Eu Sou a Luz do Mundo Quem me Segue – Jesus

LUZ DO MUNDO JESUS

LUZ DO MUNDO – JESUS

Eu sou a luz do mundo quem me segue não andará nas trevas, mas verá a luz.
Jesus
Jesus foi na Terra
a mais perfeita encarnação do Amor Divino.
E ainda hoje,
nos dias amargurados que transcorrem,
é para a Humanidade
a promessa de Paz,
o manto protetor
que abriga os aflitos e os infelizes,
o pão que sacia os esfomeados das verdades eternas,
a fonte que desaltera todos os sofredores.
Apegai-vos a Ele, cheio de confiança!
Ele é misericórdia personificada,
o Jardineiro Bendito
que jorra, no coração
dos transviados do caminho do bem,
as sementes do arrependimento
que hão de florir na Regeneração
e frutificar na perfeita felicidade espiritual.
Ouvi a sua voz
no silêncio da consciência que vos fala
do cumprimento austero
de todos os deveres cristãos,
e um dia
descansareis reunidos,
ligados pelos liames inquebrantáveis
da fraternidade além da morte,
à sombra da árvore luminosa
das boas ações que praticastes,
longe das lágrimas
do orbe obscuro,
Dos prantos e das provações remissoras!…
Pelo Espírito Marta
XAVIER, Francisco Cândido. Antologia Mediúnica do Natal. Espíritos Diversos. FEB. Capítulo 24.

ESTRELAS

A Luz da Paz

E andei pelo mundo, procurando a luz da paz.
Fui à Grécia, admirando o Partenon e lugares outros em que pontificaram sábios da antiguidade; dirigi-me a Roma, onde me acomodei nas escadas do Coliseu, refletindo nos cristãos perseguidos;
Viajei a Índia, onde partilhei as orações dos crentes que se banhavam nas águas do Ganges, em Benarés;
Segui para o Egito, maravilhando-me à frente das Pirâmides que imortalizam a pompa dos faraós;
Transitei pelas ruas de Meca e orei com os muçulmanos, entre as recordações do iluminado profeta do Islã;
Busquei Paris e conheci a Torre Eiffel, orgulho da França;
Visitei o Palácio de Versalhes, moradia de reis e fidalgos ilustres; encaminhei-me para Londres, encantando-me ali com a severa nobreza do Castelo da Torre;
Na Espanha, conheci o Escurial, nos arredores de Madri, cheguei a Granada e entrei no castelo do rei Broabdil que encerrou, naquele País, o domínio dos Árabes e voltei-me a Barcelona, onde admirei a fortaleza de Monjnich;
Apreciei a riqueza artística dos Jerôninos e usufrui as amenidades de Sintra, em Portugal;
Fui à Nova York onde expressei o meu respeito pela inteligência humana, diante dos arranha-céus que lhe assinalam a grandeza;
Caminhei através de todas as grandes cidades das Três Américas, mas não encontrei a luz da paz.
Saudoso do lar regressei a nossa casa em Vila Nova Conceição, em São Paulo.
Era noite e minha mãe lia o Evangelho. Abracei-a emocionado e li o texto exposto. Era a parábola do Bom Samaritano.
As palavras falavam em letras que me ficaram na memória:
– “Então, um doutor da lei, perguntou abeirando-se do Divino Mestre”:
– Senhor, que deverei fazer para possuir a vida eterna?
O Cristo sorriu e considerou:
– O que está escrito na Lei, o que lês nela?
O homem acentuou:
– Amarás o Senhor teu Deus, de todo o teu coração, com as tuas forças de espírito e ao teu próximo como a ti mesmo.
Entretanto o Doutor da lei ainda inquiriu pra o tentar:
– Senhor, e quem é o meu próximo?
Jesus, explicou, usando brandura e paciência:
– Um homem que se dirigia de Jerusalém para Jericó saiu em poder dos salteadores que o despojaram, cobriam-no de ferimentos, deixaram-no semimorto.
Um sacerdote, que passou perto da vitima, estugou o passo e seguiu para frente, negando-lhe atenção.
Logo após, um levita passou pelo mesmo lugar, mas não se interessou pelo ferido, seguindo adiante.
Mas um samaritano, que viajava, comoveu-se ao ver o homem caído, desceu do animal e, aproximando-se do desconhecido, dirigiu-lhe palavras de conforto, balsamizou-lhe as feridas e colocando-o sobre o animal, levou-o à hospedaria onde lhe ofereceu abrigo e segurança.
Jesus fez a pequena pausa e interrogou:
– A seu ver, qual dos três era o próximo do infeliz?
O doutor respondeu:
– Aquele que usou de misericórdia para com ele.
Num gesto simples, o Cristo lhe observou:
– Então, vai e faze tu o mesmo.”
Chegados ao término da leitura, um telefone tilintou.
Minha mãe foi atender e compreendi para logo o que se passava.
Uma senhora jazia em estado grave e a amiga que suscitara a chamada pelo fio comunicou que o doente pedia o socorro de uma prece.
Minha mãe não teve duvidas.
Chamando o Papai Raul e dando-lhe ciência do problema, ambos, logo após, tomaram o carro na direção indicada.
Segui junto deles e pude ver a doente que se aproximava da agonia
Minha mãe e outras senhoras pediram a Misericórdia de Deus para a enferma e, embora se afastassem, entendi que o meu dever era permanecer ali na tarefa do auxilio.
Junto de Benfeitores que ali se mantinham, trabalhei todo à noite no aposento simples.
O dia amanheceu com melhoras positivas para a doente e, conquanto me sentisse cansado, reconheci que uma alegria diferente me nascia no coração.
Chorando de felicidade, reconhecia, por fim, que eu, que me decidira a transitar pela terra, procurando o dom sublime, encontrara-o ali, no gesto de minha mãe ao lado de meu pai Raul, compreendendo que o amor ao próximo que Jesus nos legou, sentido e praticado devidamente, é a única força que realmente nos concede a luz da paz por dentro do coração.
XAVIER, Francisco Cândido. Presença de Luz.
Pelo Espírito Augusto Cezar Netto. GEEM.

