Devemos Educar nossas Crianças no Bem

montanha chico xavier

EDUCAÇÃO PELA COMUNICAÇÃO

A comunicação reforça o elo que nos une uns aos outros. Para alcançar o seu fim nobre, precisa ser clara, verdadeira, amorosa e sem julgamentos.
Carmi Wildner

EDUCAÇÃO DAS CRIANÇAS

Educando nossas Crianças

Uma criança não tem os ossos e os músculos consolidados como um adulto, podendo, assim, submeter o corpo a posições incomuns. Se o corpo da criança é flexível, seu espírito nesse estágio também o é. Sua personalidade pode ser moldada com maior facilidade. Acerta-se a posição errada de uma planta quando ela é pequena, recém-brotada. A pequena criatura é como argila nas mãos de quem a educa. Os germes de qualidades boas ou más, provindos das encarnações anteriores, estão despertando para as atividades. É nosso dever despertar o germe do bem e contrapô-lo ao mal.
Pode-se até conseguir dos pequenos obediência, inspirando-lhes o medo. Entretanto, vão obedecer por serem obrigados a isso. Assim, de maneira inversa, devemos respeitar a criança e levá-la a compreender o que é melhor para seu próprio bem. O exemplo é o melhor ensinamento.
É de muita importância a afeição sincera do educador para com o educando. A criança deverá saber que desobedecendo ela fará sofrer a quem a estima.
Devemos educar nossas crianças no bem e na moral cristã, principalmente as que estão sob nossa responsabilidade. O conhecimento do Evangelho é de muita importância nessa educação.
Os ensinamentos espíritas são absorvidos com facilidade pelos pequeninos, porque a Doutrina Espírita amplia sua compreensão e os leva ao entendimento natural.
A criança que tem uma mudança de vida para melhor por meio da religião tem sua educação facilitada. Com o conhecimento moral, ela por si mesma evita o mal, buscando o bem.

Eduquemos nossas crianças!

Antônio Carlos por Vera Lúcia Marinzeck de Carvalho
da Obra Sejamos Felizes

ESSENCIAL

Gentilezas Salvadoras

Aquele cuja afabilidade e doçura não são fingidas nunca se desmente: é o mesmo, tanto em sociedade, como na intimidade. (Alan Kardec. E.S.E. Cap. IX. Item 6.)
 
Quando você afasta do piso uma casca de fruta deixada pela negligência de alguém, não pratica apenas um ato de gentileza. Evita que algum desavisado escorregue, sofrendo tombo violento.
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Ao ceder o lugar no transporte coletivo a um ancião, você não realiza um gesto de cortesia somente. Atende a um corpo cansado, poupando as energias de quem poderia ser seu genitor.
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Se você oferece braço moço à condução de um volume, poupando aquele que o carrega, não pratica unicamente uma delicadeza. Contribui fraternalmente para o júbilo de alguém que, raras vezes, encontra ajuda.
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Portando a boa palavra em qualquer situação, você não atende exclusivamente à finura do trato. Realiza entre os ouvintes o culto do verbo são, donde fluem proveitosos e salutares ensinamentos.
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Silenciando uma afronta em público, você não atesta apenas o refinamento social. Poupa-se à dialogação violenta, que dá margem a ódios irremediáveis.
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Se você oferece agasalho a algum desnudo, não só atende à delicadeza humana, por filantropia. Amplia a cultura da caridade pura e simples.
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Ao sorrir, discretamente, dando ensejo a um desafeto de refazer a amizade, você não age tão-somente em tributo à educação. Apaga mágoas e ressentimentos, enquanto “está no caminho com ele”.
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Procurando ajudar um enfermo cansado a galgar e vencer dificuldades, você não procede imbuído apenas de gentileza. Coopera para que a vida se dilate no debilitado, propiciando-lhe ensejos evolutivos.
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Atendendo impertinente criança que o molesta, num grupo de amigos, você não se situa só na formosura da conduta externa. Liberta um homem futuro de uma decepção presente.
No exercício da gentileza, a alma dilata recursos evangélicos e vive o precioso ensino do Mestre ao enfático doutor da lei, com afabilidade e doçura, quando Ele afirmou: “Vai e faze o mesmo!”.
FRANCO, Divaldo Pereira. Glossário Espírita-Cristão. Pelo Espírito Marco Prisco. LEAL.

