finados na visão do espiritismo doutrina espírta

DIA DOS FINADOS SOB A VISÃO ESPÍRITA

Dia dos Finados – Visão Espírita

No Brasil de raízes católicas, o Dia dos Finados é um momento reservado para os familiares e amigos prestarem homenagens aos seus entes que já desencarnaram.
Embora muitos saibam, é importante salientar que os desencarnados não vivem nos cemitérios.  Entretanto, nesse dia específico, devido a sintonia de muitas pessoas, com suas emanações de amor e saudade, é permitido aos desencarnados visitarem também os seus familiares no dia dos finados.
É bastante comum para os médiuns de vidência e clarividência observarem a presença de desencarnados consolando seus entes queridos de junto aos seus túmulos, aplicando-lhe passes e vibrando energias positivas e de conforto.
Os rituais que foram criados e herdados de tradições antigas, como acender velas, depositar flores sobre um túmulo, entre outras práticas, são maneiras carinhosas que os encarnados encontram de dizerem para os seus entes de que eles permanecem vivos em suas melhores lembranças. 
São votos de paz e felicidade espiritual.
Mas tais rituais não se constituem como uma regra.
Para quem se encontra do outro lado da vida, a maior homenagem possível é uma prece.
Ela é o veículo capaz de conectar dois planos de existência, o material e o espiritual, vinculando o encarnado ao desencarnado, promovendo a ambos uma sensação de bem-estar e paz.
“Amanhã”, caso vá ao cemitério, leve contigo acima de tudo a certeza de que o seu familiar segue vivo. 
Mentalize coisas boas e enderece ao seu ente querido todos os pensamentos e desejos de luz que você conseguir mentalizar. 
Do lado de lá, e bem próximo a você, eles também seguem contigo, sentem saudades e aguardam o dia do reencontro.
De acordo com a Doutrina Espírita, a homenagem aos “vivos desencarnados” deve ser feita todos os dias, mas a prática de homenagear os mortos no Dia de Finados é favorável, desde que seja sincera

O DIA DOS FINADOS

Finar é o mesmo que morrer, é o findar do processo biológico, o fim do corpo físico.
Porém, importa esclarecer que deixar a dimensão da vida material não significa, para o Espírito liberto, o fim de seus sentimentos, dos seus ideais e das suas afeições.
Daí a necessidade que se impõe, a nós espíritas, de não resvalarmos para o absurdo da afirmação de que “os mortos” não frequentam os cemitérios no chamado “dia de finados”, por ser uma criação do dogmatismo religioso.
Os exageros, o folclore, os rituais… flagrantes nesse “dia” não devem obscurecer ou ocultar a verdade, que a Doutrina Espírita nos traz com absoluta clareza.
Foi, por essa razão, que Allan Kardec, ao compor “O Livro dos Espíritos”, na segunda parte, capítulo VI, buscou amparo na visão dos benfeitores que assessoram a Codificação, mais precisamente na questão 321, quando indaga:
“O dia de comemoração dos mortos é, para os Espíritos, mais solene do que os outros dias? Apraz-lhes ir ao encontro dos que vão orar nos cemitérios sobre seus túmulos?
R. “Nesse dia, em maior número se reúnem nas necrópoles, porque então, também é maior, em tais lugares, o das pessoas que os chamam pelo pensamento. Porém, cada Espírito vai lá somente pelos amigos e não pela multidão dos indiferentes”.
O culto aos “mortos” é uma herança de épocas remotíssimas. Tribos e grupamentos sociais sempre externaram sua saudade pelos seres amados nos chamados “campos santos”.
Os mistérios da morte encantavam os antigos egípcios. A magia do insondável mundo dos antepassados e suas tradições ainda hoje empolgam os estudiosos.
A veneração dos que permanecem é a certeza da imortalidade decantada por todos os credos e crenças, embora a diversidade de cenários exteriores e emocionais, por todos os títulos respeitáveis.
Nada acrescentou o esforço dos pregoeiros do materialismo, objetivando a sinistra ideia do aniquilamento da alma. Sua eternidade, com os fachos clareadores do Espiritismo, surge límpida e inquestionável.
O Espírito, ao despedir-se do corpo pela desencarnação, não se despede da vida. Ao contrário, a encontra em toda a sua plenitude, para habitar uma das “muitas moradas” da casa de nosso Pai.
Imprecações e blasfêmias não calarão o amor daqueles que se ligaram pelos mais nobres sentimentos.
Resta-nos trabalhar, como preceitua a Doutrina Espírita, a consciência coletiva da Humanidade, fazendo-a compreender que o “Espírito sopra aonde quer” e que a verdadeira manifestação de carinho deva dar-se na intimidade do coração, onde estejamos sempre que a saudade doer mais forte. Pela prece, que é o “celular” infalível que a bondade de Deus nos deu, estaremos sempre imantados uns com os outros.
As vibrações sinceras do afeto alcançarão sempre os que atravessaram a aduana dimensional da morte, porque permanecem entre nós como a suavidade de um perfume e como os acordes de uma doce melodia.
Sim, porque a morte não é a morte, mas a porta de entrada para a glória da vida.

