A HUMILDADE É A CHAVE – Emmanuel

O BEM EMMANUEL
humildade

A HUMILDADE

A humildade é a chave de nossa libertação.
Emmanuel

AMOR E SONHOS

Problemas do Amor

“…que vosso amor cresça cada vez mais no pleno conhecimento e em todo o discernimento.”
Paulo (Filipenses, 1:9)
O amor é a força divina do Universo.
É imprescindível, porém, muita vigilância para que não a desviemos na justa aplicação.
Quando um homem se devota, de maneira absoluta, aos seus cofres perecíveis, essa energia, no coração dele, denomina-se “avareza” quando se atormenta, de modo exclusivo, pela defesa do que possui, julgando-se o centro da vida, no lugar em que se encontra, essa mesma força converte-se nele em “egoísmo” quando só vê motivos para louvar o que representa, o que sente e o que faz, com manifesto desrespeito pelos valores alheios, o sentimento que predomina em sua órbita chama-se “inveja”.
Paulo, escrevendo a amorosa comunidade filipense, formula indicação de elevado alcance. Assegura que “o amor deve crescer, cada vez mais, no conhecimento e no discernimento, a fim de que o aprendiz possa aprovar as coisas que são excelentes.”
Instruamo-nos, pois, para conhecer.
Eduquemo-nos para discernir.
Cultura intelectual e aprimoramento moral são imperativos da vida, possibilitando-nos a manifestação do amor, no império da sublimação que nos aproxima de Deus.
Atendamos ao conselho apostólico e cresçamos em valores espirituais para a eternidade, porque, muitas vezes, o nosso amor é simplesmente querer e tão somente com o “querer” é possível desfigurar, impensadamente, os mais belos quadros da vida.
XAVIER, Francisco Cândido. Fonte Viva.
Pelo Espírito Emmanuel. FEB. Capítulo 91.

BEM LIVRO DOS ESPÍRITOS

Na Obra de Salvação

“Porque Deus não nos tem designado para a ira, mas para a aquisição da salvação por Nosso Senhor Jesus Cristo.” Paulo (I Tessalonicenses, 5:9)
Por que não somos compreendidos?
Por que motivo a solidão nos invade a existência?
Por que razões a dificuldade nos cerca?
Por que tanta sombra e tanta aspereza, em torno de nossos passos!
E a cada pergunta, feita de nós para nós mesmos, seguem-se, comumente, o desespero e a inconformação, reclamando, sob os raios mortíferos da cólera, as vantagens de que nos sentimos credores.
Declaramo-nos decepcionados com a nossa família, desamparados por nossos amigos, incompreendidos pelos companheiros e até mesmo perseguidos por nossos irmãos.
A intemperança mental carreia para nosso íntimo os espinhos do desencanto e os desequilíbrios orgânicos inabordáveis, transformando-nos a existência num rosário de queixas preguiçosas e enfermiças.
Isso, porém, acontece porque não fomos designados pelo Senhor para o despenhadeiro escuro da ira e sim para a obra de salvação.
Ninguém restaura um serviço sob as trevas da desordem.
Ninguém auxilia ferindo sistematicamente, pelo simples prazer de dilacerar.
Ninguém abençoará as tarefas de cada dia, amaldiçoando-as, ao mesmo tempo.
Ninguém pode ser simultaneamente amigo e verdugo.
Se tens notícia do Evangelho, no mundo de tua alma, prepara-te para ajudar, infinitamente…
A Terra é a nossa escola e a nossa oficina.
A Humanidade é a nossa família.
Cada dia é o ensejo bendito de aprender e auxiliar.
Por mais aflitiva seja a tua situação, ampara, sempre, e estará agindo no abençoado serviço de salvação a que o Senhor nos chamou.
XAVIER, Francisco Cândido. Fonte Viva. Pelo Espírito Emmanuel. FEB. Capítulo 139.

BOM  AVISO

José Xavier

Rematando as nossas tarefas, na noite de 9 de setembro de 1954, José Xavier, nosso amigo espiritual, senhoreou as faculdades psicofônicas do médium, passando a conversar conosco em versos.
Alguns de nossos companheiros, antes da reunião, haviam encaminhado a palavra, em nosso templo de preces, para assuntos menos edificantes, relacionando queixumes e reprovações com apontamentos picantes de permeio.
José Xavier, contudo, veio ao nosso encontro, e, alertando-nos para os nossos deveres, deixou-nos a excelente advertência que ficou intitulada “Bom Aviso”.
Meus irmãos, em benefício
De nossas reuniões,
Preparando as nossas preces,
Lavemos os corações.
Já que na Terra é difícil
Viver sem o “leva-e-traz”,
Pelo menos, por minutos,
Preservemos nossa paz.
Alcançando as seis da tarde,
Para que o mal nos esqueça,
Desinfetemos a boca
E arejemos a cabeça.
Se a discussão nos procura
Com razão ou sem razão,
Pronunciemos palavras
De bondade e de perdão.
Se a política exigir-nos
Opiniões e contatos,
Oremos na paz de Deus
Por todos os candidatos.
Risinhos e anedotários
Com pimenta malagueta,
Situemos, sem alarde,
No silêncio da sarjeta.
Aflições da parentela
E chagas do pensamento
Resguardemos, apressados,
No cesto do esquecimento.
Censuras, reprovações,
Orgulho, mágoa e capricho,
Conservemos, com cuidado,
No depósito de lixo.
Ante as doenças e as provas
Guardemos conformação,
Tratando-as, sem desespero,
Na farmácia do coração.
Finda a tarefa, porém,
Na jornada costumeira,
Cada qual lavre o seu campo
E viva à sua maneira.
Entretanto, relembremos,
Em nossas lutas e tratos,
Que sempre receberemos
De acordo com os nossos atos.
Quanto ao mais, Deus nos perdoe,
Socorrendo a nossa fé.
É a bênção que vos deseja
O vosso mano José.

(1) O comunicante refere-se a Meimei – Nota do organizador.
Francisco Cândido Xavier. Da obra: Instruções Psicofônicas.  Espíritos Diversos.

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