho e que, por essa razão mesma, representa uma propriedade da qual naturalmente lícito é, ao seu possuidor, tirar partido.
A mediunidade, porém, não é uma arte, nem um talento, pelo que não pode tornar-se uma profissão. Ela não existe sem o concurso dos Espíritos; faltando estes, já não há mediunidade. Pode subsistir a aptidão, mas o seu exercício se anula. Daí vem não haver no mundo um único médium capaz de garantir a obtenção de qualquer fenômeno espírita em dado instante. Explorar alguém a mediunidade é, conseguintemente, dispor de uma coisa da qual não é realmente dono.
Afirmar o contrário é enganar a quem paga. Há mais: não é de si próprio que o explorador dispõe; é do concurso dos Espíritos, das almas dos mortos, que ele põe a preço de moeda. Essa ideia causa instintiva repugnância. Foi esse tráfico, degenerado em abuso, explorado pelo charlatanismo, pela ignorância, pela credulidade e pela superstição que motivou a proibição de Moisés.
O moderno Espiritismo, compreendendo o lado sério da questão, pelo descrédito a que lançou essa exploração, elevou a mediunidade à categoria de missão.
(Veja-se: O Livro dos Médiuns, 2.ª Parte, cap. XXVIII. — O Céu e o Inferno, 1.ª Parte, cap. XI.)

10. A mediunidade é coisa santa, que deve ser praticada santamente, religiosamente. Se há um gênero de mediunidade que requeira essa condição de modo ainda mais absoluto é a mediunidade curadora.
O médico dá o fruto de seus estudos, feitos, muita vez, à custa de sacrifícios penosos.
O magnetizador dá o seu próprio fluido, por vezes até a sua saúde. Podem pôr-lhes preço.
O médium curador transmite o fluido salutar dos bons Espíritos; não tem o direito de vendê-lo. Jesus e os apóstolos, ainda que pobres, nada cobravam pelas curas que operavam.
Procure, pois, aquele que carece do de que viver, recursos em qualquer parte, menos na mediunidade; não lhe consagre, se assim for preciso, senão o tempo de que materialmente possa dispor.
Os Espíritos lhe levarão em conta o devotamento e os sacrifícios, ao passo que se afastam dos que esperam fazer deles uma escada por onde subam.

SAÚDE E AMOR

Livro: caminhos de luz
“Se buscas a saúde física e psíquica de forma integral, aprende a amar.
Assim como a linfa que brota da fonte converte-se no rio que irriga o solo por onde passa, o amor que nasce do coração fraterno transforma-se em energia luminosa, favorecendo o equilíbrio das células.
Quem já aprendeu o valor do verdadeiro amor sabe sair de si mesmo para ir ao encontro do semelhante.
Por isso, não conhece a solidão.”
Fábio Dionísi ( Sheila)

Noções elementares de Espiritismo: DOS MÉDIUNS

63. É um erro acreditar-se que basta ser médium para receber, com igual facilidade, comunicações de qualquer Espírito.
Não existem médiuns universais para as evocações, nem com aptidão para produzir todos os fenômenos.
Os Espíritos buscam, de preferência, os instrumentos que lhes sejam mais apropriados; impor-lhes o primeiro médium que tenhamos à mão, seria o mesmo que obrigar uma pianista a tocar violino, supondo que, por saber música, pode ela tocar qualquer instrumento.
Fonte: O que é o Espiritismo? » Capítulo II

