O COMBATE FINAL ENTRE O BEM E O MAL

O mal e o bem ?

PERCEBEMOS AQUI NA TERRA UMA ENORME DIFICULDADE EM FAZER O BEM, POR ISTO MESMO É MUITO VÁLIDA AQUELA FRASE QUE DIZ:
‘É MAIS DIFÍCIL FAZER O BEM E É BEM MAIS FÁCIL FAZER O MAL’.
PORQUE SERÁ MESMO…?
Vamos Refletir, meditar com mais discernimento e ajudar na divulgação do Bem para nós e para os outros.
Vera Jacubowski

 O COMBATE FINAL ENTRE

        O BEM E O MAL

Cada vez mais vou entendendo que o grande ‘Armagedon’, ou batalha final, é entre o céu e a terra, entre as forças do bem e do mal neste tempo de “Juízo Final”.
Na verdade há cada vez mais debates e confrontos de ideias e opiniões num mundo onde os homens discutem projetos e caminhos sem saber a direção, a par de tantas mensagens e conhecimentos dirigidos às populações, onde a verdade e a mentira se confundem como o trigo e o joio que devem ser separados e distinguidos nas nossas mentes e corações.
As forças do bem e do mal, da luz e das trevas, combatem entre si nestes tempos derradeiros em que todos somos ‘peões’ no mundo onde devemos estar atentos para aceitar ou rejeitar o que é de Deus ou de Mamon (termo que significa poder, dinheiro, ambição, riqueza material), porquanto já se está numa Crise global onde têm dominado sempre as forças contrárias às Leis da Harmonia e da Ordem Universal.
Os homens, inspirados por forças que sempre fomentaram o bem e o mal na Terra, deparam-se agora num tempo de grande ‘batalha final’ para o Alvorecer duma Nova Era.
A luta, será mais no interior de cada um que deverá armar-se com as armas da Razão e do Conhecimento de modo a lutar com fé e serenidade dando ao mundo a sua melhor contribuição, sem se deixar enganar ou iludir pelos ‘sinais’ que afastam da luz e levam pelos caminhos de Condenação.
É preciso estar atento e não seguir quem diz ser da luz sendo das trevas ou contrário aos verdadeiros princípios do Bem que deve reinar na Humanidade, onde o mal existe há muito tempo e perverte milhões de seres humanos que se deixam envolver na sua própria realidade.
Há uma frase de alguém que diz: “o mal não existe”, mas o fato é que ele existe mesmo na forma de guerras, ódios, violência, droga, roubos, crimes, atentados à Natureza, chacina de animais, etc., etc., e todos devemos mudar essa realidade pelo caminho do bem e Conhecimento da Verdade.
Quem está atento, deve seguir apenas a voz interior que lhe fala ao coração e não se deixar enganar ou seduzir por palavras ou falações que não combatem o mal e dividem as multidões, criando guerras e dissenções, (políticas religiosas ou outras), cabendo sim a cada um fazer sua verdadeira e livre opção que afaste do perigo e do ardil do Inimigo que lança caos e confusão.
Entenda-se que hoje em dia a palavra ‘Liberdade’ está sendo cada vez mais utilizada para a própria Iniquidade e em seu nome se pervertem as multidões onde muita gente já aceita tudo como sendo ‘normal’ e chama ao mal de bem e ao bem de mal, confundindo o certo e o errado, esquecendo valores e princípios fundamentais transmitidos no passado.
A palavra “Democracia”, também não tem mais aquele significado inicial que seria o de criar o bem, a Justiça e a Igualdade, mas sim um outro onde afinal já cabe tudo, até a Corrupção e a IMORALIDADE, nos governos e na Sociedade.
Estes são mesmo os tais ‘tempos derradeiros’, em que “os últimos atos dos homens serão piores do que os primeiros” (como está escrito), porquanto a Civilização do Progresso Material está chegando ao fim, tendo já destruído mais o planeta e a Natureza em poucas décadas do que em milhares de anos de evolução.
Por isso, é no “combate final”, entre as forças do Bem e do Mal, que sairão os vencedores e pacificadores da Terra, que sobreviverão aos Acontecimentos de “Juízo Final” necessários para o Alvorecer duma Nova Era.
A Luz do Mundo, o Sol da Verdade, triunfará e iluminará uma Nova Realidade.
Rui Palmela

