FELIZ PÁSCOA HOJE

Feliz Páscoa Hoje é Dia de Renascer

Feliz Páscoa Hoje

Feliz Páscoa Hoje é Dia de Renascer

FELIZ PÁSCOA HOJE

É DIA DE RENASCER

Quando eu era criança não entendia muito bem a Páscoa. Só adorava procurar os ovinhos de chocolate que o coelhinho escondia. Mas, o que tem a ver coelho com ovos, seus símbolos, com a ressurreição de Jesus ou a fuga dos hebreus do Egito comandada por Moisés? Agora sei qual a relação de tudo isto. Os ovos são o símbolo do nascimento. Ali dentro, uma vida por vir ao mundo. É o eterno milagre da vida que renasce todos os dias.
O coelho é o animal que se reproduz com uma velocidade estonteante, é uma ode à família, uma declaração de amor que a natureza faz todos dias. Renascer é nascer, somos nós mesmos que renascemos nos nossos filhos, é a vida que se pereniza na prole. A fuga dos hebreus é o fim da escravidão de uma povo. A escravidão equivale à morte, escravizar equivale a tirar a vontade e a alma de alguém, equivale a tirar sua vida. Se libertar da escravidão é viver de novo, é renascer, é estar sempre começando tudo de novo. Por fim, Jesus é a ressurreição.
Quer prova mais clara do que digo? Este eterno milagre que nos encanta é o milagre da vida que a Páscoa nos relembra. A Páscoa é a ressurreição das nossas almas. Este é o dia de renascer, começar tudo de novo. De nos libertamos do mal que corrompeu nossas almas e nos recobrirmos com o véu da pureza da alma que tivemos um dia. Abandonar tudo o que é velho e antigo e olhar pra frente com coragem. Nos dedicarmos à vida como quem sorve o sumo de um fruto saboroso.

Hoje é dia de renascer.

Feliz Páscoa para todos.

PÁSCOA COM JESUS

Reflexões Sobre a sexta-feira da Paixão

Nestes dias atuais em que o cristianismo organizado comemora a semana santa, e mais especificamente a sexta feira da paixão, faz-se necessário à luz da nova interpretação que o espiritismo propõe do Evangelho fazermos algumas reflexões sobre o significado desta data.
Desde sempre aprendemos que estes eram dias de grande tristeza, pois lembrávamos do sacrifício de Nosso Senhor em favor de toda humanidade. Era comum particularmente na sexta feira não podermos praticamente nada fazer. Não podíamos escutar música, trabalhar, divertir, nem mesmo viajar.
Lembro-me que em certa ocasião uma família amiga foi fazer uma viagem neste dia, e na viagem ocorreu um acidente com vítimas. Não foram poucos os que comentaram ter havido um castigo dos céus, “veja se isto é data para viajar a passeio?” eram os comentários naturais.
Hoje não compreendo o porquê de tal comportamento. Mesmo dentro da ótica do cristianismo oficial não dá para compreender.
Se Jesus veio ao mundo para nos salvar, e a crucificação foi o ponto sublime desta salvação, como dizem, e que com este ato ele libertou toda humanidade do pecado, então, por que tristeza nestas comemorações? Não seria um ato digno de alegria de nossa parte? Foi com a morte que ele salvou segundo dizem, e não com a ressurreição. A ressurreição é apenas a confirmação desta realidade.
Porém, façamos uma nova interpretação.
Mesmo nos meios espíritas a paixão é tida como uma vitória das trevas sobre a luz, porém se analisarmos melhor vamos perceber que é justamente o oposto.
A treva foi iludida como sempre, e onde viu uma vitória sofreu uma enorme derrota.
É que os adversários do Bem têm no interesse pessoal, na vaidade, no orgulho, entre outros, instrumentos de escravidão dos Espíritos invigilantes.
Jesus veio até nós com o objetivo de educar-nos para a vida verdadeira, não foi por outro motivo que o título de Mestre ele aceitou.
Para mostrar-nos que o exemplo é o melhor instrumento de didática, veio ele mesmo para o testemunho, poderia mandar outros entre aqueles que também estivessem bem adiantados em evolução, todavia veio ele mesmo para ratificar o que dissemos sobre a importância do exemplo, do testemunho pessoal.
Como tratava de uma missão sublime, de um trabalho a ser elaborado pelo homem espiritual em detrimento do homem biológico este não a compreendeu, e não compreenderá enquanto não mudar o paradigma de sua compreensão.
Assim fez-se comum chorar pelo Cristo, quando ele mesmo alertou-nos:
…não choreis por mim; chorai antes por vós mesmas, e por vossos filhos.
Talvez o nosso choro seja o da consciência culpada, não pelo ato de há dois mil anos, mas por continuar crucificando-o nestes dois milênios posteriores mesmo após nos considerarmos cristãos.
A lição da paixão é uma só, a da necessidade do testemunho pessoal, Ele mesmo já havia antecipado:
Se alguém quiser vir após mim, renuncie-se a si mesmo, tome sobre si a sua cruz, e siga-me.
O que deve ser crucificado em nossa “sexta feira da paixão” é o homem velho, o interesse pessoal, nossos valores que só dizem respeito ao homem biológico.
E tendo a consciência que hoje temos após o Advento do Espírito de Verdade, não será este dia um motivo de grande alegria, não será isto o que devemos celebrar?
Faz-se neste ponto necessário aprofundarmos um pouco mais a análise.
É muito bonito e cheio de espiritualidade falarmos em sacrifício dos interesses pessoais, em alijar de nossa onda mental os resquícios do homem velho, todavia, raríssimos entre nós têm realmente atitudes de assim fazer.
Isto se dá porque não há outra forma de realizarmos tal empreitada senão através do testemunho vivo e pessoal conforme já dissemos, e isto é duro e difícil de fazer, pois significa entre outras dificuldades, momentos de muita solidão pela incompreensão de todos, principalmente daqueles que mais amamos.
Outras vezes até empreendemos esforços, mas tudo envolto em muito sofrimento e até achando que somos heróis incompreendidos e vítimas de um processo indescritível.
Parafraseando Jesus podemos dizer, quando assim se der, ainda não é o fim. Pois o nosso tem de ser um testemunho de alegria, este deve ser o sentimento da paixão, será esta senha de validação do término do processo.
Perguntado certa vez sobre qual seria o novo nome de Jesus se ele em carne voltasse a nós, nosso querido e sábio Chico Xavier deu uma simples resposta:

