Para as Horas Felizes a Amizade Para os Dias Coloridos Abraços

CAMPO DE FLORES

F E L I Z E S

“Para as horas felizes, a amizade.
Para os dias coloridos, abraços.
Para as vitórias, o momento certo.
Para a caminhada, a parceria.
Para as recordações, as paixões.
Para a saudade, a família.
Para o amor, a fidelidade.
Para a calma, uma tarde inteira na praia.
Para o sucesso, o empenho.
Para o crescimento, a vontade de seguir em frente.
Para o ganho, a realização.
Para a confusão, a mão amiga.
Para as sombras, a luz do dia.
Para os conflitos, a paz.
Para a indecisão, a resolução.
Para o medo, a segurança dos amigos.
Para a raiva, o silêncio.
Para os transtornos, a compreensão.
Para o desespero, o amparo.
Para a espera, a chegada.
Para a despedida, uma lembrança.
Para a tensão, o conforto.
Para o pedido, uma resposta.
Para cada resposta, uma nova saída.
Para cada nova saída, um novo caminho.
Para a depressão, o resgate.
Para a fome, o auxílio.
Para a sede, a partilha.
Para as dores, o ombro amigo.
Para cada lágrima, um risada.
Para os dias bons, os sorrisos, a alegria!
Para os dias ruins, a paciência, a sabedoria.
Para nós todos esses bons sentimentos.”

mundo de regeneração

O amor

“Para começar novos projetos ou novos sonhos, é preciso antes de tudo virar a página das antigas histórias que vivemos
. É preciso esquecer as quedas que tivemos, esquecer as lágrimas que rolaram sem que a gente percebesse, é preciso deixar para trás tudo que nos prende em um lugar solitário e sem graça: o passado.
É preciso se amar mais. É preciso perdoar a si mesmo mais vezes.
Não é que as lembranças sejam de todo ruins, mas nós não podemos viver presos somente a elas.
Precisamos olhar para frente, erguer a cabeça, enxugar o rosto e seguir adiante.
O que a gente precisa mesmo é dar tempo para mente e coração se recomporem, se reorganizarem e entrarem em harmonia.
Precisamos dançar conforte a música, embalados por um único sentimento, comum a todas as pessoas, a todas as línguas: o Amor.
O amor pelas pessoas. O amor pelas nossas causas. Pelas nossas coisas.
O amor pelos nossos amigos, pelos nossos parentes. O amor pelas nossas paixões.
O amor por nós mesmos.”

trilha do bem

DESLIGAMENTO DO MAL

Antes da reencarnação, no balanço das responsabilidades que lhe competem, a mente, acordada perante a Lei, não se vê apenas defrontada pelos resultados das próprias culpas.
Reconhece, também, o imperativo de libertar-se dos compromissos assumidos com os sindicatos das trevas.
Para isso partilha estudos e planos referentes à estrutura do novo corpo físico que lhe servirá por degrau decisivo no reajuste, e coopera, quanto possível, para que seja ele talhado à feição de câmara corretiva, na qual se regenere e, ao mesmo tempo, se isole das sugestões infelizes, capazes de lhe arruinarem os bons propósitos.
Patronos da guerra e da desordem, que esbulhavam a confiança do povo, escolhem o próprio encarceramento na idiotia, em que se façam despercebidos pelos antigos comparsas das orgias de sangue e loucura, por eles mesmos transformados em lobos inteligentes; tribunos ardilosos da opressão e caluniadores empeçonhados pela malícia pedem o martírio silencioso dos surdos-mudos, em que se desliguem, pouco a pouco, dos especuladores do crime, a cujo magnetismo degradante se rendiam, inconscientes; cantores e bailarinos de prol, imanizados a organizações corrompidas, suplicam empeços na garganta ou pernas cambaias, a fim de não mais caírem sob o fascínio dos empreiteiros da delinquência; espiões que teceram intrigas de morte e artistas que envileceram as energias do amor imploram olhos cegos e estreiteza de raciocínio.
Receosos de voltar ao convívio dos malfeitores que, um dia, elegeram por associados e irmãos de luta mais íntima; criaturas insensatas, que não vacilavam em fazer a infelicidade dos outros, solicitam nervos paralíticos ou troncos mutilados, que os afastem dos quadrilheiros da sombra, com os quais cultivavam rebeldia e ingratidão; e homens e mulheres, que se brutalizaram no vício, rogam a frustração genésica e, ainda, o suplício da epiderme deformada ou purulenta, que provoquem repugnância e consequente desinteresse dos vampiros, em cujos fluidos aviltados e vômitos repelentes se compraziam nos prazeres inferiores.
Se alguma enfermidade irreversível te assinala a veste física, não percas a paciência e aguarda o futuro. E se trazes alguém contigo, portando essa ou aquela inibição, ajuda esse alguém a aceitar semelhante dificuldade como sendo a luz de uma bênção.
Para todos nós, que temos errado infinitamente, no caminho longo dos séculos, chega sempre um minuto em que suspiramos, ansiosos, pela mudança de vida, fatigados de nossas próprias obsessões.
-fonte: livro, Justiça Divina – Emmanuel

