O bom da vida se encontra no inesperado

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Saber Receber

A todo instante recebemos uns dos outros, sejam dádivas ou equívocos. Assim é importante sabermos receber e ao mesmo tempo sabermos não receber, dizendo não. Toda vez que se menciona o receber, automaticamente vem o questionamento: O que Deus tem me dado? Por que fulano recebe mais que eu? Tudo que tenho é conquista minha, pois Deus não me dá nada.
Deus em sua perfeição dá a cada um o que efetivamente precisa para que possa andar por si só, desenvolvendo suas habilidades e conquistando os méritos por suas ações. A bondade, a justiça e o Amor de Deus são perfeitos. Nós é que não entendemos todas as dádivas que são colocas a nosso dispor no evangelho.
Em um trecho do evangelho, Jesus cita as aves, as flores, dizendo que o Pai cuida de todos esses seres pequeninos com amor e carinho. Quanto mais Ele não cuidaria de nós que somos convidados a colocar nossa inteligência a dispor como co-criadores de Sua criação?
Elevemos nossos pensamentos e busquemos enxergar um pouco além dos nossos problemas, do nosso dia a dia, de nossa existencial material. Se assim o fizermos descobriremos que muito tem sido oferecido por Deus, mas estamos mais uma vez escolhendo receber o que não convém. Fazemos isso quando não vigiamos, quando seguimos impulsos animalescos, quando nos limitamos a não fazer o mal e nos permitimos ter pensamentos que trazem à tona o nosso interior que anseia ainda por vingança, que cultua o orgulho e a vaidade.
Pedimos insistentemente por graças, mas as formas pensamentos que criamos impregnam a atmosfera, poluindo o ar ao nosso redor, de forma que não conseguimos ver ou sentir nossas orações atendidas. Vivemos e vemos tudo sob o véu da poluição. Dessa maneira ficamos impossibilitados de oportunidades (graças) que se fazem presente.
Imaginemos a cidade de SP num dia de sol. Devido a poluição o dia se torna quente excessivamente abafado, nos causando inclusive problemas físicos. O sol parece uma mancha no céu cinzento. Achamos tudo ao nosso redor horrível e triste, asfalto, prédios trânsito, violência, etc., e que Deus se esqueceu de nós.
Imaginemos agora ainda bem próximo de SP, o Pico do Jaraguá. Estamos no mesmo dia e sob o mesmo sol. Iniciamos a subida da serra e ao chegarmos ao seu topo observamos que o visual é totalmente diferente. Vislumbramos abaixo a cidade de SP coberta por uma nuvem escura e espessa, refletindo toda a poluição. Aqui onde estamos agora o céu é azul, há flores coloridas, o verde da vegetação, o orvalho ainda sob a relva e a noite com certeza conseguiremos vislumbrar estrelas no céu.
Percebem a diferença? Não é porque em meio a nuvem espessa que vivemos de formas pensamento e todo tipo de poluição, nos impedem de ver o sol que irradia vida, a cor da flores e o orvalho e até as estrelas no céu, que tudo isso não existe. Tudo isso são dádivas do Pai que estão ao nosso dispor, mas para que possamos vê-las e recebê-las precisamos nos desfazer dessa nuvem.
Assim acontece conosco. Os nossos vícios, forma pensamentos que adensam nosso campo vibracional e acaba por turvar nossa visão não nos propiciando o reconhecimento das infinitas oportunidades que recebemos diariamente.
Atraímos para nós pessoas e acontecimentos que estão nessa mesma vibração desequilibrada e afastamos as vibrações harmônicas elevadas. Negamos nossa reforma íntima, negamos auxílio e vamos cada vez mais nos asfixiando nesse círculo vicioso sem fim.
Precisamos aprender a receber… Precisamos ter olhos para ver, ouvidos para ouvir e coração para sentir. Somente assim poderemos entender que a vida não é uma prerrogativa, mas acima de tudo conseqüência de um ato de puro Amor do Pai para conosco.
Meus amigos que treinemos nessa semana a arte de saber receber as infinitas graças que o Pai nos concede através das oportunidades que se apresentam.
02.08.14 Médium: Lúcia
Espírito: Irmão Matheus (Colônia Espiritual Maria de Nazaré)
Arte: Carlos Antônio Oliveira (Equipe Casa Virtual Luz Espírita).

Lei do Retorno

Toda vez que você ajuda alguém, trazes para ti mesmo, os benefícios da retribuição espontânea, conhecida como a Lei do retorno, ou vice-versa.
Vera Jacubowski

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