Qualquer compromisso que se assume impõe deveres que devem ser atendidos, a fim de conseguir-se a desincumbência feliz.
Se te comprometes com a área da cultura sob qualquer aspecto, enfrentas programas e horários, disciplina e atenção, para alcançares a meta pretendida.
Se buscas trabalho e desenvolvimento econômico, arrostas obrigações sucessivas, obediência, ação constante, e através dessa conduta chegarás aos objetivos que anelas.
Se te comprometes com a edificação da família, muitos imperativos se te faz indispensável atender, de forma que o lar se transforme em realidade feliz.
Se aceitas o compromisso social, tens que te submeter a inúmeras condições inadiáveis, para atingires os efeitos ditosos.
Compromisso é vínculo de responsabilidade entre o indivíduo e o objetivo buscado.
Ninguém se pode evadir, sem tombar na irresponsabilidade.
Medem-se a maturidade e a responsabilidade moral do ser através da maneira como ele se desincumbe dos compromissos que assume.
O profissional liberal que enfrenta dificuldades para o desempenho dos compromissos, luta e afadiga-se para bem os atender, mantendo-se consciente e tranquilo.
O operário que aceita o compromisso do trabalho, sejam quais forem as circunstâncias e os desafios, permanece na atividade abraçada até sua conclusão.
Compromisso é luta; é desempenho de dever.
O prazer sempre decorre da honorabilidade com que cada qual se desincumbe da ação.
Em relação à fé religiosa, a questão é semelhante.
Quem se apresenta no campo espiritual buscando a iluminação, não tem condição de impor requisitos, mas, aceitá-los conforme são e devem ser seguidos.
Não se trata de um mercado de valores comezinhos, que devem ser leiloados e postos para a disputa dos interesses subalternos.
O compromisso com a fé religiosa é de alta relevância, pois se trata de ensejar a libertação do indivíduo, dos vícios e delitos a que se condicionou, e que o atormentam.
São graves os quesitos da fé religiosa.
Mesmo em se tratando de preservar a liberdade do candidato à fé, ela não modifica os programas que devem ser considerados e aplicados na transformação moral íntima.
Estabelecida a dieta moral, o necessitado de diretriz esforça-se para aplicar, incorporar as lições hauridas no seu cotidiano. Nenhuma modernidade altera as leis da vida, que são imutáveis.
Desse modo, o compromisso com a fé não permite ao indivíduo adaptar a linha direcional da doutrina que busca aos seus hábitos perniciosos e às suas debilidades morais.
O Espiritismo apoia-se moralmente nas lições de Jesus, sendo a sua, a mesma moral vivida e ensinada pelo Mestre.
Adaptar essa moral às licenças atuais, aos escapismos éticos em moda, às concessões sentimentais de cada um, constitui grave desconsideração ao excelente conteúdo que viceja no pensamento espírita.
Indispensável que o compromisso com a fé espírita mantenha-se inalterado, sem a incorporação dos modismos perniciosos e perturbadores do momento, assim ensejando a transformação moral para melhor de todos quantos o aceitem em caráter de elevação.
Somente assim, todo aquele que abraça a fé, que luz na Doutrina Espírita, terá condições para vencer estes difíceis dias em paz de consciência, mesmo que sob chuvas de incompreensões e desafios constantes do mal, dos vícios, dos perturbadores.
JOANNA DE ÂNGELIS LIVRO: Momentos Enriquecedores MÉDIUM: DIVALDO PEREIRA FRANCO
RENASCIMENTO DO CRISTO
Irrefreável ganância, gerada pela megalomania, responde pelo desconforto das multidões atiradas aos guetos da miséria hodierna, donde procede o morbo da delinquência que se espalha pelos quadrantes da Terra…
Não porque o psiquismo do Cristo se tenha diluído em vão, através das páginas da História; nem porque faltem os testemunhos grandiloquentes da solidariedade e do amor, demonstrando a excelência da conduta dos mártires da fé e dos missionários de todo jaez…
A Humanidade conhece a saga dos verdadeiros argonautas do bem, que se sacrificam em testemunho dos ideais de enobrecimento, mediante os quais atestam que, verdadeiramente, o triunfo é uma conquista interior sobre os ímpetos e paixões asselvados, e não o domínio dos objetos e valores de legitimidade mui duvidosa.
Há aqueles que, do alto das posições de comando, não conseguem liberar-se das cruéis e ocultas dependências a que se escravizam.
Existem muitos homens que acumulam fortunas e padecem carência que moeda alguma pode substituir, na área do sentimento e da paz.