AMOR RENASCE

Crianças

“Vede, não desprezeis alguns destes pequeninos…” Jesus (Mateus, 18:10)
 
Quando Jesus nos recomendou não desprezar os pequeninos, esperava de nós não somente medidas providenciais alusivas ao pão e à vestimenta.
Não basta alimentar minúsculas bocas famintas ou agasalhar corpinhos enregelados. É imprescindível o abrigo moral que assegure ao espírito renascente o clima de trabalho necessário à sua sublimação.
Muitos pais garantem o conforto material dos filhinhos, mas lhes relegam a alma a lamentável abandono.
A .vadiagem na rua fabrica delinqüentes que acabam situados no cárcere ou no hospício, mas o relaxamento espiritual no reduto doméstico gera demônios sociais de perversidade e loucura que em muitas ocasiões, amparados pelo dinheiro ou pelos postos de evidência, atravessam largas faixas do século, espalhando miséria e sofrimento, sombra e ruína, com deplorável impunidade à frente da justiça terrestre.
Não desprezes, pois, a criança, entregando-a aos impulsos da natureza animalizada.
Recorda que todos nos achamos em processo de educação e reeducação, diante do Divino Mestre.
O prato de refeição é importante no desenvolvimento da criatura, todavia, não podemos esquecer “que nem só de pão vive o homem”.
Lembremo-nos da nutrição espiritual dos meninos, através de nossas atitudes e exemplos, avisos e correções, em tempo oportuno, de vez que desamparar moralmente a criança, nas tarefas de hoje, será condená-la ao menosprezo de si mesma, nos serviços de que se responsabilizará amanhã.
XAVIER, Francisco Cândido. Fonte Viva. Pelo Espírito Emmanuel. FEB. Capítulo 157.

GRATIDÃO

Com Discernimento

Não somente os espinhos, mas as rosas também.
Não apenas os pedregulhos, igualmente a estrada.
Não exclusivamente as sombras, porém a claridade do dia.
Não só a enfermidade, também a saúde.
Não unicamente os desencantos, senão as esperanças e as alegrias.
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O espinho que fere defende a rosa, e esta ignora que se evolando no leve ar da manhã aromatiza em derredor.
Os pedregulhos dilaceram os pés, entretanto, são parte da segurança na estrada, que oferece possibilidades de avanço na direção dos objetivos.
As sombras amedrontam, todavia, facultam, também, os recursos para o repouso, de modo a oferecerem forças para as atividades da luz.
A enfermidade que macera ajuda a valorizar a saúde e desperta o homem para a própria fragilidade orgânica, trabalhando pelo seu labor imortalista.
Os desencantos doem, enquanto convocam a mente e o sentimento para as esperanças e as alegrias da vida espiritual.
Todos os que deambulam no carro fisiológico, enganados momentaneamente pelas limitações da caminhada humana, gostariam de estar guindados aos tronos da vaidade, sob as luzes abundantes quão transitórias dos refletores da glória, que provocam inveja e trabalham pela loucura.
Afadigados sob o peso das ambições, aparecem de sorrisos largos os cultores da alegria efêmera e coração estilhaçado pela ansiedade. Profissionais do bom humor experimentam o travo insolvente do cansaço que não podem revelar, obrigados pela compulsória da bajulação popular a desvios da realidade até às alucinações odientas.
São afáveis por compromisso dos interesses imediatos, trabalhando para a insânia das vacuidades impreenchíveis, que o despertar próximo ou remoto transformará em travas de desesperação.
Invejados são também invejosas, sempre em guarda contra os outros que, segundo eles, são constante ameaça ao trono onde brilham e se desgastam.