A VIDA NÃO TERMINA…

A vida não termina
Onde a morte aparece.
Não transformes saudade
Em fel nos que se foram.
Eles seguem contigo,
Conquanto de outra forma.
Dá-lhes amor e paz,
Por muito que padeças.
Eles também te esperam
Procurando amparar-te.
Todos estamos juntos,
Na presença de Deus.
 Emmanuel/Chico Xavier
Livro: Brilhe Vossa Luz/Espíritos Diversos
Parceria Mediúnica de Chico Xavier e Carlos A. Baccelli – IDE Editora.

DIA DOS FINADOS – VISÃO ESPÍRITA

Os Espíritos sensibilizam-se com nossas lembranças de carinho, ternura e resignada saudade. Se, no Mundo Espiritual, eles são felizes, essas recordações aumentam sua alegria. Se são infelizes, sentem reconforto em saberem que alguém que os ama pensa neles.
O mesmo acontece quando oramos pelos desencarnados. Nosso pensamento, iluminado pela prece, alcança o coração de quem a recebe, em qualquer ponto do Universo.
Para tanto, porém, é necessário que a oração seja sincera e inspirada pelos mais francos sentimentos, pois, para os Espíritos, as palavras pouco importam: a intenção é tudo.
O pensamento move-se impulsionado pela vontade, que é tanto mais forte quanto o seja nosso fervor e confiança. A prece, portanto, somente alcança os ouvidos divinos quando há intenção pura, devotamento sincero e fé ardente.
Em datas como o Dia de Finados, idêntico processo acontece. Para que Espíritos queridos possam vir ao nosso encontro, não basta estarmos no exato local onde seus corpos físicos foram sepultados.
Na realidade, uma só condição é de fato necessária: pensar, orando, estejamos onde estivermos.
Se, no entanto, desejamos possuir o mérito de tê-los conosco não apenas por uma rápida hora, mas constantemente, dia a dia, deveremos aprender a orar, agindo, e a servir, orando.
Afinal, se a fé sem obras é morta, a dedicação ao próximo, em memória ao ente querido que morreu, será sempre a feliz homenagem que transforma o desânimo em alegria, a morte, em esperança, a lágrima, em frutos, a ausência, em presença, e a dor do nosso luto, em medicamento para a dor alheia.
feb

O DIA DOS FINADOS E A REENCARNAÇÃO

O dia de finados para quem crê na reencarnação é assim;
se do bem, acreditamos que estão no caminho certo.
Se por ignorância causaram embaraços na vida física, rogamos para que já tenham sido assistidos pelos amigos espirituais.
De qualquer forma, seguimos as palavras que dizem que o Pai é soberanamente justo e bom.
Que criou leis universais para que aprendamos que somos os artífices da própria salvação.
Espíritos imortais que foram amalgamados com o seu amor e a sua sabedoria, capazes de feitos maravilhosos, mas que para isso precisam se aliar as leis divinas.
Eh alguém pode duvidar que se trata de uma boa nova consoladora?!
Graças a Deus a morte física não é o final de tudo.
Alexandre Nobre

