Lembre-se que Você é um Espírito Imortal

JESUS

Apenas Um Lembrete

Lembre-se que você é um Espírito imortal vivendo breve experiência num corpo físico.
Lembre-se que seu corpo é feito de matéria e, como tal, sofre o desgaste natural como tudo o que é matéria. Mas esse desgaste não atinge o Espírito.
Assim, quando você perceber que a sua pele está enrugando, lembre-se de que esse é um fenômeno que não alcança o Espírito.
Enquanto a sua pele enruga, seu Espírito pode ficar ainda mais radiante e mais iluminado.
Você não pode deter os segundos, nem evitar que se transformem em anos.
Não pode impedir que o seu cabelo caia ou se torne branco, mas isso não deve ser motivo para levar embora a vitalidade da sua alma imortal.
Sua esperança jamais poderá estar atrelada à sua forma física, pois o ser pensante que você é, é o mais importante e sobreviverá por toda a eternidade.
Sua força e sua vitalidade independem da sua idade.
Seu Espírito é o agente capaz de espanar a poeira do tempo.
Lembre-se de que você não é um corpo que tem um Espírito, é um Espírito temporariamente vivendo num corpo físico.
Chegará o dia que você encontrará uma linha de chegada e perceberá que logo à frente há outra linha de partida…
A vida é feita de idas e vindas… Partidas e chegadas.
Um dia você terá que abandonar esse corpo, mas jamais abandonará a vida…
Lembre-se que cada dia é uma oportunidade de viver e viver bem.
Se acontecer de cometer um engano, não detenha o passo, siga em frente pois logo adiante encontrará outro desafio…
A vida é feita de desafios… Vencemos uns, somos vencidos por outros, mas não podemos deter o passo.
E o maior de todos os desafios é vencer a si mesmo, usando a razão para não se deixar dominar por vícios e prazeres excessivos e prejudiciais.
Importante é não perder tempo vivendo de lembranças amargas e fotografias pela metade, amarelas e empoeiradas…
O dia mais importante é o dia de hoje… E hoje você tem a oportunidade de reescrever a sua história… Conhecer novas paisagens… Colecionar imagens de cores vivas.
Lembre-se que você é um Espírito feito de luz e a luz sempre pode suplantar as trevas… por mais densas que sejam.
O importante é que jamais detenha o passo…
Se as forças físicas não lhe permitem mais correr como antes, ande depressa.
Se algo o impedir de andar depressa, caminhe lentamente, mas siga em frente.
E, se por algum motivo, não puder mais caminhar sem apoio, use bengalas, muletas, cadeira de rodas. Mas vá em frente…
E se, um dia, você não puder mais movimentar seu corpo para continuar andando, voe com o pensamento.
Seu pensamento nada e ninguém poderá deter.
Você é livre para pensar, para aprender, para alcançar os céus em busca de esperança e paz.
O essencial é que você não pare nunca…
Deus não criou você para a derrota. Deus criou você para a vitória, para a felicidade plena. E essa conquista é a parte que lhe cabe.
Este é apenas um lembrete pois, um dia, um Sublime Alguém já nos disse tudo isso e nós esquecemos.
Esquecemos que Ele saiu do corpo mas jamais saiu da vida…
O Seu suave convite ainda paira no ar: Quem quiser vir após Mim, tome a sua cruz, negue-se a si mesmo, e siga-Me.
Esquecemos que Ele afirmou com convicção e firmeza: Nenhuma das ovelhas que o Pai Me confiou se perderá.
Eu sou uma de Suas ovelhas e você também é. Não importa a que religião você pertença. Não importa a que religião eu pertença.
Somos as ovelhas que o Criador confiou ao Sublime Pastor da Galileia, para que Ele nos ensine o caminho que nos conduzirá à felicidade plena.
* * *
Este é apenas um lembrete… que você pode até desconsiderar…
Mas uma coisa é certa: você não deixará de existir, como Espírito imortal que é e não evitará os percalços e as lições da caminhada, porque você, você é filho da Inteligência Suprema do Universo…

Pense nisso!

