DEUS NOS DÁ PESSOAS E COISAS PARA APRENDERMOS A ALEGRIA

elevar a moral
DEUS NOS DÁ PESSOAS E COISAS PARA APRENDERMOS A ALAEGRIA

Deus, Pessoas, Coisas

 

Deus nos dá pessoas e coisas, para aprendermos a alegria…
Depois, retoma coisas e pessoas para ver se já somos capazes da alegria sozinhos…
Essa… a alegria que ele quer.

 

João Guimarães Rosa

HOMEM FELIZ

LAÇOS AS PESSOAS

UM RELÓGIO AO DOENTE

 

Um confrade presenteou o Chico com um belo relógio de pulso. Aceitou-o,
porque o confrade insistiu muito, Andou vários dias com ele, admirando-lhe a
pontualidade. Mas um dia, a caminho do serviço, lembrou-se de saber, rapidamente,
como ia Dona Glória, a quem na véspera dera um passe e para
quem Bezerra receitara uns remédios homeopáticos.
— Então, está melhor, Dona Glória. Tomou pontualmente os remédios?
— Um pouco melhor, Chico. Só não tenho tomado os remédios com
pontualidade, porque, como você sabe, sou pobre e ainda não pude comprar
um relógio…
— Por isto não.
E tirando do pulso o relógio que ganhara, disse-lhe sem mais delongas:
— Fique com este como lembrança.
E deixando a irmã surpresa e emocionada, o Médium partiu, dizendo-lhe
na costumeira despedida:
— Fique com Deus! Deus a proteja!
Como a senhora está precisando de relógio, este deve ser seu.

AMAI VOSSOS INIMIGOS
OBRIGADO, CHICO…

 

Estava o Chico parado defronte do correio, conversando com seu irmão
André, quando um guarda policial passa-lhe por perto e, colocando o braço
direito sobre seu ombro, lhe diz:
— Muito obrigado, Chico!
E foi andando.
O Chico ficou intrigado com aquele agradecimento. Não podia atinar com
sua causa.
À tarde, ao regressar do serviço, viu defronte a um bar um bloco de
trabalhadores da fábrica e, no meio deles, o guarda que o abraçara pela
manhã.
Passou mais por perto e observou que o guarda tentava desapartar uma
briga entre dois irmãos que se malquistaram por coisas de somenos.
O guarda, vendo inúteis seus esforços e porque a discussão já se
generalizava envolvendo todo o bloco, tirou da cintura o revólver e ia usá-lo
para impor sua autoridade.
O Chico mais que depressa chegou-lhe perto e pediu-lhe:
— Calma, meu irmão.
O guarda voltou-se contrariado, mas reconhecendo o Chico, como que
envergonhado do seu ato, exclamou:
— Muito obrigado, Chico!
Controlou-se, usou da palavra, aconselhou e o bloco foi desfeito com o
arrefecimento dos ânimos…
À noite, indo o Chico para o LUIZ GONZAGA, encontrou-se com o guarda:
— Chico, ia procurá-lo e agradecer-lhe, muito de coração, o bem que você
me fez, por duas vezes.
— Por duas vezes? Como?
— Ante-ontem sonhei com você, que me dizia: — “Cuidado, não saia de
casa carregando arma à cintura como sempre o faz. Evite isto por uns dias. 
Por isto é que lhe disse, hoje, pela manhã: “Obrigado, Chíco!” Referia-me
ao sonho, ao seu aviso. Mas esqueci-me de atendê-lo, pois saí armado e, se
não fosse o concurso de nossos amigos espirituais na hora justa teria feito hoje
uma grande asneira, poderia até ter matado alguém… Mas a lição ficou, Chico.
— Muito obrigado, Deus nos ajude sempre!…

CHAMA DIVINA VERA JACUBOWSKI

 

PALAVRAS AOS ENFERMOS

 

Os doentes eram tantos em Pedro Leopoldo, noite a noite, que o Espírito
de Néio Lúcio, compadecendo-se dos sofredores, endereçou-lhes a Mensagem
que transcrevemos abaixo:
“Palavras aos Enfermos”
Toda enfermidade do corpo é processo educativo para a alma. Receber,
porém, a visitação benéfica entre manifestações de revolta é o mesmo que
recusar as vantagens da lição, rasgando o livro que no-la transmite.
A dor física, pacientemente suportada, é golpe de buril divino, realizando o
aperfeiçoamento espiritual.
Tenho encontrado companheiros a irradiarem sublime luz do peito, como
se guardassem lâmpadas acesas dentro do tórax. Em maior parte, são irmãos
que aceitaram, com serenidade, as dores longas que a Providência lhes
endereçou, a benefício deles mesmos.
Em compensação, tenho sido defrontado por grande número de extuberculosos
e ex-leprosos, em lamentável posição de desequilíbrio, afundados
muitos deles em charcos de treva, porque a moléstia lhes constituiu tão
somente motivo à insubmissão.
O doente desesperado é sempre digno de piedade, porque não existe
sofrimento sem finalidade de purificação e elevação.
A enfermidade ligeira é aviso.
A queda violenta das forças é advertência.
A doença prolongada é sempre renovação de caminho para o bem.
A moléstia incurável no corpo é reajustamento da alma eterna.
Todos os padecimentos da carne se convertem, com o tempo, em
claridade interior, quando o enfermo sabe manter a paciência, aceitando o
trabalho regenerativo por bênção da Infinita Bondade.
Quem sustenta a calma e a fé, nos dias de aflição, encontrará a paz com
brevidade e segurança, porque a dor, em todas as ocasiões, é a serva bendita
de Deus, que nos procura, em nome dele a fim de levar a efeito, dentro de nós,
o serviço da perfeição que ainda não sabemos realizar.
NEIO LÚCIO
Cremos que a leitura desta página nos oferece confortadores pensamentos
de paz, consolação, disciplina e esperança.

EXTENSÃO DO UNIVERSO
MUDAR
AMAR OS OUTROS

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