O Perdão

O Perdão

o perdão das ofensas

O Perdão
O Perdão

O Perdão 

 

O perdão é um dos mais poderosos antibióticos
que o homem pode usar, sem os efeitos colaterais.
É numa simples atitude de compreender e perdoar…
que nos traz um bem-estar incomparável.
Vera Jacubowski

elo de amor

As Quatro Leis Espirituais ensinadas na Índia

 

1ª Lei – A PESSOA QUE CHEGA É A PESSOA CERTA.

Ou seja, ninguém chega em nossas vidas por acaso, todas as pessoas que nos rodeiam, que interagem conosco, estão ali por algum motivo, para nos fazer aprender e avançar em cada situação.

2ª Lei – O QUE ACONTECE É A ÚNICA COISA QUE PODIA ACONTECER.

Nada, absolutamente nada do que nos acontece em nossas vidas poderia ter sido de outra maneira, nem sequer um detalhe mais insignificante. Não existe aquilo de …”se tivesse feito tal coisa … teria acontecido tal coisa …”.

3ª Lei – EM QUALQUER MOMENTO QUE COMECE É O MOMENTO CORRETO.

Tudo começa no momento certo, nem antes nem depois. Quando estamos preparados para que algo novo comece em nossas vidas, aí então começará. O que aconteceu foi o que pôde acontecer e teve que ser assim para que aprendêssemos essa lição e seguíssemos em frente. Todas e cada uma das situações que acontecem em nossas vidas, são perfeitas, ainda que nossa mente e nosso ego resistam e não queiram aceitar.

4ª Lei – QUANDO ALGO TERMINA, TERMINA.

Simplesmente assim. Se algo terminou em nossas vidas, é para nossa evolução , portanto, é melhor deixá-lo seguir adiante e avançar já enriquecidos com essa experiência. Creio que não é por acaso que você esteja lendo este texto. Se este texto chega em nossas vidas é porque estamos preparados para entender que nenhum floco de neve cai em lugar errado.
(Ensinadas na Índia)

O PERDÃO ESPÍRITO VERA JACUBOWSKI

O Evangelho Segundo o Espiritismo

| Bem-aventurados os Misericordiosos

| Capitulo X |

PERDÃO DAS OFENSAS

O autor da mensagem, datada de 1862, assinou Simeon, sobre o qual não encontrei referências. Mas, pela sublimidade de suas palavras, poderia ser – não estou afirmando, peço apenas licença para divagar um pouco – “Simeão, homem justo e piedoso, que ao tomar o menino Jesus nos braços, no templo, disse: ‘ Agora, Senhor despede em paz o teu servo, segundo a tua palavra, porque meus olhos já viram a tua salvação, a qual preparaste diante de todos os povos… ’, conforme Lucas, II: 28 a 31.
Simeon inicia dizendo que o ensino de Jesus sobre perdoar o irmão setenta vezes sete vezes é um dos que “devem calar em vossa inteligência e falar bem alto ao coração.”
Ensina, pois, que o homem, para agir, acertadamente, de acordo com as leis do bem, deve usar de raciocínios para compreender e entender a necessidade dos ensinos de Jesus, na Terra, moradia de espíritos em evolução.
Esses ensinos devem calar, penetrar fundo, ou seja, “atingir ou alcançar o âmago, a essência de (algo) ou o íntimo de (alguém), produzindo impressão forte, profunda”.(1)
A palavra calar, vinda do grego khaláõ, que significa, soltar, relaxar, chegou ao português e ao espanhol , como penetrar, descer, abaixar, mergulhar (1)
Devem também “falar bem alto ao coração” ou seja, ser captado pela sensibilidade espiritual, para que, juntamente com o uso da inteligência possam ser sentidos, percebidos, compreendidos, aceitos, despertando a vontade de praticá-los.
Todos os dias, milhões e milhões de pessoas oram a Prece do Pai Nosso, ensinada por Jesus, sem prestar muita atenção na frase: “Perdoai as nossas dívidas assim como perdoamos os nossos devedores”, na qual está condicionada, ao perdão de Deus às nossas faltas, o nosso perdão às faltas dos outros.
E continuam, pela vida toda a dizê-la sem, pelo menos, tentar colocar em prática essa lei divina, que é básica para a paz e felicidade do homem e da humanidade.
Quem perdoa, está vivenciando o esquecimento de si mesmo, o que o torna invulnerável às agressões, aos maus tratos e às injúrias, porque não os recolhe ao coração, porque busca, pelo raciocínio, compreender as dificuldades alheias, não se sentindo, pois, ofendido.
Evidentemente, que só na prática perseverante de perdoar o mais possível, esse ideal será atingido e o que perdoa irá se tornando uma pessoa doce e humilde de coração, fazendo aos outros o que deseja que Deus faça por ela.
“Ouvi, pois, essa resposta de Jesus, e como Pedro aplicai-a a vós mesmos. Perdoai, usai a indulgência, sede caridosos, generosos, e até mesmo, pródigos no vosso amor. Dai, porque o Senhor vos dará; abaixai-vos, que o Senhor vos levantará; humilhai-vos, que o Senhor vos fará sentar à Sua direita.
Ide, meus bem-amados, estudai e comentai essas palavras que vos dirijo, da parte d”Aquele que, do alto dos esplendores celestes, tem sempre os olhos voltados para vós, e, continua com amor a tarefa ingrata que começou há dezoito séculos. Perdoai, pois, aos vossos irmãos, como tendes necessidade de serdes perdoados.”
Conclama os espíritas a não tornar, em palavras e em atos, o perdão, uma expressão vazia.
“Se vos dizeis espíritas, sede-o de fato: esquecei o mal que vos tenham feito e pensai apenas uma coisa: no bem, no bem que possais fazer. Aquele que entrou nesse caminho não deve afastar-se dele, nem mesmo em pensamento…”
O espiritismo nos ensina que somos todos responsáveis por tudo que fazemos. Para fazermos algo, essa ação ou ato existiu antes, na ideia, e essa surgiu do que se sentiu diante de alguma coisa.
Um sentimento de mágoa ou de rancor leva o ser a pensamentos rancorosos, que por sua vez, podem levar a um ato de ofensa, de vingança.
Daí a chamada de Simeon quanto à responsabilidade do espírita no esforço de esquecer o mal, pensar somente no bem que pode fazer, não dando lugar a pensamentos maus, a fim de poder sentir-se feliz, conforme suas palavras: “Feliz aquele que pode dizer cada noite, ao dormir: nada tenho contra o meu próximo.”
Leda de Almeida Rezende Ebner
Bibliografia:
KARDEC, Allan -“ O Evangelho Segundo o Espiritismo”