Cercados por amores compulsórios, que os utilizam para suas próprias ambições, frustram-se, e experimentam soledade interior, malgrado as multidões que os ovacionam.
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A rebeldia contra o sofrimento é minoridade espiritual.
O desespero face às lutas caracteriza as disposições inferiores do ser.
A ansiedade descabida pelo triunfo na Terra significa desequilíbrio da razão.
A acrimônia contumaz responde pelo primarismo de quem a cultiva.
As paixões de qualquer natureza vinculam o espírito às formas primeiras, impedindo-o de plainar acima das vicissitudes.
Considera que exame é teste de avaliação das conquistas.
Prova constitui técnica de valorização dos bens adquiridos nos empreendimentos do caminho humano.
Sofrimento, portanto, deste ou daquele matiz, também significa desgaste para mudança de tom vibratório, no ritmo da evolução.
Ninguém confia responsabilidades maiores àqueles que não se permitiram promover antes as inquirições selecionadoras dos tipos e das realizações conseguidas.
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Não te facultes espezinhar, quando convidado aos testemunhos da vida, essas abençoadas oportunidades de superação de ti mesmo. O labor de qualquer natureza afere as resistências de quem se propõe a maiores realizações.
Em toda parte defrontarás a dor trabalhando silenciosamente os espíritos, mesmo quando rebelados, a fim de os alçar à felicidade que aspiram e não sabem como por ela esforçar-se.
Desse modo, ludibriado ou aparentemente vencido, perdendo o que se convencionou chamar “a oportunidade de gozar”, evita o desânimo e desatrela-te do carro da amargura.
Fortemente vinculado ao espírito da vida, que avança sem cessar e adorna tudo; inspirado pelo ideal do amor, que representa a Paternidade Divina no teu coração; e orando pelo pensamento e através dos atos, poderás alcançar a fortuna da paz interior e acumular os tesouros da alegria plena, que bastarão para a concretização da felicidade do teu espírito.
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Nos espinhos está a segurança das rosas.
Nos pedregulhos o reforço da estrada.
Nas sombras a oportunidade da meditação.
Na enfermidade o convite à prece.
Nos desencantos a superação da forma física.
Reflete, assim, para discernimento na jornada do Rabi, em que não faltaram espinhos de ingratidão, pedregulhos de maldade, sombras de perseguição, enfermidades da inveja e desencantos da deserção dos companheiros mais queridos, enquanto Ele prosseguiu sem desfalecimentos até o fim, de modo a legar-nos a lição da resistência contra o mal, em qualquer lugar e em qualquer circunstância.
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“Sabeis, na verdade, discernir o aspecto do céu, e não podeis discernir os sinais dos tempos?” Mateus: capítulo 16º, versículo 3,
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“A natureza do instrumento não está a indicar a que utilização deve prestar-se? A enxada que o jardineiro entrega a seu ajudante não mostra a este último que lhe cumpre cavar a Terra? Que diríeis, se esse ajudante, em vez de trabalhar, erguesse a enxada para ferir o seu patrão? Diríeis que é horrível e que ele merece ser expulso”.
Evangelho Segundo o Espiritismo. Capítulo 7º – Item 13.
FRANCO, Divaldo Pereira. Florações Evangélicas. Pelo Espírito Joanna de Ângelis. LEAL. Capítulo 32.

