Essa Semana Vai Ser um Show e o Artista é Você

anjos

Vitórias

Essa semana vai ser um show e o artista é você
que sabe encontrar no palco da vida,
uma forma eficaz para acontecer vitórias.

Ótima semana! Beijos.


Cães e Coisas Santas

 

“Não deis aos cães as coisas santas.” – Jesus. (MATEUS, 7:6.)

 

Certo, o cristão sincero nunca se lembrará de transformar um cão em participe do serviço evangélico, mas, de nenhum modo, se reportava Jesus à feição literal da sentença.
O Mestre, em lançando o apelo, buscava preservar amigos e companheiros do futuro contra os perigos da imprevidência.
O Evangelho não é somente um escrínio celestial de sublimes palavras. É também o tesouro de dádivas da Vida Eterna.
Se é reprovável o desperdício de recursos materiais, que não dizer da irresponsabilidade na aplicação das riquezas sagradas?
O aprendiz inquieto na comunicação de dons da fé às criaturas de projeção social, pode ser generoso, mas não deixa de ser imprudente. Porque um homem esteja bem trajado ou possua larga expressão de dinheiro, porque se mostre revestido de autoridade temporária ou se destaque nas posições representativas da luta terrestre, isto não demonstra a habilitação dele para o banquete do Cristo.
Recomendou o Senhor seja o Evangelho pregado a todas as criaturas; entretanto, com semelhante advertência não espera que os seguidores se convertam em demagogos contumazes, e, sim, em mananciais ativos do bem a todos os seres, através de ações e ensinamentos, cada qual na posição que lhe é devida
Ninguém se confie à aflição para impor os princípios evangélicos, nesse ou naquele setor da experiência que lhe diga respeito. Muitas vezes, o que parece amor não passa de simples capricho, e, em conseqüência dessa leviandade, é que encontramos verdadeiras maltas de cães avançando em coisas santas.

 

XAVIER, Francisco Cândido. Vinha de Luz. Pelo Espírito Emmanuel. 14.ed. Rio de Janeiro, RJ: FEB, 1996. Capítulo 93.



Deve-se Expor a Vida por um Malfeitor?

 

Acha-se em perigo de morte um homem; para o salvar tem um outro que expor a vida. Sabe-se, porém, que aquele é um malfeitor e que, se escapar, poderá cometer novos crimes. Deve, não obstante, o segundo arriscar-se para o salvar?
Questão muito grave é esta e que naturalmente se pode apresentar ao espírito. Responderei, na conformidade do meu adiantamento moral, pois o de que se trata é de saber se se deve expor a vida, mesmo por um malfeitor. O devotamento é cego; socorre-se um inimigo; deve-se, portanto, socorrer o inimigo da sociedade, a um malfeitor, em suma. Julgais que será somente à morte que, em tal caso, se corre a arrancar o desgraçado? E, talvez, a toda a sua vida passada. Imaginai, com efeito, que, nos rápidos instantes que lhe arrebatam os derradeiros alentos de vida, o homem perdido volve ao seu passado, ou que, antes, este se ergue diante dele. A morte, quiçá, lhe chega cedo demais; a reencarnação poderá vir a ser-lhe terrível. Lançai-vos, então, ó homens; lançai-vos todos vós a quem a ciência espírita esclareceu; lançai-vos, arrancai-o à sua condenação e, talvez, esse homem, que teria morrido a blasfemar, se atirará nos vossos braços. Todavia, não tendes que indagar se o fará, ou não; socorrei-o, porquanto, salvando-o, obedeceis a essa voz do coração, que vos diz: “Podes salvá-lo, salva-o!”
 Lamennais. (Paris, 1862.)
KARDEC, Allan. O Evangelho Segundo o Espiritismo. FEB. Capítulo 11.experiência

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