Triunfam conquistadores, que se fazem temidos e respeitados, vencidos, eles mesmos, por enfermidades irreversíveis, que os consomem, inexoravelmente.
Alexandre Magno, da Macedônia, conquistou a Terra, no entanto, foi batido pela morte, quando no ápice das glórias humanas perdeu o corpo para uma febre aguda, aos 33 anos…
Nabucodonosor I, da Caldeia, erigiu um império invejável, sem eximir-se à loucura que o aniquilava…
Ciro II, o persa, venceu Astiages e Creso, conquistando inúmeros reinos, mas não permaneceu por muito tempo comandando o carro da guerra, que o atirou ao solo, ele próprio vitimado pela impulsividade, na batalha contra os massagetas…
Átila, o huno, ameaçou e dizimou quase toda a Europa, todavia perdeu-se a si mesmo na derrota que sofreu nos Campos Cataláunicos, por Aécio…
Alarico I, o visigodo, que lhe era semelhante, venceu o Oriente, saqueando Roma, entretanto, perdeu-se, em Cosença, onde morreu…
A relação é vasta, apresentando os vencedores de ontem e de hoje, os dominadores e poderosos que passaram…
Estes dias, igualmente sombreados por ameaçadoras calamidades, logo passarão, porque, embora a presunção humana e a impiedade que governa muitas criaturas, com olvido alucinado das suas e das responsabilidades em relação ao próximo, Jesus comanda a nave terrena, conduzindo-a ao porto da paz. Os fomentadores da guerra, no passado, são fantasmas truanescos, que ora jazem em cinzas e olvido.
Os que agora ameaçam de extinção o mundo, mediante as armas de alto poder destrutivo, igualmente permanecerão por pouco tempo no corpo transitório.
Todos aqueles que, firmados nos ideais materialistas, pensam em retirar os “sinais de Deus” da memória do mundo, jamais lograrão “apagar as estrelas” que após eles continuarão fulgindo…
…E porque a cultura, a ética e a civilização parecem mergulhar numa noite abissal, como aconteceu, num tempo já longe, no entanto, perto pelo sentimento e pela mente, quando nasceu Jesus, apontando os rumos que não foram percorridos, repete-se o ato de Amor de Deus para com as criaturas, permitindo que Ele, discretamente, renasça no coração do homem, celebrando uma aliança de perfeita união, capaz de vencer as horas difíceis de hoje, tornando-se uma estrela de primeira grandeza, em torno da qual girem as aspirações e os ideais de todas as criaturas.
JOANNA DE ÂNGELIS LIVRO: Receitas de Paz MÉDIUM: DIVALDO PEREIRA FRANCO
O TENAZ ESFORÇO
“Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, porque eles serão fartos.” (MATEUS, 5:6)
Se pretendes a paz interior, cultiva o trabalho sem descanso.
Se queres a alegria, gera o bem infatigável onde te encontres.
Se esperas a saúde perfeita, adapta-te às disciplinas do equilíbrio e da probidade.
Se aguardas o amor, sê fiel à amizade, perseverando no culto do serviço ao próximo sem alteração de conduta.
Se anseias pela fé, estuda e desenvolve a bondade com todos os que te cerquem.
Se anelas pelo perdão daquele a quem ofendeste, reabilita-te, mediante o comportamento humilde, no qual o arrependimento honesto se te faça presente.
Se ambicionas a felicidade, semeia o bem sem descanso e aguarda o tempo.
Se atuas com os olhos postos na Imortalidade, recupera a ocasião perdida e insiste sem receio nos ideais da verdade.
Se marchas no rumo do dever sem te apartares das linhas de conduta reta, triunfarás em ti mesmo e te alçarás aos cimos de onde contemplarás a rota percorrida, bendizendo a dor e agradecendo a luta, graças às quais te alaste para o voo de triunfo então logrado.
A ilusão, geradora da irresponsabilidade, é inimiga sutil de quem aspira à felicidade.
A fantasia, afastando da realidade, responde pelas decepções e amarguras.
O entusiasmo desmedido cega a razão, transferindo a mente do dever para desnecessários logros, que não atendem aos anseios do coração.
O sonho mirabolante produz um despertamento perturbador.
Ama e renúncia, deixando cada coração seguir o rumo que lhe compraz.
Segue o teu caminho e, se alguém pretende amar-te ou sentir a tua companhia, que venha contigo. Se, porém, desejas participar das alegrias de quem amas, não o retenhas nos teus desejos, deixando-o em liberdade, a fim de que ele te abençoe sempre com carinho e gratidão.
