LEVE SEUS PENSAMENTOS EM DIREÇÃO A LUZ

LEVE SEUS PENSAMENTOS EM DIREÇÃO A LUZ

Bom dia!

“Leve seus pensamentos em direção a luz,
Irradiando o sol que há em nosso interior,
No colorido que há na luz do Amor.
Resplandecendo os raios de luz em torno de si,
No sentido saudável que há na vida,
Volte-se a luz em cada instante que
perceber pensamentos turvos,
sentimentos escurecidos,
Pois a luz em si,
é como um dia lindo de sol,
irradiante de bem.”
Vera Luz

Que uma abençoada claridade se derrame sobre todos.
Trazendo Luz a mente e Paz ao coração.

sol

“A maior caridade que podemos fazer
em relação a Doutrina Espírita
é a sua Divulgação.”
Emmanuel

AMOR ESPERANÇA

A Luz da Paz

E andei pelo mundo, procurando a luz da paz.
Fui à Grécia, admirando o Partenon e lugares outros em que pontificaram sábios da antiguidade; dirigi-me a Roma, onde me acomodei nas escadas do Coliseu, refletindo nos cristãos perseguidos;
Viajei a Índia, onde partilhei as orações dos crentes que se banhavam nas águas do Ganges, em Benarés;
Segui para o Egito, maravilhando-me à frente das Pirâmides que imortalizam a pompa dos faraós;
Transitei pelas ruas de Meca e orei com os muçulmanos, entre as recordações do iluminado profeta do Islã;
Busquei Paris e conheci a Torre Eiffel, orgulho da França;
Visitei o Palácio de Versalhes, moradia de reis e fidalgos ilustres; encaminhei-me para Londres, encantando-me ali com a severa nobreza do Castelo da Torre;
Na Espanha, conheci o Escurial, nos arredores de Madri, cheguei a Granada e entrei no castelo do rei Broabdil que encerrou, naquele País, o domínio dos Árabes e voltei-me a Barcelona, onde admirei a fortaleza de Monjnich;
Apreciei a riqueza artística dos Jerôninos e usufrui as amenidades de Sintra, em Portugal;
Fui à Nova York onde expressei o meu respeito pela inteligência humana, diante dos arranha-céus que lhe assinalam a grandeza;
Caminhei através de todas as grandes cidades das Três Américas, mas não encontrei a luz da paz.
Saudoso do lar regressei a nossa casa em Vila Nova Conceição, em São Paulo.
Era noite e minha mãe lia o Evangelho. Abracei-a emocionado e li o texto exposto. Era a parábola do Bom Samaritano.
As palavras falavam em letras que me ficaram na memória:
– “Então, um doutor da lei, perguntou abeirando-se do Divino Mestre”:
– Senhor, que deverei fazer para possuir a vida eterna?
O Cristo sorriu e considerou:
– O que está escrito na Lei, o que lês nela?
O homem acentuou:
– Amarás o Senhor teu Deus, de todo o teu coração, com as tuas forças de espírito e ao teu próximo como a ti mesmo.
Entretanto o Doutor da lei ainda inquiriu pra o tentar:
– Senhor, e quem é o meu próximo?
Jesus, explicou, usando brandura e paciência:
– Um homem que se dirigia de Jerusalém para Jericó saiu em poder dos salteadores que o despojaram, cobriam-no de ferimentos, deixaram-no semimorto.
Um sacerdote, que passou perto da vitima, estugou o passo e seguiu para frente, negando-lhe atenção.
Logo após, um levita passou pelo mesmo lugar, mas não se interessou pelo ferido, seguindo adiante.
Mas um samaritano, que viajava, comoveu-se ao ver o homem caído, desceu do animal e, aproximando-se do desconhecido, dirigiu-lhe palavras de conforto, balsamizou-lhe as feridas e colocando-o sobre o animal, levou-o à hospedaria onde lhe ofereceu abrigo e segurança.
Jesus fez a pequena pausa e interrogou:
– A seu ver, qual dos três era o próximo do infeliz?
O doutor respondeu:
– Aquele que usou de misericórdia para com ele.
Num gesto simples, o Cristo lhe observou:
– Então, vai e faze tu o mesmo.”
Chegados ao término da leitura, um telefone tilintou.
Minha mãe foi atender e compreendi para logo o que se passava.
Uma senhora jazia em estado grave e a amiga que suscitara a chamada pelo fio comunicou que o doente pedia o socorro de uma prece.
Minha mãe não teve duvidas.
Chamando o Papai Raul e dando-lhe ciência do problema, ambos, logo após, tomaram o carro na direção indicada.
Segui junto deles e pude ver a doente que se aproximava da agonia
Minha mãe e outras senhoras pediram a Misericórdia de Deus para a enferma e, embora se afastassem, entendi que o meu dever era permanecer ali na tarefa do auxilio.
Junto de Benfeitores que ali se mantinham, trabalhei todo à noite no aposento simples.
O dia amanheceu com melhoras positivas para a doente e, conquanto me sentisse cansado, reconheci que uma alegria diferente me nascia no coração.
Chorando de felicidade, reconhecia, por fim, que eu, que me decidira a transitar pela terra, procurando o dom sublime, encontrara-o ali, no gesto de minha mãe ao lado de meu pai Raul, compreendendo que o amor ao próximo que Jesus nos legou, sentido e praticado devidamente, é a única força que realmente nos concede a luz da paz por dentro do coração.
XAVIER, Francisco Cândido. Presença de Luz. Pelo Espírito Augusto Cezar Netto. GEEM.

calmaria

Filhos da Luz

“Andai como filhos da luz.” – Paulo. (EFÉSIOS, 5:8.)
 
Cada criatura dá sempre notícias da própria origem espiritual.
Os atos, palavras e pensamentos constituem informações vivas da zona mental de que procedemos.
Os filhos da inquietude costumam abafar quem os ouve, em mantos escuros de aflição.
Os rebentos da tristeza espalham o nevoeiro do desânimo.
Os cultivadores da irritação fulminam o espírito da gentileza com os raios da cólera.
Os portadores de interesses mesquinhos ensombram a estrada em que transitam, estabelecendo escuro clima nas mentes alheias.
Os corações endurecidos geram nuvens de desconfiança, por onde passam.
Os afeiçoados à calúnia e à maledicência distribuem venenosos quinhões de trevas com que se improvisam grandes males e grandes crimes.
Os cristãos, todavia, são filhos da luz.
E a missão da luz é uniforme e insofismável.
Beneficia a todos sem distinção.
Não formula exigências para dar.
Afasta as sombras sem alarde.
Espalha alegria e revelação crescentes.
Semeia renovadas esperanças.
Esclarece, ensina, ampara e irradia-se.
XAVIER, Francisco Cândido. Vinha de Luz. Pelo Espírito Emmanuel. 14.ed. Rio de Janeiro, RJ: FEB, 1996. Capítulo 160.

FLORES DA TUA VIDA

por amor

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