Deus Cuida de Quem Eu Não Posso Cuidar – Amém

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DEUS CUIDA

Deus cuida de quem eu não posso cuidar.
Amém.

PASSARINHO ROXO ROSAS

FELICIDADE REAL VERA JACUBOWSKI

MINHA INFÂNCIA OU IDADE ADULTA

Quando eu era criança tinha três grandes metas de vida:
Brincar, estudar e sonhar…
Quando me tornei de maior coloquei três objetivos na minha vida:
Amar, evoluir e realizar…
Mas, de todos os meus mais secretos desejos, infantis ou adultos, compreendi que o importante de todos é:
O AMOR”…
porque com ele conquisto a felicidade real.
Vera Jacubowski

AMIZADE AMO

Fidelidade

Dia desses nos chegou um e-mail, daqueles que as pessoas enviam para seus amigos e os dizeres nos chamaram atenção.
Dizia o seguinte:
A gente pode morar numa casa mais ou menos, numa rua mais ou menos, numa cidade mais ou menos e até ter um governo mais ou menos.
A gente pode dormir numa cama mais ou menos, fazer uma refeição mais ou menos, ter um transporte mais ou menos.
A gente pode olhar em volta e sentir que tudo está mais ou menos.
O que a gente não pode mesmo, nunca, de jeito nenhum, é amar mais ou menos, sonhar mais ou menos, ser amigo mais ou menos, namorar mais ou menos, ter fé mais ou menos e acreditar mais ou menos. Senão corremos o risco de nos tornar uma pessoa mais ou menos.
A tônica da mensagem é interessante porque nos chama atenção para uma realidade muito comum em nossos dias. A realidade da omissão.
No Novo Testamento encontramos esta advertência: Oxalá fosses frio ou quente. Mas porque és morno, nem frio nem quente, estou para vomitar-te de minha boca.
Em outro momento Jesus adverte: Seja o seu falar sim, sim, não, não.
O convite à firmeza, à fidelidade, à definição é claro, pois é dessa forma que evidenciaremos o nosso caráter.
Encontramos na História do Cristianismo um exemplo clássico de omissão, que foi Pilatos.
Ele sabia que Jesus era inocente. Isso fica claro quando apresenta Jesus ao povo e diz: Eu o estou trazendo para fora, diante de vós, para que saibais que não encontro nele nenhum crime.
No entanto, quando percebeu que seu cargo, seu prestígio diante de César e sua posição estavam em risco, entregou Jesus para ser crucificado.
Pilatos não foi fiel nem à sua própria verdade.
Encontramos também um exemplo de firmeza e fidelidade no grande Apóstolo dos gentios, Paulo de Tarso.
Ele defendeu a mensagem do Cristo mesmo sob pedradas, injúrias e a pecha de louco.
Perdeu o cargo no Sinédrio, perdeu os amigos, perdeu a herança e o respeito de seu pai, mas jamais se mostrou morno ou se colocou na cômoda posição de ficar em cima do muro.
A proposta desta mensagem é justamente a de que podemos aceitar o mais ou menos nas coisas, mas de forma alguma em nossa maneira de sentir ou de nos posicionar diante da vida.
Nossas verdades devem ser defendidas com coragem e fidelidade. Nossa posição deve ser bem definida, embora ficar em cima do muro ou lavar as mãos, seja mais confortável.
Em vários momentos do nosso dia estamos sendo convocados a assumir uma posição. Seja numa reunião de trabalho, numa assembleia do condomínio ou numa simples reunião familiar.
Infelizmente, é nesses momentos que muitos preferem se omitir para ficar bem com todos, em vez de expor seu ponto de vista com firmeza e ajudar na solução dos problemas.
Esse ato de covardia é repugnante e é por esse motivo que encontramos a expressão evangélica: Mas porque és morno, nem frio nem quente, estou para vomitar-te de minha boca.
Por essa razão, vale a pena ser fiel em todos os momentos da nossa vida, sem omissão, nem negação da verdade.
* * *
Ser fiel no pouco nos fortalece para ser fiel nas grandes decisões.
Assim, a fidelidade é uma virtude que deve ser cultivada em todos os momentos e em todas as situações, com firmeza e determinação.

Pense nisso!

Redação do Momento Espírita, com base em mensagem
de autoria ignorada e no livro bíblico Apocalipse, cap. 3: 14 e
15.
Disponível no cd Momento Espírita, Coletânea v. 8/9 e
no livro Momento Espírita, v. 5, ed. Fep. Em 09.03.2012.