Transtorno Depressivo

Para que se instale o transtorno depressivo no ser humano, existem causas endógenas (hereditariedade, enfermidades infectocontagiosas, sequelas delas) e exógenas, também denominadas como eventos da vida (culpa, depressão, ansiedade, solidão, perda do sentido existencial…).
Considerando o volumoso número de vítimas nestes dias, acredita-se que em futuro não muito distante pode transformar-se na causa primeira dos óbitos, superando as neoplasias malignas, as cardiopatias e outras terríveis enfermidades. Numa cultura social individualista, consumista e sexista, não se podem aguardar outros que não sejam esses os resultados degradantes e funestos.
A perda dos objetivos existenciais exarados no amor, ante as ofertas do prazer incessante, alucina o ser humano, que se transfere para o desespero do poder de qualquer expressão ao invés da aquisição sublime do ser.
Enquanto a ciência e a tecnologia avançam ampliando os horizontes do conhecimento e ensejando bênçãos, o comportamento moral desce aos mais baixos níveis, recordando idênticos períodos de degradação de superadas civilizações, que naufragaram na ilusão do gozo indevido.
Para poder-se atingir determinadas metas atuais, com as exceções compreensíveis, é necessário que se alcance os desvãos do despudor e da vulgaridade, a fim de chamar-se a atenção e conseguir-se as migalhas da luz dos holofotes que consomem aqueles que as buscam.
Nunca houve tanta solidão humana: moral, fraternal e afetiva como nesse período de amarguras íntimas e de glórias externas. Extenuado pelas extravagâncias ou batalhas contínuas, o ser humano exausto cai na depressão. Indispensável pensar-se no valor da existência para si mesmo e para o próximo, vivendo-se, como ensinava S. Francisco: – Senhor! Fazei-me instrumento de vossa paz… Somente assim será possível crescer-se na vertical do dever, restaurando-se a alegria natural que sustenta a vida digna, sem drogadição e luxúria de qualquer tipo.
Por: Divaldo Pereira Franco, Artigo publicado no jornal A Tarde, coluna Opinião.
DIVALDO PEREIRA FRANCO
“Pagamos um preço por cada decisão que tomamos, as que não tomamos costumam custar ainda mais caro.”
Geraldo Lemos

Jesus de Nazaré


Governador planetário, escolhe a simplicidade de um estábulo para nascer.

Espírito sublimado, não dispensou o concurso de homens simples para a tarefa de espiritualização da humanidade.

Educador de almas, não se furtou à exemplificação dos próprios ensinamentos.

De moral inatacável, jamais condenou os homens por suas quedas.

Aos sofredores tinha palavras de esperança.

Aos doentes ministrava o remédio da fé e do equilíbrio.

Aos equivocados mostrava o caminho da reabilitação.

Aos ofendidos oferecia o remédio do perdão.

Aceita a cruz da morte para testemunhar à humanidade a excelência do amor e do perdão.

Esse Jesus é o mesmo ontem, hoje e sempre, à espera da nossa amizade.
José Carlos De Lucca
“… e o que é essência? “

É o que somos quando não há plateias ou câmeras de vigilância.
Se ela for boa nesse lugar, será em todos os outros.
Cuidemos de quem somos quando ninguém está olhando.

Helena Cardozo Rapozzo

Os princípios fundamentais do espiritismo englobam:


✨a existência de Deus,
✨ a imortalidade da alma,
✨ a reencarnação,
✨ a comunicação com os espíritos
✨ e a lei de causa e efeito, orientando o destino dos espíritos de acordo com suas ações passadas.
✨✍️ Existência de Deus
O espiritismo acredita em um Deus único, justo, bom, eterno, imutável e imaterial.

✨ Imortalidade da alma
 A alma ou espírito é imortal e sobrevive à morte do corpo físico.

✨ Reencarnação

Os espíritos reencarnam em vários corpos físicos para evoluir moralmente e aprender.

✨ Lei de causa e efeito

Também conhecida como karma, esta lei afirma que todas as ações têm consequências, que afetam a vida presente e futuras reencarnações.

✨ Comunicação com os espíritos

Os espíritos podem se comunicar com os vivos através de médiuns, que estabelecem contato entre o mundo espiritual e o mundo matéria.