BOA NOITE EM ORAÇÃO

Espinhos na jornada cristã

O pântano silencioso, às vezes, com águas tranquilas, guarda, na sua intimidade, a vaza fétida e venenosa.
A roseira que esplende de belas flores perfumadas, cobre as suas hastes com espinhos pontiagudos.
Na aparência, a água destilada e o ácido sulfúrico têm a mesma apresentação.
As plantas carnívoras atraem as suas vítimas exalando suave e doce perfume…
O Sol, que aquece a vida e a mantém, é portador, também, dos raios infravermelhos e ultravioletas que danificam o organismo. Sorrisos de amabilidade também ocultam infames traições e crueldades.
A calúnia, a perversidade, a perseguição, nem sempre se apresentam com as características que lhes são peculiares, mantendo-se ocultas nos disfarces da hipocrisia e da desfaçatez.
É natural, portanto, que, na estrada sublime do Evangelho, estejam escondidos espinhos que dificultam a marcha do viajor dedicado e tomado pelas emoções superiores.
São eles que testificam os valores de que o mesmo se encontra revestido, pois que, se o seu devotamento não é autêntico, logo foge do compromisso, queixando-se de dificuldades e de sofrimentos.
Quando alguém elege o serviço de Jesus na Terra, pode ter a certeza de que a incompreensão o segue empós, a inveja o atinge com as setas da calúnia e da deslealdade, justificando-se de mil maneiras, a fim de ocultar a face inferior que lhe é peculiar.
Todos aqueles que foram fiéis ao Mestre, ao longo dos séculos, padeceram as injunções penosas do caminho elegido para o acompanhar.
Não apenas, porém, os servidores da Verdade, mas todos os indivíduos que se destacam na comunidade pelos valores de nobreza e de dedicação à causa do Bem e do progresso das demais criaturas, são convidados ao pagamento pela glória de servir.
A sua caminhada é sempre marcada por dores inconcebíveis, por competições infames e por injunções inacreditáveis, especialmente no meio de quantos deveriam comportar-se de maneira diferente.
Sucede que a Terra é ainda o mundo de provações e ninguém consegue avançar no rumo soberano da Grande Luz sem vencer a sombra exterior, após haver superado a própria sombra interior.
Por essa razão é reduzido o número de pessoas dedicadas à construção da harmonia e da fraternidade, sendo muito mais frequentes e expressivas aquelas que aderem ao comodismo, à indiferença, à acusação indébita, à infâmia, defendendo a sua área de dominação.
Quando se trata de uma revolução positiva e idealista, há uma recusa quase generalizada, por parte daqueles que se encontram satisfeitos consigo, com suas alegrias fisiológicas e interesses egotistas.
As ideias novas e progressistas incomodam e, além disso, os invejosos que não são capazes de superar os paladinos dos movimentos renovadores atacam-nos ferozmente, porque gostariam de estar no seu lugar, sem o conseguir.
*
Sempre encontrarás espinhos sob a areia fina da estrada ou pedrouços no terreno a conquistar.
Desde que te candidates ao serviço do Mestre Jesus, não podes anelar por aquilo que Ele rejeitou, embora sendo o Eleito de Deus.
Toda a Sua vida esteve sob acusações falsas, perseguições mesquinhas, injunções más, forjadas pelos inimigos da Humanidade, que d’Ele somente se beneficiaram sem qualquer contribuição favorável.
Nunca esperes retribuição pelo que faças de dignificante e honorável.
Que te bastem as satisfações e prazeres da ação desempenhada e não os efeitos a que deem lugar.
A tarefa do semeador é distribuir as bênçãos de que se faz instrumento e seguir adiante.
Quanto possível, deves erradicar a erva má que lhes ameace o desenvolvimento; quando na condição de plântulas frágeis, resguardá-las das intempéries e dos inimigos naturais, sem preocupar-te contigo.
Igualmente, não guardes qualquer ressentimento em relação àqueles que se divertem com os teus sofrimentos, que se comprazem com as tuas aflições na seara.
Eles também não passarão incólumes, pois que a vereda é a mesma para todos.
Mesmo agora, com sorrisos e esgares, aparentando felicidade, encontram-se enfermos, sofridos, necessitados…
Todos aqueles que se apresentam como privilegiados de hoje serão chamados aos testemunhos amanhã.
Quem hoje sofre, avança para as cumeadas da interação com o Pai, através do devotamento e da sinceridade dos seus atos.
Desse modo, quanto mais diatribes te atirem, maior convicção, segurança adquires em torno da excelência do trabalho ao qual te afervoras.
Teme, porém, quando facilidades e aplausos te acompanharem no serviço. São muito perigosos, porquanto constituem retribuição pelo que foi realizado, ou apenas simulações e hipocrisias, e isso equivale a um tipo de pagamento à vaidade e à presunção.
Desde que trabalhas sob o comando do Mestre, a Ele cabem as bênçãos do futuro da tua cooperação, e a ti a alegria de estares ao Seu lado.
Todos aqueles que O acompanharam, com exceção do discípulo amado, provaram os rudes testemunhos, inclusive, o holocausto da própria vida.
Que esperas, por tua vez ?!
Resta-te, somente, servir mais e melhor, consciente de que o teu grão de mostarda é também valioso no conjunto da semeadura de luz.
Alegra-te, pois, quando caluniado, vilipendiado, sem razão atual, porquanto, estarás expungindo, o que representa uma verdadeira dádiva dos Céus.
Enquanto alguns estão se comprometendo, tu caminhas te redimindo, pouco te importando com a maneira pela qual isso acontece.
Tem, pois, compaixão dos teus adversários e sê-lhes amigo desconhecido e maltratado.
São poucos os seres humanos que desejam tornar-se amigos, servir durante a caminhada, que lhes é rica de carências, pródiga de diversões e escassa de abnegação.
*
Onde estejas, com quem te encontres, nunca deixes de assinalar a tua presença com a ternura, a misericórdia, a alegria de amar e de servir.
As pegadas mais fortes são aquelas transformadas em luzes que brilham apontando o rumo de segurança.
Caso tenhas coragem, após sofreres os acúleos da estrada, retira-os, a fim de beneficiares todos aqueles que venham depois de ti.
Que a tua dor não seja por eles experimentada, nem os teus suores de sofrimentos íntimos derramem-se pelas faces dos futuros divulgadores do Infinito Amor.
Divaldo Pereira Franco. Pelo Espírito Joanna de Ângelis. Psicografia de Divaldo Pereira Franco, na manhã de 7 de junho de 2012, em Helsinque, Finlândia.

