nasceu jesus brilha a vossa a luz JESUS

NASCEU JESUS BRILHA A LUZ DO MUNDO

Gratidão e alegria

1. Almas de bênção, arte, melodia,
Que do Gênio formais a exaltação da luz,
Partilhamos convosco a paz que se irradia
Do vosso festival que recorda Jesus.
2. Há quem diga que a fé, por si, guarda e revela
Ansiedade e tristeza no semblante,
Expectação de angústia ou sentinela,
Mas toda ideia em Cristo é júbilo constante.
3. Ei-lo que nasce numa noite em festa
Mesclada de clarões renovadores,
Uma estrela lhe guarda a pousada modesta
Enlaçam-se as canções dos anjos e pastores.
4. Inicia o divino apostolado
No brilho de simbólico momento;
Recordamos Caná, no lar maravilhado
Numa consagração de casamento.
5. E lançando o Evangelho, em notas de alegria,
Ante o povo a escutá-lo de surpresa,
É sempre mais amor, a cada novo dia,
Em molduras de Céu e Natureza.
6. Transmitindo a esperança, em sentido profundo,
Perante a multidão que ele mesmo arrebanha,
Modifica, na base, os destinos do mundo,
Nas lições imortais do Sermão da Montanha.
7. E além da própria hora derradeira,
Qual se a Terra lhe visse o estranho fim,
Traz a renovação da Terra inteira,
Pela ressurreição ao sol de formoso jardim.
8. Guarde-nos Deus por nobres diretrizes
A caridade e a paz, como as sabeis compor;
Bendita a festa em que mostrais felizes
A alegria do Cristo e a presença do amor.
Maria Dolores/Francisco CândidoXavier- Livro: Caminho do Amor

Algo Mais no Natal

Senhor Jesus!
Diante do Natal, que te lembra a glória na manjedoura, nós te agradecemos:
a música da oração;
o regozijo da fé;
a mensagem de amor;
a alegria do lar;
o apelo à fraternidade;
o júbilo da esperança;
a bênção do trabalho;
a confiança no bem;
o tesouro de tua paz;
a palavra da Boa Nova,
e a confiança no futuro!…
Entretanto, ó Divino Mestre! de corações voltados para o teu coração, nós te suplicamos algo mais!…
Concede-nos, Senhor, o dom inefável da humildade para que tenhamos a precisa coragem de seguir-te os exemplos!
. Emmanuel
Livro: Antologia Mediúnica do Natal/Espíritos Diversos Psicografia Chico Xavier

LIÇÃO N.28. Trabalhemos

Reunião pública de 22/4/1960
Questão nº 223 – Parágrafos 7º e 8º
Perguntas, muitas vezes, se podes colaborar junto à bandeira de amor e luz que a Espiritualidade Maior vem desfraldando na Terra.
Estimarias movimentar poderes mediúnicos incontestes, materializando forças sutis, distribuindo consolações, traçando diretrizes, enunciando a verdade ou pronunciando o verbo revelador.
Não necessitas, no entanto, recorrer a esse ou àquele luminar da sabedoria para a obtenção da resposta.
Basta breve consulta ao livro da Natureza.
Sabes que a semente é suscetível de fazer florir o deserto, desde que lhe ofereças base adequada no solo, e que a fonte é capaz de dessedentar-te na intimidade doméstica, se lhe dás condução no canal preciso.
A semente, contudo, morre sem remissão se relegada de todo à cova de areia quente, e a fonte, por mais generosa, não te alcança o reduto familiar quando se lhe entrava o caminho.
Toda realização pede esforço.
Todo merecimento real Inclui sacrifício.
Muitos, porém, almejam auxiliar, exigindo que a evolução se transforme numa avenida asfaltada em que possam deslizar de patins.
Desejam fazer claridade na hora do meio dia, melhorar o prato feito, subir em elevadores rápidos para emitirem exortações de sacadas tranquilas ou ditar bons conselhos à cabeça dos anjos.
Entretanto, embora imperfeitos, é indispensável empreendamos a cura de nossas próprias imperfeições.
Se aspiras ao bem para sanar os males da Terra, é natural que a Esfera Superior se esmere em proclamá-lo por teu intermédio.
Se procuras o Senhor, buscando ajudar a vida, o Senhor também te procura a fim de ajudá-la.
Desse modo, o Mestre Divino espera-te, na luta, por Instrumento que possa atender-lhe à obra.
Purifiquemos a emoção, a fim de senti-lo.
Sublimemos o pensamento, para entendê-lo.
Eduquemos a palavra, de modo a enunciar-lhe o verbo.
Aprimoremos a ação, para exprimir-lhe a presença.
Aperfeiçoemos a nós mesmos, cada dia, quanto seja possível, porquanto, para sermos intermediários fiéis, entre ele e o Mundo, só existe uma solução — trabalhar.
Emmanuel/Francisco Cândido Xavier do livro Seara dos Médiuns

