Desejo a Todos Meus Amigos Um Natal Abençoado e Um Ano Novo Pleno

ABENÇOADO NATAL

PRECE DE ANICETO

“Senhor, ensina-nos a receber as bênçãos do serviço!
Ainda não sabemos, Amado Jesus, compreender a extensão do trabalho que nos confiaste!
Permite, Senhor, possamos formar em nossa alma a convicção de que a Obra do Mundo te pertence, a fim de que a vaidade não se insinue em nossos corações com as aparências do bem!
Dá-nos, Mestre, o espírito de consagração aos nossos deveres e desapego aos resultados que pertencem ao teu amor!

Ensina-nos a agir sem as algemas das paixões, para que reconheçamos os teus santos objetivos!

Senhor Amorável, ajuda-nos a ser teus leais servidores, Amoroso, concede-nos, ainda, as tuas lições.
Juiz Reto, conduze-nos aos caminhos direitos, Médico Sublime, restaura-nos a saúde.
Pastor Compassivo, guia-nos à frente das águas vivas, Engenheiro Sábio, dá-nos teu roteiro.

Administrador Generoso, inspira-nos a tarefa.
Semeador do Bem, ensina-nos a cultivar o campo de nossas almas.
Carpinteiro Divino, auxilia-nos a construir nossa casa eterna.
Oleiro Cuidadoso, corrige-nos o vaso do coração.
Amigo Desvelado, sê Indulgente, ainda, para com as nossas fraquezas.
Príncipe da Paz, compadece-te de nosso espírito frágil, abre nossos olhos e mostra-nos a estrada de teu Reino!”
ANDRÉ LUIZ
(Do livro OS MENSAGEIROS, cap. final, FCXavier, FEB)

SENHOR!

SOU COMO TODOS. TAMBÉM TENHO OS MEU PEDIDOS ESPECIAIS. MAS NÃO SE PREOCUPE! TENHO POUCO DE NOVO A PEDIR. TENHO, É VERDADE, MUITO MAIS A AGRADECER. MAS NATAL NÃO É NATAL SE A GENTE NÃO SE AJOELHAR DIANTE DA TUA SABEDORIA PRA REFAZER TODOS AQUELES PEDIDOS DE QUE TUA BONDADE JÁ SABE QUE A GENTE PRECISA. OLHA, DÁ UM JEITINHO DE ACABAR COM TODAS AS GUERRAS. ESSA GENTE JÁ BRIGOU POR TANTA COISA.!
FAZ COM QUE ELES VEJAM A INUTILIDADE DE TANTA DISPUTA. TAMBÉM TEM AQUELES QUE NÃO SABEM AMAR E SÓ ODEIAM. FAZ COM QUE ELES ENTENDAM QUE O NOSSO TEMPO É TÃO CURTO PARA SE DESPERDIÇAR COM SENTIMENTOS MENORES. AH… TEM TAMBÉM AQUELES QUE ME MAGOARAM. FAZ COM QUE EU ME ESQUEÇA DO QUE HOUVE E ME DÁ LUZ E GRANDEZA PRA EU APRENDER A PERDOAR. AINDA TEM AQUELES QUE SE ENCONTRAM DESESPERADOS.
DÁ-LHES CONFORTO, UM MOTIVO DE VIDA E MOSTRA-LHES A MARAVILHA OPERADA PELA PALAVRA ESPERANÇA. TEM AQUELES QUE JÁ SÃO MEUS AMIGOS ANTIGOS. PARA ESSES EU PEÇO O QUE SEMPRE PEDI: QUE EU POSSA SEMPRE SER O QUE ESPERAM DE MIM E, SE NÃO O FOR, QUE POSSAM ENTENDER MEUS LIMITES. AGORA, TEM OS MEUS NOVOS AMIGOS. PARA ESSES, O QUE EU PEÇO É LINDO E GRANDIOSO. QUE O MILAGRE QUE FEZ A GENTE SE ENCONTRAR CONTINUE SÓ OPERANDO BELEZAS EM NOSSAS VIDAS.
AH… E TEM UM ALGUÉM ESPECIAL POR QUEM EU QUERO PEDIR. É ALGUÉM QUE TORNOU MINHA VIDA MAIS LINDA E FELIZ. DÁ UM JEITINHO DESSE ALGUÉM NUNCA SUMIR, JÁ QUE NÃO HÁ COMO VIVER SEM TER ELE POR PERTO. QUE EU POSSA ESQUECER AS TRISTEZAS DO ANO PASSADO E, NESTA PRECE, SÓ TE PEDIR ALEGRIA. FAZ COM QUE EU POSSA ACREDITAR QUE O MUNDO PODE AINDA SER MELHOR, E PRA ISSO EU TE PEÇO…
FÉ. OBRIGADO! ASSIM SEJA.! AMÉM!

