NOSSA DESTINAÇÃO É ATINGIR A LUZ

ATINGIR A LUZ

NOSSA DESTINAÇÃO É ATINGIR A LUZ

Nossa destinação é atingir a luz, uma angelitude e uma beleza aprimorada.
Não há outro destino para o Ser. Crescer na essência para a perfeição.
O homem regenerado compreendendo que, não está desabrigado do campo evolutivo, caminha em paz para Deus.
Vera Jacubowski

ÁRVORE DA VIDA SANTO AGOSTINHO

As Varas da Videira

“Eu sou a videira, vós as varas.” – Jesus. (JOÃO, capítulo 15, versículo 5.)
Jesus é o bem e o amor do princípio. Todas as noções generosas da Humanidade nasceram de sua divina influenciação. Com justiça, asseverou aos discípulos, nesta passagem do Evangelho de João, que seu espírito sublime representa a árvore da vida e seus seguidores sinceros as frondes promissoras, acrescentando que, fora do tronco, os galhos se secariam, caminhando para o fogo da purificação.
Sem o Cristo, sem a essência de sua grandeza, todas as obras humanas estão destinadas a perecer.
A ciência será frágil e pobre sem os valores da consciência, as escolas religiosas estarão condenadas, tão logo se afastem da verdade e do bem. Infinita é a misericórdia de Jesus nos movimentos da vida planetária. No centro de toda expressão nobre da existência pulsa seu coração amoroso, repleto da seiva do perdão e da bondade.
Os homens são varas verdes da árvore gloriosa. Quando traem seus deveres, secam-se porque se afastam da seiva, rolam ao chão dos desenganos, para que se purifiquem no fogo dos sofrimentos reparadores, a fim de serem novamente tomados por Jesus, à conta de sua misericórdia, para a renovação. É razoável, portanto, positivemos nossa fidelidade ao Divino Mestre, refletindo no elevado número de vezes em que nos ressecamos, no passado, apesar do imenso amor que nos sustenta em toda a vida.
XAVIER, Francisco Cândido. Caminho, Verdade e Vida. Pelo Espírito Emmanuel. 28.ed. Brasília: FEB, 2009. Capítulo 55.

GRANDE ÊXITO

Mudanças

“Qualquer mudança, por menor que seja, exige: amor, dedicação, senso de justiça e paixão pelo que se acredita”
CORA CORALINA

DEDICAÇÃO CONTÍNUA

AMIGO JESUS

Há mais de dois mil anos Nosso Querido Mestre Jesus esteve entre nós principalmente para nos trazer as Leis do Amor. Por onde passava distribuía Ensinamentos e exemplificava na prática o exercício da Caridade e do Amor Fraterno. Com palavras e gestos, irradiava do Seu Grande Amor, consolando, esclarecendo e curando.
Por varias nações já estivemos reencarnados, contraindo dívidas com agressões, discriminações e retaliações. Nosso orgulho, egoísmo, ambição e vaidade nos comprometeram com gravidade.
Retornarmos outras vezes em corpos frágeis e limitados para sofrer do mal que impingimos ao nosso próximo. Jesus nos acompanhou no decorrer desses séculos. Muitos entre nós conseguimos nos redimir, mas outros tantos preferiram se enrodilhar na revolta e na incredulidade e muito pouco progrediram.
Como protagonistas do mal muitas vezes fomos aplaudidos, mas algumas vezes como benfeitores fomos desprezados e condenados. Nosso currículo continua sendo desenvolvido entre vitórias e fracassos. Hoje sabemos que nossas transformações como Espíritos Eternos vem acontecendo de dentro para fora.
Nosso Instrutor Espiritual André Luiz através da psicografia do saudoso Chico Xavier nos sugere condutas especiais para qualificar cada vez mais o nosso Patrimônio Espiritual.
Esforcemo-nos o máximo possível para conquistar os nossos indispensáveis merecimentos nos colocando como: Benfeitor: é o que ajuda e passa. Amigo é que ampara em silêncio. Companheiro é o que colabora sem constranger. Renovador é o que se renova para o bem. Forte é o que sabe esperar no trabalho pacífico.
Esclarecido é o que se conhece. Corajoso é o que nada teme de si mesmo. Defensor é o que coopera sem perturbar. Eficiente é o que age em benefício de todos. Vencedor é o que vence a si mesmo. Continuemos na busca do aprimoramento de nós mesmos.
(Texto extraído do Jornalzinho Quo-Vadis do Centro Espírita Professor José Herculano Pires.) Nino.