EU ESTAREI AO SEU LADO…

Eu estarei sempre ao seu lado, como um eterno amigo e um amor que te cobrirá no frio aquele que jamais te deixará.
Não importa a distância, eu não te deixarei nem as margens do universo ou as fortes ondas do mar fará eu deixar de te Amar eu também carreguei um pouquinho da dor, dor de alguém que carrega o amor meu amor por você é a maior motivação de vida que existe!
O verdadeiro amor nunca se desgasta, quanto mais damos mais ele se alastra é como brasas a queimar, jamais irei te deixar.
Quem ama sabe que mesmo as fortes ondas essa embarcação jamais irá afundar.
O Pequeno Príncipe

MENINO JESUS!

Devemos preparar no nosso coração um presépio, para quando o Menino Jesus chegar, na noite de Natal, encontrá-lo bem arrumado, preparado com muito amor. Podemos preparar um presépio com atos de caridade uns com os outros, com pequenos sacrifícios, com atos de humildade e de perdão.
Irmã Dulce

Súplica de Natal

Cármen Cinira
Senhor, tu que deixaste a rutilante esfera
Em que reina a beleza e em que fulgura a glória,
Acolhendo-te, humilde, à palha merencória
Do mundo estranho e hostil em que a sombra ainda impera!
 
Tu que por santo amor deixaste a primavera
Da luz que te consagra o poder e a vitória,
Enlaçando na Terra o inverno, a lama e a escória
Dos que gemem na dor implacável e austera…
 
Sustenta-me na volta à escura estrebaria
Da carne que me espera em noite rude e fria,
Para ensinar-me agora a senda do amor puro!
 
E que eu possa em teu nome abraçar, renovada,
A redentora cruz de minha nova estrada,
Alcançando contigo a ascensão do futuro.
Cármen Cinira, nome literário de Cinira do Carmo Bordini Cardoso, nasceu no Rio de Janeiro em 1902, e faleceu em 30 de agosto de 1933. O poema acima integra o livro Antologia Mediúnica do Natal, obra psicografada pelo médium Chico Xavier.

Promessas de Natal

O homem plantou ódio, tenda em tenda,
O ódio fez um conflito em graves crises,
Exterminando aldeias infelizes,
Sem ninguém que as preserve ou que as defenda.
Chegam conquistadores… Nova senda:
– Ódio e Guerra por todos os países…
Vem a guerra e lhes quebra as diretrizes,
Pondo, um a um, sob as cinzas da lenda…
Natal!… Promessa e Luz de longas eras!…
É Jesus renovando as primaveras
De Amor puro, na Terra jamais visto…
Tão vivo agora, como no passado,
O alto Herói, Nosso Senhor Jesus Cristo.
Chico Xavier