Redação do Momento Espírita.
Disponível no cd Momento Espírita, v. 11 e no livro
Momento Espírita, v. 5, ed. Fep. Em 06.03.2012.

“A morte não existe para o espírito. Somos matéria quintaessenciada, sutil e imortal.”

Vera Jacubowski

ESPÍRITO IMORTAL VERA JACUBOWSKI

Herança de imortalidade

Quem parte leva saudades de alguém que fica chorando de dor… Os versos da canção popular traduzem o que, ainda hoje, acontece no mundo.
A morte prossegue a ser vista com horror e a vestir-se de negro. O que deveria ser um momento de reflexão e de prece transforma-se em grandes lamentações.
Há dois mil anos, um Sublime Mensageiro, nas terras da Galileia, cantou a Imortalidade.
Mais do que conviver com os Espíritos, falar com eles, amá-los, o que atestam os escritos dos Evangelistas, Ele mesmo retornou após a morte.
Ele dissera que, se destruído fosse o templo de Seu corpo, em três dias Ele retornaria. E o fez.
Esteve com os Seus apóstolos, entrando no cenáculo totalmente fechado. Sou eu, não temais!
Permitiu que o incrédulo Tomé lhe tocasse a chaga aberta no peito.
Aos discípulos que seguem a Emaús, igualmente se identifica. Durante quarenta dias esteve com eles, intensamente, em variados momentos.
Exortando-os à coragem, ao trabalho, ao dever.
Amigo Incondicional, assegurou que onde houvesse duas ou mais pessoas, reunidas em Seu nome, Ele ali se faria presente.
E assim tem sido ao longo dos séculos que se dobraram, no tempo.
Ele, o Mestre, nos deu a lição imortalista, demonstrando que a morte não é o fim.
Vou à frente, preparar-vos o lugar, também prometeu.
Cabe-nos, então, reflexionar um tanto mais a respeito desse fenômeno que a todos alcança, sem exceção alguma: a morte.
A morte que chega devagar, após enfermidades longas e dolorosas.
A morte que vem de rompante, levando os nossos amores.
A morte que não faz diferença entre raça, idade, posição social. A todos ela abraça.
Naturalmente, que sempre se terá a dor da separação. A partida é a dor da antecipada saudade. A dor pela ausência de quem parte.
No entanto, da mesma forma que nos despedimos no aeroporto, na rodoviária, nos lares, dos afetos que buscam outras terras, em férias, não cabe desespero.
Chora-se somente pela ausência, pela saudade, sem lamentar, porque guardamos a certeza de que logo mais voltaremos a nos encontrar.
Da mesma forma que vamos ao encontro de quem está em férias, depois de um período, também acontece com a morte.
Um dia, tornaremos a estar juntos. Quando partirmos, eles estarão nos aguardando na fronteira da Espiritualidade.
Na Terra, quando estamos distantes, vamos utilizando todas as formas de comunicação de que dispomos para arrefecer a saudade.
Quando os amores partem para a pátria espiritual, utilizemos os fios mentais da recordação dos tempos felizes juntos, e a oração, para conversarmos com eles.
E nos será, então, bastante comum sonharmos com os amores que se foram e continuam a nos amar.
Serão momentos gratificantes de abraços, de reencontros. Momentos que irão envolvendo a nossa imensa saudade em suaves lembranças.
Um dia, tornaremos a estar juntos, neste mundo ou no outro.
Somos imortais, filhos da luz, herdeiros do Universo. Confiemos: ninguém morre. Todos retornamos à Casa do Pai, destino final dos que fomos criados pelo Seu amor soberanamente justo e bom.
Pensemos nisso e enxuguemos nossas lágrimas de revolta, de inconformação, deixando que escorram somente as da saudade, do amor, das lembranças de tantos momentos bem vividos.
Transformemos nossos adeuses em até breve!
Redação do Momento Espírita.
Disponível no CD Momento Espírita, v. 32, ed. FEP.
Em 26.3.2018.

