reis magos no natal presentes

É Natal… Paz na Terra! E Um Feliz Ano Novo!!

paz na terra verdade luz

É Natal… Paz na Terra!

Paz na terra, entre todos os homens de boa vontade.
Paz àquele que anseia crescer, evoluir, entender.
Paz àquele que deseja em cada pensamento, em cada atitude, se melhorar.
Paz àquele que mergulha, dentro do próprio ser, a busca de entendimento, de aceitação.
Paz àquele que estende a mão a procura de bênçãos.
Paz àquele que abençoa com alegria e pureza de coração.
Paz àquele que em um sorriso traz calma, tranquilidade, equilíbrio.
Paz àquele que procura ensinamentos e que através do pensamento, neste momento único em que todos os homens se irmanam, ao dobrar dos sinos, esteja em oração.
Paz àqueles que abrem seus corações em luzes puras, amorosas, magneticamente salutares, que envolvem a terra e permitem, neste raro momento, que ela brilhe, suspensa no espaço, girando em tons azuis, iluminando todo o infinito, abrandando aflitos…
Paz enfim Senhor, a todos os seres que habitam este universo e que rimam amor e dor…
Que a luz se faça e que refaça em todos os homens a fé renovadora, a força e a coragem, a inteligência, a razão.
Que os homens se irmanem na escalada da perfeição.
Que se unam em pensamento todos os de boa vontade.
E que nesta noite busquem a Paz.

OS REIS MAGOS

O que é relatado na Bíblia?

O relato feito na Bíblia a respeito da visita dos magos ao recém-nascido Jesus é bem simples. Encontrada no livro de Mateus 2:1-12, a narrativa conta que Jesus nasceu em Belém quando Herodes era rei de Israel. Com o nascimento de Cristo, alguns magos do Oriente viram uma estrela, a Estrela de Belém, e foram guiados por ela até o local onde estava o menino Jesus em sua manjedoura.
Durante o percurso, os magos depararam-se com Herodes, que os orientou a encontrar o recém-nascido e, assim, trazer informações mais precisas sobre onde ele estava. Apesar de na narrativa bíblica Herodes afirmar aos magos que queria prestar culto a Jesus, na verdade, o rei estava apavorado e queria matar o menino. Os magos partiram para Belém e, guiados pela estrela, encontraram Jesus.
Os magos, então, ofereceram ao menino Jesus três presentes: incenso, mirra e ouro. Após isso, foram avisados por Deus em um sonho que não deveriam informar nada a Herodes e, assim, retornaram para sua terra por outro caminho.
É válido ressaltar que a narrativa bíblica, em nenhum momento, refere-se aos magos como reis. O modo de mencioná-los muda de acordo com a versão. Na Nova Tradução na Linguagem de Hoje, por exemplo, os magos são apresentados como “alguns homens que estudavam as estrelas”; já na Nova Versão Internacional, são descritos como “magos”; por último, na versão conhecida como A Mensagem, utiliza-se a expressão “um grupo de sábios”.
Percebemos, portanto, que os magos nunca foram efetivamente chamados de reis nos relatos bíblicos. Além disso, a partir desse compilado de versões bíblicas, é possível concluir também que os magos que visitaram Cristo eram homens eruditos, possivelmente, astrólogos ou astrônomos, já que foram descritos como “homens que estudavam as estrelas”.

Quando os reis magos começaram a ser chamados de reis?

Segundo historiadores, os magos começaram a ser chamados de reis durante a Idade Média. Existem, inclusive, dois relatos medievais interessantes referentes aos magos. O primeiro deles é uma narração feita por São Beda, Doutor da Igreja que viveu na atual Inglaterra entre os séculos VII e VIII. Esse relato foi encontrado em um manuscrito chamado Excerpta et Colletanea, que faz a seguinte menção aos reis magos:
Melquior era velho de setenta anos, de cabelos e barbas brancas, tendo partido de Ur, terra dos Caldeus. Gaspar era moço, de vinte anos, robusto e partira de uma distante região montanhosa, perto do Mar Cáspio. E Baltasar era mouro, de barba cerrada e com quarenta anos, partira do Golfo Pérsico, na Arábia Feliz1.
Outro relato que menciona os “reis magos” é o manuscrito chamado Historia Trium Regum, redigido por Johannes von Hildesheim, um monge alemão, em 1375.
Na Bíblia, apesar de os magos não serem associados a reis na narrativa em Mateus, essa referência é feita em outras partes desse livro sagrado, como em Isaías e em Salmos:
E os gentios caminharão à tua luz, e os reis ao resplendor que te nasceu. (Isaías 60:3)
Os reis de Társis e das ilhas trarão presentes; os reis de Sabá e de Seba oferecerão dons.
E todos os reis se prostrarão perante ele; todas as nações o servirão. (Salmos 72:10-11)
Voltando ao relato de São Beda, percebemos um aspecto importante: ele citou os nomes dos magos, o que nos leva a nossa próxima pergunta.

De onde surgiu o nome dos reis magos?

O primeiro registro histórico que mencionou o nome dos três magos remonta ao ano 500, portanto, no final do século V. Trata-se de um manuscrito conhecido como “Excerpta Latina Barbari”, o qual recebeu esse nome porque seu autor possuía um conhecimento básico de grego e latim, o que fez com que o documento tivesse alguns erros que comprometeram o entendimento de algumas informações. O autor desse manuscrito, no entanto, é desconhecido.
De toda forma, esse documento é importante exatamente por ser o primeiro a registrar o nome dos reis magos: Bithisarea, Melichior and Gathaspa. Daí, portanto, surgiram os nomes Baltasar, Gaspar e Melchior, também chamado de Belchior.

Os reis magos eram de fato três?

Não se sabe ao certo. A conclusão de que os magos eram três foi realizada, provavelmente, em virtude da quantidade de presentes entregues a Jesus. Existem outras tradições cristãs, porém, que sugerem que mais de três magos visitaram Jesus. Um documento sírio do século II, por exemplo, sugere que a quantidade de magos era superior a doze.

Os presentes entregues tinham algum significado?

Os estudiosos do assunto afirmam que cada um dos presentes entregues pelos magos a Jesus possuía um significado:
Mirra: composto usado no embalsamamento, fazia referência ao sacrifício de Cristo e a sua ressurreição.
Ouro: representava a realeza de Jesus Cristo, ressaltando o fato que ele era o rei dos judeus.
Incenso: usado nos templos, era um presente exclusivo aos sacerdotes, reforçando, assim, a divindade de Cristo.

Comentários