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III – O Bem e o Mal

629. Que definição se pode dar à moral?
— A moral e a regra da boa conduta e, portanto, da distinção entre o bem e o mal. Funda-se na observação da lei de Deus. O homem se conduz bem quando faz tudo tendo em vista o bem e para o bem de todos, porque então observa a lei de Deus.
630. Como se pode distinguir o bem do mal?
— O bem é tudo o que está de acordo com a lei de Deus, e o mal é tudo o que dela se afasta. Assim, fazer o bem é se conformar à lei de Deus;.fazer o mal é infringir essa lei.
631. O homem tem meios para distinguir por si mesmo o bem e o mal?
— Sim, quando ele crê em Deus e quando o quer saber. Deus lhe deu a inteligência para discernir um e outro.
632. O homem, que é sujeito a errar, não pode enganar-se na apreciação do bem e do mal e crer que faz o bem quando em realidade está fazendo o mal?
—Jesus vos disse: vede o que quereríeis que vos fizessem ou não; tudo se resume nisso. Assim não vos encanareis.
633. A regra do bem e do mal, que se poderia chamar de reciprocidade ou de solidariedade, não pode ser aplicada à conduta pessoal do homem para consigo mesmo. Encontra ele, na lei natural, a regra desta conduta e um guia seguro?
— Quando comeis demais, isso vos faz mal. Pois bem, é Deus que vos dá a medida do que vos falta. Quando a ultrapassais, sois punidos. O mesmo se dá com tudo o mais. A lei natural traça para o homem o limite das suas necessidades; quando ele o ultrapassa, é punido pelo sofrimento. Se o homem escutasse, em todas as coisas, essa voz que. diz: chega!, evitaria a maior parte dos males de que acusa a Natureza.
634. Por que o mal se encontra na natureza das coisas? Falo do mal moral. Deus não poderia criar a Humanidade em melhores condições?
—Já te dissemos: os Espíritos foram criados simples e ignorantes. (Ver item 115.) Deus deixa ao homem a escolha do caminho: tanto pior para ele se seguir o mal; sua peregrinação será mais longa. Se não existissem montanhas, não poderia o homem compreender que se pode subir e descer; e se não existissem rochas, não compreenderia que há corpos duros. E necessário que o Espírito adquira a experiência, e para isto é necessário que ele conheça o bem e o mal; eis porque existe a união do Espírito e do corpo. (Ver item 119.)
635. As diferentes condições sociais criam necessidades novas que não são as mesmas para todos os homens. A lei natural pareceria, assim, não ser uma regra uniforme?
— Essas diferentes condições existem na Natureza e estão de acordo com a lei do progresso. Isso não impede u unidade da lei natural, que se aplica a tudo.
Comentário de Kardec: As condições de existência do homem mudam segundo as épocas e os lugares, e disso resultam para ele necessidades diferentes e condições sociais correspondentes a essas necessidades. Desde que essa diversidade está na ordem das coisas é conforme à lei de Deus, e essa lei, por isso, não é menos una em seu princípio. Cabe à razão distinguir as necessidades reais das necessidades fictícias ou convencionais.

