O Amor É a Única Flor que Desabrocha Sem a Ajuda das Estações

FLOR

O Amor é Flor

O amor é a única flor que desabrocha sem a ajuda das estações.
Khalil Gibran

CAMINHE COM ALEGRIA

Flores de amor

Ela estava sozinha e, naquele dia de primavera, decidira almoçar ao ar livre, sentada em um banco, à sombra de majestosa árvore. Era o seu horário de descanso do escritório e desejou imaginar que estivesse em um piquenique.
Naqueles momentos, começou a refletir sobre a sua solidão. Após o divórcio, ela terminara de criar seus filhos sozinha e estivera ocupada demais tentando sobreviver.
Pensava, naquele momento, que talvez fosse por isso que não encontrara outro companheiro. Alguém com quem pudesse compartilhar a sua vida e o seu amor.
Ela se mantivera ocupada com as atividades da filha adolescente, acompanhando-a a um e outro lugar, ou visitando os filhos mais velhos e o novo neto, além de cuidar da profissão e trabalhar no grupo religioso de sua comunidade.
Lembrou que no escritório havia muitas colegas casadas e que recebiam, às vezes, flores dos seus maridos. Os buquês maravilhosos chegavam, geralmente, acompanhados de um cartão, dizendo que as flores estavam sendo enviadas só porque eu amo você.
Ela admirava as flores, mas admirava mais os sentimentos que havia por trás daqueles gestos.
Ela fora infeliz no casamento e nunca recebera tais mimos. Aliás, nada que indicasse que ela era uma mulher amada. E, porque adoraria receber flores, não podia deixar de invejar aquelas mulheres.
Elas eram felizes. Tinham maridos que as amavam e que, mesmo após anos de convívio conjugal, se lembravam de remeter flores, serem criativos, surpreender.
As flores ficavam dias sobre as mesas, em jarros d’água, perfumando o ambiente, atestando a existência de um sentimento cálido e maduro.
E ela se sentia tão só. Sua mesa sempre estava despida de cores e perfume. Vazia.
Enquanto assim se perdia em pensamentos, sentiu alguma coisa cair em sua cabeça. Era uma flor despencando em direção à grama.
Olhou para cima e viu que a árvore enorme, sob a qual estava sentada, trazia a copa repleta de graciosas flores vermelhas, penduradas quase ao alcance de sua mão.
Ela não as havia notado porque não olhara para cima. Deu-se conta, então, que estava sendo agraciada com flores, lindas flores de Alguém que a amava. Sempre a amara e não desejava que ela ficasse sem recebê-las.
Ela olhou para o chão, colheu as flores dispersas, lindas, vibrantes e compôs um ramalhete.
Levou-as para sua mesa de trabalho e as colocou em uma jarra de vidro.
Durante todo aquele dia, foi maravilhoso contemplá-las, enquanto trabalhava. Elas a fizeram lembrar que Deus quis lhe dar flores só porque Ele a amava.
* * *
As flores que lançam aromas nos canteiros são mensagens do amor de Deus falando nos jardins.
Os passarinhos que pipilam nos prados e cantam nos ramos são a presença do amor de Deus se manifestando nos ninhos.
O filete transparente de águas cantantes, que beija a face da rocha, canta o amor de Deus, jorrando suave da pedra.
As vagas agigantadas que se arrebentam nas praias mostram o amor de Deus engrandecendo-se no mar.
Os astros que giram na amplidão enaltecem o Amor Divino, enquanto falam dessa cadeia que une os seres e as coisas na Casa de Deus.
Por tudo isso jamais te sintas não amado. Porque se não tiveres quem te diga aos ouvidos: Eu te amo, Deus te abraça com Seus raios de luz e te dá, todos os dias, o mundo para viver, amar e ser feliz.
Redação do Momento Espírita, com base no cap. Só
porque eu amo você, de Suzanne F. Diaz, do livro
Histórias para o coração da mulher, de Alice Gray, ed.
United Press e no cap. 22, da obra Rosângela, pelo
Espírito Rosângela, psicografia de Raul Teixeira, ed. Fráter. Em 7.7.2014.