Jesus nunca se impôs, jamais constrangeu. Igualmente, não cedeu o passo, jamais se desviando da sua rota e, derrubando todos os castelos da ilusão e todas as edificações da fantasia, preferiu a taça de fel e a cruz transitórias, mediante as quais demonstrou a grandeza do seu messianato, que prossegue além das estrelas rutilantes, num rumo de perene alegria.
JOANNA DE ÂNGELIS DO LIVRO: ALEGRIA DE VIVER MÉDIUM: DIVALDO PEREIRA FRANCO
Em nome d’Ele
Olhando a História humana, certamente nos causa pavor notar tantas atrocidades, atos de barbarismo e pura estupidez, realizados em nome de Jesus.
Talvez isso seja a causa de muitos, atualmente, serem avessos às religiões, ou ao cristianismo.
Por que cometemos tantos absurdos em nome d’Ele? Por que tanto ódio e separação em nome de Alguém que foi e é a personificação do amor?
De uma vez por todas, entendamos: nunca foi em nome d’Ele.
Nunca foi em nome de Jesus que saímos por aí destruindo cidades, famílias, convertendo pessoas à força e destilando um ódio sem tamanho.
Foi sempre em nome de nós mesmos, da nossa ignorância mergulhada no ciúme e na inveja, vícios morais que ainda trazemos.
O nome de Jesus, ou de uma aparente causa nobre, foi apenas uma fachada para esconder os próprios interesses.
Foram esses mesmos interesses que comandaram guerras, essas revoluções enganosas e todas as tentativas de forçar outras pessoas a aceitarem nossas verdades.
Sempre quisemos o poder, sempre quisemos dominar. E nos servimos de um estandarte: o do Cristo, que deveria significar somente paz, amor, concórdia.
Entendamos isso: nunca foi verdadeiramente em nome d’Ele!
Recordemos como foi a Sua reação diante dos soldados, que O foram prender, na calada da noite, enquanto Ele orava.
Quando Pedro, surpreendido pela escolta armada, tenta resguardar o Amigo, chegando a ferir um soldado, Jesus recomenda:
Embainha tua espada. Retorna a tua espada para o lugar dela, pois todos os que tomam a espada, morrem pela espada.
Esse mesmo Jesus também recomendou: Amai os vossos inimigos. Orai por aqueles que vos perseguem.
Também exaltou os pacificadores em uma de suas bem-aventuranças, e mostrou-se como o Grande Pacificador:
A minha paz vos deixo. A minha paz vos dou.
Como pudemos, em sã consciência, depois de conhecer a mensagem de Jesus, iniciar guerras, empunhar uma espada e destruir vidas, em Seu nome?
Por isso voltamos a dizer: nunca foi em nome d’Ele.
Os que, verdadeiramente, levantaram bandeiras em nome d’Ele somente espalharam o amor.
Os primeiros que O seguiram, os verdadeiros cristãos, se dispuseram a cuidar de doentes, de pessoas discriminadas pelos preconceitos, que viviam apartadas da sociedade, que nem eram consideradas humanas.
Os verdadeiros cristãos alimentaram os famintos, os miseráveis, tentando, de alguma forma, amenizar as diferenças sociais que sempre ocorreram no mundo.
Os verdadeiros cristãos estavam e continuam dentro de seus lares, sendo boas mães e bons pais, ensinando aos filhos os valores da honestidade, da gratidão e da caridade.
Infelizmente, no mundo, ainda somos poucos os que podemos nos afirmar trabalhar em Seu nome.
Alguns continuamos a empunhar o título na fachada, defendendo apenas os próprios interesses. Somos árvores que não produzem bons frutos.
Jesus alertou: Nem todo aquele que me diz: Senhor, Senhor, entrará no reino dos céus, mas aquele que realiza a vontade de meu pai que está nos céus.
Pensemos a respeito.
Redação do Momento Espírita Em 6.6.2024
PSICOGRAFIA ESPÍRITA PELO IRMÃO DAMIÃO Mensagem recebida em prece Outono de 2025.
“QUANDO O FALAR É ORAÇÃO”
Filhos do coração,
A paz do Mestre Jesus envolva-vos na brisa mansa da consciência tranquila.
Muitas vezes, no caminho das experiências humanas, somos tentados a falar com pressa, a responder por impulso, a comentar sem pensar. A boca, apressada, frequentemente esquece o trabalho paciente do coração. Mas não nos esqueçamos: cada palavra lançada ao mundo é como uma semente — germinará, cedo ou tarde, conforme o solo em que caiu e a natureza do que foi semeado.