LIVRO DA VIDA

A VIDA LINDA

Gratidão e amor

Júlia e Nêne casaram muito jovens. Os anos se passaram, os filhos chegaram e partiram.
A velhice os apanhou e, no caminho, o casal se deu conta de que a idade, com seu rol de coisas pertinentes, havia chegado.
Um dia, Nêne saiu a caminhar e demorou muito para voltar. Foi então que Júlia percebeu que seu amado perdera a clareza do raciocínio.
A senilidade o abraçara fortemente. O aprendizado dessa nova realidade exigiu grande esforço.
Entretanto, como o amor supera as dificuldades, o casal reforçou seus laços afetivos.
Contudo, logo mais, a meningite atingiu Nêne e a já debilitada capacidade mental perdeu-se completamente.
Ela se sentiu desamparada, abandonada por Deus, e não lhe saía da cabeça a terrível pergunta: Por que nós?
As sombras da tristeza pousaram sobre o lar. Nêne não conseguia sequer andar. Tornara-se um ser estranho, totalmente dependente.
E Júlia despejou lágrimas amargas, colocando para fora a cachoeira da sua tristeza. Então, depois de se esgotarem as pérolas líquidas, ela teve uma ideia.
Pensou que se tornasse a enfeitar a casa, poderia reconquistar a alegria de viver.
Resolveu chamar o jardineiro que anos atrás cuidara do seu jardim. E o senhor José chegou, simples, mal trajado.
Com as mãos calejadas, pediu permissão para trazer o sinhozinho para a varanda, onde poderia vê-lo trabalhar, ver o jardim se transformar.
Ao final do dia, disse a Júlia que tinha algumas noções de massagem. Será que ele poderia massagear os pés do doutor?
Muito reservada, ela autorizou, apesar de não ver muito sentido nisso. Mesmo porque não houve reação alguma por parte do marido. Ela imaginou que José logo se cansaria e desistiria.
Para sua surpresa, José voltava todos os dias. Massageava e conversava, contava causos antigos, coisas vividas com sinhozinho. Fatos dos quais ela nunca tivera conhecimento.
E descobriu ações bondosas praticadas pelo seu querido companheiro: como quando ele permitira que aquela família que deveria ser despejada da fazenda recém adquirida, ali permanecesse por mais um tempo.
Tempo que se alongou até que todos os filhos crescessem e tomassem o próprio rumo.
E da ocasião em que o sinhozinho levara a esposa do senhor José para o hospital e ficara aguardando até que o médico a atendesse.
E quando trouxera guloseimas para as crianças, quando dera dinheiro para o uniforme e para o material escolar…
E José voltava e voltava, cobrando apenas pelo trabalho de jardinagem. A massagem era um presente.
Com o transcorrer do tempo, Júlia observou que Nêne acompanhava com os olhos o trabalho do jardineiro e que esse devolvia o olhar.
Ambos tinham um linguajar particular em que José entendia que devia plantar as flores onde o sinhozinho lhe indicava, ali, de onde ele da varanda podia observar o seu crescimento e o desabrochar da beleza.
O jardim ficou pronto, mas continua sendo cuidado pelo senhor José.
Um jardineiro muito especial, que espantou a tristeza semeando flores nos canteiros e na alma daquele casal.
É, de onde menos se espera, vêm as mãos de Deus espalhar esperança e alegria.
Por vezes, através de um jardineiro simples, com um coração cheio de gratidão e de amor.
Redação do Momento Espírita, com base
em fato narrado por Shou Wen Allegretti.
Disponível no CD Momento Espírita, v. 29,
ed. FEP. Em 22.3.2016.