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NAS TAREFAS DO BEM

É possível estejas encontrando muitos obstáculos para seguir adiante nas tarefas do bem.
Desgostos surgiram, perseguições repontaram do caminho, adversários gratuitos te dificultaram a marcha e , algumas vezes, é provável hajas caído em erro, sob a influência de determinadas tentações.
Apesar de tudo, se procuras o bem, recolhe-te a fé e caminha …
Com Deus, não existem portas fechadas.
Emmanuel / Chico Xavier

𝐎 𝐄𝐯𝐚𝐧𝐠𝐞𝐥𝐡𝐨 𝐬𝐞𝐠𝐮𝐧𝐝𝐨 𝐨 𝐄𝐬𝐩𝐢𝐫𝐢𝐭𝐢𝐬𝐦𝐨

★ 𝐎 𝐨𝐫𝐠𝐮𝐥𝐡𝐨 𝐞 𝐚 𝐡𝐮𝐦𝐢𝐥𝐝𝐚𝐝𝐞 ★

Que a paz do Senhor seja convosco, meus queridos amigos!
Aqui venho para encorajar-vos a seguir o bom caminho.
Aos pobres Espíritos que habitaram outrora a Terra, conferiu Deus a missão de vos esclarecer.
Bendito seja Ele, pela graça que nos concede: A de podermos auxiliar o vosso aperfeiçoamento.
Que o Espírito Santo me ilumine e ajude a tomar compreensível a minha palavra, outorgando-me o favor de pô-la ao alcance de todos!
Oh!
Vós, encarnados, que vos achais em prova e buscais a luz, que a vontade de Deus venha em meu auxílio para fazê-la brilhar aos vossos olhos!
A humildade é virtude muito esquecida entre vós.
Bem pouco seguidos são os exemplos que dela se vos têm dado.
Entretanto, sem humildade, podeis ser caridosos com o vosso próximo?
Oh!
Não, pois que este sentimento nivela os homens, dizendo-lhes que todos são irmãos, que se devem auxiliar mutuamente, e os induz ao bem.
Sem a humildade, apenas vos adornais de virtudes que não possuís, como se trouxésseis um vestuário para ocultar as deformidades do vosso corpo.
Lembrai-vos d’Aquele que nos salvou; Lembrai-vos da sua humildade, que tão grande o fez, colocando-o acima de todos os profetas.
O orgulho é o terrível adversário da humildade.
Se o Cristo prometia o reino dos céus aos mais pobres, é porque os grandes da Terra imaginam que os títulos e as riquezas são recompensas deferidas aos seus méritos e se consideram de essência mais pura do que a do pobre.
Julgam que os títulos e as riquezas lhes são deferidas; Pelo que, quando Deus lhes retira, o acusam de injustiça.
Oh!
Irrisão e cegueira! Pois, então, Deus vos distingue pelos corpos?
O envoltório do pobre não é o mesmo que o do rico?
Terá o Criador feito duas espécies de homens?
Tudo o que Deus faz é grande e sábio;
Não lhe atribuais nunca as ideias que os vossos cérebros orgulhosos engendram.
 𝐋𝐚𝐜𝐨𝐫𝐝𝐚𝐢𝐫𝐞. (𝐂𝐨𝐧𝐬𝐭𝐚𝐧𝐭𝐢𝐧𝐚, 𝟏𝟖𝟔𝟑.)
𝐅𝐨𝐧𝐭𝐞: 𝐎 𝐄𝐯𝐚𝐧𝐠𝐞𝐥𝐡𝐨 𝐬𝐞𝐠𝐮𝐧𝐝𝐨 𝐨 𝐄𝐬𝐩𝐢𝐫𝐢𝐭𝐢𝐬𝐦𝐨,
𝐜𝐚𝐩. 𝐕𝐈𝐈, 𝐢𝐭𝐞𝐦 𝟏𝟏.

MEU FARDO É LEVE

Vinde a mim todos os que estais cansados sob o peso do vosso fardo e vos darei descanso. Tomai sobre vós o meu jugo e aprendei de mim, porque sou manso e humilde de coração, e encontrareis descanso para vossas almas, pois meu jugo é suave e meu fardo é leve. (Mateus 11:28-30)
“Todos os sofrimentos: misérias, decepções, dores físicas, perdas de seres queridos, encontram sua consolação na fé no futuro, e na confiança na justiça de Deus, que o Cristo veio ensinar aos homens. Sobre aquele que, pelo contrário, nada espera após esta vida, ou que simplesmente duvida, as aflições pesam com todo o seu peso, e nenhuma esperança vem abrandar sua amargura. Eis o que levou Jesus a dizer: “Vinde a mim, vós todos que estais fatigados, e eu vos aliviarei”.
Jesus, entretanto, impõe uma condição para a sua assistência e para a felicidade que promete aos aflitos. Essa condição é a da própria lei que ele ensina: seu jugo é a observação dessa lei. Mas esse jugo é leve e essa lei é suave, pois que impõe como dever o amor e a caridade.”
(Allan Kardec. O Evangelho Segundo o Espiritismo, cap. 6, item 2.)

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