Um Natal com Chico

Em 24 de dezembro de 1983
O artigo de hoje bem poderia se chamar “Chico Xavier à luz das estrelas”. Fugindo ao costume de transcrevermos as abençoadas reuniões evangélicas realizadas na Mata do Carrinho, em plena natureza, pedimos licença aos leitores para narrar um episódio especial envolvendo nosso amado Chico.
É véspera de Natal, sábado, 24 de dezembro. Como acontece todos os anos, reunimo-nos em uma pequena caravana no portão da residência de Chico Xavier. Com a graça de Deus, novamente temos a alegria de passar o Natal de Jesus ao lado do médium.
Pontualmente, às 20h, seguimos em vários carros. Nossa primeira parada é em duas casas humildes, onde vivem pessoas muito pobres e enfermas. A chegada do Chico enche o ambiente de alegria; crianças cantam, adultos aplaudem. Apesar da fina chuva e da escuridão da noite, ninguém se importa. No bairro mal iluminado, os faróis dos carros enfileirados assemelham-se a gigantescos vagalumes.
Após distribuirmos balas, alimentos e dinheiro, seguimos para outra casa na periferia da cidade. Lá, encontramos uma criança gravemente deformada que dedilha uma viola de brinquedo para o Chico. Ele, com sua serenidade característica, distribui palavras de encorajamento e esperança, levando felicidade àquela família.
Já quase meia-noite, chegamos ao bairro da Abadia, um dos mais carentes de Uberaba. Visitamos várias famílias e, em uma casa, encontramos seis irmãos, todos paralíticos. A cena comove a todos, mas Chico transforma o ambiente ao improvisar uma “folia de reis”. Ele ouve respeitosamente, segura e beija a bandeira que lhe é apresentada: “É assim que minha mãe me ensinou”, diz ele, emocionado.
Entre as pessoas que aguardam ansiosamente pelo Chico está um rapaz que sofre de hidrocefalia e se locomove em um carrinho de madeira, mendigando pelas ruas. Ele canta canções de amor para o médium, que, com sua habitual generosidade, providencia o cigarro que o rapaz pede.
Quando saímos, uma multidão já se formou, com cerca de mil pessoas. Sob o céu agora estrelado, Eurípedes, preocupado, comenta que talvez as sacolas não sejam suficientes para todos. Sereno, Chico responde: “Vamos começar”. E, para nossa surpresa, tudo dá certo. Mais uma vez aprendemos a confiar na espiritualidade. Enquanto os alimentos e os pães são distribuídos, Chico entrega pequenas quantias às mães, que, emocionadas, beijam suas mãos. Ele retribui o gesto com igual afeto e fraternidade.
Seguimos para outra casa, onde uma jovem com necessidades especiais nos espera. Já é madrugada, o dia 25 de dezembro começa. Após uma prece sentida e passes transmitidos pelo Sr. Weaker, Chico, sentado em uma cama simples, distribui doações e palavras de consolo.
Nossa jornada continua. Visitamos Terezinha, que há 52 anos está acamada. Sua irmã renunciou a casar-se para cuidar dela. Ao vê-lo, Terezinha chora de emoção. Chico lembra que, no Natal anterior, prometera um lenço vermelho a ela, mas lamenta ter esquecido.
Alguém providencia um lenço, e o sorriso de Terezinha ilumina o ambiente. Chico, em tom afetuoso, brinca: “E, Terezinha, você foi uma grande bailarina espanhola, não é mesmo?”
Por volta das 3 horas da manhã, fazemos a última visita. Vamos ao lar de uma família espírita, onde encontramos uma jovem que, desde muito cedo, depende de uma cadeira de rodas. Servem-nos chá de cravo, biscoitos e bolachas enquanto Chico responde a perguntas e partilha ensinamentos. Apesar do cansaço, todos estamos felizes. Chico? Pronto para outra.
Às 3:30 horas, despedimo-nos. Chico nos beija carinhosamente no rosto, um a um. Enquanto os galos cantam anunciando o amanhecer, a paz da noite-madrugada nos envolve.
É sempre assim o Natal de Chico Xavier: dedicado aos “filhos do calvário”. Quanta lição de amor ao próximo aprendemos desse bom companheiro, só Deus sabe!
Enquanto a cidade dorme, um carro desliza pelo asfalto sob a luz das estrelas, levando Chico Xavier, o fiel servo do Senhor, em sua incansável luta pela vitória do Evangelho.