A Saudade que Aproxima

Quando a ausência física de alguém que amamos parece pesar demais, é preciso compreender que a morte é apenas uma cortina transitória entre dois planos da vida. Como nos ensina a Doutrina Espírita, nossos entes queridos não habitam túmulos – eles seguem vivos, ativos e amorosos no plano espiritual.
No Dia de Finados, essa sintonia de pensamentos e saudade cria uma ponte vibracional poderosa. Os Espíritos, sensíveis ao nosso amor, aproximam-se para nos envolver em suas energias de paz e consolo. Como nos revela André Luiz em “Nosso Lar”, eles trabalham incansavelmente por nossa evolução e bem-estar.
A prece sincera é a mais bela homenagem que podemos oferecer. Ela transcende rituais e atravessa dimensões, levando nosso amor aos que nos precederam na grande viagem. Em “O Evangelho Segundo o Espiritismo”, Kardec nos recorda que a verdadeira separação seria o esquecimento – e este, o amor verdadeiro não permite.
Transforme sua saudade em certeza do reencontro. Eles seguem caminhando conosco, aguardando o momento sublime em que, novamente, nossos espíritos se abraçarão na eternidade.
Desc. Autoria
NÃO É ADEUS É UM ATÉ BREVE!
Lembremos com carinho daqueles que amamos, mas que partiram antes de nós. Sinta saudade, mas não tristeza… Pois apesar da ausência física, o amor permanece intacto. Recorde os momentos felizes, agradeça pela maravilhosa oportunidade de ter convivido com pessoas tão especiais e acredite no reencontro, pois para quem confia em Deus a morte não é um adeus, mas um até breve…
“Busca tuas verdades
Procura suas levezas.

Chore suas dores
Acorde seus sonhos.

Amanse seus medos
Regue suas flores.

Refaça seus passos
Repense seus atos
Viva seus amores…

Porque ninguém
Sente por você…

Ninguém sonha por você…

Ninguém ama por você…

Ninguém vive por você…”

Dina Isserlin

MEMÓRIA DOS ENTES QUERIDOS

 
O calendário reserva o dia 2 de novembro para a memória das pessoas que desencarnaram.
 
Nesse dia, as recordações fazem-se mais vivas e não poucos afetos que ficaram na Terra buscam os cemitérios para as homenagear. Limpam-lhes as sepulturas, adornam-nas com flores e fotos, visitam-nas.
 
Em alguns países, como o México, são realizadas festas que fazem parte do calendário tradicional de homenagens e são celebrados momentos evocativos com imensa alegria e todo um arsenal de atividades, de alimentos especiais, de jogos infantis e adultos, de música e baile…
 
Na Guatemala, usam-se pipas que colorem os céus numa celebração muito especial.
 
A tradição de origem católica remonta ao século II dC, quando os cristãos recordavam os mártires e oravam por eles em um culto de ternura, respeito e saudade. Foi mais incrementada a comemoração a partir do século X quando o abade Odilo de Cluny sugeriu na sua igreja que se celebrasse a memória dos mortos, porque notou que os mesmos eram esquecidos e sequer se orava por eles.
 
Houve períodos em que possuía uma grande força religiosa tal celebração, porém, à medida que os anos sucederam e os hábitos foram modificados, diminuiu o impacto, permanecendo até hoje, especialmente no Brasil, quando o dia é feriado, para facilitar a comemoração.
 
Allan Kardec, interrogando os Espíritos a esse respeito, deles recebeu uma resposta gentil, de que eles se compraziam ao serem lembrados e evocadas muitas experiências do passado de que participaram.
 
Merece, porém, algumas considerações, quando pessoas fragilizadas pela saudade, que não souberam viver o luto, deixam-se dominar pela tristeza e melancolia perturbadora, como se a vida houvesse terminado no momento em que houve a desencarnação do ser amado.
A grande verdade é que a imortalidade é um triunfo da vida.

A morte não aniquila os seres, apagando a sua realidade ou anunciando que logo depois vem o repouso em paz.
 
Cada qual, porém, desperta no Mais Além com os valores que lhe são peculiares, qual ocorre com o dia-a-dia de todos nós. O dormir, faz-nos lembrar o morrer e o despertar na manhã seguinte, como o ressurgir além do sepulcro.
 
Eis porque se torna muito importante a conduta saudável durante o périplo terreno, amealhando valores que servirão de bênçãos após a desencarnação.
 