O silêncio, em certos momentos, é como uma prece muda que sobe aos Céus. Ele nos ensina, nos protege e, por vezes, é mais eloquente que qualquer discurso. No entanto, o Pai nos concedeu o dom da fala não para o julgamento, o escárnio ou a maledicência, mas para consolar, instruir, agradecer e amar.
Antes de pronunciar qualquer palavra, perguntemo-nos com humildade: “O que vou dizer constrói ou destrói? Alivia ou pesa? Aproxima ou afasta?” Se a resposta nos inclinar ao bem, falemos. Mas, se houver dúvida, recordemos que o silêncio pode ser abrigo seguro.
A vida, em sua divina sabedoria, nos mostra que nem tudo deve ser dito, nem toda resposta precisa ser dada, nem todo pensamento precisa encontrar voz. O silêncio, que muitos consideram ausência, é, na verdade, presença profunda. Ele é o manto da reflexão, a morada da prece sincera, o abrigo da humildade.
Silenciar não é omitir-se do bem, mas escolher o momento certo de agir e de falar, com a serenidade que vem da alma esclarecida. Quantas vezes o silêncio evitou conflitos, preservou amizades, impediu lágrimas desnecessárias? Quantas vezes calar-se foi um ato de heroísmo moral, mais difícil que o discurso inflamado, mais nobre que a resposta pronta?
O silêncio pode ser caridade. Quando não comentamos o erro alheio, quando não espalhamos inquietações, quando escolhemos orar em vez de discutir, estamos praticando o amor na sua forma mais discreta e eficaz.
Mas não confundamos silêncio com indiferença. O silêncio útil é o que nasce do discernimento, nunca da covardia. É aquele que fala ao coração do outro sem ferir, que instrui pelo exemplo, que consola pela presença. Às vezes, um olhar compassivo e um gesto fraterno dizem mais do que mil palavras apressadas.
Jesus, nosso Mestre, em tantas situações calou-se. Diante da injúria, da zombaria, da violência, Sua boca silenciava, mas Seu coração falava em amor e perdão. Que possamos seguir-Lhe os passos com sabedoria.
Aprendamos, pois, a arte de silenciar com propósito: silenciar para ouvir melhor, para entender mais, para amar com mais profundidade. O silêncio, quando inspirado pela paz interior, é voz de Deus falando dentro de nós.
Jesus, o Divino Amigo, não desperdiçava palavras. Cada expressão Sua era bálsamo, lição e luz. Quando podia ensinar, falava. Quando podia exemplificar, calava e agia.
Meus irmãos, que nossas palavras sejam mais doces que o silêncio de uma alma em paz. Que saiam de nós como bênçãos, e não como farpas. Que, ao abrir a boca, o coração já tenha orado.
E, se for preciso calar, que o façamos com serenidade, confiando que o silêncio, quando inspirado pelo amor, também é instrumento de Deus.
Com ternura e vigilância, vosso irmão sempre em serviço,
Irmão Damião No silêncio da alma, a luz se revela.
Celso Motter.
A FORÇA DE DEUS
“Bem-aventurados os pacificadores, porque eles serão chamados filhos de Deus.” (MATEUS, 5:9)
Para onde te voltes, Deus é a Presença única, total, pulsante, e é o Poder real, permanente, inigualável, que atua sem cessar.
Tudo vibra e se movimenta graças à Sua força, ao impulso inicial, que dele procede.
É imperioso abrires conscientemente a mente e o coração a essa energia, a fim de te deixares penetrar, adquirindo os recursos que dela fluem e assim tornando-te usina reguladora, a irradiar em todas as direções.
Ao fazê-lo, envolverás os demais indivíduos em bênçãos, modificando a estrutura ambiental e os enriquecendo de valores insuperáveis.
O medo e a dúvida, a mágoa e a insensatez cederão lugar à confiança e à coragem, abrindo espaço para os logros elevados do Espírito eterno.
Se adotas pensamentos de depressão ou de violência, de inarmonia ou escassez neste ambiente repleto de vida, isolas-te, alienando-te do Poder de Deus e buscando a fraqueza de ti mesmo. Todavia, se te permites impregnar pela pujança da sua vitalidade, essa paz segue em tua direção e te envolve em sucessivas ondas que te resguardam das agressões e hostilidades de fora, que jamais te alcançarão.
O puro amor paira no ambiente onde vives.
O bem prevalece no germe de todas as coisas, aguardando os fatores propiciatórios ao seu desabrochar.
