FAZER O BEM AOS QUE TE FAZEM BEM É MUITO FÁCIL

FAZER O BEM 

“Fazer o Bem aos que te fazem Bem . . . é muito fácil . . .
O difícil mesmo é fazer o Bem aos que te odeiam, perseguem e te caluniam …
Eis aí esta é a Verdadeira Caridade.
Tende misericórdia de nós Senhor, pois que Tua infinita bondade é nossa esperança de vencer todos obstáculos da caminhada.
Bendito sejas para todos os tempos até o final dos séculos.
Que Assim Seja.
Vera jacubowski

fazer o bem vera jacubowski

 

DISTANCIA

Queridos amigos, porque razão as amizades, que antes eram fortalecidas, hoje passado o tempo, e na distancia se enfraquece, se dilui !

Será que não houve amor necessário para adubar este terreno do coração?

Quem será que sai perdendo, quem fica com o coração quebrado, tristonho, ou aquele que por esquecimento deixou as ervas daninha tomarem contas do terreno, tornando-o infértil!

Não temos tempo de tantas coisas na vida, um alô, um como vai, um abraço, vamos deixando pra depois, agora não temos tempo.

Porém o tempo passa rápido, e logo as pessoas se envelhecem, a memória se torna fraca! E a pessoa se sente solitária.

Soube de um caso que a mulher guardava com muito carinho e para uma ocasião especial, seus Lingerie, e agora o marido colocava em uma pasta para levar ao hospital, ao necrotério, enfim uma ocasião especial !

Não vamos deixar nunca nossas amizades pra depois, use aquele terno, aquela saia, aqueles copos e taças de cristais.

Dê um alô a seu amigo, ele pode estar precisando, tire alguns minutos do seu tempo, não fará falta a você, e será muito bom pra alguém que lhe quer muito, mas que esta na distancia, leia seu e-mail, responda, nada lhe custa apenas alguns minutos ou algumas horas.

Não deixe o circulo de amizade desaparecer, comece agora.
Amanhã ? não, hoje !
Amanhã pode ser muito tarde.
Mario Fernandes Oliveira

Verdugos da Alma

A Terra é uma grande e abençoada escola necessária à nossa sublimação.
As matérias de seus cursos podem conduzir-nos aos resultados que pretendemos atingir.
Não há, porém, ensinamento gratuito.
A provação da riqueza é sedutora, contudo, repleta de perigos cruéis.
A da pobreza é simples e enternecedora, todavia oferece tentação permanente ao desespero.
O estágio na beleza física é fascinante, mas mostra escuros abismos ao coração desavisado.
Já o do poder é expressivo, porém atrai dificuldades que podem comprometer nosso futuro.
A estação na vida familiar é doce e agradável, nela, entretanto, a sombra do egoísmo pode enganar-nos o coração.
Onde estiverdes, acordai para o bem!…
O ouro e a intelectualidade, os títulos e honras, as aflições e pesares, as posses e privilégios são meros acidentes ao longo do caminho evolutivo.
A vida é eternidade em ascensão. Em qualquer condição, todavia, só com o cultivo do amor puro conseguireis edificar para a luz da imortalidade.
Emmanuel / Chico Xavier
Livro: Inspiração.

VIDA LINDA


A VERDADEIRA CARIDADE

VEM DE DENTRO

Caridade. Para o espiritismo é a virtude máxima. É indiscutível que começa em casa, e, em síntese, é o amor em movimento.
A caridade – nada mais que o amor em movimento – é a grande desconhecida. Passa na história da Humanidade com personagens memoráveis, e assim sonhamos tê-la conosco. O grande problema é o de a conquistar: ela não se compra nem se transfere de uns para outros. Adquire-se, construindo-a no intimo. Não é um objecto.
Também não é obra construída de agora para logo ou de hoje para amanhã, como um produto acabado. O psiquismo humano é complexo, como se se compusesse de diversas camadas que se justapõem numa individualidade una e única.
Um mergulho de superfície na caridade não é de desperdiçar. Mas daí a acreditar-se que o problema de a assimilar é imediato e rápido vai um longo caminho que desmente essa ilusão: o da experiência.

CARIDADE É:

Benevolência para com todos, indulgência para com as imperfeições alheias, perdão das ofensas.