Lição n.38 Faixas

Reunião pública de 27/5/1960 Questão nº 285
Comunicação espiritual não é privilégio da organização mediúnica.
O pensamento é idioma universal e, compreendendo-se que o cérebro ativo é um centro de ondas em movimento constante, estamos sempre em correspondência com o objeto que nos prende a atenção.
Todo Espírito, na condição evolutiva em que nos encontramos, é governado essencialmente por três fatores específicos, ou, mais propriamente, a experiência, o estímulo e a inspiração.
A experiência é o conjunto de nossos próprios pensamentos.
O estímulo é a circunstância que nos impele a pensar.
A Inspiração é a equipe dos pensamentos alheios que aceitamos ou procuramos.
*
Tanto quanto te vês compelido, diariamente, a entrar na faixa das necessidades do corpo físico, pensando, por exemplo, na alimentação e na higiene, és convidado incessantemente a entrar na faixa das requisições espirituais que te cercam.
Um livro, uma página, uma sentença, uma palestra, uma visita, uma notícia, uma distração ou qualquer pequenino acontecimento que te parece sem importância, pode representar silenciosa tomada de ligação para determinado tipo de interesse ou de assunto.
Geralmente, toda criatura que ainda não traçou caminho de sublimação moral a si mesma assemelha-se ao viajante entregue, no mar, ao sabor das ondas.
Receberás, portanto, variados apelos, nascidos do campo mental de todas as inteligências encarnadas e desencarnadas que se afinam contigo, tentando influenciar-te, através das ondas inúmeras em que se revela a gama infinita dos pensamentos da Humanidade, mas, se buscas o Cristo, não ignoras em que altura lhe brilha a faixa.
Com a bússola do Evangelho, sabemos perfeitamente onde se localizam o bem e o mal, razão por que, dispondo todos nós do leme da vontade, o problema de sintonia corre por nossa conta.
Emmanuel/ Francisco Cândido Xavier do livro Seara dos Médiuns

“COMO FOI A CHEGADA DO APÓSTOLO CHICO XAVIER

NA ESPIRITUALIDADE. RELATADO POR JOANA DE ÂNGELIS”

✨ Quando mergulhou no corpo físico, para o ministério que deveria desenvolver, tudo eram expectativas e promessas. Aquinhoado com incomum patrimônio de bênçãos, especialmente na área da mediunidade, Mensageiros da Luz prometeram inspirá-lo e ampará-lo durante todo o tempo em que se encontrasse na trajetória física, advertindo-o dos perigos da travessia no mar encapelado das paixões bem como das lutas que deveria travar para alcançar o porto de segurança.

✨ Orfandade, perseguições rudes na infância, solidão e amargura estabeleceram o cerco que lhe poderia ter dificultado o avanço, porém, as providências superiores auxiliaram-no a vencer esses desafios mais rudes e a crescer interiormente no rumo do objetivo de iluminação. O Adversários do ontem que se haviam reencarnado também, crivaram-no de aflições e de crueldade durante toda a existência orgânica, mas ele conseguiu amá-los, jamais devolvendo as mesmas farpas, os espículos e o mal que lhe dirigiam.

✨ Experimentou abandono e descrédito, necessidades de toda ordem, tentações incontáveis que lhe rondaram os passos ameaçando-lhe a integridade moral, mas não cedeu ao dinheiro, ao sexo, às projeções enganosas da sociedade, nem aos sentimentos vis. Sempre se manteve em clima de harmonia, sintonizado com as Fontes Geradoras da Vida, de onde hauria coragem e forças para não desfalecer.

✨ Trabalhando infatigavelmente, alargou o campo da solidariedade, e acendendo o archote da fé racional que distendia através dos incomuns testemunhos mediúnicos, iluminou vidas que se tornaram faróis e amparo para outras tantas existências.

✨ Nunca se exaltou e jamais se entregou ao desânimo, nem mesmo quando sob o metralhar de perversas acusações, permanecendo fiel ao dever, sem apresentar defesas pessoais ou justificativas para os seus atos.
Lentamente, pelo exemplo, pela probidade e pelo esforço de herói cristão, sensibilizou o povo e os seu líderes, que passaram a amá-lo, tornou-se parâmetro do comportamento, transformando-se em pessoa de referência para as informações seguras sobre o Mundo Espiritual e os fenômenos da mediunidade. Sua palavra doce e ungida de bondade sempre soava ensinando, direcionando e encaminhando as pessoas que o buscavam para a senda do Bem.

✨ Em contínuo contato com o seu Anjo tutelar, nunca o decepcionou, extraviando-se na estrada do dever, mantendo disciplina e fidelidade ao compromisso assumido.

✨ Abandonado por uns e por outros, afetos e amigos, conhecidos ou não, jamais deixou de realizar o seu compromisso para com a Vida, nunca desertando das suas tarefas.