A vida soberana e sem jaça manifesta-se em toda parte e predomina no cerne da tua mente e do teu corpo, esperando a tua anuência, a fim de se agigantar-se.
Essa Presença aguarda por ti e inclui todo o bem de que possas necessitar.
Dócil a esse contágio, não sofrerás mais, porque te recarregarás de júbilo e de força, a cada momento, participando do universo da permuta vital.
És vida e participas da vida plena.
Habitua-te ao banquete da felicidade, apagando da memória as impressões mutiladoras e carregadas da sombra gerada pelo pessimismo.
Abre os braços à ação e cresce na direção do Infinito.
O pedregulho e o espinho no solo chamam-te a atenção para a marcha, porém os astros na abóboda refulgente convidam-te ao crescimento e à glória da amplidão.
Estás no ambiente de Deus, que te enseja prosperidade e alegria.
Possuis todas as qualidades indispensáveis para o êxito, pois que, de Deus provém tudo o que se manifesta em ti e em teu mundo.
A força de Deus estará contigo sempre e te dará descanso.
JOANNA DE ÂNGELIS DO LIVRO: ALEGRIA DE VIVER MÉDIUM: DIVALDO PEREIRA FRANCO
“Se você é…”
‘Se você é um vencedor, terá alguns falsos amigos e alguns amigos verdadeiros. Vença assim mesmo.
-Se você é honesto e franco, as pessoas podem enganá-lo seja honesto e franco assim mesmo.
-O que você levou anos para construir alguém pode destruir de uma hora para outra. Construa assim mesmo.
Se você tem paz e é feliz, as pessoas podem sentir inveja. Seja feliz assim mesmo.
‘Dê ao mundo o melhor de você, mas isso pode nunca ser o bastante.
Dê o melhor de você assim mesmo.
‘Veja você que, no final de tudo Será você… e Deus.
E não você… e as pessoas!
Madre Tereza de Calcutá
INQUIETAÇÃO
Vez que outra, apresenta-se, inesperadamente, e toma corpo, terminando por gerar desconforto e depressão.
Aparece como dúvida ou suspeita, e ganha forma, passando por diferentes fases, até controlar a emotividade que se transtorna, levando a estados graves.
Aqui, apresenta-se na condição de medo em relação ao futuro.
Ali, expressa-se em forma de frustração, diante do que não foi logrado.
Acolá, manifesta-se como um dissabor qualquer, muito natural, aliás, em todas as vidas.
Há momentos em que se estabelece como conflito, inspirando rebeldia e agressividade.
Noutras ocasiões, ei-la em forma de desconforto íntimo e necessidade de tudo abandonar…
No turbilhão da vida hodierna, em face do intercâmbio psíquico nas faixas da psicosfera doentia que grassa, é muito difícil a manutenção de um estado de equilíbrio uniforme.
A inquietação, porém, constante deve merecer mais acurada atenção, a fim de ser debelada.
Não lhe dês guarida, dialogando com as insinuações de que se faz objeto.
Evita as digressões mentais pessimistas, e não te detenhas nas conjecturas maliciosas.
Ninguém a salvo desses momentos difíceis. Todavia, todos têm o dever de superá-los e avançar confiantes nos resultados opimos das ações encetadas.
Assim, age sempre com correção e não serás vítima de inquietações desgastantes.
JOANNA DE ÂNGELIS LIVRO: Episódios Diários MÉDIUM: DIVALDO PEREIRA FRANCO
Eles não voltarão mais para cá…
Em 16 de setembro de 2009, Marcelo teve um infarto fulminante aos 53 anos.
Era um homem inteligente, mas rígido. Criticava tudo que saía da sua zona de controle. Desprezava espiritualidade. Achava perda de tempo.
Sua filha, médium sensitiva, começou a receber mensagens dele um ano após sua morte.
No início, ele estava confuso. Depois, calado. Até que uma noite, chorando, ele disse: “Não vou mais voltar para a Terra… Fui avisado. Meu tempo aqui acabou.”
Essas palavras ecoam o que muitos espíritos estão vivendo. Eles não acompanharão a nova vibração da Terra. Suas mentes estão tão fixadas no egoísmo, no autoritarismo, no orgulho… que perderam a sintonia com o campo vibracional do planeta.
Viveram para o próprio mundo. Criaram bolhas psíquicas onde a compaixão era fraqueza. A empatia, perda de tempo.
E agora, partem. Não como castigo. Mas porque a lei é clara: onde não há afinidade, não há permanência.
Não há punição, há consequência vibratória.