amor também

FLORES DE DEUS

Expressão da gratidão

A gratidão é um dever. Contudo, poucos de nós a cultivamos.
Por temperamento, às vezes nos retraímos quando deveríamos exteriorizar o sentimento.
Por não traduzirmos os tesouros da boa palavra e da gentileza, esses tesouros vão enferrujando nos cofres do nosso coração.
Quantas dádivas, oportunidades, bênçãos, favores recolhemos sem dizermos nada além de uma formal expressão de reconhecimento.
E a gratidão não faz bem somente a quem lhe recebe a manifestação, aquecendo-lhe o coração. Também reconforta quem a oferece.­
Conta-se que, durante a sua luta pela conquista da liberdade, os Estados Unidos tiveram a ajuda de um nobre francês de nome Lafayette, que logo se tornou amigo de George Washington e o tomou por ideal.
Em 1824, já idoso, Lafayette visitou cada Estado e Território da União, recebendo muitas honrarias. Eram recepções, bailes, jantares que se sucediam.
Numa das recepções, apresentou-se na fila de convidados para saudar o velho nobre francês, um soldado vestido com um uniforme todo roto.
Nas mãos trazia um mosquete e, ao ombro, um pedaço de cobertor.
Quando chegou frente a Lafayette, o veterano bateu continência e perguntou: “Sabe quem eu sou?”
“Na verdade não posso dizer que sim”, respondeu com franqueza.
“Pois vou lhe avivar a memória, general. Numa noite gélida, o senhor fazia a ronda. Encontrou um sentinela com roupas leves e sem meias. Estava quase morrendo congelado. O senhor lhe tomou das mãos a arma e ordenou:
‘Vai à minha cabana. Lá encontrarás meias, um cobertor e fogo. Depois de te aqueceres, traze o cobertor para mim. Enquanto isso, eu ficarei de guarda.’
O soldado obedeceu as ordens. Quando voltou para o posto, o senhor rasgou o cobertor em dois pedaços. Ficou com uma das partes e deu a outra ao sentinela.
General, aqui está uma das metades daquele cobertor, pois eu sou o sentinela cuja vida o senhor salvou.”
A regra de ouro é sempre bendizer àqueles que nos ofertam assistência e auxílio.
Não nos cabe desconsiderar a gratidão como o gesto de ternura, a palavra cálida, a atenção gentil, o sorriso expressivo de afeto espontâneo.
Doemos sempre nossa expressão de reconhecimento aos que se tornam nossos protetores na Terra, não esquecendo de que eles representam a materialização do amor de nosso Pai, na dura jornada que nos cabe trilhar.
Você sabia?
…que Lafayette tinha somente 19 anos de idade quando deixou o seu País para lutar pela liberdade americana?
E que, ao chegar aos Estados Unidos, disse que fora lá para aprender, e não para ensinar?
Em nome da amizade que devotou a George Washington deu ao próprio filho o nome de Washington.
Equipe de Redação do Momento Espírita, com base no texto Fraternidade de longa data, de Fanny E. Coe, de O Livro das virtudes, v. 2, de William J. Bennet, ed. Nova Fronteira e no cap. 26 do livro Convites da vida, do Espírito Joanna de Ângelis, psicografado por Divaldo Pereira Franco, ed. Leal.

VIRTUDE

A Lei cuida de todos

Em uma apreciação rasa das ocorrências do mundo, talvez pareça que as injustiças imperam.
Entretanto, a ordem cósmica é perfeita e ninguém consegue burlar seus imperativos.
Não há como negar que os homens erram, em sua imperfeição.
Às vezes utilizam a liberdade de modo infeliz e causam dores na vida do próximo.
Mas absolutamente ninguém se furta de assumir as consequências de todos os seus atos.
Ações dignas se convertem em bênçãos e luzes.
Desafios vencidos, com coragem e dignidade, abrem portas para fases mais ricas da existência imortal.
O mesmo se dá com relação aos equívocos, apenas com outra conotação.
Tudo o que se faz, diz e pensa, tem consequências.
A influência que se exerce no mundo vincula o porvir.
Quem incentiva o vício, semeia a dor ou dilapida os tesouros da vida, prepara dias de angústia para si próprio.
Contrariamente ao que por vezes se pensa, o propósito da Lei Divina não é punir.
Ela objetiva educar, corrigir e levar o faltoso à reparação.
A dor, como resultado do equívoco, é apanágio de quem se nega a retificar o que fez.
Isso não implica que o ato de reparar, embora não tenha necessariamente uma conotação dolorosa, seja fácil.
Tudo depende da gravidade dos desdobramentos do ato praticado.
Imagine-se que um homem induz outro a desenvolver determinado vício ou a adotar certa conduta leviana.
O primeiro vincula-se aos reflexos de seu agir inconsequente.
O segundo pode ter estrutura moral mais frágil e se complicar de modo grave.
Talvez ponha a perder o equilíbrio de sua família e a própria saúde.
Quem o induziu ao despenhadeiro terá de auxiliá-lo na caminhada de retorno.
Assim, convém prestar muita atenção na influência que se exerce sobre o semelhante.
Nunca se sabe o quanto os próprios atos, exemplos e palavras podem ser impactantes.
Quem se faz instrumento do mal lança algo em direção ao futuro.
O único modo de impedir o retorno, na forma de aflições, é se dispor rapidamente à reparação.
Uma vez consciente do equívoco, impõe-se assumir corajosamente as consequências.
Providências nobres, voltadas à reconstrução da harmonia, constituem o amor que cobre a multidão de pecados, no dizer evangélico.
Tendo em mente a perfeição da ordem cósmica, não há razão para se angustiar com as aparentes injustiças do mundo.
Certamente convém agir para que elas sejam minoradas e o mal gradualmente se extinga.
Contudo, tal pode se dar em regime de tranquilidade e confiança em Deus.
Afinal, se cada um é livre para fazer o que deseja, a Lei cuida de todos.

