Natal Feliz Harmonias Ressoam no Céu Aberto A paz é Luz que Vem Perto

BOAS FESTAS DE NATAL E FIM DO ANO

Feliz Natal

Natal Feliz! Harmonias
Ressoam no céu aberto.
A paz é luz que vem perto,
Estrela oculta a brilhar!…
Comoventes melodias,
Anseios renovadores,
Alegrias, esplendores
No mundo familiar.
Cada expressão do caminho
Revela ternura imensa,
Retorna o clarão da crença,
Sublime, confortador…
É a pastoral do carinho,
Por mil vozes inocentes
Mensagens, flores, presentes,
Transitam plenos de amor.
Explodem brindes à mesa
No louvor que tumultua,
Vertem cânticos da rua,
Sempre música a surgir…
Em cada prece a beleza
Fulge nas almas do povo
Que espera o sol do porvir.
Há convite, onde apareças,
Ao prazer que vibra em casa,
Todo júbilo extravasa
Em profunda exaltação.
Entretanto, não te esqueças
De que o Natal doce e brando
É sempre Jesus chamando
Às portas do coração.
Pelo Espírito Irene S. Pinto
XAVIER, Francisco Cândido. Os Dois Maiores Amores. Espíritos Diversos. GEEM.

Natal

Diante do bolo iluminado, abraças, feliz, os entes amados que chegaram de longe…
Ouves a música festiva que passa, de leve, por moldura de harmonia às telas da natureza… Entretanto, quando penetrarem o templo da oração, reverenciando o Mestre que dizes amar, mentaliza o estábulo pobre.
Ignoramos de que estrela chegando o Sublime Renovador, mas todos sabemos em que ponto da Terra começou ele o apostolado divino.
Recorda as mãos fatigadas dos tratadores de animais, os dedos calosos dos homens do campo, o carinho das mulheres simples que lhes ofertaram as primeiras gotas do próprio leite e o sorriso ingênuo dos meninos descalços que lhe recebera, do olhar a primeira nota de esperança.
Lembra-te do Senhor, renunciando aos caminhos constelados de luz para acolher-se, junto dos corações humildes que o esperavam, dentro da noite, e desce também da própria alegria, para ajudar no vale dos que padecem…
Contemplará, de alma surpresa, a fila dos que se arrastam, de olhos enceguecidos pela garoa das lágrimas. Ladeando velhinhos que tossem ao desabrigo, há doentes e mutilados que suspiram pelo lençol de refúgio na terra seca. Surgem mães infelizes que te mostram filhinhos nus e crianças desajustadas para quem o pão farto nunca chegou. Trabalhadores cansados falam de abandono e jovens subnutridos se referem ao consolo da morte…
Divide, porém, com eles o tesouro de teu conforto e de tua fé e, nos recintos de palha e sombra a que te acolhes, encontrarás o Cristo no coração, transfigurando-te a vida, ao mesmo tempo em que, nos escaninhos da própria mente, escutarás, de novo, o cântico do Natal, como que repetido na pauta dos astros:

– Glória a Deus nas alturas e boa vontade para com os homens!…

Pelo Espírito Meimei
XAVIER, Francisco Cândido. Antologia Mediúnica do Natal. Espíritos Diversos. FEB.

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