O Melhor Sempre Será que Optemos pela Tolerância

ADORO SUA AMIZADE

Tolerância

 

“O melhor sempre será que optemos pela tolerância.
Ela, a tolerância é garantia de paz e afasta as vibrações pesadas oriundas da queixa e da reclamação.
A tolerância normaliza o ambiente deixando-o mais equilibrado, mais saudável, e proporciona uma boa convivência com as pessoas que nos cercam.”
Vera Jacubowski
TOLERÂNCIA VERA JACUBOWSKI

Tolerância e Fraternidade

O ser querido desertou do lar, vencido pela fragilidade das fôrças ainda impregnadas de alta dose de animalidade; todavia, acusa-te, fazendo-te responsável pela sua fuga. Sê tolerante e conserva-te fraterno em relação ao evadido.
O antigo dedicado de ontem não deseja mais a tua lealdade e sai, arremetendo diatribes que te maceram. Sustenta a tolerância e mantém a fraternidade pensando nele.
O beneficiário da tua bondade, navegando em situação de bonança, esquece as tuas dádivas e faz-se soberbo, malsinando o teu nome. Acautela-te na tolerância e reserva-lhe a fraternidade.
As tuas palavras de advertência, tocadas no mais nobre desejo de acertar, são agora transformadas por antigos comparsas que se fizeram teus adversários, em açoites que te alcançam. Continua tolerante e dissemina a fraternidade.
Os convidados pela tua lição de sacrifício a participarem do banquete de luz e vida do Evangelho, apontam-te mil débitos, e sofres. Porfia na tolerância e trabalha pela fraternidade.
Divulgas o bem por amor do bem, tentando viver o bem, mas, apesar disso, não faltam as agressões ao bem que fazes e desafios por parte daqueles que supões beneficiar. Confia na tolerância e aciona a fraternidade…
Tolerância e fraternidade sempre.
Em toda e qualquer circunstância essas duas armas cristãs, da “não violência”, podem operar milagres. Talvez aqueles a quem as ofertas, recusem-nas momentaneamente, todavia, ser-te-ão benéficas utilizá-las, já que elas restaurarão tua paz, se a perdeste, ou manterão tua tranquilidade, se a conservas.
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“Bem-aventurado aquele que sofre a tentação porque quando fôr provado receberá a coroa da vida à qual o Senhor tem prometido aos que o amam” – conforme ensinou o apóstolo Tiago, na sua Epístola universal, Capítulo um, versículo doze.
A tentação, por isso mesmo, possui as suas raízes no cerne daquele que é tentado, e como é natural, reponta frequentemente, ensejando-lhe a nobre batalha da própria redenção.
Viajores de muitas experiências malogradas, somos a soma das nossas dívidas em operação de resgate.
Cada ensejo depurador é bênção impostergável. Ora, se alguém nos fere ou magoa, nos acusa ou abandona, com fundamentos injustos, tentando nossa fraqueza ao revide ou à deserção do combate, mantenhamos tolerância para com ele – o instrumento inconsciente da Lei – e sejamos fraternos. facultando-lhe retornar com a certeza de se recebido pelo nosso coração.
A sombra é geratriz de equívocos como o erro é matriz de tormentos íntimos naquele que o pratica. A punição mais severa, portanto, para o transviado é o despertar da consciência, hoje ou amanhã.
Jesus convocou-nos ao amor incondicional e ao perdão das ofensas, e Allan Kardec, o discípulo fiel, na tríade que formulou, situou a Tolerância como uma das bases da felicidade humana, sendo a fraternidade, dessa forma, o espelho onde se pode refletir a alma do amor, em todas as circunstâncias e lugares.
Tolerância e fraternidade, como roteiros para a harmonia que buscamos, são lições vivas de entendimento humano, nos deveres que esposamos à luz do Cristianismo Redivivo.
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“Pois o filho do homem também não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida em resgate de muitos”. Marcos: capítulo 10º, versículo 45.
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“O homem de bem é bom, humano e benevolente para com todos, sem distinção de RAÇAS NEM DE CRENÇAS, porque em todos os homens vê irmãos seus.
Evangelho Segundo o Espiritismo – Capítulo 17º – Item 3, parágrafo 7.
FRANCO, Divaldo Pereira. Florações Evangélicas. Pelo Espírito Joanna de Ângelis. LEAL. Capítulo 50.