✨ As enfermidades miraram-lhe as energias, mas ele as renovava através da oração e do exercício intérmino da caridade.

✨ A claridade dos olhos diminuiu até quase apagar-se, no entanto a visão interior tornou-se mais poderosa para penetrar nos arcanos da Espiritualidade.

✨ Nunca se escusou a ajudar, mas nunca deu trabalho a ninguém.

✨ Seus silêncios homéricos falaram mais alto do que as discussões perturbadoras e os debates insensatos que aconteciam a sua volta e longe dele, sobre a Doutrina que esposava e os seus sublimes ensinamentos.

✨ Tornou-se a maior antena parapsíquica do seu tempo, conseguindo viajar fora do corpo, quando parcialmente desdobrado pelo sono natural, assim como penetrar em mentes e corações para melhor ajudá-los, tanto quanto tornando-se maleável aos Espíritos que o utilizaram por quase setenta e cinco anos de devotamento e de renúncia na mediunidade luminosa. Por isso mesmo, o seu foi mediumato incomparável…

✨ E ao desencarnar, suave e docemente, permitindo que o corpo se aquietasse, ascendeu nos rumos do Infinito, sendo recebido por Jesus, que o acolheu com a Sua bondade, asseverando-lhe: – Descansa, por um pouco, meu filho, a fim de esqueceres as tristezas da Terra e desfrutares das inefáveis alegrias do reino dos Céus.
✨ JOANNA DE ÂNGELIS (Página psicografada pelo médium Divaldo P. Franco, no dia 2 de julho de 2002, no Centro Espírita Caminho da Redenção, em Salvador, Bahia.)
Texto extraido do Reformador – Agosto/2002 Especial – FEB
Autor: Joanna de Ângelis-Médium Divaldo Franco

AÇÃO DOS ESPÍRITOS TREVOSOS CONTRA O CRISTIANISMO REDIVIVO


5 DE MAIO DE 2021
Durante a consolidação do cristianismo, o apóstolo Paulo mencionou a influência dos espíritos atrasados na coletividade humana: “porque não temos que lutar contra a carne e o sangue, mas, sim, contra os principados, contra as potestades, contra os príncipes das trevas deste século, contra as hostes espirituais da maldade, nos lugares celestiais” (Efésios, 6:12). O Espiritismo esclarece que esses espíritos são almas dos próprios homens, que quando encarnados, se desviaram do caminho do bem e, transitoriamente, ainda praticam iniquidades no mundo espiritual; influenciam nossos pensamentos e ações, e, frequentemente, são eles que nos dirigem (Livro dos Espíritos, Questão 459, Allan Kardec).
De acordo com o espírito Dr. Carneiro de Campos (Trilhas de Libertação, Manoel P. Miranda e Divaldo Franco), “as novas revelações da Verdade na Terra, com o advento do Consolador e seu programa de reestudo e vivência do Cristianismo, formam diques contra as águas volumosas da destruição”. Isso motiva os espíritos trevosos a se voltarem contra os espíritas investindo com todas as forças contra os obreiros do Evangelho, desvelado pelo Espiritismo, por estarem interferindo nos planos de trabalhos em favor das obsessões coletivas (Sexo e Obsessão, cap. 11, Manoel P. Miranda e Divaldo Franco).
Mais precisamente, “desde o mês de abril de 2004, entidades desencarnadas, adversárias do Cristo, declararam guerra ao seu nome, intentando retirá-lo do calendário humano. Uma campanha infeliz, muito bem organizada, fora deflagrada, e os espíritas, por serem os cristãos modernos adeptos através do Consolador que Jesus prometera (João, 14:15 a 17), seriam ferozmente combatidos. Governos com filosofias materialistas levantar-se-iam e os povos avassalados pela depravação se conduziriam a vulgarizá-los e a levá-los aos palcos do ridículo e da zombaria de baixos níveis morais e sociais.
Em nome da liberdade de opinião, desencadeou-se uma perseguição incomum ao cristianismo, por ser ele o oponente à devassidão e à destruição da família, à corrupção da juventude e ao vandalismo de natureza ético-moral”
(No Rumo do Mundo de Regeneração, cap. 5, Manoel P. Miranda e Divaldo Franco).
Além da influência do astral inferior sobre a humanidade, existe o agravante relacionado com o processo evolutivo da Terra, de mundo de provas e expiações para planeta de Regeneração.
Muitos espíritos atrasados, que estavam impedidos de reencarnar para não atrapalhar a marcha do progresso, receberam de Jesus a oportunidade de reencarnarem, de modo a modificarem o seu comportamento e continuarem sua rota evolutiva neste orbe.