“- Alegria,

se Jesus renascesse entre nós seu nome seria Alegria.”

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Renascer

Deplorável engano esperar alguém por nova reencarnação, a fim de melhorar-se. A entrada de nossa alma na luta humana é como que o ingresso do aluno do amor e da sabedoria, em novas fases de aprimoramento na grande escola da Terra.
E, se vemos a árvore renascer da semente, em trabalho metódico, e se observamos o tempo ressurgir, em cada novo dia, é fácil reconhecer a nossa privilegiada posição de criaturas conscientes, no círculo das possibilidades de renascimento espiritual em qualquer ocasião.
Se a vontade bem dirigida é a bússola de nossa embarcação no mar das provas edificantes, podemos, em verdade, renascer, cada hora…
Da incerteza para a confiança.
Do desalento para a coragem.
Da tristeza para a alegria.
Da fadiga para o bom ânimo.
Da sombra para a luz.
Do mal para o bem.
Da perturbação para o equilíbrio,
Da dor para a felicidade.
Da discórdia para a paz.
Da violência para a harmonia.
Do ruído para o silêncio.
Do ódio para o amor.
Renascimento de hoje, porém, indica a morte da véspera.
Se não aprendemos a ceder, em silêncio, apagando os nossos impulsos de dominação individualista, quando se cala a semente na cova escura, morrendo para reviver no pão que enriquece o celeiro, será sempre difícil a nossa renovação.
Usando o amor e a humildade, no clima do serviço incessante, encontraremos, cada dia, mil recursos de recomeçar a nossa jornada, com bases no Infinito Bem.
Cada qual de nós possui o tesouro do coração, do cérebro, do verbo, dos braços…
Se quisermos empregar semelhantes patrimônios, na transformação dos valores que nos cercam, convertendo a nossa fé em motivo de trabalho santificador, em todos os momentos da vida, permaneçamos convictos de que estamos no renascimento constante , a caminho da perfeição crescente, que nos outorgará o direito às mais vastas compensações da Vida Universal.
Pelo Espírito Emmanuel
XAVIER, Francisco Cândido.
União em Jesus. Espíritos Diversos. CEU.

ILUMINA HOJE

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