Unamo-nos Neste Dia Cantando Jubilosos CRISTO NASCEU PARA NÓS. FELIZ NATAL

Bendita Seja a Data que Une a Todo Mundo

É NATAL CRISTO NASCEU EM NÓS

Atualidade do Natal

Andando sem rumo, sob o flagício de mil aflições, o homem moderno deixa-se dominar pelo desânimo ou pela ansiedade, malbaratando o valioso contributo da inteligência e do sentimento com que a vida o enriqueceu, exaurindo-se, ora no consumismo insensato, ora na revolta desastrada por falta de recursos econômicos ou emocionais para realizar-se.
A insatisfação é a tônica do comportamento individual e social que vige na Terra.
Aqueles indivíduos que experimentam carência de qualquer natureza lamentam-se e rebolcam-se na rebeldia, que degenera em violência, enquanto aqueloutros que se encontram afortunados, deixam-se dominar pelas extravagâncias ou pelo tédio, derrapando, uns e outros, nas viciações perturbadoras ou na dependência de substâncias químicas de funestas consequências.
As admiráveis conquistas da Ciência e da Tecnologia não os tornaram mais felizes nem menos tensos, pelo contrário, empurraram-nos na direção trágica da neurastenia ou da depressão nas quais estorcegam.
Indubitavelmente trouxeram incomparável ajuda para a solução de diversos sofrimentos e situações penosas, de progresso rnateriall e social, porém, não conseguiram penetrar o cerne dos seres humanos, modificando-lhes as disposições íntimas em relação à existência terrena e aos seus objetivos essenciais.
Considerando a vida apenas do ponto de vista material, sem as consequentes avaliações em torno do Espírito imortal, o comportamento materialista domina as mentes e os corações, que acreditam na felicidade em forma de valores amoedados, satisfações dos sentidos, destaque social e harmonia física…
Vive-se o apogeu da glória tecnológica diante dos descalabros comportamentais que jugulam os seres humanos aos estados primeiros da evolução.
Há conquistas do Infinito sem realização pessoal, sorrisos de triunfo sem sustentação de felicidade, que logo se transformam em esgares, situações invejáveis mas alicerçadas na miséria, na doença e no desconforto das pessoas excluídas…
Faltando-lhes, porém, a vivência dos compromissos ético-morais, logo se lhes apresentam os desapontamentos íntimos, e os conflitos se lhes instalam devoradores.
Uma tormenta inigualável paira nos céus da sociedade moderna, ameaçando-a com tragédias inomináveis.
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Em período idêntico, no passado, salvadas as distâncias compreensíveis, veio Jesus à Terra.
O mundo encontrava-se conturbado pelo poder mentiroso, pela falácia dos dominadores, pelas ambições desmedidas, pelas conquistas arbitrárias, pelas ilusões tresvariadas…
Predominavam o luxo e a ostentação em alguns segmentos da humanidade, enquanto nos porões do abandono em que desfaleciam, incontáveis criaturas espiavam angustiadas o passar do tufão devorador…
Apareceu Jesus, e una aragem abençoada varreu o mundo, modificando-lhes a psicosfera.
Sua voz levantou-se para profligar contra o crime e a insensatez, contra a indiferença dos fortes em relação aos seus irmãos mais fracos, contra a hipocrisia e o egoísmo então vigentes e dominantes como hoje ocorrem……
Misturando-se aos mutilados do corpo e da alma, ergueu-os do pó em que se asfixiavam, conduzindo-os na direção da glória estelar, demonstrando-lhes que a vida física é experiência transitória, e que os valores reais são os que pertencem ao Espírito imortal.
Utilizou-se da cátedra da Natureza e ensinou a felicidade mediante o desapego e o despojamento das alucinantes prisões às coisas e às paixões materiais.
Cantou a esperança aos ouvidos da angústia e proporcionou a saúde temporária a quantos se Lhe acercaram, alentando-os com a certeza da plenitude após vencidas as etapas de regeneração e de resgate que todos os seres se impõem no processo da evolução.
Atendeu a dor de todos os matizes, defendeu os pobres e oprimidos, os esfaimados e sedentos de justiça, a quem ofereceu os preciosos recursos de paz. No entanto, quando acusado, abandonado, marchando para o testemunho, elegeu o silêncio, a submissão à vontade de Deus, a fim de ensinar pelo exemplo resignação e misericórdia para com os maus e perversos, confirmando a indiferença pelos valores do mundo físico destituídos de utilidade
… E permanece até hoje como o Triunfador não conquistado, que prossegue alentando os padecentes, convocando-os à transformação moral para a conquista dos imperecíveis tesouros internos do amor, do perdão, da caridade, da paz…
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Recorda-te de Jesus neste Natal e reaproxima–te d’Ele, analisando como te encontras e de que forma deverias estar moralmente, conscientizando-te do que já fizeste e de quanto ainda podes e deves investir em favor de ti mesmo e do teu próximo mais próximo, no lar, na rua, na humanidade…
O Natal é presença constante do amor e do bem na atualidade de todos os tempos.
Não te esqueças que a evocação do nascimento do Excelente Filho de Deus entre as criaturas humanas, é um convite para que O permitas renascer no teu íntimo, se estiver desaparecido da tua emoção, ou prosseguir vivo e atuante nos teus sentimentos, convidados à construção da solidariedade, do dever e da lídima fraternidade que deve viger entre todos os seres conscientes que vagueiam no Planeta.
… E deixa que Jesus te fale novamente à acústica do coração e aos escaninhos da mente, repetindo-te o poema imortal das Bem -aventuranças.
Franco, Divaldo Pereira. Pelo Espírito Joanna de Ângelis. Página psicografada pelo médium Divaldo P. Franco, no dia 20 de setembro de 2002, no Centro Espírita Caminho da Redenção, em Salvador, Bahia.

Sacudir o pó


“E se ninguém vos receber, nem escutar as vossas palavras, saindo daquela casa ou cidade, sacudi o pó de vossos pés.” Jesus (Mateus, 10:14)

Os próprios discípulos materializaram o ensinamento de Jesus, sacudindo a poeira das sandálias, em se retirando desse ou daquele lugar de rebeldia ou impenitência. Todavia, se o símbolo que transparece da lição do Mestre estivesse destinado apenas a gesto mecânico, não teríamos nele senão um conjunto de palavras vazias.

O ensinamento, porém, é mais profundo. Recomenda a extinção do fermento doentio.

Sacudir o pó dos pés é não conservar qualquer mágoa ou qualquer detrito nas bases da vida, em face da ignorância e da perversidade que se manifestam no caminho de nossas experiências comuns.

Natural é o desejo de confiar a outrem as sementes da verdade e do bem; entretanto, se somos recebidos pela hostilidade do meio a que nos dirigimos, não é razoável nos mantenhamos em longas observações e apontamentos, que, ao invés de conduzir­-nos a tarefa a êxito oportuno, estabelecem sombras e dificuldades em torno de nós.

Se alguém te não recebeu a boa ­vontade, nem te percebeu a boa intenção, por que a perda de tempo em sentenças acusatórias? Tal atitude não soluciona os problemas espirituais. Ignoras, acaso, que o negador e o indiferente serão igualmente chamados pela morte do corpo à nossa pátria de origem? Encomenda­-os a Jesus com amor e prossegue, em linha reta, buscando os teus sagrados objetivos. Há muito por fazer na edificação espiritual do mundo e de ti mesmo.
Sacode, pois, as más impressões e marcha alegremente.
LIVRO – Pão Nosso
FRANCISCO CÂNDIDO XAVIER – EMMANUEL

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