Entretanto, parte expressiva tem fracassado, contribuindo para o caos social. Isso é evidenciado pelo espírito Manoel P. Miranda, que cita a “irrupção do sexo desvairado a partir dos anos sessenta do século passado, o alucinar pelas drogas, a mudança dos padrões morais e o crescimento da violência, o abandono a que as gerações jovens foram atiradas, as falsas aberturas para a liberdade sem responsabilidade pelos atos praticados, a música ensurdecedora, a de metais, a de horror, a satânica, e tantas outras ocorrências” (Nas trilhas da libertação, Divaldo Franco).
A associação entre esses espíritos trevosos na erraticidade, com os que reencarnaram, é responsável pela violência e as demonstrações imorais que afetam a nossa sociedade: filmes, como “O Amigo Secreto de Jesus”, satirizando a sexualidade do Mestre; Jesus lutando com o diabo, no desfile carnavalesco de São Paulo em 2019; Jesus em baile “funk”, sendo agredido pela polícia, no desfile do Carnaval no Rio em 2020; peças teatrais vulgares e ator nu brincando com crianças em museu público. São consequências do processo de seleção dos espíritos, “a separação do joio do trigo” (Mateus, 13:24-30), competindo aos espíritas a tarefa de divulgar o Espiritismo, doutrina filosófica e científica, de fundo moral, capaz de orientar e abrigar em seu seio as demais religiões.

Saibamos ouvir e ver.

Há sempre respostas do Céu às nossas súplicas e jamais devemos interromper o culto da oração, fio divino e invisível de nossa comunhão com Deus.
Invariavelmente, fluem do Alto soluções diversas em nosso favor, à vista de nossas exigências, entretanto, é preciso acender a flama da fé no templo d’alma para ouvirmos a mensagem de Cima quando o Senhor nos diz “não”.
Decerto, se todos fôssemos afirmativamente atendidos em nossos requerimentos e petitórios, a perturbação arrasaria o senso da vida e acabaríamos desnorteados nas sombras da insensatez que nos é própria.
Muitas vezes, a ausência de braços queridos, em nossa equipe familiar é a bênção do Céu para que a responsabilidade nos enriqueça o destino.
Quase sempre, a moléstia do corpo é socorro às mazelas da alma.
Em muitas ocasiões, o pauperismo e a dificuldade, a provação e o sofrimento constituem o auxílio seguro da Eterna Providência para que o tempo nos favoreça com os tesouros da educação.
E, frequentemente, quando a morte nos visita o santuário doméstico no mundo, semelhante acontecimento vale por advertência do Céu para que estejamos acordados e valorosos na Terra.
Abramos o coração ao sol da prece e roguemos ao Pai nos conceda visão.
Em torno de nós, no campo físico e além dele, corre generoso e incansável o rio da Bondade Celeste. Basta haja em nós o amor pelo bem e a vocação de servir para que as bênçãos desse manancial nos felicitem a vida.
Não nos levantemos, porém, na área da experiência exclamando: “Ouve Senhor, que teu servo clama”!
Antes digamos, genuflexos, no altar do espírito: “Fala, Senhor, que teu servo escuta!”
Então a humildade será luz brilhante nos escaninhos do coração, fazendo-nos enxergar nossas próprias necessidades e nossos próprios enigmas e, revelando-nos a verdade, silenciosa, far-nos-á perceber que a oração não modifica o quadro de aflição e dor que criamos por nós mesmos, mas transformar-nos-á o modo de ser, sublimando-nos sentimentos e pensamentos, diretrizes e atitudes, palavras e atos, para que as nossas experiências se desdobrem, não conforme os nossos caprichos, mas segundo a Misericórdia e a Justiça da Lei.
EMMANUEL-CHICO XAVIER

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