O MAL QUE ME FAZEM NÃO ME FAZ MAL – DIVALDO FRANCO

divaldo pereira franco

O MAL QUE FAZ MAU

O mal que me fazem não me faz mal, o mal que me faz mal é o mal que eu faço, porque me torna um ser mau.
Divaldo P Franco – Joanna de Ângelis

EM NOME DE DEUS

Em nome de Deus, os homens têm semeado a discórdia, o ódio, o crime, dizimando-se reciprocamente, sob alegação de ser cada qual o portador da verdade.
As guerras de religião ensanguentaram a Humanidade vezes sem conto, e ainda hoje dizimam tantas vítimas quanto as pestes descontroladas.
Dominado pelo egoísmo em que se encarcera, cada indivíduo se permite os direitos que nega aos seus irmãos.
Em face desse comportamento, o seu é o deus da verdade, e a sua é a única religião, ou filosofia, ou moral credora de respeito, porque respaldada pela sua “razão que jamais se equivoca”.
Deixando-se vencer pela inferioridade que deveria ser superada, em razão do que diz eleger de melhor, impõe a crença que esposa ou tenta fazê-lo, não trepidando em malsinar, perseguir, destruir tudo quanto encontra pela frente: valores, construções e vidas…
…E crê-se inspirado por Deus ao realizar os nefandos tentames.
Quanto mais fiel e afervorado à sua crença, mais tenaz e cruel tem sido o indivíduo.
Massacres inconcebíveis foram realizados em nome de Deus, no passado remoto e no próximo, estimulando a ferocidade e a alucinação.
A ardência da fé neles consome a piedade e a clemência, enquanto o combustível do fanatismo dá-lhes estímulo para a violência.
Gêngis Khan invadia as mesquitas montado no seu cavalo, transformando os livros ditos sagrados em cama para os animais. Ao mesmo tempo, para os humilhar, impunha que os presunçosos sacerdotes passassem a tratadores das animálias.
Tamerlão comprazia-se matando qualquer cristão que encontrasse, enquanto Balduíno decepava a cabeça de todo sarraceno que lhe caísse prisioneiro…
As Cruzadas deixaram um saldo macabro de mais de dois milhões de vidas…
O general Anhalt e os seus soldados cristãos treinavam pontaria com as baionetas, atirando para cima as crianças turcas que apanhavam no ar com as lâminas afiadas.
…Os hereges do Oriente foram liminarmente trucidados, e os indígenas das Américas, quando incapazes de compreender os ardis das religiões que lhes impunham, tinham as existências ceifadas de forma inclemente.
Todavia, guardadas as proporções, pouco tem mudado na paisagem religiosa e sofrida dos homens.
Ortodoxos gregos, maronitas, anglicanos, católicos e outros disputam-se primazia, apropriando-se da fé com desprezo por aqueles que consideram adversários detestáveis.
De Lutero a Calvino a John Wesley, os reformuladores da Reforma ampliaram as áreas das dissidências evangélicas, cada qual se atribuindo um maior quinhão da verdade que afirmava pertencer-lhe.
Árabes anatematizam judeus e vice-versa, e, mesmo na área da revelação maometana, as várias correntes em que se apresentam os interpretadores do Alcorão primam pela ojeriza que devotam aos opositores, em lamentável desconsideração por aquilo que pretendem espelhar a verdade.
É da natureza humana, ainda primitiva, a belicosidade, o separatismo, a presunção hegemonista…
Em nome de Deus, porém, sê tu dócil, compreensivo e afável.
Silencia as ofensas e age com fraternidade.
Compreende o opositor e trabalha em seu benefício.
Fomenta o bem e vive pelo bem.
Guarda-te na mansuetude e espalha a paz.
Onde estejas, reúne, unifica, harmoniza.
Se não te compreendem, tolera, por tua vez.
Se te perseguem, desculpa e prossegue.
“Deus é amor”, conforme acentuou o apóstolo, e somente pelo amor será compreendido e aceito.
JOANNA DE ÂNGELIS
LIVRO: Vigilância
MÉDIUM: DIVALDO PEREIRA FRANCO

 O mal existe?