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636. O bem e o mal são absolutos para todos os homens?
— A lei de Deus é a mesma para todos; mas o mal depende, sobretudo, da vontade que se tenha de fazê-lo. O bem é sempre bem e o mal sempre mal, qualquer que seja a posição do homem; a diferença está no grau de responsabilidade(1)
637. O selvagem que cede ao seu instinto, comendo carne humana, é culpado?
— Eu disse que o mal depende da vontade. Pois bem, o homem é tanto mais culpado quanto melhor sabe o que faz.
Comentário de Kardec: As circunstâncias dão ao bem e ao mal uma gravidade relativa. O homem comete, freqüentemente, faltas que, sendo embora decorrentes da posição em que a sociedade o colocou, não são menos repreensíveis; mas a responsabilidade está na razão dos meios que ele tiver para compreender o bem e o mal. É assim que o homem esclarecido que comete uma simples injustiça é mais culpável aos olhos de Deus que o selvagem que se entrega aos instintos.
638. O mal parece, algumas vezes, ser conseqüente da força das circunstâncias. Tal é, por exemplo, em certos casos, a necessidade de destruição, até mesmo do nosso semelhante. Pode-se dizer, então, que há infração à lei de Deus?
— O mal não é menos mal por ser necessário; mas essa necessidade desaparece à medida que a alma se depura passando de uma para outra existência; então se torna mais culpável quando o comete, porque melhor o compreende.
639. O mal que se comete não resulta freqüentemente da posição em que os outros nos colocaram, e nesse caso quais são os mais culpáveis?
— O mal recai sobre aquele que o causou. Assim, o homem que é levado ao mal pela posição em que os outros o colocaram é menos culpável que aqueles que o causaram, pois cada um sofrerá a pena não somente do mal que tenha feito, mas também do que houver provocado.
640. Aquele que não faz o mal, mas aproveita o mal praticado por outro, é culpável no mesmo grau?
— É como se o cometesse; ao aproveitá-lo, torna-se participante dele. Talvez tivesse recuado diante da ação; mas, se ao encontrá-la realizada, dela se serve, é porque a aprova e a teria praticado se pudesse ou se tivesse ousado.
641. O desejo do mal é tão repreensível quanto o mal?
— Conforme; há virtude em resistir voluntariamente ao mal que se sente desejo de praticar, sobretudo quando se tem a possibilidade de satisfazer esse desejo; mas se o que faltou foi apenas a ocasião, o homem é culpável.
642. Será suficiente não se fazer o mal para ser agradável a Deus e assegurar uma situação futura?
— Não; é preciso fazer o bem no limite das próprias forças, pois cada um responderá por todo o mal que tiver ocorrido por causa do bem que deixou de fazer.
643. Há pessoas que, por sua posição, não tenham possibilidade de fazer o bem?
— Não há ninguém que não possa fazer o bem; somente o egoísta não encontra jamais a ocasião de praticá-lo. É suficiente estar em relação com outros homens para se fazer o bem, e cada dia da vida oferece essa possibilidade a quem não estiver cego pelo egoísmo, porque fazer o bem não é apenas ser caridoso mas ser útil na medida do possível, sempre que o auxílio se faça necessário.
644. O meio em que certos homens vivem não é para eles o motivo principal de muitos vícios e crimes?
— Sim, mas ainda nisso há uma prova escolhida pelo Espírito no estado de liberdade; ele quis se expor à tentação para ter o mérito da resistência.
645. Quando o homem está mergulhado na atmosfera do vício, o mas não se torna para ele um arrastamento quase irresistível?
—Arrastamento, sim; irresistível, não; porque, no meio dessa atmosfera de vícios, podes encontrar grandes virtudes. São Espíritos que tiveram a força de resistir e que tiveram, ao mesmo tempo, a missão de exercer uma boa influência sobre os seus semelhantes.
646. O mérito do bem que se faz está subordinado a certas condições, ou seja, há diferentes graus no mérito do bem?
— O mérito do bem está na dificuldade; não há nenhum em fazê-lo sem penas e quando nada custa. Deus leva mais em conta o pobre que reparte o seu único pedaço de pão que o rico que só dá do seu supérfluo. Jesus já o disse, a propósito do óbolo da viúva.
(1) As pesquisas sociológicas deram motivo a uma reavaliação, em nosso tempo, do conceito tradicional de moral. Entendeu-se que a moral é variável, porque o bem de um povo pode ser mal para outro e vice-versa. Renouvier, entretanto, em “Science de Ia morale”, a compara às matemáticas: é uma ciência que deve fundar-se em puros conceitos. Os sociólogos confundiram moral e costumes, mas ultimamente já distinguiram, na confusão dos costumes, uma regra geral, que é a aspiração comum do bem Bergson, em “Lês deux sources de Ia morale et de Ia religion”, estabelece dois tipos de moral: a fechada, que decorre da coação social, e a aberta, que é individual e não se sujeita às convenções. A moral relativa é a convencional, enquanto a moral absoluta é a ditada pela aspiração universal do bem, pela Lei de Deus gravada nas consciências. (N. do T.)
O Livro dos Espíritos
por ALLAN KARDEC – tradução de José Herculano Pires

Sou um simples pregador de cartazes convidado à Festa do Reino.