Esse culto carinhoso aos que viajaram em direção da Espiritualidade pode ser um estímulo para que as suas lembranças auxiliem aos que ficaram a viver dignamente em sua homenagem.
 
A morte sempre foi temida e detestada. Embora todos saibamos que iremos morrer permanecem teorias absurdas e superstições acabrunhadoras.
 
Morrer é somente fenômeno biológico que liberta o Espírito da matéria.
 
Divaldo Pereira Franco

SOBRE O DIA DE FINADOS

O dia 2 de novembro, feriado de finados no Brasil, é dedicado a homenagear aqueles que não estão mais entre nós, fisicamente.
Com respeito aos credos e manifestações religiosas diversas, aos Espíritas, é um dia comum. uma vez que compreendemos que as homenagens aos entes queridos podem ser prestadas a qualquer momento ou em qualquer lugar. Por isso, o dia de finados não é mais importante, para os desencarnados, do que outros dias. A diferença entre o dia de finados e os demais dias é que, naquele dia, mais pessoas chamam pelos desencarnados com mais força e se ligam a eles pelo pensamento.
Para o Espiritismo, a postura que devemos adotar em homenagem aos nossos amores, é a mesma de respeito para com qualquer pessoa encarnada. Preces e pensamentos de carinho são muito válidos para os entes que já não estão fisicamente entre nós.
O túmulo não é o lugar que os espíritos moram ou ficam. Dependendo da data do sepultamento, às vezes, nem corpo existe mais ali. Os espíritos de nossos entes queridos e amigos, assim como todos os demais espíritos, estão muito vivos.
Ninguém morre! Deus não tem nenhum filho morto. Todos vivem! E se não estão materializados conosco, estão vivendo em algum lugar nesse imenso Universo, que é a casa do Pai, onde, segundo Jesus, existem muitas moradas.
Cabe a nós, nos libertarmos dos atavismos firmados no período do entendimento da Fé cega e, agora, sabedores das verdades espirituais novas, assimilarmos esses conhecimentos e criar novos hábitos para exaltarmos a vida e não a morte das pessoas que amamos e por elas somos amados.
Racionalmente, chegamos a conclusão que o cemitério não é o melhor lugar para os espíritos nos reencontrar e serem homenageados, sobretudo se tiverem recém-desencarnados.

A aproximação deles junto do lugar onde estão os seus despojos carnais, ainda trarão a eles um desconforto e constrangimento muito grande. Muitos nem suportam ficar ali por perto, por muito tempo.
Existe uma maneira muito singela, amorosa, fraterna que podemos habituar a fazer para que os espíritos familiares e amigos possam se sentirem lembrados e homenageados por nós, não só em finados, mas todos os dias: uma prece sincera em favor da harmonia, Paz e de que estejam felizes ao lado da família espiritual deles.
Podemos também colocar em nossos lares, ou local de seu antigo trabalho, um recadinho do coração, uma flor perto de um porta retrato com a foto do desencarnado. Assim sentirão lembrados, amados e fortalecidos por ver que estamos exaltando a vida e não a morte.
Sempre virão ao nosso encontro os espíritos dos nossos parentes e amigos desencarnados.?
Não! Muitos deles, demoram para aproximar dos entes queridos que ficaram na Terra, pois isso depende das condições espirituais em que se encontram e das possibilidades de vir junto dos familiares e amigos.
Outros, nem querem vir, pois muitas vezes nossos sentimentos não são sinceros, e o Espírito não se interessa por essa hipocrisia. Eles vem muito mais pelo pensamento e sentimento puro, pois podem observar e sentir todos os nossos pensamentos, como telepatia.
Sabemos que tudo o que se faz no cemitério não passa, em muitos casos, de demonstração de posses materiais. Seja para demonstrar para a sociedade uma atitude de respeito, às vezes desprovida até de sinceridade.
Portanto, todos são livres para fazer o que acham que devem, principalmente sendo de coração aberto e sincero, numa legítima demonstração de amor.
Então, que tal aprendermos a referendar os nossos “mortos-vivos” em nossa casa, recolhidos com a família e em prece proferida com sentimento? Aproveitar a OPORTUNIDADE de amor e carinho entre os que ainda estão encarnados, para mostrar a harmonia e a fraternidade dos descendentes, que possibilitam um sentimento mais elevado ao desencarnado.
Preciso ainda lembrar que, muitos espíritos que se encontram no Plano Espiritual, não ligam a mínima para certos fatos que a nós, encarnados, enche de orgulho. Pois, muitos deles, estão acima das nossas conveniências e ilusões terrenas.
UMA PERGUNTA PARA ENCERRAR NOSSA REFLEXÃO:
Quando você partir desse Mundo, onde você gostaria de ser lembrado e reencontrar com os seus amigos e familiares? No cemitério ou em um lugar familiar que só te inspira boas lembranças?
Então vamos lembrar de nossos Espíritos queridos, exaltando a vida e não a morte.
Que seja um dia de Paz e boas lembranças. Pois somente as boas lembranças devem ficar.

