DESENCARNE MORTE PASSAGEM

INTERPRETANDO A MORTE – VISÃO ESPÍRITA

A morte é um mistério para você?

Você encontrará seus parentes no plano espiritual? Como será sua aparência após a morte? O Espiritismo tem as respostas. No Interpretando a Morte, Alexandre Caldini esclarece as mais diversas dúvidas sobre o desencarne a partir da visão espírita.

A morte na Visão do Espiritismo

 
ALEXANDRE CALDINI NETO
Reflexões para quem quer compreender o que acontece no momento em que morremos e depois.
Todos nós, mais cedo ou mais tarde, teremos que lidar com a morte.
Inspirado pela conversa com uma adolescente que estava sofrendo com a morte inesperada da mãe, Alexandre Caldini compartilha o que aprendeu sobre o assunto em mais de 30 anos de estudo da filosofia espírita.
Suas lições nos ensinam a lidar melhor com a partida das pessoas que amamos e também ajudam na preparação para a nossa morte. Afinal, afirma o autor, assim como nascer, morrer é apenas uma etapa da vida.
De forma clara e delicada, Caldini desvenda os princípios básicos do espiritismo e esclarece as principais dúvidas sobre a morte e outros temas relacionados:
• Por que tememos a morte?
• O que acontece no momento em que morremos? Sofremos?
• Ao morrer, para onde vamos?
• Reencontraremos os que amamos e já morreram?
• O que diz o espiritismo sobre eutanásia, aborto e suicídio?
• Existe morte prematura?
• Como lidar com a dor da culpa, do remorso e da saudade?
• É adequado pedir mensagem daquele que morreu?
• Como rezar para quem morreu?
• Como consolar alguém pela morte da pessoa amada?
***
“Nas derrotas da sorte, as criaturas ouvem mais alto a voz de Deus. “
Jesus
Livro: Boa Nova, pelo Espirito Humberto de Campos, psicografia de Chico Xavier, FEB editora.

HISTÓRIA LINDA E EMOCIONANTE DE CHICO XAVIER

“Há dezesseis anos, mais precisamente no dia 13/04/1975, sofri o maior golpe da minha vida*. Tinha verdadeira adoração por minha mãe. Nossa afinidade era muito grande. Na manhã daquele dia fatídico, estava eu fazendo a mamadeira para o meu filho caçula, quando o neto mais velho de minha inesquecível mãe e que com ela morava chegou em minha casa gritando: “Tia, a vovó está morrendo!”
Sem acreditar, pois a tarde do dia anterior ela tinha passado comigo e estava bem, corri até a sua casa, que era perto da minha, e a encontrei já sem fala, deitada em sua cama.
Peguei-a nos braços e, chegando ao alpendre da casa, pedi a um vizinho, que ia passando de carro, que, pelo amor de Deus, nos levasse ao Hospital Santa Helena. No banco de trás do carro eu sentia que todo o mundo desabava sobre mim.
Minha santa mãe, com seus lindos olhos azuis, me fitava com todo o carinho que lhe era peculiar.
Eu, em desespero, passava a mão em sua cabeça e rezava.
De repente, ela estremeceu e aquela luz tão forte, que emanava de seus lindos olhos azuis, desapareceu. Os olhos ficaram opacos, sem vida.
Minha adorada mãe tinha acabado de desencarnar em meus braços.
Entrei em desespero e nada mais fiz conscientemente disseram-me, depois, que, na hora do sepultamento, tiveram que me tirar a força de cima do caixão.
Sofri demais. Não conseguia tirar da minha mente seus olhos opacos, sem brilho que tanto os embelezava.
Com o passar dos anos, lendo muitas obras espíritas e cuidando de meu amado pai que, depois de três anos de sofrimento no leito, também retornou ao Além, pude ter outra visão do mundo, das pessoas, da morte. Porém, persistia em mim a lembrança sofrida dos olhos sem vida de minha mãe.
Acalentava o sonho de um dia ver o médium Chico Xavier. Há seis anos, dez depois do desenlace de minha adorada mãe, fui surpreendida com o telefonema de uma amiga, dizendo que o Chico estava em Goiânia e que estaria na Colônia Santa Marta, às 13 horas.
Fiquei muito feliz e pensei: hoje vou realizar o meu sonho de vê-lo!
Pelo menos de longe!…
Troquei rapidamente de roupa e, ao sair de casa, senti um desejo incontrolável de pegar uma florzinha do pé de manacá que minha mãe adorava e havia plantado para mim. Peguei a florzinha e, fechando-a na mão, dirigi-me para a Colônia.
Ao ver Chico Xavier passar por mim, fui invadida por forte emoção e senti um desejo muito grande de falar com ele. Vi que ele se sentou em uma cadeira e as pessoas, que eram muitas, formavam fila para cumprimentá-lo. Entrei na fila. Sentia a florzinha na minha mão, que eu conservava fechada, e algo me dizia que continuasse assim.
O Chico estendia a mão e cumprimentava um a um. Quando chegou a minha vez, para meu espanto, ele, cabisbaixo, estendeu a mão para mim, só que com a palma virada para cima, como à espera de que fosse colocado algo. Eu, imediatamente, sem saber porquê, coloquei em sua mão a florzinha de manacá, que só eu sabia estar fechada em minha mão. Ele, ainda com a cabeça baixa, abriu o paletó e guardou-a no bolso interno do mesmo. Só aí levantou a cabeça e me encarou. Sentia eu uma grande emoção.
Meu rosto estava banhado pelas lágrimas. Queria dizer alguma coisa, mas não conseguia. Ele, então, me disse:
– “Minha filha, os olhos dela brilham mais que a água marinha mais pura que possa existir neste planeta”. E olhava para o meu lado, como se visse alguém.
Eu, que já estava totalmente embargada pela emoção, entendi que ele estava vendo minha adorada mãe, ali, ao meu lado, mais viva do que nunca e que os olhos opacos e sem vida, cuja lembrança tanto me doía e fazia sofrer, não existiam.
Dominada por intensa emoção, afastei-me daquele santo homem, sem dizer uma palavra, mas com a certeza de que minha mãe estava muito bem e que seus belos olhos azuis brilhavam ainda mais que antes”.
(Chico Xavier, Casos Inéditos, 1a edição – FEEGO, páginas 139-142)

