Nossa amizade é como um jardim florido… Onde se cultivam flores de várias matizes e qualidades. Umas belas, outras nem tanto, mas todas elas importantes no aprendizado que damos e recebemos.
A Amizade
A amizade é o sentimento que imanta as almas unas às outras, gerando alegria e bem-estar. A amizade é suave expressão do ser humano que necessita intercambiar as forças da emoção sob os estímulos do entendimento fraternal.
Inspiradora de coragem e de abnegação. a amizade enfloresce as almas, abençoando-as com resistências para as lutas. Há, no mundo moderno, muita falta de amizade!
O egoísmo afasta as pessoas e as isola. A amizade as aproxima e irmana. O medo agride as almas e infelicita.
A amizade apazígua e alegra os indivíduos.
A desconfiança desarmoniza as vidas e a amizade equilibra as mentes, dulcificando os corações. Na área dos amores de profundidade, a presença da amizade é fundamental.
Ela nasce de uma expressão de simpatia, e firma-se com as raízes do afeto seguro, fincadas nas terras da alma. Quando outras emoções se estiolam no vaivém dos choques, a amizade perdura, companheira devotada dos homens que se estimam.
Se a amizade fugisse da Terra, a vida espiritual dos seres se esfacelaria.
Ela é meiga e paciente, vigilante e ativa.
Discreta, apaga-se, para que brilhe aquele a quem se afeiçoa.
Sustenta na fraqueza e liberta nos momentos de dor.
A amizade é fácil de ser vitalizada.
Cultivá-la, constitui um dever de todo aquele que pensa e aspira, porquanto, ninguém logra êxito, se avança com aridez na alam ou indiferente ao elevo da sua fluidez.
Quando os impulsos sexuais do amor, nos nubentes, passam, a amizade fica.
Quando a desilusão apaga o fogo dos desejos nos grandes romances, se existe amizade, não se rompem os liames da união.
A amizade de Jesus pelos discípulos e pelas multidões dá-nos, até hoje, a dimensão do que é o amor na sua essência mais pura, demonstrando que ela é o passo inicial para essa conquista superior que é meta de todas as vidas e mandamento maior da Lei Divina.
Joanna de Ângelis Divaldo Pereira Franco
Bom dia, meus caros amigos !
“Era uma vez um lobo que havia trucidado muitas ovelhas e deixado muita gente aos prantos. Um dia, por um motivo ignorado, ele sentiu dor na consciência e começou a se arrepender do que fizera na vida. Decidiu que iria mudar e que não comeria mais ovelhas. Depois de tomar sua decisão, procurou um sacerdote e pediu-lhe que organizasse um serviço de ação de graças.
O sacerdote começou o serviço, e o lobo ficou em pé na igreja, chorando e orando. O serviço religioso continuou. Como o lobo havia devorado muitas ovelhas do próprio sacerdote, ele orou fervorosamente pela reforma do lobo. De repente, o lobo olhou casualmente pela janela e viu um rebanho de ovelhas indo para um pasto. Começou a se inquietar, mas a prece do sacerdote prosseguia, parecendo que nunca iria acabar.
Por fim, o lobo não se conteve e gritou: – Acabe com isso padre, ou as ovelhas vão sumir e ficarei sem o jantar.”
Esta fábula tem tudo para identificar o ser humano.
Até que ponto estamos dispostos a mudar? Até que ponto estamos dispostos a ir?
Mudar carece determinação, e compreensão para abdicar de hábitos, e isso precisa um certo grau de sacrifício.
Quanto queremos renunciar ?
Todo caminho, para ser caminhado, requer primeiros passos simples, miudinhos, para se chegar aos largos, grandiosos.
Quando se decide pela mudança, não se pode ficar olhando as ovelhas passando…
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