O Trem da vida

….Todos somos passageiros de um trem, chamado vida.
Todos teremos que deixar esse trem !

Sede Bons e Caridosos

Sede bons e caridosos, é a chave dos céus que tendes em vossas mãos:
Toda a felicidade eterna esta encerrada nesta máxima:
Amai-vos uns aos outros. 
A alma não pode se elevar nas regiões espirituais senão pelo devotamento ao próximo; ela não encontra felicidade e consolação senão nos impulsos da caridade; sede bons, sustentai vossos irmãos, deixai de lado a horrível chaga do egoísmo; esse dever cumprido deve vos abrir o caminho da felicidade eterna. 
De resto, quem dentre vós não sentiu o coração pulsar, sua alegria interior de dilatar à narração de um belo devotamento, de uma obra verdadeiramente caridosa?
Se não procurásseis senão a volúpia que proporciona uma boa ação, permanecereis sempre no caminho do progresso espiritual. 
Os exemplos não vos faltam; o que falta é a boa vontade, que é rara. Vede a multidão de homens de bem dos quais vossa história vos recomenda piedosa lembrança.”

O Evangelho Segundo o Espiritismo.
Allan Kardec

Os que partiram antes de nós, hoje dançam o baile da eternidade. E nós que aqui ficamos entoamos o hino da saudade⁠.
Randerson Figueiredo

FRASES DE SAUDADES DOS QUE SE FORAM

Os que partiram antes de nós, hoje dançam o baile da eternidade. E nós que aqui ficamos entoamos o hino da saudade⁠.
Randerson Figueiredo
A única coisa que realmente conforta o luto da perda, independente do que você possa fazer, é ter a certeza de que um dia você também vai partir.
Sabrina Reginato
Mesmo que o tempo passe, a falta de você nunca diminui. Sinto a sua falta e rezo por você todos os dias. Te amarei eternamente. 
D.A
Às vezes a saudade de quem partiu é uma lembrança presente, inocente e linda. Veja a luz das estrelas. Algumas provavelmente não existem há séculos, e ainda assim iluminam e alegram nossas noites.
Andre Saut
Saudade sem fim de quem partiu para sempre e eu nem pude me despedir e dizer adeus. #pai
Tati Jogo
A morte deixa lacunas que jamais serão esquecidas, mas a saudade nunca será apagada, deixará memórias que ninguém esquecerá.
Carlos Aguiar