Página de Chico Xavier ditada pelo Espírito Bezerra de Menezes.

Livro: Paz e Renovação. Lição nº 32. Página 94.

Filhos, o Senhor nos abençoe…
Ante as Lições do Evangelho, estejamos convencidos de que em todas as crises da existência, como sejam:
Problemas…
Dificuldades…
Incompreensões…
Injúrias…
Provas…
Lutas…
Tribulações…
Amarguras…
Sofrimentos…
Desafios…
Perseguições…
Angústias…
Desilusões…
Tristezas…
Humilhações…
Calúnias…
Sofismas…
Preterições…
Aflições…
Obstáculos…
Privações…
Diante de quaisquer transes da vida, tudo venceremos se nos dispusermos a esquecer o mal, crer no bem e servir com amor.

ENQUANTO O SEU CORPO FÍSICO DORME, VOCÊ, EM ESPÍRITO, ALÇA VOO…

“Enquanto o seu corpo físico dorme, você, em espírito, alça voo para outros planos e realidades conscienciais. Ou seja, você dá uma volta em sua casa real, o plano extrafísico, seu lugar de origem antes desta vida atual. E aí, você encontra os seus afetos extrafísicos, amigos dessa e de outras jornadas, todos muito vivos, também em espírito. O resultado disso é uma profusão de abraços altamente energéticos, verdadeira festa da vida em outros planos de consciência.
Essa é uma das riquezas das experiências fora do corpo: elas levam o espírito projetado para fora do corpo diretamente ao plano espiritual, sem intermediários, e lhe provam, cabalmente, a existência da consciência além da matéria. O resultado disso é óbvio: desaparece o medo da morte e seu terror, e fica no lugar uma grande alegria, por reconhecer-se como consciência imperecível e participante da existência cósmica.”
Fonte: Estudos Espíritas

A REENCARNAÇÃO DOS CÃES

Os cães são animais em evolução, que necessitam de nossa ajuda nesse processo.
Quando eles morrem, o processo de reencarnação deles é muito rápido, pois trata-se de um ser que não carrega as mazelas que nós, humanos, levamos conosco.
Na grande maioria das vezes, os cães voltam para seu antigo dono, mas com formato, cor, tamanho, raças diferentes.

Eu já vi casos de pessoas que adotaram um cão e o mesmo apresentava os mesmos hábitos e costumes do outro animal que a família possuía.
Os cães possuem uma missão espiritual fantástica, além de virem a esse mundo com a finalidade de evolução.

Eles enxergam e ouvem o que não percebemos; eles captam nossos sentimentos; eles sentem a energia das pessoas, tanto boas como más; eles tem o poder de enxergar espíritos.
Já vi muitos casos de pessoas que perderam seus cães e dias ou semanas depois, surgiu no portão da casa um outro cão.

Se você tem em sua casa um cão, gato ou qualquer animal de estimação, saiba que são criaturas de Deus, em processo de evolução, que conta com sua ajuda pra isso.
Não foi você que escolheu eles. Foi eles que escolheram ficar com você.
Se bem tratados, voltam pra sua companhia.
Se mal tratados, escolhem outro dono.
Pense nisso.
Desconheço Autoria.

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