CAMINHO DE FLORES

Trabalhadores

Realmente, muitos trabalhadores são chamados ao ministério do Cristo, para o levantamento do Reino de Deus na Terra.
Entretanto, quase todos menoscabam o tempo -a excelsa concessão da infinita Bondade.
Muitos, ao invés do suor na tarefa a que foram trazidos, gastam as horas repetindo frases brilhantes, embriagados de verbo inútil…
Entregam-se outros, desavisados, ao indébito exame dos companheiros, quais se fossem meros fiscais da obra que não lhes pertence.
Consagram-se muitos à infindáveis querelas, supondo-se os defensores da Eterna Sabedoria.
Devotam-se inúmeros à adoração preguiçosa, julgando exaltar os méritos da Majestade Excelsa, ajustados à função de puro ornamento das Grandes Revelações.
Outros muitos, ainda, fogem deliberadamente ao trabalho, enregelando os próprios passos no frio da indiferença a se imobilizarem nas sombras da negação…
E perdem os minutos divinos, atingindo o término da jornada à maneira de farrapos mentais, mendigando a luz que eles pr6prios menosprezaram.
Os trabalhadores despertos, todavia, ainda mesmo quando chamados à obra nos últimos lances do dia, sintonizam-se com a dever que lhes cabe, elegendo na renúncia o clima da própria ação e, de braços resolutos no serviço a realizar aprendem que o tempo 6 tamb6m qual a solo fecundo, a retribuir-nos em regime de percentagem crescente as bênçãos que semeamos…
Acordados, pois, para os Acordados, pois, para a responsabilidade que nos assiste, saibamos construir com Jesus o progresso e a segurança, a alegria e a tranquilidade dos outros, na certeza de que somente assim, edificando a bem daqueles que nos rodeiam é que, em verdade, conseguimos obter da vida a construção do próprio bem.
Pelo Espírito Emmanuel
XAVIER, Francisco Cândido. Fonte de Paz. Espíritos Diversos. IDE. Capítulo 21.

OI

Convite ao Dever

Sede, pois, vós outros, perfeitos, como perfeito é o vosso Pai celestial.” (Mateus: capítulo 5º, versículo 48.)
 
Como diretriz de segurança; qual dínamo propulsor do progresso, semelhante a resistência contra os desequilíbrios, o dever se encontra insculpido como fator preponderante em todo ser que pensa.
Desnaturá-lo ao suborno da ilusão, conspurcá-lo face a injunções constritoras, desconsiderá-lo ao império da anarquia é descer psiquicamente aos sub-niveis da humanização…
Desertam homens porque lhes faltam os implementos da coragem, estimulados, dizem, pela preponderância da perturbação que grassa generalizada.
Angustiam-se outros, descoroçoados ante a vitória do desvalor e da astúcia contemplando os insucessos contínuos da honra e da honestidade.
Esmorecem os menos temperados na forja da fé porque fatores negativos da distrofia social se sobrepõem aos lídimos esforços da abnegação…
Equívocos, porém, não constituem regra; sempre são exceções às normas da mesma forma que as sombras não podem construir realidades, graças à própria essência de que se vitalizam.
O dever, inerente a todos os homens, é manifestação da Divina Lei, consubstanciando os objetivos da vida inteligente na Terra.
“O homem que cumpre o seu dever ama a Deus mais do que as criaturas e ama as criaturas mais do que a si mesmo.” (*)
Mesmo que na aparência estejas no lado errado, desincumbindo-te dos deveres que te dizem respeito, não te aflijas. Consciência é presença de que ninguém conseguirá despojar-se.
Não importa que os outros desconheçam os erros que hajas cometido ou as ações nobres praticadas… O essencial é que o saibas.
O engano passa, mas o dever retamente exercido fica.
A bruma se dilui, enquanto permanecem a claridade e o sol como estados naturais da vida.
Descontrai-te, portanto, e atende aos teus deveres morais, atuante na comunidade em que vives com a alegria do semeador que antevê na semente submissa a glória do campo coroado de novos e abundantes grãos.
(*) “O Evangelho Segundo o Espiritismo”. 52ª Edição FEB – Capítulo 17º – Item 7. – Nota da Autora espiritual.
FRANCO, Divaldo Pereira. Convites da Vida. Pelo Espírito Joanna de Ângelis. LEAL. Capítulo 13.

CÉU CHORA

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