O AMOR VERDADEIRO COMEÇA LÁ ONDE NÃO SE ESPERA NADA

AMOR VERDADEIRO

O AMOR VERDADEIRO

O amor verdadeiro começa lá onde não se espera nada mais em troca.

Clara Nunes

“Então!

Apaixonei- me.
Por tuas diferenças
Pelo que, enxerguei através do teu olhar.
Pela fragrância da tua doce essência.
Pelo o que ninguém mais poderia enxergar.
E simplesmente, apaixonei – me…
Pelo teu eu.
Por uma alma, que a minha encantou, acolheu
Entre magia, riscos, lágrimas e sorrisos
Porque o amor não precisa ser perfeito
Basta ser intenso, infinito e verdadeiro.
Ele, é o que ninguém jamais foi capaz de explicar,
mas quando chega, avassala, nos deixa plenos.
E só o coração, sente e sabe o que é amar.”

Sobre a manutenção da PAZ


Mais um exemplo de Chico Xavier:
Nos poucos momentos em que Chico tirava para atender os amigos mais próximos, ele nunca perdia uma oportunidade narrar alguns fatos com ele acontecido, ou vivido até aqueles presentes dias das décadas de setenta e oitenta em que eu pude conviver com ele algum tempo. Eram sempre casos lindos, outros tristes, mas sempre com tamanho aprendizado, pois, o Chico veio a esse mundo para ensinar a todos a humildade, essa virtude tão difícil de ser exercida e compreendida pela maioria de nós.
Contava ele que na sua juventude, ainda quando tinha os cabelos próprios, que nas suas diversas viagens pelo Brasil, ele sempre era convidado a fazer suas refeições, ou até mesmo os seus pernoites em casas de famílias abastadas, já que ele nunca havia usado dinheiro dos livros para isso, suas viagens ou eram pagas por alguns amigos, ou era de seu salário em que recebia como funcionário público da fazenda Modelo do ministério da agricultura onde trabalhou por toda a sua vida.
Em uma dessas viagens, hospedando-se em uma dessas residências no bairro Tatuapé em São Paulo, ele estava sendo aguardado para o jantar juntamente com muitos convidados do casal anfitrião e após as apresentações, foram convidados a sentarem junto a mesa de uma maravilhosa sala de jantar, que contava Chico, que ao ver os talheres de prata amarela, ele já perdeu o apetite, por que, para quem comia em cuia de barro em Pedro Leopoldo, esses jantares granfinos para ele era coisa que nunca imaginou um dia tê-lo.
Todos acomodados a uma grande mesa com todos os requintes de um manjar real, ele aguardava ser servido pelos serviçais e contava ele que veio uma moça que aparentemente contava com pouco mais de treze anos e começou a servir a comida… serviu o feijão; o arroz e algumas guarnições que acompanhava o jantar; dizia ele que os anfitriões pediam desculpas pelo jantar simples, pois, não havia dado tempo de ir ao mercadão comprar iguarias melhores.
Chico fez uma pequena prece em agradecimento a hospitalidade e deram início ao jantar. Chico dizia que quando foi dar a segunda grafada, notou um objeto estranho junto ao feijão, e disse que até pensou que fosse algum tempero, mas, discretamente olhando notou que era uma barata, uma infeliz barata que sobrevoou o fogão em um momento inapropriado, onde perdeu sua curta vida sendo tragada pela panela de feijão que fervia ao fogo. Chico ao contar essa passagem, todo que ouviam, fizeram aquela cara de repugno, de nojo do que ela narrava e alguém que estava ali, perguntou o que ele havia feito.
_ Ora meu filho!… fechei os olhos, pensei em Jesus e comi!
Mas, todos com cara de nojo foi quando eu ouvi alguém dizer: _ deveria ter chamado a criada e pedido para trocar o prato. E ele disse: _ meus filhos, qualquer movimento meu nesse sentido, estaria colocando em alarme algo errado que acontecia em meu prato e tal gesto, colocaria em situação desagradável os anfitriões que nos receberam com tanto carinho; nesse momento de hesitação, eu recordei-me quando a minha madrinha me pedia para lamber as feridas nas pernas das pessoas para que elas sarassem e então comi a comida com a barata sem notar nenhum gosto diferente além da suculenta refeição em que todos comeram.
Além do mais, meus filhos!… caso eu recusasse a comida e que todos iriam saber o motivo e com toda a certeza o emprego daquelas moças estaria em perigo por uma falta de humildade da nossa parte… e arrematou: _ continuamos todos vivos e gozando de boa saúde!
Vejamos a humildade de Chico ao pensar tudo isso em poucos segundos, ou até mesmo em menos de um segundo, somente para não colocar a reputação do casal em jogo e nem os empregos das domésticas que ali serviam.

Pensemos nisso !

livro lindos casos de Chico Xavier

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