A nova Terra exige amor, humildade e abertura interior. Quem não planta isso em si, não colhe lugar aqui.
Alguns que você conhece — parentes, vizinhos, talvez você mesmo — podem estar nessa rota de exílio.
Mas sempre há tempo de mudar. De sentir. De amar de verdade.
Eles não voltarão mais. Mas você ainda está aqui.
E enquanto estiver, escolha evoluir.
espalhandoadoutrinaespirita
Uma Visita a Penitenciária por Divaldo Franco
Era uma cela fria. Daquelas que, para muitos, já sepultaram a esperança. Mas naquele dia, algo diferente se moveu ali dentro. Um homem de voz serena e olhos compassivos atravessava os corredores estreitos de um presídio. Não carregava condenações, nem olhos acusadores. Trazia palavras. E mais do que isso… trazia luz.
Divaldo Franco não foi ali como palestrante. Foi como alma. Como presença. Como alguém que aprendeu a ver além das aparências. Ele não enxergava crimes — enxergava consciências em conflito. Espíritos em travessia.
Em silêncio, um dos detentos se aproximou. Os olhos marejados, a voz embargada:
— Suas palavras tocaram um lugar que eu achava esquecido… minha alma.
E ali, naquele instante sagrado, aquele homem já não era apenas um número, um erro, uma sentença. Era um espírito em despertar, alguém que, mesmo entre sombras e culpas, ainda era capaz de sentir o chamado do bem.
Divaldo não recitou teorias. Ele viveu o Evangelho de Jesus dentro daqueles muros. Encarou com o coração a passagem:
“Estive preso, e foste me visitar.” E isso… isso não é apenas caridade. É amor em sua forma mais pura — aquele que não cobra, não interroga, não exige. Só acolhe.
A Doutrina Espírita nos lembra: todos os espíritos são perfectíveis. Nenhuma queda é definitiva. E por mais denso que seja o abismo, sempre haverá o fio invisível da misericórdia a nos chamar de volta.
O gesto de Divaldo naquele dia não foi simbólico. Foi reconhecimento de humanidade, foi prática viva da compaixão ensinada por Cristo. 🕊️
A psicologia nos diz que uma escuta verdadeira pode romper anos de silêncio interno. E Divaldo ouviu — com a alma. E no olhar dele, aquele homem encontrou algo raro: uma chance. Uma semente de recomeço.
A ciência já reconhece que o apoio espiritual pode transformar estruturas internas. Mas há algo que escapa às métricas acadêmicas: o poder de uma alma que ama incondicionalmente.
Esse episódio não é só sobre Divaldo. É sobre você. Sobre mim. Sobre nós.
Sobre até onde estamos dispostos a ir para ver o outro com olhos de espírito — sem as grades do julgamento, sem os rótulos do passado. Apenas com a luz do coração que sabe que ninguém está perdido… quando alguém ainda acredita.
E talvez… seja essa a maior visita que podemos fazer.
Créditos ao autor.
Olhai as flores do campo; elas não fiam, nem tecem. Eu, todavia, vos asseguro que nem mesmo Salomão, em todo o seu esplendor, pôde se vestir como uma delas.
Jesus
Somos flores criadas pelo Grande Jardineiro da Vida.
Confiemos em sua divina providência.
“Que Deus abençoe nosso descanso e coloque anjos a nos guardar e prepare o nosso amanhã.”
Elogio ao trabalho
Era uma tarde de outono.
A senhora saiu de sua casa para atender compromissos nos arredores do bairro.
Foi ao supermercado comprar os alimentos para sua família, passou na farmácia para adquirir o remédio para o filho e, no retorno, comprou lindas flores para enfeitar seu lar.
Próximo à sua casa, encontrou um trabalhador a varrer as folhas que haviam caído e se acumulavam no chão.
Aproximou-se e, de forma delicada, lhe perguntou:
O senhor tem ideia da importância dessa sua atividade?
Surpreendido, estranhando a pergunta, não imaginando o que poderia resultar da sua resposta, simplesmente levantou os olhos e olhou para a interlocutora.
Ela continuou: Quero lhe agradecer pelo trabalho realizado com tanto capricho e dedicação.
Obrigado por suas palavras gentis – acabou por dizer o servidor público.
A senhora finalizou:
Saiba que nossa cidade fica ainda mais linda quando o senhor realiza seu trabalho. Sou muito grata pelo serviço que presta a todos que moram neste bairro.
Ela retomou o seu caminho e ele a sua atividade. Mas, naquele dia, de forma diferente, mais feliz pelo reconhecimento que aquele elogio lhe trouxera.