Meu pai

Todos os que fomos acalentados pelo amor paterno, com certeza, recordamos nosso velho com saudade. Particularmente, quando nós mesmos nos tornamos pais, as lembranças acodem aos atropelos.
Na acústica da alma, ainda ouvimos os passos firmes nas noites de trovoadas, a conferir em sua ronda, janelas, trancas, cortinas, o sono da criançada.
Se fecharmos os olhos, podemos sentir o deslizar da sua mão levemente pelo nosso rosto e o puxar cuidadoso do cobertor.
Vemos sua silhueta se perdendo na penumbra e ouvimos o último abrir e fechar da geladeira.
Recordamos da criança que fomos e que ficava à espera da sua volta do trabalho. Aqueles que tivemos pais cujo trabalho exigia muitos dias fora do lar, podemos sentir outra vez o coração aos atropelos, lembrando o som do carro dele, chegando, na madrugada.
Será que lembrou de trazer um presente? Será que a sua barba está por fazer e vai espetar o nosso rosto?
Recordamos o passeio dos fins de semana, do presente de aniversário, da ceia de Natal. Até das broncas após as nossas malandragens.
Igualmente lembramos dos carinhos à chegada de nosso boletim, a alegria após passar de ano. A comemoração em família pelas nossas vitórias: fundamental, ensino médio, vestibular, faculdade.
E quando chegamos à adolescência? Quantos cuidados! Quem são os seus companheiros? Com quem você vai sair? Aonde vai?
Não fume. Não beba. Não exceda a velocidade. Respeite os sinais de trânsito.
É hora de chegar? Não falei para chegar antes da meia-noite?
Filho, respeite os mais velhos. Faça um carinho nos seus avós. Quando, afinal, vai se decidir a trabalhar?
Garoto, vou lhe cortar a mesada.
Olhando as rugas estampadas no rosto de nosso pai, somos tomados de carinho e nos curvamos diante dele. Quantos anos vividos no calor do lar paterno. Quantas lições!
Lições que hoje repassamos para os nossos próprios filhos e, sem nos darmos conta, vamos repetindo os mesmos gestos dele. Daquele que há sessenta, setenta anos renasceu e um dia se tornou nosso pai.
Olhamos nossos filhos e, lembrando de como a generosidade de nosso pai, os seus cuidados nos fizeram bem ao caráter, nos esmeramos no atendimento aos nossos próprios rebentos.
Por tudo isso, outra vez, é que a nossa gratidão cresce no peito e explode em uma grande manifestação de afeto. E, como se nosso pai fosse uma criança pequena, abraçamos o velho e o embalamos em nossos braços, com a mesma canção de ninar que um dia ele embalou a nossa infância.
*
As mensagens repassadas às crianças calam profundamente em suas almas. Embora o tempo, a distância, as circunstâncias mais adversas, tudo o que as aninhou e animou nos anos infantis repercute pela vida afora.
Eis porque a infância tem um caráter de primordial importância ao ser humano. É nesse período de repouso para o Espírito, que se prepara para as lutas do mundo, que o ser se abastece de energias, vigor, valores reais que são, em verdade, as únicas heranças autênticas que os pais legam aos filhos.
Redação do Momento Espírita, a partir do texto Pai, de autoria desconhecida. Disponível no cd Momento Espírita, v. 19, ed. Fep..

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