AMAI-VOS E INSTRUÍ-VOS

Ensinamentos e Esclarecimentos:

Com a permissão de Deus a nossa doutrina foi ditada pelos Seus ministros, ” os espíritos superiores”, este é mais um diferencial do espiritismo.
Temos o maior respeito pelo livro sagrado, “bíblia”. Entretanto, tem alguns pontos que interpretamos diferente.
Os espíritos superiores vieram justamente nos mostrar, e ajudar de maneira lógica e racional entendermos algumas passagens e ensinamentos do Mestre Jesus.
Nos fala da existência de Deus, imortalidade da alma, reencarnação, comunicabilidade dos espíritos, pluralidade dos mundos habitados.
A nossa doutrina nos ensina, e educa, a respeitarmos a tudo, e a todos.
Jamais apontamos, julgamos, nem condenamos nada, nem ninguém. Somos contrário ao preconceito, e a intolerância.
Todas as religiões são nossas irmãs. Entendemos que somos todos irmãos e filhos do mesmo Pai.
O nosso lema: “fora da caridade não há salvação”.

Reflitamos. Paz e luz.

Amigos e irmãos, abraço do ❤️ Marcos Roseira
plantação e colheita

Nossos tesouros imperecíveis

Estamos colocando nossos valores em questões temporárias num materialismo deletério, que passa tão depressa como um rio…
Vamos valorizar os nossos bens eternos, nas questões que vão permanecer conosco e que vamos levar daqui para o mundo espiritual.
Nossos tesouros imperecíveis. Somos espíritos imortais e vamos conquistar o infinito.
Vera Jacubowski

moral allan kardec

Oração nossa

Senhor, ensina-nos:

A orar sem esquecer o trabalho;
A dar sem olhar a quem;
A servir sem perguntar até quando;
A sofrer sem magoar seja a quem for;
A progredir sem perder a simplicidade;
A semear o bem sem pensar nos resultados;
A desculpar sem condições;
A marchar para a frente sem contar os obstáculos;
A ver sem malícia;
A escutar sem corromper os assuntos;
A falar sem ferir;
A compreender o próximo sem exigir entendimento;
A respeitar os semelhantes, sem reclamar consideração; a dar o melhor de nós, além da execução do próprio dever, sem cobrar taxas de reconhecimento.
Senhor, fortalece em nós a paciência para as dificuldades dos outros, assim como precisamos da paciência dos outros para com as nossas dificuldades.
Ajuda-nos para que a ninguém façamos aquilo que não desejamos para nós.
Auxilia-nos, sobretudo, a reconhecer que a nossa felicidade mais alta será, invariavelmente, aquela de cumprir-Te os desígnios onde e como queiras, hoje, agora e sempre.
* * *
Por que ainda relutamos tanto em seguir o Modelo seguro de conduta e sentimento que nos foi ofertado há mais de dois milênios?
Por que O chamamos de Mestre e Senhor, compreendendo Sua grandeza e superioridade, mas teimamos em agir de acordo com nossa acanhada compreensão das coisas?
Por que somos tão relutantes… Tão fracos e frágeis?
Não nos parece ser tempo de despertar? De seguir adiante? De utilizar a tal inteligência que, supostamente temos, em pleno século XXI, e fazer opções mais felizes?
Julgamos que conquistamos tanto desde que saímos das cavernas, pois vivemos com mais conforto e facilidades.
Mas será esse nosso único objetivo na Terra? Seriam essas as únicas conquistas que deveríamos alcançar?
É curioso, pois saímos das cavernas, mas em alguns aspectos as cavernas ainda não saíram de nós.
Há escuridão na alma que não encontra o sentido existencial. Há breu no íntimo dos que tornaram a existência uma luta apenas pela sobrevivência material.
Há um escuro enorme no espelho dos que ainda não se conhecem.
Por isso a oração nossa pede auxílio ao mais sábio que já existiu, ao que nos conhece como ninguém mais, ao que esteve entre nós e percebeu nossas mazelas de muito perto.
Senhor, que Tuas lições ecoem pelo mundo íntimo de todos nós, que nos lembrem dos caminhos do amor e nos tragam a coragem de mudar.
Senhor, recita em nosso coração o canto das bem-aventuranças mais uma vez, pois ele nos acalma, nos consola e nos impulsiona.
Senhor, olha-nos com Teus olhos de compreensão, mas também de motivação, fazendo-nos entender que somos frágeis, mas que podemos ser grandes!
Diz-nos mais uma vez que somos a luz do mundo, a luz do mundo de dentro em primeiro lugar, que depois explode para fora, levando a manhã ensolarada a quem ainda vive na madrugada.
Diz-nos, por fim, uma vez mais:
Não vos deixareis órfãos; voltarei para vós.
Guardemos isso em nossa mente e em nosso coração.
Redação do Momento Espírita, com base no cap. 20 do livro
A Semente de Mostarda, pelo Espírito Emmanuel, psicografia
de Francisco Cândido Xavier, ed. GEEM. Em 25.11.2022.

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