Certo dia, um professor ateu desafiou seus alunos com a seguinte pergunta: Deus fez tudo o que existe?
Um estudante respondeu corajosamente: Sim, fez!
Deus fez tudo, mesmo? – Insistiu o professor.
Sim, professor, respondeu o jovem.
O professor replicou: Se Deus fez todas as coisas, então Deus fez o mal, pois o mal existe. E, considerando-se que nossas ações são um reflexo de nós mesmos, e somos a imagem e semelhança de Deus, então Deus é o mal.
O estudante calou-se diante de tal afirmativa e o professor ficou feliz por haver provado uma vez mais que a fé era um mito.
Outro estudante levantou sua mão e disse: Posso lhe fazer uma pergunta, professor?
Sem dúvida, respondeu-lhe o professor.
O jovem ficou de pé e perguntou: Professor, o frio existe?
Mas que pergunta é essa? Claro que existe, você por acaso nunca sentiu frio?
O rapaz respondeu: Na verdade, professor, o frio não existe. Eu não sou especialista no assunto, mas, segundo as leis da Física, o que consideramos frio é, na realidade, ausência de calor.
Todo corpo ou objeto pode ser estudado quando tem ou transmite energia, mas é o calor e não o frio que faz com que tal corpo tenha ou transmita energia.
O zero absoluto é a ausência total e absoluta de calor, todos os corpos ficam inertes, incapazes de reagir, mas o frio não existe.
Criamos esse termo para descrever como nos sentimos quando nos falta o calor.
E a escuridão, existe? – Continuou o estudante.
O professor respondeu: Mas, é claro que sim.
Novamente o senhor se engana, a escuridão tampouco existe. A escuridão é, na verdade, a ausência da luz.
Podemos estudar a luz, mas a escuridão não. O prisma de Newton decompõe a luz branca nas várias cores de que se compõe, com seus diferentes comprimentos de onda.
A escuridão não. Um simples raio de luz rasga as trevas e ilumina a superfície que a luz toca.
Como se faz para determinar quão escuro está um determinado local do espaço?
Apenas com base na quantidade de luz presente nesse local, não é mesmo? Escuridão é um termo que o homem criou para descrever o que acontece quando não há luz presente.
Finalmente, o jovem estudante perguntou ao professor: Diga, professor, o mal existe?
Ele respondeu:  Claro que existe. Como eu disse, no início da aula, vemos roubos, crimes e violência, diariamente, em todas as partes do mundo. Essas coisas são o mal.
Então o estudante disse:  O mal não existe, professor, ou, pelo menos, não existe por si só. O mal é simplesmente a ausência do bem.
O mal, como acontece com o frio e o calor, é um termo que o homem criou para descrever essa ausência do bem.
Assim sendo, Deus não criou o mal.
Deus criou o amor, a fé, que existem como existe a luz e o calor.
Já o mal é resultado da falta de Deus nos corações. É como o frio que surge quando não há calor, ou a escuridão que acontece quando não há luz.
Diante da lógica da argumentação do aluno, o professor se calou, pensativo.
– Albert Einstein.
*   *  *
O mal não tem vida própria, é apenas a ausência do bem.
Onde o bem se faz presente, o mal bate em retirada.
Já o amor é de essência Divina, e está presente nos corações de todos os homens, mesmo que em estado latente, esperando a oportunidade de germinar, crescer e florescer.
Redação do Momento Espírita, com base em
uma história da Vida de Albert Einstein. Em 27.8.2012. joanna e divaldo

Nunca percas a esperança.

Haja o que houver, permanece confiando.
Se tudo estiver contra, e o insucesso te ameaçar com o desespero, ainda aí espera a divina ajuda.
Somente nos acontece o que será de melhor para nós.
A lei de Deus é de amor. E o amor tudo pode, tudo faz.
Quando pensares que o socorro não te chegará em tempo, se continuares esperando, descobrirás, alegre, que ele te alcançou minutos antes do desastre.
Quem se desespera já perdeu parte da luta que irá travar, avançando prejudicado.
 Divaldo Pereira Franco, pelo espírito Joanna de Ângelis – do livro Vida Feliz

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