Em nosso relacionamento habitual com César simbolizando o governo político não nos esqueçamos de que o mundo é de Deus e não de César, a fim de que não sejamos parasitas na organização social em que fomos chamados a viver.
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Muitos se acreditam plenamente exonerados de quaisquer obrigações para com o poder administrativo da Terra, simplesmente porque, certo dia, pagaram à máquina governamental que os dirige os impostos de estilo, exigindo-lhes em troca serviços sacrificiais por longo tempo.
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É justo não olvidar que somos de Deus e não de César e que César não dispõe de meios para substituir junto de nós a assistência de Deus.
Por isso mesmo, a Lei, expressando as determinações do Alto, conta com a nossa participação constante no bem, se nos propomos alcançar a vitória com progresso real.
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Examinando o assunto nestes termos, ouçamos a voz do Senhor que nos fala na acústica da própria consciência e procuremos a execução de nossos deveres sem esperar que César nos visite com exigências ou aguilhões.
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O trabalho é regulamento da vida e cultivemo-lo com diligência, utilizando os recursos de que dispomos na consolidação do melhor para todos os que nos cercam.
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Auxiliar aos outros é recomendação do Céu e em razão disso, auxiliemos sempre, seja amparando a um companheiro infeliz, protegendo uma fonte ameaçada pela secura ou plantando uma árvore benfeitora que amanhã falará por nós à margem do caminho.
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Todos prestaremos contas à Divina Providência quanto aos bens que nos são temporariamente emprestados e, sem qualquer constrangimento da autoridade humana, exercitemos a compreensão e a bondade, a paciência e a tolerância, o otimismo e a fé, apagando os incêndios da rebelião ou da crítica onde estiverem e estimulando, em toda parte, a plantação de valores suscetíveis de estabelecer a harmonia e a prosperidade em torno de nós.
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Não vale dar a César algumas moedas por ano, cobrindo-o de acusações e reprovações, todos os dias.
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Doemos a Deus o que é de Deus, oferecendo o melhor de nós mesmos, em favor dos outros e, desse modo, César estará realmente habilitado a amparar-nos e a servir-nos, hoje e sempre, em nome do Senhor.
XAVIER, Francisco Cândido. Dinheiro.
Pelo Espírito Emmanuel. IDE. Capítulo 8.
No Futuro
“E não mais ensinará cada um a seu próximo, nem cada um a seu irmão, dizendo: – Conhece o Senhor! porque todos me conhecerão, desde o menor deles até ao maior.”
– Paulo. (Hebreus, 8:11.)
Quando o homem gravar na própria alma Os parágrafos luminosos da Divina Lei, O companheiro não repreenderá o companheiro, O irmão não denunciará outro irmão.
O cárcere cerrará suas portas, Os tribunais quedarão em silêncio. Canhões serão convertidos em arados, Homens de armas volverão à sementeira do solo.
O ódio será expulso do mundo, As baionetas repousarão, As máquinas não vomitarão chamas para o incêndio e para a morte, Mas cuidarão pacificamente do progresso planetário. A justiça será ultrapassada pelo amor.
Os filhos da fé não somente serão justos, Mas bons, profundamente bons. A prece constituir-se-á de alegria e louvor E as casas de oração estarão consagradas ao trabalho sublime da fraternidade suprema.
A pregação da Lei Viverá nos atos e pensamentos de todos, Porque o Cordeiro de Deus Terá transformado o coração de cada homem Em tabernáculo de luz eterna, Em que o seu Reino Divino Resplandecerá para sempre.
XAVIER, Francisco Cândido. Pão Nosso.
Pelo Espírito Emmanuel. FEB. Capítulo 41.
PARTIDA DE ENTES QUERIDOS – COMO ENFRENTAR E SUPERAR ESTA SITUAÇÃO ?
Emmanuel
Nenhum sofrimento, na Terra, será talvez comparável ao daquele coração que se debruça sobre outro coração regelado e querido que o ataúde transporta para o grande silêncio.
Ver a névoa da morte estampar-se, inexorável, na fisionomia dos que mais amamos, e cerrar lhes os olhos no adeus indescritível, é como despedaçar a própria alma e prosseguir vivendo…
Digam aqueles que já estreitaram de encontro ao peito um filhinho transfigurado em anjo da agonia; um esposo que se despede, procurando debalde mover os lábios mudos; uma companheira, cujas mãos consagradas à ternura pendem extintas; um amigo que tomba desfalecente para não mais se erguer, ou um semblante materno acostumado a abençoar, e que nada mais consegue exprimir senão a dor da extrema separação, através da última lágrima!
Falem aqueles que, um dia, se inclinaram, esmagados de solidão, à frente de um túmulo; os que se rojaram em prece nas cinzas que recobrem a derradeira recordação dos entes inesquecíveis; os que caíram, varados de saudade, carregando no seio o esquife dos próprios sonhos; os que tatearam, gemendo, a lousa imóvel, e os que soluçaram de angústia, no adito dos próprios pensamentos, perguntando, em vão, pela presença dos que partiram…
Todavia, quando semelhante provação te bata à porta, reprime o desespero e dilui a corrente da mágoa na fonte viva da oração, porque os chamados mortos são apenas ausentes e as gotas de teu pranto lhes fustigam a alma como chuva de fel.
Também eles pensam e lutam, sentem e choram.
Atravessam a faixa do sepulcro como quem se desvencilha da noite, mas, na madrugada do novo dia, inquietam-se pelos que ficaram… Ouvem-lhes os gritos e as súplicas, na onda mental que rompe a barreira da grande sombra e tremem cada vez que os laços afetivos da retaguarda se rendem à inconformação ou se voltam para o suicídio.
Lamentam-se quanto aos erros praticados e trabalham, com afinco, na regeneração que lhes diz respeito. Estimulam-te à prática do bem, partilhando-te as dores e as alegria.
Rejubilam-se com as tuas vitórias no mundo interior e consolam-te nas horas amargas para que te não percas no frio do desencanto.
Tranquiliza, desse modo, os companheiros que demandam o Além, suportando corajosamente a despedida temporária, e honra lhes a memória, abraçando com nobreza os deveres que te legaram.
Recorda que, em futuro próximo que imaginas, respirarás entre eles, comungando-lhes as necessidades e os problemas, porquanto terminarás também a própria viagem no mar das provas redentoras…
E, vencendo para sempre o terror da morte, não nos será lícito esquecer que Jesus, o nosso Divino Mestre e Herói do Túmulo Vazio, nasceu em noite escura, viveu entre os infortúnios da Terra e expirou na cruz, em tarde pardacenta, sobre um monte empedrado, mas ressuscitou aos cânticos da manhã, no fulgor de um jardim.
Emmanuel (“Religião dos Espíritos” – Francisco C. Xavier, FEB)
Lembrando SEMPRE….FAÇA ao PRÓXIMO o que gostaria que te fizessem.
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