Pense nisso.

Redação da Momento Espírita. Em 12.05.2010.

AFAGO E CARINHO

Mais Amor

Malgrado a nuvem da incompreensão, cuja sombra permite lamentáveis atritos e rudes embates que esfacelam as elevadas programações traçadas para o êxito da tua tarefa, reserva-te mais amor.
Não obstante os raios dispendidos pela malquerença agora sistemática, que produzem dor, certeiramente dirigidos, doa mais amor.
Enquanto a maledicência grassa arrebanhando mentes frívolas e companheiros invigilantes, que se comprazem na disseminação das idéias espúrias, faculta-te mais amor.
Embora a suspeita semeie surdas acrimônias e acusações que sabes ser indébitas, no labor em que profligas o mal, concede-te mais amor.
Apesar da ausência dos mínimos requisitos de consideração ao teu serviço edificante, por parte deles – aqueles que se permitem somente a censura ou a lisonja mentirosa, a acusação ou o azedume contumaz – continua com mais amor.
*
Muitas vezes parece impossível sequer suportar quantos nos ferem e magoam injustamente – dentro, porém, da programática de recuperação que nos impomos experimentar pelos erros passados – quanto mais conceder-lhes o amor. Todavia, animosidade como afeição resultam de atitudes mentais e emocionais que podemos condicionar com o livre querer.
Se consideras que o opositor se encontra enfermo, ser-te-á mais fácil amálo. Se tiveres em mente que ele está mal informado, tornar-se-á melhor para ti desculpá-lo.
Se pensares que ele não conseguiu alcançar o que em ti combate e não possui fôrças para compartir o teu êxito ou a tua oportunidade feliz, farsa-á lógico entendê-lo e amá-lo.
Revidando, porém, acusação por acusação, suspeita por suspeita, ira com ira, mui difícil a reconciliação e a paz, paz e reconciliação a que amanhã ou depois serás constrangido a realizar.
Toda obra em começo na retaguarda, que ficou ao abandono, ou qualquer aquisição negativa permanecem aguardando o responsável.
O milagre da vida chama-se amor –
Quando crescemos em espírito, lamentamos tardiamente a mesquinhez em que teimávamos permanecer.
A visão da montanha, na direção da paisagem, apaga as sombras temerosas das furnas e cobre o charco transposto na baixada, quando o sol da alegria distende claridade festiva ampliando os horizontes.
*
Não te apoquentes, portanto, ante o triunfo enganoso do engôdo ou a vitória da irresponsabilidade.
Catalogado pelo Estatuto Divino com a função de crescer, tens a destinação de mais amor.
Assim, em qualquer circunstância de tempo ou lugar, em claro céu ou sombrio firmamento, na saúde ou na doença, na realização ou na queda, no poder ou na dependência, entre amigos ou adversários, para a tua plenitude e perfeita paz, ama muito mais e distende sempre mais amor porque só o amor tem a substância essencial para traduzir a realidade do Pai em nossas vidas.
*
“Amarás o Senhor teu Deus de todo o teu coração, de toda a tua alma e de todo o teu espírito; este o maior e o primeiro mandamento. E aqui tendes o segundo, semelhante a este: Amarás o teu próximo como a ti mesmo”. Mateus: capítulo 22º, versículo 37.
*
“O amor é de essência divina e todos vós, do primeiro ao último, tendes, no fundo do coração, a centelha desse fogo sagrado”.
Evangelho Segundo o Espiritismo – Capítulo 11º – Item 9.
FRANCO, Divaldo Pereira. Florações Evangélicas. Pelo Espírito Joanna de Ângelis. LEAL. Capítulo 39.

PAPAI DO CÉU

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