DOAÇÃO MATERIAL

Caridade é doação afetiva, desinteressada, espontânea. Traz aos destinatários um bem-estar real, não um gozo periférico. O espírito Emmanuel, numa mensagem ensina que ficamos apenas com o que damos.
CARIDADE É a fraternidade que acompanha o gesto, a atitude interior. Não é o gesto visualizado. Este pode apenas querer parecer, para merecer o aplauso mundano, conforme descreve o Evangelho.
Pensar nos outros, nas suas dificuldades. Ajudar… sem atrapalhar.
Neste cenário, contudo, quando uma mão se estende para auxiliar, torna-se necessário, em geral, que haja uma mão que queira receber. Este é um dos maiores entraves ao processo de aproximação que envolve a caridade. Os espíritos mais sábios sabem «convencer» o necessitado a aceitar a contribuição fraterna, ao cativá-lo, sensibilizando-o.
A caridade vai-se sedimentando no nosso comportamento tanto mais quanto mais o quisermos, sem angústias ou pressas. E começa nas mais pequeninas coisas. Às vezes ajuda refletir no lado bom das pessoas mais próximas, em casa, no trabalho, na rua, ou das circunstâncias. Pensar na caridade sem ser de cima para baixo, como sendo eu o bom e o outro o desgraçado. Somos seres que caminhamos lado a lado, todos necessitados do amparo recíproco. Temos momentos melhores umas vezes, de outras têm os outros.
O que não resulta, por certo, é fazer cobranças a outrem, porque é melhor convencermo-nos, em benefício próprio, que ninguém – mas mesmo ninguém – tem qualquer obrigação de ser caridoso connosco, mas, de facto, nós próprios temos a maior obrigação de ser caridosos com os demais, entendendo-os, perdoando o que houvesse a perdoar, agradecendo a quota de generosidade com que de uma forma ou de outra nos beneficiam…
E aí, caridade pode ser o silêncio de alguém que nos tolera algum desassossego.

OS AMIGOS

Às vezes, irrefletidamente, acreditamos que os nossos amigos são aqueles que jamais nos apontam os enganos, que nos dizem que somos os maiores do mundo, que nos batem nas costas, mesmo quando estamos quase a caminho de um colapso de consciência.
Caridade não é aplaudir, apoiar a asneira. É manter a fraternidade de, na altura certa, sem violência, dizer o que se pensa, mesmo que não nos seja perguntado diretamente.
Dar mais espaço a alguém em caminhada acelerada para estertorosa queda não é ser seu amigo. Aparecer como se lhe desse apoio, isso não é ajudá-lo.
A caridade não exclui a disciplina nem uma conduta coerente, mas sem agressividade.

CARIDADE SOCIAL

A nossa tendência a tomar os conteúdos pela forma conduz a confusões como as de considerar que a prática da caridade para ser autêntica obriga a participar necessariamente – e em casos extremos até a criar – em obras de assistência social como orfanatos, hospitais, lares de idosos. Diz-se que o movimento espírita brasileiro passou a ser respeitado pelas obras dessa índole que foi criando com muito altruísmo. Até pode ser. Mas o facto é que o que dignifica mesmo, e passa uma boa impressão para quem não é espírita, é a conduta da pessoa em causa: o seu equilíbrio, a sua brandura, a sua paz, a sua capacidade de perdoar, numa palavra o seu timbre de caridade.
Esta virtude não nasce de fora para dentro, a partir de regulamentos: é manifestação afetiva de dentro para fora. A base da caridade assenta na sensibilidade, no conhecimento, no discernimento.
Depois, a caridade não tem rótulo. Não existe uma caridade espírita, outra budista, etc.. O amor em movimento – a caridade – é universalista, ajuda sem olhar a quem, levantando o ser para a dignificação de si próprio. É louvável matar a fome e a sede a quem a tem, inquestionavelmente. Mas proporcionar-lhe educação para prover a si próprio é o mais desejável. A maior caridade não será a divulgação do espiritismo?
Revista de Espiritismo nº. 34 – FEP