DOR DA AUSÊNCIA FÍSICA

Saudades dos Desencarnados
Quando alguém que gostamos retorna à Pátria Espiritual antes de nós, é normal que sintamos saudades pela sua ausência física. Mas muitos ficam excessivamente desesperados, angustiados e até revoltados. Esse sofrimento exacerbado além de nos fazer mal, também prejudica os que estão na dimensão extrafísica. Toda vez que pensamos em alguém, seja encarnado ou desencarnado, estabelecemos uma conexão com essa pessoa e assim os Espíritos queridos, que são sensíveis aos nossos pensamentos, ficam angustiados com o nosso sofrimento. Eles também sentem saudades de nós, mas por não sofrerem mais a influência da matéria, têm uma visão mais ampla e administram melhor este processo.
Allan Kardec nos ensina em O Livros dos Espíritos: “De que maneira as dores inconsoláveis dos que ficaram na Terra afetam os Espíritos desencarnados que as provocam? O Espírito é sensível à lembrança e às saudades daqueles que amou na Terra, mas uma dor incessante e fora de propósito o afeta penosamente, porque ele vê, nessa dor excessiva, falta de fé no futuro e de confiança em Deus e, por conseguinte, um obstáculo ao progresso e talvez ao reencontro com os que ficaram.” Corrobora Chico Xavier dizendo: “Saudade é uma dor que fere nos dois mundos”.
O Espiritismo é uma Doutrina consoladora, pois ela nos explica que a separação da morte do corpo material é apenas temporária e que em algum dia nos encontraremos novamente, seja no plano físico ou espiritual. Conforme nos orienta Divaldo Franco: Não penseis mais em termos de “adeus”, e, sim, em expressões de “até logo mais”.
João Prezado diz: “Quando a saudade bate forte e a tristeza insiste em me envolver, procuro lembrar o seu sorriso pra alegrar o meu viver…” Assim, devemos ter aquela saudade “boa” de nossos afetos que já desencarnaram, agradecendo a oportunidade de convívio e aprendizado a nós proporcionada. Chico Xavier nos conforta: “Não chore pela ausência física, mas celebre a presença espiritual daqueles que amamos. Eles agora estão livres do sofrimento e seguem seu caminho evolutivo, mas sempre estarão ao nosso lado, guiando-nos e protegendo-nos com seu amor e sabedoria”.
Muitos médiuns se dedicam em psicografar mensagens dos desencarnados para os encarnados, proporcionando conforto nos dois mundos. Através desse trabalho, muitas pessoas passam a enxergar a separação transitória de uma outra maneira, reduzindo muito o seu pesar e sofrimento. Chico Xavier foi um grande exemplo disto, pois ele passou grande parte de sua vida psicografando cartas dos Espíritos e ajudando, dessa forma, milhões de pessoas.
Existem equipes espirituais que orientam, através da intuição, os cientistas da Terra e, num futuro relativamente próximo, teremos tecnologia para criarmos aparelhos com os quais nos comunicaremos com pessoas queridas que já desencarnaram. Essa comunicação será semelhante a que temos atualmente com os nossos celulares e computadores e trará consolo à muitas pessoas e muito conforto à Humanidade.
Eduardo Battel é médico urologista, expositor Espírita e Coordenador da Liga de Medicina e Espiritualidade da FMJ

QUANDO NÓS MORRERMOS

Quando nós morrermos
O corpo não pode mais falar
Mas na condição de espírito
eu ouço aqui e acolá
a famosa frase ;
” Agora ele vai descansar “
Entendo dos outros a boa intenção de só assim poder se expressar.
Mas ficar deitado nesse caixão
Coça mais que cansanção
Pra mim não dá!
Quando nós morrermos
o fazemos dentro da vida
mas mantemos a ilusão
no descompasso do coração
Que ali seria a última despedida
Mas continuamos a pensar, a sentir e a falar.
e sem ainda visualizar
Ou ter a sensibilidade de perceber
que passamos pela morte sem morrer 
E quando a ficha cai
É quando tudo se esvai
e aí finalmente percebemos que passamos ….
Quando nós morrermos
O corpo se desintegra e desaparece
Mas o eu pensador de cada um de nós , nada esquece!
E ficamos como estamos
exatamente como somos
Ou como éramos
até que nos encontram
Ou nós mesmos nos encontramos.
Na ” morte ” como na “vida ” tudo é uma dinâmica de pura ação
e nem a morte e nem a vida Tem a autorização de Deus de ser o término ou o descanso eterno de nada 
e tudo pode ser comparado a uma sequência imortal em disparada 
e o que era a morte sentida passa a ser a vida enaltecida pelos ateus.
Quando nós morrermos
É de se lamentar
Por isso meus irmãos
Sem querer ser intrometido permitam-me lhes dá
Um conselho de um ” Morto ” com a melhor das intenções;
Enquanto estiveres com este corpo (material ) Aprendamos a valorizar
a saúde, a vida, o trabalho e o lar…
Não deixem o tempo passar em vão e afasta do coração;
O ódio, o tédio, os vícios, a ganância e a prostração!
Porque quando a hora chegar
Não terá mais como voltar hoje
Que possamos entender, compreender e praticar
a sutileza do verbo AMAR !
Mas não vamos esperar para fazer isso.
QUANDO NÓS MORRERMOS !
Subscreve :
Vicente de Carvalho
Em 02 /11/24
Psicografia Moni Mota
Agradecendo a Jesus

