SÓ DESEJO UMA COISA ACIMA DE TODAS AS OUTRAS

brilho das ilusões

Essencial da Vida

 

Só desejo uma coisa, acima de todas as outras…
que o essencial da vida não seja tão desejável
que o brilho frio das ilusões.

 

Gi Stadinick

ESPIRITISMO ALLAN KARDEC

Um Pouco de Fermento

 

“Não sabeis que um pouco de fermento leve da a massa toda?” Paulo (I Coríntios, 5: 6)
Ninguém vive só.
Nossa alma é sempre núcleo de influência para os demais.
Nossos atos possuem linguagem positiva.
Nossas palavras atuam a distância.
Achamo-nos magneticamente associados uns aos outros.
Ações e reações caracterizam-nos a marcha.
É preciso saber, portanto, que espécie de forças projetamos naqueles que nos cercam.
Nossa conduta é um livro aberto.
Quantos de nossos gestos insignificantes alcançam o próximo, gerando inesperadas resoluções!
Quantas frases, aparentemente inexpressivas, arrojadas de nossa boca, estabelecem grandes acontecimentos!
Cada dia, emitimos sugestões para o bem ou para o mal…
Dirigentes arrastam dirigidos.
Servos inspiram administradores.
Qual é o caminho que a nossa atitude está indicando?
Um pouco de fermento leveda a massa toda.
Não dispomos de recursos para analisar a extensão de nossa influência, mas podemos examinar-lhe a qualidade essencial.
Acautela-te, pois, com o alimento invisível que forneces às vidas que te rodeiam.
Desdobra-se nos o destino em correntes de fluxo e refluxo. As forças que hoje se exteriorizam de nossa atividade voltarão ao centro de nossa atividade, amanhã.

 

XAVIER, Francisco Cândido. Fonte Viva.
Pelo Espírito Emmanuel. FEB. Capítulo 108.

ROSAS NO MEU CAMINHO

A Realeza de Jesus

 

Que não é deste mundo o reino de Jesus todos compreendem, mas, também na Terra não terá ele uma realeza? Nem sempre o título de rei implica o exercício do poder temporal. Dá-se esse título, por unânime consenso, a todo aquele que, pelo seu gênio, ascende à primeira plana numa ordem de idéias quaisquer, a todo aquele que domina o seu século e influi sobre o progresso da Humanidade. E nesse sentido que se costuma dizer: o rei ou príncipe dos filósofos, dos artistas, dos poetas, dos escritores, etc. Essa realeza, oriunda do mérito pessoal, consagrada pela posteridade, não revela, muitas vezes, preponderância bem maior do que a que cinge a coroa real? Imperecível é a primeira, enquanto esta outra é joguete das vicissitudes; as gerações que se sucedem à primeira sempre a bendizem, ao passo que, por vezes, amaldiçoam a outra. Esta, a terrestre, acaba com a vida; a realeza moral se prolonga e mantém o seu poder, governa, sobretudo, após a morte. Sob esse aspecto não é Jesus mais poderoso rei do que os potentados da Terra? Razão, pois, lhe assistia para dizer a Pilatos, conforme disse: “Sou rei, mas o meu reino não é deste mundo.”

 

KARDEC, Allan. O Evangelho Segundo o Espiritismo. FEB. Capítulo 2.

GENTE E VIDA

Comentários