Deus o abençoe!

Carlos A. Baccelli, sob a sombra do abacateiro.
Se você está passando por uma situação pela qual precisa melhorar alguma parte da sua vida, não hesite e invoca com toda confiança o Arcanjo Chamuel, que o envolverá na sua luz rosa, para que com ela consiga contar com a estabilidade necessária e levar adiante a sua vida sem dificuldades.

ORAÇÃO AO ARCANJO CHAMUEL

Amado Arcanjo Chamuel, chamo-vos e invoco a vossa doce presença. Peço de coração que me envolva com sua energia amorosa.
Ajude-me a desenvolver a força infinita no meu coração, para com ela amar e ser amado, de forma harmoniosa, sempre com a bênção de Deus.
Peço que minha luz se espalhe e que meus sentimentos se expandam para onde quer que eu me encontre ou onde quer que eu me direcione, que a harmonia e a união se façam presentes em todas as minhas relações.
Amado Arcanjo, obrigado porque você sempre me ouve e está atento aos meus pedidos, obrigado por guiar meu caminho em busca do amor sincero, diante do olhar de Deus. Amém
OBRIGADO, OBRIGADO.
Natal com Livros Espíritas:
Neste Natal presenteie com livros espíritas. Quem sabe você estará sendo o instrumento de Deus para transformar a vida de alguém em Antes e Depois?!

“Amo-te” — disse o pequeno príncipe.

“Eu também te amo” — respondeu a rosa.
“Não é a mesma coisa,” retrucou ele. “Amar é ter a certeza de que, aconteça o que acontecer, você estará lá, não por obrigação, não por posse, mas por escolha, em silenciosa companhia. Amar é saber que nem o tempo, nem as tempestades, nem os meus invernos podem mudar isso. Quando damos amor, ele não se esgota; ao contrário, cresce. A verdadeira retribuição a tanto amor é abrir o coração e deixar-se amar.”
“Agora entendi,” disse a rosa.
“Não apenas entenda,” insistiu o pequeno príncipe. “Viva-o.”
Antoine de Saint-Exupéry 
(*) Nota: Antoine de Saint-Exupéry, in “O Pequeno Príncipe”.

A espera do Natal 

Hoje eu só quero a paz habitando aqui dentro do meu peito.
Qualquer sentimento contrário é totalmente dispensável.
Uma porção de levezas.
É o que desejo. É o que cabe.

Lis Fernandes

MOMENTO DE TRANSIÇÃO PLANETÁRIA

Neste momento de transição planetária, devemos manter a nossa Fé em Deus, crendo que, apesar das dificuldades e desafios, estamos no limiar de um novo tempo, em que a Espiritualidade finalmente será o paradigma regente do nosso planeta. Jesus nos abençoe na construção dessa Felicidade sublime!
Que assim seja!
De acordo com Chico Xavier:

 “O Natal é uma época para não deixar a fé abalar, pois a imortalidade é uma bênção que não pode ser roubada por maldade ou tirania.”

Cada vez que o Natal volta de novo

Cada vez que o Natal volta de novo
A contar e fulgir,
Cristo retorna ao coração do povo,
aclarando o porvir.
O Natal em toda idade
é sempre nova alegria,
mas nos dons da caridade,
o Natal é todo dia.
Natal!… Festeja esquecendo
quaisquer preconceitos vãos…
Natal é Jesus dizendo
que todos somos irmãos.
Chico Xavier

