JÁ VIVEMOS MUITAS VEZES – Francisco Cândido Xavier

AMAR UNS AOS OUTROS CHICO
REENCARNAÇÃO CHICO XAVIER

JÁ VIVEMOS – REENCARNAÇÃO 

Já vivemos muitas vezes, estamos com as pessoas certas para ajustarmos os nossos corações e resolvermos os nossos problemas.

Na reencarnação ninguém erra de endereço.

Chico Xavier

tudo é AMOR chico xavier

À MARGEM DA ESTRADA

Não passes pelo mundo sem acrescentar o teu tijolo à magnífica construção do bem.
Não permitas que os teus dias se escoem sem que algo faças de útil em benefício do próximo.
Não deixes que a tua oportunidade de servir se perca no grande vazio das horas inúteis.
Não consintas em viver exclusivamente para os interesses pessoais.
Não adotes o comodismo por norma de conduta, refletindo que Jesus permanece no madeiro, braços abertos, à nossa espera.
Enquanto tens forças para caminhar, sai de ti mesmo ao encontro daqueles que choram à margem da estrada…
Atende-os, como se fossem eles – e realmente o são – vida de tua própria vida.
Liberta-te dos pesados grilhões da indiferença!
Sê a fonte de água pura para os sedentos, a côdea de pão para os famintos, a veste aconchegante para os que sentem frio, o bálsamo para as feridas que sangram, a mão amiga para os que tropeçam, o consolo para os que sofrem….
Recordando a palavra do Mestre: “Eu vos digo em verdade, quantas vezes o fizestes com relação a um desses mais pequenos de meus irmãos, foi a mim que fizeste”, apressa-te no cumprimento do dever, porquanto, todas as vezes que te furtares à prática do bem, estarás, em essência, negando auxílio Àquele a quem tudo devemos.
 Carlos A. Baccelli,
pelo espírito Irmão José – do livro Brilhe a Vossa Luz

PARENTELA emmanuel

Reencarnação

“Portanto, se a tua mão ou o teu pé te escandalizar, corta-o e atira-o para longe de ti; melhor te é entrar na vida, coxo ou aleijado, do que, tendo duas mãos ou dois pés, seres lançado no fogo eterno.” – Jesus. (MATEUS, capítulo 18, versículo 8.)
Unicamente a reencarnação esclarece as questões do ser, do sofrimento e do destino. Em muitas ocasiões, falou-nos Jesus de seus belos e sábios princípios.
Esta passagem de Mateus é sumamente expressiva.
É indispensável considerar que o Mestre se dirigia a uma sociedade estagnada, quase morta.
No concerto das lições divinas que recebe, o cristão, a rigor, apenas conhece, de fato, um gênero de morte, a que sobrevém à consciência culpada pelo desvio da Lei; e os contemporâneos do Cristo, na maioria, eram criaturas sem atividade espiritual edificante, de alma endurecida e coração paralítico. A expressão “melhor te é entrar na vida” representa solução fundamental. Acaso, não eram os ouvintes pessoas humanas? Referia-se, porém, o Senhor à existência contínua, à vida de sempre, dentro da qual todo espírito despertará para a sua gloriosa destinação de eternidade.
Na elevada simbologia de suas palavras, apresenta-nos Jesus o motivo determinante dos renascimentos dolorosos, em que observamos aleijados, cegos e paralíticos de berço, que pedem semelhantes provas como períodos de refazimento e regeneração indispensáveis à felicidade porvindoura.
Quanto à imagem do “fogo eterno”, inserta nas letras evangélicas, é recurso muito adequado à lição, porque, enquanto não se dispuser a criatura a viver com o Cristo, será impelida a fazê-lo, através de mil meios diferentes; se a rebeldia perdurar por infinidade de séculos, os processos purificadores permanecerão igualmente como o fogo material, que existirá na Terra enquanto seu concurso perdurar no tempo, como utilidade indispensável à vida física.

 

XAVIER, Francisco Cândido. Caminho, Verdade e Vida.
Pelo Espírito Emmanuel. 28.ed. Brasília: FEB, 2009. Capítulo 108.

ALÉM DAS FORMAS CHICO XAVIER

Casos de Chico Xavier

Chico Xavier estava plenamente consciente que por mais polêmicas criadas ao seu redor, não lhe cabia em momento “botar mais lenha na fogueira”.
Sabia principalmente que podia contar com a total assistência de Benfeitores Espirituais e em “especial de Emmanuel”. Isso dava a entender que a calma que demonstrava era aparente. Em uma carta a Wantuil de Freitas da Federação Espírita Brasileira no dia 10 de dezembro de 1958, ele (Chico) fez referência a um familiar deliberadamente vendido aos adversários implacáveis da “Causa Espírita”.
Assim, não se sentia Chico no direito de ignorar os acontecimentos e queria que o presidente da FEB (Wantuil de Freitas) estivesse atualizado dos fatos. Destacou mais uma vez Waldo Vieira como alguém capaz de livrá-lo “dos perigos que rondavam as suas tarefas”.
A polêmica deveria acabar ali. Amauri Pena Xavier seu sobrinho, estava sempre bêbado e assim acabou internado em um sanatório na cidade de Pinhal em São Paulo e morreu pouco tempo depois. Manifestou antes de morrer o seu último desejo: Queria divulgar um documento com um pedido de desculpas ao tio (Chico Xavier). No entanto, os diretores da FEB (Federação Espírita Brasileira) decidiram adiar por tempo indeterminado, essa retratação de Amauri.
Consideravam que os adversários podiam insinuar que o jovem na condição de moribundo, teria sido forçado a se arrepender.
(Texto extraído do Livro “As Vidas de Chico Xavier” de Marcel Souto Maior).

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