Os afetos, laços eternos

 

Os Afetos que Nos Une…

Os afetos que nos une pelos laços eternos, são os que nos preenchem de muitas felicidades e bem-estar.
Vera Jacubowski

a felicidade

Familiares difíceis _ Como lidar?

 
O Espiritismo tem um papel muito importante em questões de diferenças familiares, uma vez que ele nos dá a noção das diferenças e das dificuldades vivenciadas entre os membros familiares: seja pelas pessoas em si mesmas, seja pelas situações vividas.
A doutrina espírita nos explica que nós e nossos parentes somos afetos ou desafetos de muito tempo, ou seja, construímos uma história juntos, seja ela positiva, seja ela negativa. Assim, estamos sempre no lugar certo e com as pessoas certas para o nosso convívio e aprendizado. E ante a Lei de Causa e Efeito somos responsáveis pelas ligações que edificamos. E a Lei de Amor nos ensina a necessidade de aprendermos a Amar e nesse processo, no estágio que estamos, pressupõe aprender a compreender, a entender, a aceitar, a auxiliar, a buscar transformar sentimentos negativos em sentimentos positivos. Sendo, pois, necessário que façamos a nossa parte, nos modifiquemos, ajudemos aqueles que se encontram a nossa volta, eis que somos devedores mútuos por séculos e séculos, busquemos vivenciar o Amor, mas compreendendo, ao mesmo tempo, que não podemos impor ao outro que ele faça a parte dele, uma vez que cada um é responsável por si e por suas escolhas e também devemos aprender a respeitar essas escolhas, ainda que com elas não concordemos.
A convivência familiar implica, pois, em um conjunto de diferenças, posto que não só com as imperfeições dos outros e daqueles que consideramos um familiar difícil que convivemos, convivemos também com nossas imperfeições iguais ou maiores que a do outro – que chamamos familiar difícil. E essa troca nos possibilita o crescimento, o aperfeiçoamento moral, o aprender a vivência do amor incondicional exemplificada por Jesus.

383283191

Parentes Difíceis

 
Procure compreender e perdoar incompreensões, ciúmes e a intolerância de todos aqueles que a Divina Providência colocou sob o mesmo teto que o seu.
Nem sempre nossos parentes são nossos amigos. O grande sábio Salomão já dizia que: _…há amigo mais chegado que um irmão_ (Prov. 18:24).
A abençoada lei de amor e justiça, que é a reencarnação, nos proporciona quitar débitos com os mesmos adversários de ontem, vivendo hoje conosco sob as mesmas telhas na condição de pais, mães, filhos, irmãos e cunhados.
No lar, ao lado de almas queridas, encontramos também antigos desafetos, que a sabedoria divina coloca ao nosso lado como oportunidade de reconciliação e resgate.
Diante do parente mais difícil, necessário se faz o exercício da compreensão, da paciência e perdão.
_Reconciliai-vos o mais depressa possível com o vosso adversário, enquanto estais a caminho_ (Mt 5:25) aconselhou Jesus.
Aproveite a oportunidade de caminharem juntos, pois talvez ao longo do percurso, encontraremos o momento mais adequado e propício para esta reconciliação.
Emmanuel nos alerta que: _toda antipatia aparentemente a mais justa, deve morrer para dar lugar a simpatia_.
Perdoe sempre, pois presos à carne só enxergamos uma face da moeda de nossas existências. A outra face só nos será revelada quando estivermos no mundo espiritual.
Por isso, muitas vezes pensamos ser vítimas quando na realidade somos algozes.
Nunca esqueça que não tem os parentes que sonhou e sim aqueles que merecer.
Estamos situados na família certa junto das pessoas mais adequadas à nossa evolução. Esforce-se, para amá-los, tendo para com eles, os nobres sentimentos do perdão, da tolerância, da resignação e da paciência.

Equipe Educar – CVDEE

caridade

Família corporal e espiritual

 
Você já se deu conta de que seu afeto não é o mesmo para com todos os membros da sua família?
Uns nos são muito caros, outros menos, alguns nos são indiferentes, podendo, até mesmo, haver aqueles que nos são antipáticos.
E você já pensou nos motivos dessas diferenças?
Quando nos questionamos sobre o assunto, muitas dúvidas nos vêm à mente.
Ora, se somos filhos dos mesmos pais, se somos os pais de vários filhos, porque não nutrimos o mesmo sentimento por todos, de igual forma?
Indagando-nos, com sinceridade, chegaremos à conclusão de que há duas espécies de famílias: as famílias espirituais e as famílias pelos laços corporais.
Concluiremos, ainda, que não são os da consanguinidade os verdadeiros laços de família e sim os da simpatia e da comunhão de ideias. Ou seja, os laços do sangue não criam forçosamente os liames entre os Espíritos.
Para entender essas disparidades na relação de afeto ou desafeto, é preciso que lancemos mão da Lei da reencarnação.
Reunidos na mesma família, pelas Leis Divinas, encontram-se Espíritos simpáticos entre si, ligados por relações anteriores que se expressam por uma afeição recíproca.
Mas, também pode acontecer que sejam completamente estranhos uns aos outros esses Espíritos, afastados entre si por antipatias igualmente anteriores, que se traduzem na Terra por um mútuo antagonismo.
Com a teoria da reencarnação, entenderemos porque é que dois seres nascidos de pais diferentes podem ser mais irmãos, pelo Espírito, do que se o fossem pelo sangue.
Nessa mesma linha de raciocínio, compreenderemos a animosidade alimentada por irmãos consanguíneos, fato muito comum que se observa todos os dias.
A Lei da reencarnação também esclarece sobre os objetivos pretendidos por Deus para Seus filhos: o progresso intelectual e moral.
Se Deus nos permite o reencontro com afetos e desafetos do passado é que está a nos oferecer uma nova oportunidade de aperfeiçoamento.
Enquanto a convivência com os desafetos nos dá oportunidade de estabelecer a simpatia, os afetos são o sustentáculo em todos os momentos.
Entendemos, assim, que as múltiplas existências estendem os laços de afeto, ampliando nossa família espiritual, enquanto a unicidade da existência os limita ou rompe definitivamente após a morte.
Não fosse a abençoada porta da reencarnação e não teríamos a chance de amar os nossos inimigos, conforme recomendou Jesus.
Dessa forma, repensemos a nossa postura com relação à família. Olhemos para os parentes difíceis e percebamos neles a bendita oportunidade de estabelecer a simpatia para, logo mais, amá-los efetivamente, conforme a recomendação do Cristo.
* * *
O instituto familiar é uma organização de origem Divina, em cujo seio encontramos os instrumentos necessários ao nosso próprio aprimoramento para a edificação de um mundo melhor.
Pensemos nisso!

Redação do Momento Espírita com base no cap. 2 do livro Vida e sexo,
pelo Espírito Emmanuel, psicografia de Francisco Cândido Xavier
e no cap XIV do livro O evangelho segundo o espiritismo,
de Allan Kardec, ed. Feb.
Em 10.08.2009.

amar

Comentários