Não julgueis – Francisco Cândido Xavier

julgar Chico Xavier

Não Julgueis, Para Não Serdes Julgados

Não Julgueis, Para Não Serdes Julgados. – Atire a Primeira Pedra Aquele Que Estiver Sem Pecado
Não julgueis, a fim de não serdes julgados; – porquanto sereis julgados conforme houverdes julgado os outros; empregar-se-á convosco a mesma medida de que voz tenhais servido para com os outros.
(S. MATEUS, cap. VII, vv. 1 e 2.)
Então, os escribas e os fariseus lhe trouxeram uma mulher que fora surpreendida em adultério e, pondo-a de pé no meio do povo, – disseram a Jesus: “Mestre, esta mulher acaba de ser surpreendida em adultério; – ora, Moisés, pela lei, ordena que se lapidem as adúlteras. Qual sobre isso a tua opinião?” – Diziam isto para o tentarem e terem de que o acusar. Jesus, porém, abaixando-se, entrou a escrever na terra com o dedo. – Como continuassem a interrogá-lo, ele se levantou e disse: “Aquele dentre vós que estiver sem pecado, atire a primeira pedra.” – Em seguida, abaixando-se de novo, continuou a escrever no chão. – Quanto aos que o interrogavam, esses, ouvindo-o falar daquele modo, se retiraram, um após outro, afastando-se primeiro os velhos. Ficou, pois, Jesus a sós com a mulher, colocada no meio da praça.
Então, levantando-se, perguntou-lhe Jesus: “Mulher, onde estão os que te acusaram? Ninguém te condenou?” – Ela respondeu: “Não, Senhor.” Disse-lhe Jesus: “Também eu não te condenarei. Vai-te e de futuro não tornes a pecar.”
(S. JOÃO, cap. VIII, vv. 3 a 11.)
“Atire-lhe a primeira pedra aquele que estiver isento de pecado”, disse Jesus. Essa sentença faz da indulgência um dever para nós outros, porque ninguém há que não necessite, para si próprio, de indulgência. Ela nos ensina que não devemos julgar com mais severidade os outros, do que nos julgamos a nós mesmos, nem condenar em outrem aquilo de que nos absolvemos. Antes de profligarmos a alguém uma falta, vejamos se a mesma censura não nos pode ser feita.
O reproche lançado à conduta de outrem pode obedecer a dois móveis: reprimir o mal, ou desacreditar a pessoa cujos atos se criticam. Não tem escusa nunca este último propósito, porquanto, no caso, então, só há maledicência e maldade. O primeiro pode ser louvável e constitui mesmo, em certas ocasiões, um dever, porque um bem deverá daí resultar, e porque, a não ser assim, jamais, na sociedade, se reprimiria o mal. Não cumpre, aliás, ao homem auxiliar o progresso do seu semelhante? Importa, pois, não se tome em sentido absoluto este princípio: “Não julgueis se não quiserdes ser julgado”, porquanto a letra mata e o espírito vivifica.
Não é possível que Jesus haja proibido se profligue o mal, uma vez que ele próprio nos deu o exemplo, tendo-o feito, até, em termos enérgicos. O que quis significar é que a autoridade para censurar está na razão direta da autoridade moral daquele que censura. Tornar-se alguém culpado daquilo que condena noutrem é abdicar dessa autoridade, é privar-se do direito de repressão. A consciência íntima, ao demais, nega respeito e submissão voluntária àquele que, investido de um poder qualquer, viola as leis e os princípios de cuja aplicação lhe cabe o encargo. Aos olhos de Deus, uma única autoridade legítima existe: a que se apóia no exemplo que dá do bem. E o que, igualmente, ressalta das palavras de Jesus.
KARDEC, Allan. O Evangelho Segundo o Espiritismo. FEB. Capítulo 10.

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AJUDE COM SUA ORAÇÃO

Ajude com sua oração a todos irmãos: que jamais encontram tempo ou recursos para serem úteis a alguém: os que encontram ensejo em se entediarem da vida. São doentes graves que necessitam de nosso amparo silencioso.
Francisco Cândido Xavier

Recordemos com Kardec…

Ensinai, pois a caridade! Só ela pode realizar o Reino de Deus, sem ela, por mais que vierdes a fazer, não edificarei senão utopias das quais os resultarão amargas desilusões.
Se o espiritismo é a verdade que deve transformar o mundo é porque tem por base, a caridade.
Com a caridade, abençoamos o próximo.
Com a caridade, somos abençoados por Deus.
Autor: Richard Simonetti

DEUS TE ABENÇOE

 
DEUS TE ABENÇOE o gesto de ternura, a alma da caridade branda e pura, pela migalha de ventura aos tristes no caminho.
DEUS TE ABENÇOE a refeição sem nome que trazes cada dia, aos cansados viajores da agonia, que esmorecem de fome.
DEUS TE ABENÇOE a roupa restaurada, com que vestes contente a penosa nudez de tanta gente que vagueia na estrada.
DEUS TE ABENÇOE a bolsa de esperança que abres a sós, sem que ninguém te espreite, para a gota de leite destinada a criança.
DEUS TE ABENÇOE o pano do lençol com que envolves em doce cobertura os enfermos que choram de amargura a distância do sol.
DEUS TE ABENÇOE que te conserve as luzes em que extingues, removes e reduzes, os problemas, as lagrimas e as dores.
DEUS TE ABENÇOE a fala humilde e santa com que aplacas a ira do escarnio, da calúnia, na frase que perdoa e que levanta.
CARIDADE, que teu nome soe pleno de amor profundo, e por tudo que fazes neste mundo, DEUS TE GUARDE, DEUS TE ABENÇOE…

E que JESUS, nos abençoe!

Autor: Chico Xavier

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