* * *
Elogiar alguém por um trabalho bem realizado pode ser um grande incentivo para a sua continuidade e melhoria.
Pequenos gestos, como um agradecimento, por exemplo, podem ser realizados por nós.
Nem sempre nos damos conta da importância de algumas atividades, que nos beneficiam. A limpeza das ruas não somente coopera com a higiene, também embeleza a cidade.
E o conjunto de muitas pequenas atividades produzem a harmonia da nossa comunidade, do nosso bairro, da cidade.
Agradecer o trabalho que outras pessoas realizam é um exercício de gratidão e generosidade.
Seria interessante que pudéssemos ficar mais atentos a essas pequenas e importantes atividades e criarmos formas de reconhecimento e valorização para os que as executam.
Agradecer e prestigiar as mãos generosas presentes em nossas vidas.
Todos somos capazes de sermos solidários com o trabalho do outro, cooperando até, a fim de não torná-lo mais duro, mais difícil.
O trabalho é lei divina. Todos devemos trabalhar. Todo trabalho é importante.
Podemos exercer nosso trabalho com alegria. Ele nos engrandece. Podemos nos motivar a fazer o nosso melhor.
Podemos incentivar a realização do bom trabalho alheio.
Através dele, podemos exercitar a colaboração de uns para com os outros, um exercício de solidariedade.
Quiçá, a prática de pequenos gestos de amor em direção do outro.
Na oficina do trabalho, todos os esforços merecem reconhecimento.
A partir de pequenos gestos de gratidão e valorização do trabalho daqueles que convivem conosco, poderemos espalhar a gentileza e contribuir para um mundo mais fraterno.
Adicionemos às nossas vidas a prática do elogio sincero àqueles que trabalham de forma zelosa e diligente.
Dessa forma, estaremos cooperando na construção de virtudes em nós mesmos e em todos à nossa volta.
Redação do Momento Espírita. Em 1º.5.2021
Verdade!…
Olhe sempre para dentro de si. O que realmente importa são nossas intenções, escolhas e atitudes, serão elas que irão traçar o nosso futuro, determinar um destino feliz, saudável e de realizações ou não.
O tempo, a espera, nos dirá se demorarmos para aprimorar a qualidade da nossa vida. Depende, exclusivamente, do nosso esforço em acelerar as mudanças fundamentais e essenciais para evoluir.
Vera Jacubowski
JESUS
O alimento e a bebida ingeridos por JESUS na última ceia foram importantes para sustentá-lO.
Eles não lhe dariam pão nem água durante o Seu tormento.
Sabia o que O aguardava, por isso nutriu-se calmamente para suportar o desfecho de Sua história.
Após a oração, foi sem medo ao encontro de Seus opositores. Entregou-Se espontaneamente.
Procurou um lugar tranquilo, sem o assédio da multidão, pois não desejava qualquer tipo de tumulto ou violência.
Não queria que nenhum dos Seus mais próximos corresse perigo.
Preocupou-Se até mesmo com a segurança dos homens encarregados de prendê-lO, pois censurou o ato agressivo de Pedro a um dos soldados.
O Mestre era tão dócil que por onde Ele passava florescia a paz, nunca a violência. Os homens podiam ser agressivos com Ele, mas Ele não era agressivo com ninguém.
Um odor de tranquilidade invadia os ambientes em que transitava.
O amor que JESUS sentia pelo ser humano O protegia do calor escaldante dos desertos da vida. Chegou ao impensável, ao aparentemente absurdo, de amar Seus próprios inimigos…
A tranquilidade de JESUS vinha de Sua moral elevada, sustentada por um amor incondicional por todos.
A calma do Mestre vinha de Sua fé, em nível tão elevado, que O fazia ser Um com o Pai.
Sem a pretensão de receber recompensas na Terra, pelos atos nobres que praticamos, perceberemos que a consciência em paz é fortaleza indestrutível.
Amando, passaremos pelos suplícios da existência com mais equilíbrio.
Tal amor dá à alma uma certeza íntima imperturbável, segura de estar no caminho certo, e de não estar sozinha. Amando, nunca estamos sós.
A Terra poderá nos oferecer solidão temporária, mas o mundo real, o mundo maior, nos dará a companhia do AMOR.
Se estamos em momento grave na existência, sofrendo ataque de inimigos do bem… lembremos de JESUS e de Seu exemplo precioso.
Quem ama e está nas sendas do bem, não tem porque pensar em vingança, em responder violência com violência.
