MELODIA DA SAUDADE

MELODIA DA SAUDADE

MELODIA DA SAUDADE 

A Perda de uma Pessoa Amada Sempre Causa Grande Desarmonia, um Desequilíbrio Emocional , Psicológico e Físico.
É Uma Dor Moral Muito Difícil de Ser Suportada. Todavia, Devemos Lembrarmos Que a Perda Real Não Existe, Passam a Habitar um Plano de Vida Com Vibrações Mais Sutis, ” O Mundo Espiritual.”
Devemos Lembrarmos Dos Momentos Agradáveis Que Vivemos ao Seu Lado, Continuemos a Demostrar o Nosso Amor, Pois, a Vida Não se Extingue na Sepultura, a Consciência Não se Consome Com a Morte Biológica. ” Um Dia Tornaremos a Vê-Los “.
Não Podemos Morrermos Por Dentro, Falecer Intimamente, Procuremos Sair do Labirinto Que Nos Encontremos.
” Me Lembro Bem … Tentando Sair do Labirinto Que Me Encontrava, Passei a Procurar DEUS, Busquei a Leitura de São Tomas de Aquino, a Vida e a Obra de Gandhi, e a Leitura da Bíblia… Mas Nada Adiantava, a Pessoa Que Tanto Amava Tinha Partido, Era um Fato Brutal na Minha Visão Materialista, Sombras Tomavam Conta Dos Meus Sentimentos.”
” Mais um Dia DEUS Falou Comigo, Não Podia Morrer Emocionalmente, Porque Aquele Que Tanto Amava Morreu Biologicamente. Não Devia Amar Menos Por Ter Desaparecido Fisicamente Aquele Que Tanto Amava, Deveria Amar Ainda Mais, Porque Agora o Meu Coração Conhecerá o Sofrimento Daqueles Que Perderam o Seu Ente Querido.”
Compreendi Que DEUS Não Estava Nas Páginas de um Livro, Mas no Coração Humano, DEUS-Amor Passou a Fazer Parte do Meu Ser.
Mesmo Sofrendo a Dor da Ausência de Quem Tanto Ama, em Seu Coração, Ainda Há Amor, Não Permita Que Esse Sentimento Seque ou se Perca Por Falta de Uso.
Caminhamos Rumo a Imortalidade, Busquemos Vencer as Ásperas Etapas, Estamos Avançando Para a Angelitude.
Os Nossos Afetos Acercam de Nós Com Imensa Ternura e Inspiram-se Tentativas de Serem Percebidos. Aquiete Suas Ansiedades e Harmonize as Suas Emoções Para Que Possas Ouvir e Sentir.
Não Ti Desesperes … A Vida Terrena é Temporária, Também no Momento Próprio Rumaremos no Estreito Corredor Rumo ao Retorno a Pátria Espiritual.
Vivamos de Uma Maneira Saudável, Para Que os Nossos Dias Sejam Bem Aventurosos e a Edificação do Futuro Seja Coroado Com a Paz.
Doniseti Hencklein

