Não Penseis que Vim Revogar a Lei e os Profetas – JESUS

Não penseis que vim revogar a Lei e os Profetas

 

  Revogar a Lei

Não penseis que vim revogar a Lei e os Profetas. Não vim revogá-los, mas dar-lhes pleno cumprimento.
Jesus/Mateus 5: 17

JESUS 10

AMAR A DEUS JESUS

Jesus e a Barca

Narra Mateus: – “E ajuntou-se muita gente ao pé dele, de sorte que, entrando num barco, se assentou; e toda a multidão estava em pé na praia.” (Mateus: 13, 2), passando a ensinar.
A lição sugere várias reflexões, em convites oportunos para o equilíbrio do homem.
A multidão, em todos os tempos, sempre se tem apresentado esfaimada de pão, de amor, de bens diversos.
Na sua necessidade, perturba e perturba-se, tornando-se, não raro, agressiva e destruidora.
Jesus compreendia a massa humana e sabia como conduzi-la.
Atendeu-a sempre conforme as circunstâncias e de acordo com as suas aflições.
Deu-lhe as palavras de vida, concedeu-lhe pão e peixe, propiciou-lhe refazimento orgânico e equilíbrio emocional, restituindo a saúde sob diversos matizes.
Ao Seu lado, todavia, sucediam-se as multidões ávidas, exigentes.
Com frequência, após atendê-las, Ele se refugiava na solidão com Deus, orando e silenciando…
Na referida passagem evangélica, afirma-se que Ele entrou na barca, perto-longe da multidão e, após convívio elucidativo pela palavra luminosa, Ele passou para outro lugar…
Considera estes símbolos: a barca – o destino; a multidão – as tuas necessidades; o mar – a tua jornada.
O teu encontro com Jesus não é casual, porém, um compromisso adredemente estabelecido.
Ele tem conhecimento da tua rota e é o comandante da barca, que sabe conduzir com proficiência e sabedoria.
Acalma as tuas necessidades e submete-as à Sua orientação, a fim de que sigas em paz.
*
Há convites perturbadores em toda parte, conclamando-te ao desequilíbrio, e te apresentas quase ilhado no tumulto das paixões asselvajadas.
Se já consegues percebê-lo, escuta-O nos refolhos da alma, deixando que Suas mãos te conduzam a barca.
Não recalcitres, nem reclames.
Intenta aproximar-se d’Ele pela doçura e ação, vencendo o espaço que medeia entre ambos.
Impregna-te da vibração que Ele irradia e plenifica-te, de modo a dispensares outros alimentos que te pareçam imprescindíveis.
Quem veja Jesus não O esquecerá. Todavia, quem se deixe tocar por Ele, nunca mais viverá bem sem a Sua presença.
*
Uma mulher equivocada, sentiu-O; um jovem rico viu-O e seus destinos se assinalaram de forma diversa.
Todos os demais que Lhe sentiram a alma dúlcida, jamais foram os mesmos, tornando-se Suas cartas de luz e vida para a Humanidade.
Assim, entra com Ele na barca e não O deixes seguir a sós.
FRANCO, Divaldo Pereira. Momentos de Felicidade.
Pelo Espírito Joanna de Ângelis. 4.ed. LEAL, 2011. Capítulo 9.

louvor e espinhos de ingratidão

O Nome de Jesus

Natal é a luz de Deus que nos alcança,
Em casa, triste mãe exclama, reverente:
“Jesus, salva meu filho infeliz e doente,
Em Ti, Senhor, é a nossa última esperança!…”

 

De vizinha mansão, ouve-se voz pungente:
“Jesus, rogo socorro!… Sei que a morte avança…”
“Jesus, cura meu pai!…” – dizia uma criança,
Mostrando o coração terno e inocente.

 

Um Juiz, num salão, consulta um livro e pensa:
“Que faria Jesus, lavrando esta sentença?…”
Jesus!… -Um nome só, em milhões de louvores!…

 

Pastor, que Deus nos concedeu para milênios!…
Natal é a gratidão ao mais sábio dos gênios,
Que nos conduz à paz e afasta as nossas dores.
Xavier, Francisco Cândido. Pelo Espírito Maria Dolores. Soneto recebido pelo médium Francisco Cândido Xavier, pela mediunidade auditiva, em Culto do Evangelho no Lar, em sua residência, na noite de 5 de setembro de 1996, em Uberaba, Minas Gerais.