Quem ama tem sempre UM REFRIGÉRIO CONSTANTE NO ÍNTIMO, ao enfrentar o calor escaldante da crueldade alheia.
Quem ama e trilha os caminhos do bem, não precisa temer, assim como JESUS não temeu, em momento algum, o que O aguardava.
Sofreu, ao ver a fragilidade da alma humana tomando decisões ainda tão tolas, mas não teve medo, jamais, pois estava sempre acompanhado de um amor sem igual pela Humanidade inteira.
Então,
Ama e aguarda. Ama e confia. Ama e resiste.
ORANDO COM JOANNA DE ÂNGELIS
Neste clima de harmonia vamos vibrar queridos irmãos pela família: Deus de bondade que através da nossa prece, vibramos vibrações de saúde, ajuda-nos na prática do perdão e da indulgência com as pessoas da nossa convivência diária, entendendo as fraquezas humanas e levando os sentimentos singelos que podemos ofertar.
Lembremos também das famílias em situação de miséria, das crianças desprotegidas, das mães abandonadas com seus filhos, dos idosos sem teto, dos que mendigam por necessidade, que nossos pensamentos levem a eles coragem e paciência e que nossos bons corações os despertem para a generosidade alcançando nossas orações em silêncio e com amor.
Deus de amor e caridade, desperta-nos para a verdadeira virtude de amar-nos uns aos outros encontrando a felicidade em meio à grande família humana.
Jesus de Infinita bondade, estende as tuas mãos de luz sobre todos os necessitados de amparo e reabilitação, que através de nossas orações com sentimentos de auxílio cheguem até eles juntamente com tuas bênçãos divinas para restaurar-lhes a saúde e a Vontade de viver.
Ensinaste-nos que a dor é a oficina de lapidação de todos os espíritos e que nosso eterno Pai não concede aos aflitos fardos superior a suas forças na luta evolutiva.
Jesus ampara os que estão em angustiosas provações humanas, reavivando a confiança na vitória da Providência Divina, e que em teu nome espalham-se consolação e amor para que agindo no bem encontremos energias para nosso próprio equilíbrio.
Rogamos Senhor se houver em nosso lar algum irmão desencarnado com intenções menos dignas atraídos pelos nossos pensamentos em desequilíbrio, que ele possa Senhor ser levado pelos mensageiros espirituais para serem atendidos.
Também rogamos Pai pelos doentes nos hospitais, pelas vítimas de corona vírus, pelos nossos irmãos suicidas, pelos nossos irmãos assassinos, pois que eles ainda não te conhecem.
Rogamos Pai, pelos nossos irmãos abortados, e agora meus irmãos vamos fazer um minuto de pausa para que possam fazer a Jesus os seus pedidos de agradecimentos o encerramento da nossa prece.
QUE ASSIM SEJA.
FÉ EM TI
O fanatismo é torpe descaracterização da fé, exteriorizando demência da faculdade de pensar.
A descrença sistemática é conflito emocional, de curso largo, a inquietar o equilíbrio da razão.
O homem crê por impositivo da evolução, por hereditariedade psicológica.
Nem toda crença é racional, passada pelo crivo do exame, mas também, automática, natural, em um grande número de pessoas, pela qual se expressa.
A fé, por isso mesmo, manifesta-se de maneira natural e racional.
A primeira encontra-se ínsita no homem, enquanto a outra é adquirida através do raciocínio e da lógica.
A fé religiosa, pois, surge espontaneamente ou resulta de uma elaboração mental que os fatos confirmam.
Virtude, porquanto conquista pessoal, descortina os horizontes amplos da vida, facultando paz e estimulando à luta.
Aquisição intelectual, transforma-se em uma luz sempre acesa a conceder claridade nas circunstâncias mais complexas da vida.
Seja, porém, qual for a forma em que se manifesta a tua fé, vitaliza-a com o amor, a fim de que ela se expanda na ação do bem.
A fé é parte ativa da natureza espiritual do homem, cujo combustível deve ser mantido através da oração, da meditação frequente e do esforço por preservá-la.
Não faças experiências-testes à tua fé. Ela estará presente nos momentos hábeis sem que se faça necessário submetê-la a avaliações.
Aprende a crer nos teus valores.
O homem crê por instinto, por assimilação, pela razão.
Põe a tua fé em Deus e absorve a ideia do bem, pois foste criado para uma vida feliz e saudável.
JOANNA DE ÂNGELIS LIVRO: Momentos Enriquecedores MÉDIUM: DIVALDO PEREIRA FRANCO
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