O REINO DE DEUS EM NÓS

Quando eu era criança, um pensamento me intrigava constantemente: Donde Eu vim…? o que estou fazendo aqui…? para onde vou…? Estas questões eram pra mim, como se fosse um entrave que me incomodava muito, qual o objetivo principal da vida ou “o sentido desta existência” …? Até que um dia, encontrei as respostas na “Doutrina dos Espíritos – O Espiritismo”.
Compreensivo é que somente se processa a transformação do homem, através do trabalho ou da dor, de forma mais acelerada… Entretanto, o ser humano precisa sentir-se no fundo do poço, para resgatar e compreender da sua necessidade das reformas sistemática do “eu” … o egocêntrico vigente no seu interno.
Habitante deste planeta de provações e expiações, o homem velho, tem a tendência infeliz de permanecer nos desvios morais e insanos do desregramento, das ilusões da matéria, dos vícios morais e do total afastamento do bem proceder, permanecendo recalcitrante no erro e, na sua relação com as forças negativas reinantes na sociedade enfermiça e na ausência do respeito às leis universais.
Deus, que é nosso Pai nos aguarda como o filho pródigo ao retorno do bem eterno.
A demora pertence a cada um de nós, no próprio esforço em empreendermos o acelerar com coragem, esforço, determinação e fé, na execução das reformas necessárias ao nosso espírito imortal no caminho para a luz do eterno amor.
Naturalmente todos nós fazemos parte da essência divina. Somos Almas Imortais e herdamos dentro do nosso ser a centelha da divindade paterna.
Vejamos hoje, uma humanidade carente, sem rumo certo…Muitos são os necessitados de conforto, consolo e orientação em todos os ângulos morais.
Há um grande desencanto nos semblantes e nos corações das pessoas. Precisamos ser mais fortes nas imposições arbitrárias, nas discriminações, no julgar sem precedentes, e orientarmos com mais veemência para o bem-estar geral sob a luz do amor incondicional.
Providência de um novo ciclo das verdades eternas.
Quando o homem novo, através do autoconhecimento, apontar para as realidades da sua existência na terra, sobre a passagem da sua vida neste orbe terrestre…no entendimento do porquê de estarmos aqui neste planeta em provação, tem a sua individual compreensão das realidades espirituais, auxiliando-o na grande verdade dita por Jesus:
“MEU REINO NÃO É DESTE MUNDO”.
Se no fundo dos nossos corações temos a presença de Deus, o nosso sentimento de fé e amor ao criador nos dá um estado de harmonia interior, entretanto, entendemos que o mais importante é estar dentro do coração de Deus.
Vera Jacubowski – Em 17.06.2024.
“Quanto mais te convences de que podes ser feliz, de que tens em ti os atributos da paz, ação, resistência e amor, mais as facilidades chegam a ti. No entanto, se preferes viver em lamentações, na recusa à prática do bem ou no cultivo de vícios, ergues, desnecessariamente, barreiras a ti mesmo!”
Chico Xavier

FINADOS E PAZ.

⁠⁠” LEMBRAR É RUIM? FAZ MAL?⁠ “
488.A.K. Os parentes e amigos, que nos precederam na outra vida, maior simpatia nos votam do que os Espíritos que nos são estranhos?
R: “Sem dúvida e quase sempre vos protegem como Espíritos, de acordo com o poder de que dispõem.”
A.K.a) – São sensíveis à afeição que lhes conservamos?
R. “Muito sensíveis, mas esquecem-se dos que os olvidam.”
*****
Com o tempo, a dor e a ausência causadas pela morte viram apenas uma forte saudade que aparece por uma antiga fotografia, um velho baú de recordações, uma história relembrada ou um cheiro que surge do nada.
Desconhecido
O Dia de Finados nos lembra que a única forma de nos tornarmos eternos é nos mantermos vivos nas lembranças e nos corações das pessoas que nos amaram e junto conosco construíram eternidades.
Edna Frigato

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