IMORTALIDADE

A imortalidade

Quando se cogita de ensino religioso para crianças, admitem alguns que, em tenra idade, elas não entendem e que se estaria perdendo precioso tempo com tais questões.
Contudo, amiúde, elas nos dão mostras de que trazem na intimidade tais conceitos e que, quando se lhes fala das questões espirituais, entendem e muito bem, desde que, naturalmente, se lhes fale com simplicidade.
Determinado agente de saúde e professor, que trabalhou com crianças portadoras do vírus HIV, narra uma experiência muito curiosa.
Conta que um menino, de nome Tyler, nasceu infectado com esse vírus causador da AIDS, transmitido por sua mãe. Desde o início de sua vida dependeu de remédios para sobreviver.
Aos cinco anos, sofreu uma cirurgia para colocar um cateter numa veia de seu tórax, a fim de que a medicação fosse inserida na corrente sanguínea. O cateter se conectava a uma bomba que Tyler carregava numa mochila nas suas costas.
Algumas vezes, ele precisava também de oxigênio para ajudar na respiração. Mas nada disso o fazia abrir mão de um único minuto de sua infância.
Mesmo com a mochila às costas e arrastando o tanque de oxigênio em um carrinho, ele brincava e corria.
Todos se maravilhavam com sua alegria e com a energia que essa alegria lhe dava.
A mãe de Tyler o adorava mas, frequentemente, reclamava da agitação do filho. Dizia que ele era tão dinâmico que ela precisava vesti-lo de vermelho para poder localizá-lo rapidamente, entre as crianças que brincavam no pátio.
O tempo passou e a doença venceu o pequeno dínamo que era Tyler. Ele e a mãe ficaram mal e foram hospitalizados.
Quando ficou claro que o fim de sua vida física se aproximava, sua mãe conversou com ele sobre a morte. Ela o confortou, dizendo, entre outras tantas coisas, que ele ficasse calmo, pois breve os dois estariam juntos no céu.
Poucos dias antes de morrer, Tyler chamou o agente de saúde que o auxiliava em suas dificuldades, no hospital, e lhe pediu, quase em segredo:

Vou morrer logo, mas não estou com medo. Quando eu morrer, por favor, me ponha uma roupa vermelha.
E depois de uma pausa e ante o espanto de quem o ouvia, concluiu:
É que a mamãe prometeu me encontrar no céu. Como eu tenho certeza que vou estar brincando quando ela chegar lá, quero ter certeza de que ela poderá me achar.
Ele não somente tinha a certeza de que sobreviveria à morte, como até fazia planos do que faria nessa vida abundante para a qual se dirigia.
* * *
Recordar aos pequenos que reiniciam sua jornada terrena a sua destinação gloriosa de seres imortais, é tarefa que não nos cabe esquecer ou deixar para mais tarde.
Podemos prover apólices de seguro e herança de muitos bens para os nossos filhos, mas, com certeza, o melhor legado que lhes podemos deixar é o da certeza imortalista.
A transitoriedade da vida física será melhor entendida e assim, a infância será aproveitada como o período róseo de folguedos, a juventude como a fase dos grandes sonhos e a madureza como a fase da concretização dos ideais acalentados. Tudo como um intenso preparo para a vida verdadeira e imortal de além túmulo, o destino final.Redação do Momento Espírita, com base no texto
Por favor, me ponham uma roupa vermelha, de Cindy Dee Holnus,
do livro Histórias para aquecer o coração, v. 2, de Jack Canfield
e Mark Victor Hansen, ed. Sextante.
Em 7.1.2014.

AMOR E VERDADE

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