Mensagem de Natal – Chico Xavier

Diante do bolo iluminado, abraças, feliz,
os entes amados que chegaram de longe…
Ouves a música festiva que passa, de leve,
por moldura de harmonia às telas da natureza…
Entretanto, quando penetrares o templo da oração,
reverenciando o Mestre que dizes amar,
mentaliza o estábulo pobre.
Ignoramos de que estrela estaria chegando
o Sublime Renovador,
mas todos sabemos em que ponto da Terra
começou ele o apostolado divino.
Recorda as mãos fatigadas dos tratadores de animais,
os dedos calosos dos homens do campo,
o carinho das mulheres simples
que lhe ofertaram as primeiras gotas do próprio leite
e o sorriso ingênuo dos meninos descalços
que lhe receberam do olhar a primeira nota de esperança.
Lembra-te do Senhor, renunciando aos caminhos constelados de luz para acolher-se, junto dos corações humildes que o esperavam, dentro da noite, e desce também da própria alegria, para ajudar no vale dos que padecem..
Contemplarás, de alma surpresa, a fila dos que se arrastam, de olhos enceguecidos pela garoa das lágrimas.
Ladeando velhinhos que tossem ao desabrigo, há doentes e mutilados que suspiram pelo lençol de refúgio na terra seca.
Surgem mães infelizes que te mostram filhinhos nus e crianças desajustadas para quem o pão farto nunca chegou.
Trabalhadores cansados falam do abandono e jovens subnutridos se referem ao consolo da morte…
Divide, porem, com eles o tesouro de teu conforto e de tua fé e nos recintos de palha e sombra a que te acolhes, encontrarás o Cristo no coração, transfigurando-te a vida,
ao mesmo tempo que, nos escaninhos da própria mente,
escutarás, de novo, o cântico do Natal,
como de repetido na pauta dos astros:
– Glória a Deus nas alturas e boa vontade para com os homens!
Francisco Cândido Xavier

Natal!… O mundo é todo um lar festivo!…

Natal!… O mundo é todo um lar festivo!…
Claros guizos no ar vibram em bando…
E Jesus continua procurando
A humildade manjedoura do amor vivo.
Natal! Eis a Divina Redenção!…
Regozija-te e canta renovação,
Mas não negues ao Mestre desprezado
A estalagem do próprio coração.
Chico Xavier

O Natal

– Por Emmanuel/Chico Xavier.

 
As comemorações do Natal conduzem-nos o entendimento à eterna lição de humildade de Jesus, no momento preciso em que a sua mensagem de amor felicitou o coração das criaturas, fazendo-nos sentir, ainda, o sabor de atualidade dos seus divinos ensinamentos. A Manjedoura foi o Caminho. A exemplificação era a Verdade. O Calvário constituía a Vida. Sem o Caminho, o homem terrestre não atingirá os tesouros da Verdade e da Vida.
 
A comemoração do Natal é oportunidade para fazermos sincera reflexão a respeito da mensagem que Jesus nos transmitiu há mais de dois mil anos. E, neste processo, uma indagação surge, naturalmente: Por que temos tanta dificuldade em vivenciar os ensinamentos do Mestre?
 
A Doutrina Espírita nos oferece um apoio inestimável. Em outras palavras, temos os meios disponíveis para nos transformarmos, efetivamente, em criaturas melhores. Contudo, permanecemos marcando o passo, sem avançar muito.
 
Sabemos que Jesus é o Cristo Consolador, feliz expressão de Allan Kardec, registrada em o Evangelho segundo o Espiritismo, capítulo seis, pois ele mesmo, Jesus, nos faz um convite irrecusável: “Vinde a mim todos os cansados e sobrecarregados, e eu vos darei descanso. Tomai sobre vós o meu jugo e aprendei de mim, porque sou manso e humilde de coração, e encontrarei descanso para as vossas almas. Pois o meu jugo é suave e o meu fardo é leve.” (Mateus, 11: 28-29).
 