Emmanuel

religião chico xavier

Conceituação Espírita
sobre o Bem e o Mal

 Equipe Consciesp

Consciência Espírita – 2006
Centro de Estudos Espíritas Paulo Apóstolo
A proposta do espiritismo é a mesma de Jesus: resgatar os homens de
sua imersão profunda nas espessas sombras do mal, através da prática
corajosa e assídua do bem.
“As circunstâncias dão ao bem e ao mal uma gravidade relativa. O homem comete, frequentemente, faltas que, mesmo decorrentes da posição em que a sociedade o colocou, não são menos repreensíveis; mas que o responsabilizam na razão e nos meios que ele tiver para compreender o bem e o mal. É assim que o homem esclarecido que
comete uma simples injustiça é mais culpável aos olhos de Deus que o selvagem que se entrega aos instintos”.
— Allan Kardec, em O Livro dos Espíritos:
O que caracteriza a Doutrina Espírita e a torna facilmente assimilável é a sua objetividade. Pode-se dizer que o Espiritismo é uma doutrina de síntese.
Avessa à elucubrações teólogo-filosóficas estéreis, ela vai direto ao coração através do raciocínio e do bom senso. Sua mensagem é convincente, satisfaz os mais básicos anseios existenciais do ser humano.
Para os espíritos superiores não há como abordar a questão do bem e do mal sem enfatizar a moral, que é a regra da boa conduta e, portanto, da distinção entre o bem e o mal. Por sua vez, a moral funda-se na observação da lei de Deus. O homem se conduz bem quando faz tudo tendo em vista o bem e para o bem de todos, porque então observa a lei de Deus, ensinam eles.
Assim, a tão complicada questão do bem e do mal, que tantas controvérsias interpretativas ainda traz, sobretudo às esferas da religião e da filosofia, perde seu sentido paradoxal na clareza do ensinamento dos espíritos superiores. O bem é tudo o que está de acordo com a lei de Deus, e o mal é tudo o que dela se afasta. Assim, fazer o bem é se conformar à lei de Deus; fazer o mal é infringir essa lei, ensinam os espíritos a Allan Kardec.
Não há margem para dubiedade: Jesus vos disse: vede o que quereríeis que vos fizessem ou não; tudo se resume nisso.
Assim não vos enganareis — enfatizam. E com isso, alicerçam o fundamental conceito espírita de ação e reação, o que nos possibilita compreender o funcionamento das leis de justiça divina. Para o espiritismo a criatura não é punida nem é recompensada por Deus, mas sim, colhe aquilo que espontaneamente semeou, através de sua conduta e suas obras, conforme muito bem explicou Jesus.

Por que o mal se encontra na natureza das coisas?
Pergunta profundamente filosófica esta de Kardec aos espíritos que o
assessoravam durante a compilação de O Livro dos Espíritos. E eles
respondem: Já te dissemos: os espíritos foram criados simples e ignorantes.
Deus deixa ao homem a escolha do caminho: tanto pior para ele se seguir o mal; sua peregrinação será mais longa. Se não existissem montanhas, não poderia o homem compreender que se pode subir e descer; e se não existissem rochas, não compreenderia que há corpos duros. É necessário que o espírito adquira experiência e para isto é necessário que ele conheça o bem e o mal; eis porque existe a união do espírito e do corpo.
Os espíritos ainda esclarecem que o mal depende, sobretudo, da vontade que se tenha em fazê-lo e que o homem é tanto mais culpado quanto melhor sabe o que faz.
Não basta não fazer o mal; é preciso fazer o bem.
Outro conceito importante, na questão do bem e do mal, é a de que não é suficiente apenas deixarmos de fazer o mal para nos mostrarmos agradáveis a Deus, tentando assegurar uma situação futura. É preciso fazer o bem, no limite das próprias forças, pois cada um responderá por todo o mal que tiver ocorrido por causa do bem que deixou de fazer.
Mas este conceito ainda vai além, como um roteiro seguro para a nossa
jornada evolutiva na Terra. Enfatizam os espíritos: Não há ninguém que não possa fazer o bem; somente o egoísta não encontra jamais ocasião de praticá-lo. É suficiente estar em relação com outros homens para se fazer o bem e cada dia da vida oferece essa possibilidade a quem não estiver cego pelo egoísmo, porque fazer o bem não é apenas ser caridoso, mas ser útil na medida do possível, sempre que o auxílio se faça necessário.
Portanto, a proposta do espiritismo é a mesma de Jesus: resgatar os homens de sua imersão profunda nas espessas sombras do mal, através da prática corajosa e assídua do bem.
Citações:
O Livro dos Espíritos, de Allan Kardec – Tradução: J. Herculano Pires – Publicação: Editora EME
O Evangelho Segundo o Espiritismo, de Allan Kardec – Tradução: Salvador Gentile – Publicação: Instituto de Difusão Espírita –
confie em Deus

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