importante estar feliz

SOLIDÃO DA ALMA

Que Sentimento é esse que surge de repente e nos sentimos como uma minúscula formiga a carregar o mundo nas costas?
Quem já não vivenciou ao menos por um dia essa experiência?
É importante compreendermos quais as causas desse sentimento tão triste que chamamos de solidão.
Não podemos confundir o estar só num espaço físico com a solidão que vem de dentro.
Alguns poderiam questionar a passagem em que Jesus deixa a todos e se dirige ao monte para orar. Neste momento ele estava só, vivendo um momento de introspecção e comunhão com o Pai. Era um momento de interiorização, de diálogo íntimo. E não um momento de solidão como sinônimo de desespero, mágoa e tristeza.
Ainda quando falamos em solidão muitas outras imagens se formaram em nossas mentes como a figura de um ermitão, de um monge, ou ainda de uma casa de repouso para a melhor idade ou ainda os cômodos vazios de uma casa onde os filhos já se mudaram ou ainda após o término de uma relação conjugal.
Queremos abordar aqui um conceito mais abrangente da solidão. A solidão que é muito mais do que um espaço físico, a solidão da alma.
Há milhões de pessoas que se sentem em completa solidão em grandes metrópoles como São Paulo, Nova York, Tóquio, Inglaterra, etc. Já pensaram nisso? Rodeadas de seres e completamente sozinhas.
No mundo materialista em que vivemos há uma enorme competição por status, posição no mercado, dentre tantas outras coisas. Somos induzidos a vivermos egoisticamente e com muito orgulho em nossas “bolhas”, em nossas mazelas.
Ainda há o sentimento de que por diversas vezes, nos sentimos profundamente sozinhos mesmo diante de amigos e de pessoas que amamos muito.
Dessa maneira não podemos considerar a solidão da alma como a ausência de pessoas ao redor, concordam?
Aprofundemos um pouco mais…
Solidão da alma é não se encontrar consigo mesmo. Quantos vivem hoje distantes de sua alma? Distantes de si mesmos?
Por quê? Vocês saberiam me responder?
Pelo simples fato de não terem aprendido ainda a desenvolver o auto amor, o auto perdão… Não conhecem a si mesmos, talvez com medo de que possam encontrar as possíveis decepções do que se idealizou. Mas de que adianta viver de máscaras?
Preferimos deixar de ouvir a centelha divina que habita em nosso interior e fornece todas as respostas aos nossos questionamentos íntimos e vamos procurar a aprovação dos outros.
Quando não conseguimos a aprovação nos sentimos profundamente em solidão. E desta maneira caminhamos a galopes para entrar numa depressão e quem sabe até numa obsessão e um suicídio.
Então qual a causa dessa solidão? Quem é o responsável? O Outro que não se importou comigo? Ou que não aceitou minha maneira de pensar?
Acredito que a maioria diria que a culpa é do outro. Mas respondo com total convicção de que a culpa é sua.
E ainda poderão me questionar, mas e nos casos das casas de repouso, onde muitos filhos abandonam os pais e esses se sentem em completa solidão, que culpa terão os pais? Ou ainda se meu cônjuge não me ouve? Meus amigos não compartilham as ideias e momentos comigo, como não solidão?
E eu tranquilamente respondo… SIM e cada um é culpado por suas ações.
Vejamos o porquê.
Essa solidão que se sente nos fatos apresentados é proveniente de nosso egoísmo, de nossa mania de perfeição, de nosso orgulho. Achamos que sempre temos as melhores respostas, os melhores caminhos, afinal somos “quase perfeitos” não é mesmo? Tomando o cuidado de dizer “quase”, pois como espíritas sabemos que somente a Deus cabe à perfeição.
Não somos melhores ou piores que outros apenas cada qual vive segundo o estágio de aprendizado que se encontra. Tendo a certeza de que todos chegarão mais próximos a perfeição num futuro, pois é essa nossa missão.
Criamos expectativas em relação ao outro e em relação a nós mesmos. E quando as expectativas não são atendidas sentimos a mais profunda solidão, e em nossa forma “racional” de pensar, acreditamos que é nosso “dever” mudar o outro e assim não respeitamos o seu tempo de aprendizado e o seu livre arbítrio.
Essa situação é muito comum nos relacionamentos.
Lembremos que as mudanças acontecem somente interiormente. Mudança é um movimento de dentro para fora, ou seja, é preciso querer mudar. É também uma opção pessoal, portanto não mudamos as pessoas. Toda mudança será proveniente do empenho, dedicação e persistência da mesma. Através do exemplo podemos influenciar de forma positiva ou negativa, mas a mudança real depende do empenho e conquista de cada ser.
Vivenciamos ainda a solidão por não sabermos lidar com nossos sentimentos.
Dizemos que somos Todos UM com O pai, então como poderemos nos sentir sozinhos? Como podemos vivenciar essa solidão? Jamais seremos abandonados pelo Pai.
Coragem amigos… Enfrentemos os fantasmas que nos assombram. Assumamos nosso equilíbrio interno, façamos uma limpeza em nossos arquivos emocionais e conseguiremos desmistificar a solidão.
Recordemos que somos frutos de nossos pensamentos e nunca estamos sós. Emanando e recebendo vibrações estamos sempre na companhia dos que possuem a mesma frequência.
Compartilhamos com todos os Universos a grandeza de sermos Filhos de Deus, na comunhão, amparo e apoio eternos.
Estejam em paz e na companhia de todos os que vibram e obram pelo bem.
18.11.2013
Médium: Lúcia (Cavile)
Espírito: Matheus (Colônia Espiritual Maria de Nazaré)

alma gêmea

Avancemos


“Irmãos, quanto a mim, não julgo que haja alcançado a perfeição, mas uma coisa faço, e é que, esquecendo-me das coisas que atrás ficam, avanço para as que se encontram diante de mim.” Paulo (Filipenses, 3:13 e 14)
Na estrada cristã, somos defrontados sempre por grande número de irmãos que se aquietaram à sombra da improdutividade, declarando-se acidentados por desastres espirituais.
É alguém que chora a perda de um parente querido, chamado à transformação do túmulo.
É o trabalhador que se viu dilacerado pela incompreensão de um amigo.
É o missionário que se imobilizou à face da calúnia.
É alguém que lastima a deserção de um consócio da boa luta.
É o operário do bem que clama indefinidamente contra a fuga da companheira que lhe não percebeu a dedicação afetiva.
É o idealista que espera uma fortuna material para dar início às realizações que lhe competem.
É o cooperador que permanece na expectativa do emprego ricamente remunerado para consagrar-se às boas obras.
É a mulher que se enrola no cipoal da queixa contra os familiares incompreensivos.
É o colaborador que se escandaliza com os defeitos do próximo, congelando as possibilidades de servir.
É alguém que deplora um erro cometido, menosprezando as bênçãos do tempo em remorso destrutivo.
O passado, porém, se guarda as virtudes da experiência, nem sempre é o melhor condutor da vida para o futuro.
É imprescindível exumar o coração de todos os envoltórios entorpecentes que, por vezes, nos amortalham a alma.
A contrição, a saudade, a esperança e o escrúpulo são sagrados, mas não devem representar impedimento ao acesso de nosso espírito à Esfera Superior.
Paulo de Tarso, que conhecera terríveis aspectos do combate humano, na intimidade do próprio coração, e que subiu às culminâncias do apostolado com o Cristo, nos oferece roteiro seguro ao aprimoramento.
“Esqueçamos todas as expressões inferiores do dia de ontem e avancemos para os dias iluminados que nos esperam” – eis a essência de seu aviso fraternal à comunidade de Filipos.
Centralizemos nossas energias em Jesus e caminhemos para diante.
Ninguém progride sem renovar-se.
XAVIER, Francisco Cândido. Fonte Viva. Pelo Espírito Emmanuel. FEB. Capítulo 50.
amor e paz

Comentários