É possível, então, que nos falte, mesmo, é a vontade firme de mudar a direção que estamos dando à nossa vida, vontade disciplinadora que possa nos libertar dos aflitivos séculos de conduta viciada, sempre geradora de sofrimentos nas inúmeras reencarnações reparadoras, pois somente a “[…] vontade é suficientemente forte para sustentar a harmonia do Espírito.”
“As lembranças do Natal, porém, na sua simplicidade, indicam à Terra o caminho da Manjedoura… Sem ele, os povos do mundo não alcançarão as fontes regeneradoras da fraternidade e da paz. Sem ele, tudo serão perturbação e sofrimento nas almas, presas no turbilhão das trevas angustiosas, porque essa estrada providencial para os corações humanos é ainda o Caminho esquecido da Humildade.”

Agradeço meu Deus

Agradeço meu Deus, em minha prece enternecida, as almas boas que me deste a vida, no campo da afeição.
Agradeço os amigos que me emprestas, que me toleram falhas e defeitos e equilibram-me os passos imperfeitos, dando-me paz e luz ao coração.
Agradeço-Te, ó Pai, a sensação confortadora e amena com que a palavra deles me asserena em meus dias de dor e o silêncio que fazem para as lutas de que é preciso para burilar-me, enxugando-me o pranto sem alarme pela bênção do amor.
Agradeço o socorro que me trazem, mostrando o desapego nobre e raro pra que eu seja apoio ao desamparo, esperança de alguém e a caridade com que me estimulam a ser trabalho, benção, alegria, aprendendo a viver, dia por dia, nos domínios do bem.
Por toda a santa generosidade, da estima doce e pura, de quantos recebem sem censura, ternos amigos meus, eis-me ao sol da oração, para dizer-Te, ó pai do infinito universo na singela pureza do meu verso, obrigado, meu Deus.
(Chico Xavier)
Meu amigo. Não te esqueças.
Meu amigo. Não te esqueças.
Pelo Natal do Senhor,
Abre as portas da bondade
Ao chamamento do Amor.
Reparte os bens que puderes
Às luzes da devoção.
Veste os nus. Consola os tristes,
Na festa do coração.
Mas, não te esqueças de ti,
No banquete de Jesus:
Segue-lhe o exemplo divino
De paz, de verdade e luz.
Toma um novo compromisso
Na alegria do Natal,
Pois o esforço de si mesmo
É a senda de cada qual.
Sofres? Espera e confia.
Não te furtes de lembrar
Que somente a dor do mundo
Nos pode regenerar.
Foste traído? Perdoa.
Esquece o mal pelo bem.
Deus é a Suprema Justiça.
Não deves julgar ninguém.
Esperas bens neste mundo?
Acalma o teu coração.
Às vezes, ao fim da estrada,
Há fel e desilusão.
Não tiveste recompensas?
Guarda este ensino de cor:
Ter dons de fazer o bem
É a recompensa melhor.
Queres esmolas do Céu?
Não te fartes de saber teus,
Que o Senhor guarda o quinhão
Que venhas a merecer.
Desesperaste? Recorda,
Nas sombras dos dias teus,
Que não puseste a esperança
Nas luzes do amor de Deus.
Natal!… Lembrança divina
Sobre o terreno escarcéu…
Conchega-te aos pobrezinhos
Que são eleitos do Céu.
– Mas, ouve, irmão! Vai mais longe
Na exaltação do Senhor:
Vê se já tens a humildade,
A seiva eterna do amor.
Feliz Natal!
Autor: Médium: Chico Xavier
Espírito: Casimiro Cunha
Data: 01/12/2000

Alegria Celeste

Natal volta de novo, em nova melodia
Espalhando na Terra a Celeste Alegria…
Agradecemos, Jesus, a concessão
Do mais formoso dia!…
Aos estudos do tempo me consagro,
Noto que a Inteligência
Nunca nos deu tanta ciência
A fim de te servir e acompanhar…
As grandes máquinas voam, do solo para o ar…
E me ponho a pensar:
Senhor, agora, o que mais necessitamos,
De mais força, domínio, ouro e poder,
A fim de que vivamos de conquista em conquista,
Tendo somente, em vista, escravizar e escravizar?!
Entretanto, Jesus, agora venho
Pedir-te ao coração talvez ainda amarrado ao lenho:
Dá-nos mais amplo entendimento à verdade,
Para seguir contigo
Amado e Excelso Amigo,
No sustento da paz e na luz da humildade!
Chico Xavier