JESUS BATENDO NA PORTA

Milagres não Existem

Se oramos a Deus para resolver nossos problemas e esperamos por milagre sem que façamos nossa parte para resolve-lo, a oração não pode ser atendida.
Precisamos dos problemas, que são as lições da escola que é o planeta Terra. Absorva a lição que o problema quer te dar e o problema está resolvido.
Quando oramos pela solução de um problema devemos orar pedindo a Deus que nos mostre o caminho a seguir e pedir forças e conselhos de bons Espíritos para resolvê-los.
FAÇA POR ONDE QUE EU TE AJUDAREI. Esse é o caminho. Precisamos nos mexer, mudar de atitude e o céu nos ajuda.
Sandro Simões

Esta é uma das inúmeras histórias impressionantes envolvendo a figura do grande médium, pois, imagine: 200 espíritos queriam matar Chico Xavier.

O caso aconteceu na cidade de Pedro Leopoldo – MG, em 1948.

Chico, então com 38 anos de idade, estava junto de um amigo, no alto de um morro, admirando a cidade.
Sentado em uma pedra, psicografava um poema, de autoria de Cruz e Sousa.
A mediunidade de Chico Xavier era tão natural e espontânea que até mesmo na natureza, do alto de um morro, ele realizava suas psicografias.
Seu amigo, Isaltino, o ajudava com as folhas de papel.
De repente, ouviram passos no mato.
Isaltino então olhou para trás e ficou muito assustado ao ver um homem muito grande, com um pedaço de pau na mão, indo em direção a eles.
Seguindo o instinto, o amigo de Chico já se preparava para a defesa, e possivelmente, para o ataque também.
Mas Chico, Espírito calmo e experiente permanecia sentado e sugeriu ao amigo que orassem para emitir boas vibrações.
O homem, segurando o pedaço de pau na mão, fixando o olhar em Chico, parou a poucos metros dos dois amigos.
Falava, de maneira ininteligível, algo relacionado à luzes nas pernas de Chico.
Chico, ainda muito sereno, aconselhou, de maneira muito educada, ao agressor que voltasse para sua casa e ficasse em paz.
Como em um passe de mágica, o homem se virou, começou a caminhar e foi se afastando deles.
Isaltino, agora mais calmo, ficou surpreso ao observar o seguinte:
Em um raio de cinco metros ao redor desse homem, enquanto ele andava, o mato ficava amassado.
Chico Xavier, que desde o começo desse fato já havia desvendado o real motivo, explicou a situação ao amigo Isaltino.
O agressor, era na verdade um médium com faculdades muito acentuadas, porém um tanto relapso, que havia sido arrancado de sua cama por Espíritos obsessores que desejavam matar Chico e seu amigo. Os corpos seriam jogados no rio.
O que os salvou, além da oração que fizeram, foi a ajuda dos Benfeitores Espirituais, que os envolveram com um cinturão de luz.
O obsidiado se referia à luz nas pernas de Chico porque percebia o foco que os Amigos Espirituais projetavam sobre o papel que ele segurava.
Isaltino, que a essa altura estava tão surpreso quanto curioso, quis saber o motivo pelo qual o capim que se amassava, enquanto o homem andava.
A resposta deixou-o apavorado:
Chico explicou que aqueles Espíritos obsessores eram tão ruins que, através dos fluídos do obsidiado, conseguiram provocar aquele fenômeno físico, como se muitas pessoas estivessem pisando naquele mato.
E realmente, eram muitos Espíritos: aproximadamente duzentos, segundo Chico.
Como acontece a obsessão?
Podemos perceber, com essa impressionante história de Chico, que os Espíritos podem influenciar em muito nossas vidas: positiva ou negativamente.
O agressor, que iria assassinar Chico e Isaltino, na verdade não tinha consciência do que fazia.
Ele não tinha a intenção de matar. Mas os Espíritos obsessores sim, e se utilizaram de seu corpo, exercendo uma influência quase que total, para conseguirem cumprir seu intento.
Segundo Kardec, a obsessão é o domínio que alguns Espíritos exercem sobre certas pessoas.
Obviamente, é praticada pelos Espíritos inferiores.
A obsessão pode se apresentar desde uma simples influência moral, sem sinais exteriores visíveis, até a uma perturbação completa do organismo e das faculdades mentais.
Ela é, quase sempre, o resultado de uma imperfeição moral, que dá “permissão” para que um Espírito mau se relacione conosco.
Para evitar a obsessão devemos sempre colocar em prática em nossas vidas:
Reforma moral;
Oração;
Leituras edificantes;
Aumentar o conhecimento;
Evangelho no lar;
Passe e água fluidificada;
Elevar os pensamentos;
Praticar a caridade.

Comentários