o egoísmo unifica os insignificantes

Juventude e Gentileza

Por certo, não desconheces as consequências dessa onda de egoísmo que recrudesce no seio social, toda vez em que os valores educativos não se fazem prezados.
A bem da verdade, bem poucas têm sido as pessoas ocupadas em trabalhar essa dimensão da personalidade, qual seja a do altruísmo, tornando-se úteis à dinâmica da vida planetária.
Encharcados de personalismo, os indivíduos falam somente de si, disputam nonadas para si, recorrem a favores diversos apenas para si, sufocando-se no esquife do egoísmo, mais e mais.
Nas atividades cotidianas, esses egoístas aproveitam-se de todas as chances possíveis para driblarem os outros, tendo a sensação de serem mais astutos, mais vivos, mais sabidos, dando vazão ao intimo doente.
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Se devem enfrentar as filas variadas, desse ou daquele tipo, para serem atendidos a seu tempo, tratam de descobrir pessoas conhecidas, localizadas à frente, que lhes facilite passar para posições privilegiadas, quando não invadem abusivamente, elas mesmas, o espaço dos que aguardam dignamente. Creem-se mais apressados ou com mais compromissos que os demais.
Entretanto, para o egoísta, tanto faz seja a fila bancária, ou dos cinemas e outras diversões, o que deseja é passar à frente dos outros, porque lhe impacienta a espera ou por vício, sempre alimentado.
Os males do caráter, desenvolvidos e alicerçados no egoísmo, não se limitam.
Nas conduções populares, o acomodado egoísta vê pessoas idosas, mulheres gestantes, criaturas visivelmente enfermas, viajando de pé, sob ingentes sacrifícios, sem qualquer sensibilização, mantendo-se assentados, indiferentes.
Em outros momentos, vemos crianças e moços assentados, ao lado de seus pais, que acompanham a tudo, fazendo de conta que não estão vendo ou entendendo o que se passa.
A disputa generalizada por entrar ou sair primeiro dos lugares de muita gente, quantos acidentes há provocado? E os desentendimentos e guerras mentais que se somam, incontáveis?
A marca do egoísmo, assim, mostra-se em toda parte, entre as mais diversas personalidades.
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Avaliando esse quadro que se forja nos grupos sociais, percebe, meu jovem companheiro, quantas ocasiões de conquista salutar para a alma têm sido postergadas.
Verifica, desse modo, como tens agido, em relação à gentileza. Se constatares que não tens estado sintonizado com ela, esforça-te para alcançá-la.
Se te encontrares em algum transporte coletivo, valendo-te do vigor da tua mocidade, não esperes que te solicitem. Oferece o teu assento para quem dele precise, demonstrando os valores que te lucilam no íntimo. E é tão pouca coisa.
Evita que tombe uma gestante ou um velho; impede que se fira uma pessoa obesa ou doente, e sintas as alegrias de ser útil.
Diante das filas, enfrenta-as. Tu podes fazê-lo. Se tiveres pressa, chega mais cedo. Não sobrecarregues os amigos que encontres com teus pedidos, embora possas pedir a alguém que te guarde o lugar e, quando chegues, esse alguém, então, sairá.
A virtude costuma parecer tolice, quando começamos a exercitá-la. Depois, transforma-se em luz tão ampla que não mais a dispensamos.
Ao atravessar a via pública, vê se por perto não haverá um velhinho, um cego, alguém a quem possas ajudar na travessia. Far-te-á imenso bem essa atitude.
Coopera com alguém que sobe ou desce uma escada com fardos e bolsas pesados. Dá-lhe pequena ajuda e recolhe, nas vibrações agradecidas, verbalizadas ou não, as alegrias de servir.
Abre uma porta para esse ou aquele, dando-lhe passagem, gentilmente, seja em tua casa, seja num elevador, seja onde for, e sintas a euforia de ser atencioso.
À principio, terás que fazer esforços; com o tempo a gentileza será parte de ti.
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Juventude, se pretendes influir no mundo para modificar-lhe as bases de vida social, que sabes tão complexa e perturbadora, começa com teu empenho, com a tua contribuição.
Na gentileza exemplificada por ti, verás que a postura egocêntrica vai sendo transformada, e que, ao te sentires mais leve e feliz, não te preocuparás com a gratidão ou não dos beneficiários da tua solicitude, porque, para o teu coração, valerá a cooperação que prestas à Vida, a cooperação com a Obra de Deus.
Segue, então, adiante. Contagia os teus amigos e afetos com a tua atitude gentil, ajudando a extinguir o egoísmo do mundo.
TEIXEIRA, José Raul. Cânticos da Juventude. Pelo Espírito Ivan de Albuquerque. Fráter.

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