NÃO BASTA NÃO FAZER O MAL É PRECISO FAZER O BEM

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Revelações Lei Divina

Todo aquele que lesa a vida de quem quer que seja, ou da sociedade num todo, consequentemente a vida responderá para futuras cobranças da dívida, inexoravelmente a Lei Divina, atinge a todos, seres conscientes e arquivos inconscientes, para o grande chamado da sua Justiça. Ninguém, ninguém fica impune a Lei Superior. – Vera Jacubowski

vera jacubowski 4

A Bondade de Deus permite-nos REDENÇÃO, quer dizer, subir de novo através de provas da escada da EVOLUÇÃO.
Pietro Ubaldi

o bem e o mal livro dos espíritos

“Não basta não fazer o mal, é preciso fazer o bem!”

Qual o verdadeiro sentido da palavra caridade, como a entendia Jesus?
“Benevolência para com todos, indulgência para as imperfeições dos outros, perdão das ofensas.”
O amor e a caridade são o complemento da lei de justiça, pois amar o próximo é fazer-lhe todo o bem que nos seja possível e que desejaríamos nos fosse feito. Tal o sentido destas palavras de Jesus: Amai-vos uns aos outros como irmãos.
A caridade, segundo Jesus, não se restringe à esmola, abrange todas as relações em que nos achamos com os nossos semelhantes, sejam eles nossos inferiores, nossos iguais, ou nossos superiores. Ela nos prescreve a indulgência, porque de indulgência precisamos nós mesmos, e nos proíbe que humilhemos os desafortunados, contrariamente ao que se costuma fazer.
Apresente-se uma pessoa rica e todas as atenções e deferências lhe são dispensadas. Se for pobre, toda gente como que entende que não precisa preocupar-se com ela. No entanto quanto mais lastimosa seja a sua posição, tanto maior cuidado devemos pôr em lhe não aumentarmos o infortúnio pela humilhação.
O homem verdadeiramente bom procura elevar, aos seus próprios olhos, aquele que lhe é inferior, diminuindo a distância que os separa.
(O Livro dos Espíritos » Parte Terceira – Das leis morais » Capítulo XI – 10. Lei de justiça, de amor e de caridade » Questão – 886).

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Moisés. Cristianismo. Espiritismo

A Humanidade recebeu no decorrer da história Três Revelações Divinas: os ensinamentos de Moisés, do Cristo e do Espiritismo, no texto que se segue apresentamos um resumo destas três revelações.

Ponto de Vista Geral

Revelação: Re + velar (velar = Latim “Velum”) Tirar o véu, por a nu, figuradamente descobrir, fazer conhecer uma coisa secreta ou escondida.
E de forma mais geral ainda: qualquer ideia nova que nos põe a par daquilo que não sabemos. O caráter de qualquer revelação deve ser a verdade.

Ponto de Vista Religioso:

A revelação diz respeito mais particularmente às coisas espirituais que o Homem não pode descobrir por meio de seus próprios sentido, sendo que o conhecimento lhe á dado por Deus ou por seus mensageiros (Profetas, Messias ou Missionários).

Ponto de Vista Científico:

Investigações da Ciência que nos fazem conhecer fenômenos e leis da Natureza, que antes desconhecíamos.

As Três Revelações

1ª Revelação: Moisés

Moisés foi a primeira revelação. Na sua Lei há duas partes distintas: A Lei de Deus, recebida mediunicamente no Monte Sinai e a Civil ou Disciplinar, apropriada aos costumes e ao caráter do povo.
Modifica-se com o tempo. Para imprimir autoridade às suas leis, Moisés atribuiu-lhes origem divina. A autoridade do Homem precisa apoiar-se na autoridade de Deus.
Algumas das leis civis ou disciplinares de Moisés: “Olho por olho, dente por dente” – “Amareis o vosso próximo e odiareis o vosso inimigo”.

2ª Revelação – O Cristianismo

Depois de Moisés e antes do aparecimento de Jesus, na Galiléia, surgiu a palavra dos profetas por todos os cantos da Palestina. As profecias anunciavam a chaga do Messias Salvador do Mundo.
Em Mateus, V: 17-18, encontramos a proposta do Cristo: “Não penseis que vim destruir a lei ou os profetas; cumprimento. Porque em verdade vos digo que o céu e a terra não passarão, até que não se cumpra tudo quanto está na lei, até o último Jota e o último Ponto”.
Jesus chama Deus de Pai. Totalmente diferente do Deus de Moisés, vingativo e impiedoso, o Deus de Jesus é clemente, soberanamente justo e bom. Jesus acrescenta à revelação de Moisés, a vida futura, o amor ao inimigo e a necessidade do perdão; e dá como condição única de salvação: “Amai a Deus sobre todas as coisas e ao vosso próximo como a vós mesmos”.

3ª Revelação – O Espiritismo

As manifestações dos Espíritos com os encarnados são de todos os tempos e de todos os países.
É, portanto, impossível fixar uma data para as primeiras aparições de uma força inteligente exterior, de maior ou menor elevação, influindo nas relações humanas. Esses fenômenos espíritas, porém, foram sempre esporádicos, mal interpretados, e a partir de um determinado momento, causadores de perseguições religiosas.
Foi somente em meados do século 19, que as manifestações espíritas se tornaram ostensivas, sistemáticas, públicas e repetidas, abalando os incrédulos, acordando consciências e tomando o aspecto de uma invasão organizada. O fato, porém, é que o Espiritismo, como doutrina, surgiu no mundo a 18 de abril de 1857, data em que apareceram nas livrarias de Paris os primeiros volumes de “O Livro dos Espíritos”.
O Espiritismo é a Terceira das Grandes Revelações, ao mesmo tempo em que o Consolador prometido por Jesus. Eis alguns pontos que confirmam essa afirmativa:
1 – O fato de o Homem poder comunicar-se com os Espíritos traz consequências da mais alta gravidade: é um mundo novo que nos é revelado e é o mais importante de todos os mundos, porque todos os Homens, sem exceção, terão de voltar a ele.
2 – O conhecimento de tal fato causa profunda modificação nos hábitos e no caráter das pessoas, influindo sobre as relações sociais.
3 – Essa revolução não se limita a um só povo, atingindo todas as classes, nacionalidades, cultos, etc. Confirma, explica e desenvolve o que Cristo disse e fez. Não mais uma ideia vaga ou imprecisa da vida futura, mas uma revelação consistente do mundo invisível que nos rodeia e povoa o espaço.
4 – Sabe que a alma progride incessantemente através de uma série de existências sucessivas, até atingir o grau de perfeição que se aproxima de Deus; explica racionalmente a palavra de Jesus, deturpada por vários sistemas religiosos, que lhes deram características essencialmente mundanas.
Silvana Lima Em Espiritismo

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