Pelos Erros Alheios que Claramente nos Preocupem – Emmanuel

assistência de Deus

SERENIDADE E PACIÊNCIA

 

No sentido de preservar a própria paz, é indispensável nos disponhamos a manter criteriosa atenção sobre nós mesmos.
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O conflito de resultados inavaliáveis pode surgir da explosão de sentimentos descontrolados; entretanto, não se obtém a paz sem esforço.
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Quem acredite no imaginário valor da desinibição despropositada, no intuito de garantir o equilíbrio próprio, observe a força elétrica desorientada ou o trânsito sem disciplina.
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Ninguém possui uma serenidade que não construiu. Daí, o impositivo da vigilância em nós próprios.
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Não se trata de prevenção contra ninguém e sim de auto-governo.
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Para semelhante realização, ser-nos-á justo enfileirar certas obrigações primordiais que se nos mostram por alicerces da consciência tranquila.
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Compreendamos que somos colocados, uns à frente dos outros, a fim de aperfeiçoar-nos.
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Abracemos as iniciativas de concórdia sem esperar que determinadas pessoas venham a promovê-las.
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Pelos erros alheios que claramente nos preocupem, examinemos os nossos com a sincera resolução de corrigi-los.
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Não nos aborreçamos com o trabalho que a vida nos confia, de vez que, através dele, é que atingiremos a promoção justa na escala de valores da vida.
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Nunca nos esqueçamos de que a eficiência não se harmoniza com a pressa, mas não se fará vista sem apoio da diligência.
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Convém lembrar que os nossos ouvidos podem ser transformados em extintores do mal, todas as vezes em que o mal nos procure.
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Aceitemos a realidade de que o próximo não tem a nossa formação e saibamos respeitar cada criatura na posição em que se encontre.
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Em suma, a serenidade não é uma aquisição espiritual que se faça em toque de mágica e sim, através do trabalho, muitas vezes, duro e áspero da paciência em ação.
Livro: Calma Capítulo: 6

Médium: Francisco Cândido Xavier Espírito: Emmanuel

MELHOR JOANNA DE ÂNGELIS
216907

Nos Encargos da Vida

Recorda: Deus nos criou para a execução de determinados encargos, em que nos façamos felizes.
 
Não digas que a Terra é um mundo exclusivamente de provações.
 
Em qualquer degrau da evolução, podes instalar-te no lugar próprio à criação de tuas próprias alegrias.
 
Necessário reconhecer que te encontras na condição certa e com as criaturas mais adequadas para a tarefa a cumprir.
 
Conscientiza-te de que ninguém consegue realizar algo sem o apoio de alguns, competindo-nos a todos adquirir paciência e tolerância de uns para com os outros.
 
Aprendamos a viver sem reclamações e sem queixas.
 
Os obstáculos e problemas, em maioria, com que somos defrontados na desincumbência de nossos deveres partem de nós e não dos outros.
 
Adaptarmo-nos às exigências do trabalho a realizar, sem perder altura no ideal superior que abraçamos, é norma de triunfo em nossas obrigações.
 
Lembremo-nos de que todos aqueles que sabem desculpar as dificuldades e faltas alheias estão criando fatores de base ao próprio êxito.
 
Quem se consagra a servir, serve para viver, honrando a vida em qualquer posição.
 
Livro: Calma Capítulo: 2
Médium: Francisco Cândido Xavier Espírito: Emmanuel
 

CONVERSANDO EMMANUEL 3

Resistência ao Mal


“Eu, porém, vos digo que não resistais ao mal.” – Jesus. (MATEUS, 5:39.)
Os expoentes da má-fé costumam interpretar falsamente as palavras do Mestre, com relação à resistência ao mal.
Não determinava Jesus que os aprendizes se entregassem, inermes, às correntes destruidoras.
Aconselhava a que nenhum discípulo retribuísse violência por violência.
Enfrentar a crueldade com armas semelhantes seria perpetuar o ódio e a desregrada ambição no mundo.
O bem é o único dissolvente do mal, em todos os setores, revelando forças diferentes.
Em razão disso, a atitude requisitada pelo crime jamais será a indiferença e, sim, a do bem ativo, enérgico, renovador, vigilante e operoso.
Em todas as épocas, os homens perpetraram erros graves, tentando reprimir a maldade, filha da ignorância, com a maldade, filha do cálculo. E as medidas infelizes, grande número de vezes, foram concretizadas em nome do próprio Cristo.
Guerras, revoluções, assassínios, perseguições foram movimentados pelo homem, que assim presume cooperar com o Céu. No entanto, os empreendimentos sombrios nada mais fizeram que acentuar a catástrofe da separação e da discórdia. Semelhantes revides sempre constituem pruridos de hegemonia indébita do sectarismo pernicioso nos partidos políticos, nas escolas filosóficas e nas seitas religiosas, mas nunca determinação de Jesus.
Reconhecendo, antecipadamente, que a miopia espiritual das criaturas lhe desfiguraria as palavras, o Mestre reforçou a conceituação, asseverando: “Eu, porém, vos digo…”
O plano inferior adota padrões de resistência, reclamando “olho por olho, dente por dente”…
Jesus, todavia, nos aconselha a defesa do perdão setenta vezes sete, em cada ofensa, com a bondade diligente, transformadora e sem-fim.
XAVIER, Francisco Cândido. Vinha de Luz. Pelo Espírito Emmanuel. 14.ed. Rio de Janeiro, RJ: FEB, 1996. Capítulo 62.

“O estudo das obras de Allan Kardec é fundamental para o correto conhecimento da Doutrina

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