carinho amiga

Convite à Tolerância

“Mas para que os não escandalizemos…” (Mateus: capítulo 17º, versículo 27.)
A calúnia vil se origina comumente na suspeita sordida.
O incêndio que lavra com voracidade é fruto, às vezes, de uma fagulha indisciplinada.
A cólera devastadora surge, não raro, da contínua irreflexão.
A seara feliz tem começo no grão.
O gesto estoico que salva vidas nasce na piedade fraternal.
A molécula, o átomo, a célula de tão insignificante aparência são, no entanto, os elementos básicos encontrados em toda parte.
Também a gota de leite e o bálsamo medicamentoso, o trapo e a moeda singela, o alfabeto e o Evangelho ofertados lentamente aos que transitam pelos caminhos do mundo, de pequena monta, são essenciais à felicidade de todos.
A tolerância, também, aplicada indistintamente entre todos e em qualquer lugar, é lição viva de fé e elevação, que não pode ser desdenhada.
Tolerar, no entanto, não significa conivir.
Desculpar o erro não é concordar com ele.
Entender e perdoar a ofensa, não representa ratificá-la.
Indispensável, não entrar em área de atrito, quando podes contornar o mal aparente a favor do bem real.
Tolerância é caridade em começo. Exercitando-a, em regime de continuidade, defrontarás com os excelentes resultados do bem onde estejas, com quem convivas.
Condescendência para com os direitos alheios, não produzindo choque, não escandalizando, seguindo os mesmos caminhos de todos com atitude correta na busca dos alvos dignificantes, é relevante testemunho de tolerância.
Jesus, o perene Instrutor, convidado a pagar o tributo, aquiesceu, elucidando: “para os não escandalizarmos”, cumprindo, assim, com os deveres junto a César para melhor desincumbir-se dos sublimes compromissos para com Deus.
FRANCO, Divaldo Pereira. Convites da Vida. Pelo Espírito Joanna de Ângelis. LEAL. Capítulo 56.

defeitos

Janelas na Alma

O sentimento e a emoção normalmente se transformam em lentes que coam os acontecimentos, dando-lhes cor e conotação próprias.
De acordo com a estrutura e o momento psicológico, os fatos passam a ter a significação que nem sempre corresponde à realidade.
Quem se utiliza de óculos escuros, mesmo diante da claridade solar, passa a ver o dia com menor intensidade de luz.
Variando a cor das lentes, com tonalidade correspondente desfilarão diante dos olhos as cenas.
Na área do relacionamento humano, também, as ocorrências assumem contornos de acordo com o estado de alma das pessoas envolvidas.
É urgente, portanto, a necessidade de conduzir os sentimentos, de modo a equilibrar os fatos em relação com eles.
Uma atitude sensata é um abrir de janelas na alma, a fim de bem observar os sucessos da vilegiatura humana.
De acordo com a dimensão e o tipo de abertura, será possível observar a vida e vivê-la de forma agradável, mesmo nos momentos mais difíceis.
Há quem abra janelas na alma para deixar que se externem as impressões negativas, facultando a usança de lentes escuras, que a tudo sombreiam com o toque pessimista de censura e de reclamação.
Coloca, nas tuas janelas, o amor, a bondade, a compaixão, a ternura, a fim de acompanhares o mundo e o seu séquito de ocorrências.
O amor te facultará ampliar o círculo de afetividade, abençoando os teus amigos com a cortesia, os estímulos encorajadores e a tranquilidade.
A bondade irrigará de esperança os corações ressequidos pelos sofrimentos e as emoções despedaçadas pela aflição que se te acerquem.
O perdão constituirá a tua força revigoradora colocada a benefício do delinquente, do mau, do alucinado, que te busquem.
A ternura espraiará o perfume reconfortante da tua afabilidade, levantando os caídos e segurando os trôpegos, de modo a impedir-lhes a queda, quando próximos de ti.
As janelas da alma são espaços felizes para que se espraie a luz, e se realize a comunhão com o bem.
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Colocando os santos óleos da afabilidade nas engrenagens da tua alma, descerrarás as janelas fechadas dos teus sentimentos, e a tua abençoada emoção se alongará, afagando todos aqueles que se aproximem de ti, proporcionando-lhes a amizade pura que se converterá em amor, rico de bondade e de perdão, a proclamarem chegada a hora de ternura entre os homens da Terra.
FRANCO, Divaldo Pereira. Momentos de Felicidade. Pelo Espírito Joanna de Ângelis. 4.ed. LEAL, 2011. Capítulo 12.

destino a felicidade

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