FORÇA DIVINA
Amor eterno

Você gosta do meu vestido? – Perguntou a menina para a estranha que passava.
Minha mãe fez para mim! Comentou, com uma lágrima nos olhos.
Bem, eu acho que é muito bonito. Mas me conte por que você está chorando? – Disse a senhora.
Com um ligeiro tremor na voz, a menina falou:
Depois que mamãe me fez este vestido, ela teve que ir embora.
Bem, disse a senhora, agora você deve ficar esperando por ela. Estou certa que ela voltará em breve.
Não, a senhora não entendeu. Meu pai disse que a mamãe está com meu avô, no céu.
Finalmente, a mulher percebeu o que a criança estava dizendo e porque estava choramingando.
Comovida, ajoelhou-se e, carinhosamente, embalou a criança nos braços. Acariciando-a, chorou baixinho com ela. Então, de repente, a menina fez algo que a mulher achou muito estranho: começou a cantar.
Cantava tão suavemente que era quase um sussurro. Era o mais doce som que a mulher já tinha ouvido. Parecia a canção de um pássaro. Quando a criança parou de cantar, explicou para a senhora:
Minha mãe cantou esta canção para mim antes de ir embora. Ela me fez prometer sempre cantar quando começasse a chorar, porque isso me faria parar.
Veja, exclamou a criança, cantei e agora os meus olhos estão secos.
Quando a mulher se virou para ir embora, a pequena menina se agarrou na sua roupa.
Senhora, pode ficar apenas mais um minuto? Quero lhe mostrar uma coisa.
Claro que sim, falou a senhora. O que você quer que eu veja?
Apontando para uma mancha no seu vestidinho, a menina falou:
Aqui está a marca onde minha mãe beijou meu vestido. E aqui, disse, apontando outra mancha, é outro beijo, e aqui, e aqui. A mamãe disse que colocou todos esses beijos em meu vestido para que eu sempre tenha seus beijos se algo me fizesse chorar.
Naquele momento, a senhora percebeu que não estava apenas olhando para uma criança, cuja mãe sabia que iria partir e que não estaria presente, fisicamente, para beijar as lesões que a filha viesse a ter.
Aquela mãe havia gravado todo seu amor no vestido da sua pequena e encantadora criança. Vestido que agora a menina usava tão orgulhosamente.
A mulher já não via apenas uma pequena menina dentro de um simples vestido. Via uma criança embrulhada no amor de sua mãe.
* * *
A morte a todos alcança. Preparar-se para recebê-la com dignidade, preparando igualmente os que permanecerão na Terra por mais tempo, demonstra altruísmo e grandeza d’alma.
Como Jesus nos afirmou que nenhum de nós sabe exatamente a hora em que terá que partir, importante que distribuamos o nosso amor e vivamos as nossas vidas em totalidade.
Assim, quando tivermos que partir, as lembranças do que fomos e do que fizemos, aquecerão as almas dos nossos amores, amenizando o vazio da nossa ausência física.

Pensemos nisso!

Redação do Momento Espírita, com base
no texto Amor eterno, de autoria ignorada. Em 7.5.2013.

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