Feliz Páscoa Desejo Com Muito Amor

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P á s c o a 

Os festejos da Páscoa em todo o mundo possuem variações em suas origens e significados.
– Na China O “Ching-Ming” é uma festividade que ocorre na mesma época da Páscoa, onde são visitados os túmulos dos ancestrais e feitas oferendas, em forma de refeições e doces, para deixá-los satisfeitos com os seus descendentes. –
Na Europa As origens da Páscoa remontam a bem longe, aos antigos rituais pagãos do início da primavera (que no Hemisfério Norte inicia em março). Nestes lugares, as tradições de Páscoa incluem a decoração de ovos cozidos e as brincadeiras com os ovos de Páscoa como, por exemplo, rolá-los ladeira abaixo, onde será vencedor aquele ovo que rolar mais longe sem quebrar.
– Nos países da Europa Oriental, como Ucrânia, Estônia, Lituânia e Rússia A tradição mais forte é a decoração de ovos com os quais serão presenteados amigos e parentes. A tradição diz que, se as crianças forem bem comportadas na noite anterior ao domingo de Páscoa e deixarem um boné de tecido num lugar escondido, o coelho deixará doces e ovos coloridos nesses “ninhos”.
– Nos Estados Unidos A brincadeira mais tradicional ainda é a “caça ao ovo”, onde ovos de chocolate são escondidos pelo quintal ou pela casa para serem descobertos pelas crianças na manhã de Páscoa. Em algumas cidades a “caça ao ovo” é um evento da comunidade e é usada uma praça pública para esconder os ovinhos.
– No Brasil e América Latina O mais comum é as crianças montarem seus próprios ninhos de Páscoa, sejam de vime, madeira ou papelão, e enchê-los de palha ou papel picado. Os ninhos são deixados para o coelhinho colocar doces e ovinhos na madrugada de Páscoa. A “caça ao ovo” ou “caça ao cestinho” também é utilizada.

FELIZ PÁSCOA.!

Páscoa – visão espírita

A visão espírita sobre a Páscoa, a Quaresma e sobre a ressurreição de Jesus Cristo difere da visão das igrejas cristãs. A palavra “páscoa” significa “passagem” (vem do hebraico: “pessach”) e é o dia em que se comemora a libertação do povo hebreu do cativeiro, libertado da escravidão por Moisés por volta de 1.441 A.C. Essa comemoração já era tradição quando o Nazareno ainda era menino, portanto, a Páscoa já era uma data comemorativa e comercial antes da morte do cristo. Desta forma, a Páscoa não surgiu para comemorar o seu fulgurante retorno do mundo dos mortos.
Baseados em uma fé raciocinada acreditamos que a espiritualidade superior, que rege os destinos da humanidade, se valeu dessa data para chamar a atenção do homem para a grande transformação que se avizinhava. E que permitiu que desde aquela Páscoa o mundo registrasse os grandes fatos históricos Antes de Cristo e Depois de Cristo (a.C. e d.C.). Foi para que ficasse gravada nos corações e mentes da humanidade a grandiosa lição do Mestre Divino: O perdão das ofensas.
Mestre sem precedente Jesus ensinou através do próprio exemplo como o seu povo deveria comemorar a verdadeira páscoa, numa alusão a todo seu evangelho de amor e de justiça.
Nascido judeu, Jesus viveu como judeu, falou aos judeus e foi morto pelos judeus durante a maior festa judaica e da forma mais dolorosa possível: a crucificação. Fato que desnuda a “justiça” primitiva da época. E, da mesma maneira, quando Ele transforma em ensinamento aquele ato de covardia quanto ao apedrejamento de Maria Madalena em praça pública.
Jesus, secretamente, denunciou a cada alma presente seus graves débitos perante a Lei Divina, ficando, desta forma, eternizado como sendo o maior exemplo de modelo e guia para a humanidade.
Através da mediunidade e benevolência de Chico Xavier e do espírito de Emanuel, seu grande amigo e benfeitor, Chico nos revela que Jesus Cristo é a nossa páscoa, pois nos ensina que Ele não morreu para nos salvar; Mas sim, que Jesus viveu para nos mostrar o caminho da salvação.
E segundo as palavras do benfeitor: Salvação é reparação, restauração, refazimento e regularização de débitos. Desta forma, a Páscoa, na visão espírita, é a grande e última lição de Jesus encarnado no plano físico, como vitória da vida sobre a morte e na certeza da imortalidade da alma e da reencarnação como explicação para todas as dores e para a almejada felicidade humana.
Já os quarenta dias de jejum e preparação para a Páscoa são estendidos pelos espíritas a todos os dias de nossa vida, após o encontro com o cristo redivivo e que exige uma postura renovada. Se jejuar é necessário, então que jejuemos não só de carne, drogadição e excessos sexuais. Jejuemos também da maledicência e atos egoístas, preparando-nos para “comer com o cristo a sua páscoa¨…Lucas (cap.22 versículos 15 e 16) “…Tenho desejado ardentemente comer convosco esta páscoa…”
Já no que concerne á ressurreição podemos afirmar que a interpretação tradicional aponta para a possibilidade da manutenção da estrutura corporal do Cristo no post mortem. Hipótese totalmente rechaçada pela ciência, em virtude da decomposição do corpo físico.
Enquanto as igrejas cristãs persistirem na crença de que Jesus subiu aos céus em “corpo e alma” e que o mesmo acontecerá a bilhões de corpos já decompostos que se eleitos ressurgirão no chamado juízo final, ocasião em que o próprio Cristo separará os justos dos ímpios; Nós espíritas, alertamos para o bom senso, ou seja, compreendemos a impossibilidade física desses fatos.
E quando tentamos entender pela perspectiva espírita as aparições de Jesus após a sua morte física, na citada “Transfiguração de Cristo”, consideramos a utilização de fluídos mais densos por Ele utilizado (fluídos esses que são abundantes na natureza, tal a dos seres encarnados) que possibilitou ao Espírito Divino manifestar-se aos olhos de Maria Madalena e posteriormente aos Apóstolos e, desta forma, imortalizar sua última profecia nos Evangelhos de João e Matheus.
É chegado o momento em que ao celebrarmos a nossa páscoa nós desejamos fraternalmente todo o bem e que consigamos nos perdoar uns aos outros e a agir como se Jesus permanecesse eternamente conosco, como de fato Ele o está. E, finalmente, da cruz façamos a ponte entre nós e quem necessita de Jesus em sua vida e das lições do Mestre à construção de um mundo melhor. Bênçãos!

Jesus, o Sublime Terapeuta

Jesus, o Sublime Terapeuta, que recuperou os mais diferentes enfermos, era enfático, recomendando-lhes a mudança imediata do comportamento moral e espiritual, a fim de que não aconteça algo pior.
Aos enfermos por obsessão, esclarecia que o espírito imundo sai e vai buscar mais sete, a fim de habitar a casa (o ser psíquico), caso a encontre descuidada.
O maior fenômeno, portanto, de cura, é aquele que decorre da transformação moral do espírito para melhor, investindo os tesouros do conhecimento na aquisição da paz e do equilíbrio interno, do que lhe resultará a indispensável saúde para atender o impositivo da reencarnação.
Joanna de Ângelis

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