O AMOR

Joanna de Ângelis
O amor é a substância criadora e mantenedora do Universo, constituído por essência divina. É um tesouro que, quanto mais se divide, mais se multiplica, e se enriquece à medida que se reparte. Mais se agiganta, na razão que mais se doa. Fixa-se com mais poder, quanto mais se irradia. Nunca perece, porque não se entibia nem se enfraquece, desde que sua força reside no ato mesmo de doar-se, de tornar-se vida.
Assim como o ar é indispensável para a existência orgânica, o amor é o oxigênio para a alma, sem o qual a mesma se enfraquece e perde o sentido de viver.
É imbatível, porque sempre triunfa sobre todas as vicissitudes e ciladas.
Quando aparente – de caráter sensualista, que busca apenas o prazer imediato – se debilita e se envenena, ou se entorpece, dando lugar à frustração.
Quando real, estruturado e maduro – que espera, estimula, renova – não se satura, é sempre novo e ideal, harmônico, sem altibaixos emocionais. Une as pessoas, porque reúne as almas, identifica-as no prazer geral da fraternidade, alimenta o corpo e dulcifica o eu profundo.
O prazer legítimo decorre do amor pleno, gerador da felicidade, enquanto o comum é devorador de energias e de formação angustiante.
O amor atravessa diferentes fases: o infantil, que tem caráter possessivo, o juvenil, que se expressa pela insegurança, e o maduro, pacificador, que se entrega sem reservas e faz-se plenificador.
Há um período em que se expressa como compensação, na fase intermediária entre a insegurança e a plenificação, quando dá e recebe, procurando liberar-se da consciência de culpa. O estado de prazer difere daquele de plenitude, em razão de o primeiro ser fugaz, enquanto o segundo é permanente, mesmo que sob a injunção de relativas aflições e problemas-desafios que podem e devem ser vencidos. Somente o amor real consegue distingui-los e os pode unir quando se apresentem esporádicos.
A ambição, a posse, a inquietação geradora de insegurança – ciúme, incerteza, ansiedade afetiva, cobrança de carinhos e atenções -, a necessidade de ser amado caracterizam o estágio do amor infantil. Obsessivo, dominador, que pensa exclusivamente em si antes que no ser amado.
A confiança, suave-doce e tranqüila, a alegria natural e sem alarde, a exteriorização do bem que se pode e se deve executar, a compaixão dinâmica, a não-posse, não-dependência, não-exigência, são benesses do amor pleno, pacificador, imorredouro.
Mesmo que se modifiquem os quadros existenciais, que se alteram as manifestações da afetividade do ser amado, o amor permanece libertador, confiante, indestrutível.
Nunca se impõe, porque é espontâneo como a própria vida e irradia-se mimetizando, contagiando de júbilos e de paz. Expande-se como um perfume que impregna, agradável, suavemente, porque não é agressivo nem embriagador ou apaixonado…
O amor não se apega, não sofre a falta, mas frui sempre, porque vive no íntimo do ser e não das gratificações que o amado oferece. O amor deve ser sempre o ponto de partida de todas as aspirações e a etapa final de todos os anelos humanos.
O clímax do amor se encontra naquele sentimento que Jesus ofereceu à Humanidade e prossegue doando, na sua condição de Amante não amado.
Espírito: Joanna de Ângelis
Psicografia: Divaldo Pereira Franco

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