Pedidos para Deus

Senhor Jesus!
Diante do Natal, que te lembra a glória da manjedoura, nós te agradecemos:
a música da oração;
o regozijo da fé;
a mensagem de amor;
a alegria do lar;
o apelo à fraternidade;
o júbilo da esperança;
a bênção do trabalho;
a confiança no bem;
o tesouro de tua paz;
a palavra da Boa Nova
e a confiança no futuro!…
Entretanto oh! Divino Mestre, de corações voltados para o teu coração, nós te suplicamos algo mais!…
Concede-nos, Senhor, o dom inefável da humildade, para que tenhamos a precisa coragem de seguir-te os exemplos!
Chico Xavier

Natal!

Senhor Jesus!

Ante o Natal, agradecemos
A enorme evolução que nos permites.
Iluminaste a inteligência humana
Para vitórias quase sem limites.
Nunca subimos tanto!… Num minuto,
Nações se comunicam, pólo a pólo…
O homem revolve a Terra, em toda parte,
Desde as grimpas do Espaço às entranhas do Solo.
Entretanto, Senhor,
Enquanto o carro do progresso avança,
Atropelando as multidões do mundo,
Surge a dor na carência de esperança.
Pela força dos Céus, tão alto nos elevas,
E lutamos ainda em conflitos extremos…
Concede-nos, no amor com que nos guardas,
A proteção da paz que ainda não temos. .
Natal! Ouve, Jesus, as trompas de ouro
Que te exaltam na Terra os dons divinos!
Com o amparo de Deus, tão grandes nos fizeste!
Ensina-nos, Senhor, como ser pequeninos!
Chico Xavier

Jesus e seu amor…

O Natal é para ser vivido nos momentos em que tudo parece sucumbir…
Nas horas de enfermidades, nas horas em que somos traídos, que alguém nos calunia, que os amigos nos abandonam…
Tudo isso pode parecer estranho e você até pode pensar que essas coisas não têm nada a ver com o Natal.
No entanto, Jesus só veio à Terra para nos ensinar a viver, e não para ser lembrado de ano em ano, com práticas que não refletem maturidade, nem desejo sincero de aprender com Essa Estrela de primeira grandeza…
Ele viveu o amor a Deus e ao próximo…
Ele viveu o perdão…
Sofreu calúnias, abandono dos amigos, traição, injustiças variadas…
Dedicou Suas horas às almas sedentas de amor e conhecimento, não importando se eram ricos ou pobres, justos ou injustos, poderosos ou sem prestígio nenhum.
Sua vida foi o maior exemplo de grandeza e sabedoria.
Por ser sábio, Jesus jamais estabeleceu qualquer diferença entre os povos, não criou nenhum templo religioso, não instituiu rituais nem recomendou práticas exteriores para adorar a Deus ou como condição para conquistar a felicidade.
Chico Xavier

Feliz Natal

Senhor Jesus!
Conhecemos os teus ensinamentos.
Auxilia-nos a cumpri-los.
Guardamos as tuas palavras.
Ampara-nos, a fim de que venhamos a traduzi-las em trabalho, no serviço aos semelhantes.
Legaste-nos o amor uns aos outros, por legenda da própria felicidade.
Guia-nos à prática dessa lição bendita, de maneira a que o nosso dia-a-dia se faça caminho de fraternidade e luz.
Senhor!.. Disseste-nos:- “dou a vós outros a minha paz” e tens mantido a tua promessa, através de todos os séculos da vida cristã.
Inspira-nos, por misericórdia, o respeito e a fidelidade aos teus designios para que não venhamos a perder a paz que nos deste, com a intromissão de nossos caprichos, na paz que nos vem de Deus.
Assim seja.
Chico Xavier

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