FILHOS DE DEUS VERA JACUBOWSKI

Nos Serviços de Cura

 

Não basta rogar ajuda para si.
É indispensável o auxílio aos outros.
Não vale a revelação de humildade na indefinida repetição dos pedidos de socorro. É preciso não reincidirmos nas faltas.
Não há grande mérito em solicitarmos perdão diariamente. È necessário desculparmos com sinceridade as ofensas alheias.
Não há segurança definitiva para nós se apenas fazemos luz na residência dos vizinhos. È imprescindível acendê-las no próprio coração.
Não nos sintamos garantidos pela certeza de ensinarmos o bem a outrem. È imperioso cultiva-lo por nossa vez.
Não é serviço completo a ministração da verdade construtiva ao próximo. Preparemos o coração para ouvi-la de outros lábios, com referência às nossas próprias necessidades, sem irritação e sem revolta.
Não é integral a medicação para as vísceras enfermas. É indispensável que não haja ódio e desespero no coração.
Não adianta o auxílio do Plano Superior, quando o homem não se preocupa em retê-lo. Antes de tudo é preciso purificar o vaso humano para que se não perca a essência divina.
Não basta suplicar a intercessão dos bons. Convençamo-nos de que a nossa renovação para o bem, com Jesus, é sagrada impositivo de vida.
Não basta restaurar simplesmente o corpo físico. É inadiável o dever de buscarmos a cura espiritual para a vida eterna.

 

Pelo Espírito Bezerra de Menezes
XAVIER, Francisco Cândido. Taça de Luz. Espíritos Diversos. LAKE.

O Perdão

Perdoar

 

 

Sim, deves perdoar!
Perdoar e esquecer a ofensa que te colheu de surpresa, quase dilacerando a tua paz. Afinal, o teu opositor não desejou ferir-te realmente, e, se o fez com essa intenção, perdoa ainda, perdoa-o com maior dose de compaixão e amor. Ele deve estar enfermo, credor, portanto, da misericórdia do perdão.
Ante a tua aflição, talvez ele sorria. A insanidade se apresenta em face múltipla e uma delas é a impiedade, outra o sarcasmo, podendo revestir-se de aspectos muito diversos.
Se ele agiu, cruciado pela ira, assacando as armas da calúnia e da agressão, foi vitimado por cilada infeliz da qual poderá sair desequilibrado ou comprometido organicamente.
Possivelmente, não irá perceber esse problema, senão mais tarde. Quando te ofendeu deliberadamente, conduzindo o teu nome e o teu caráter ao descrédito, em verdade se desacreditou ele mesmo. Continuas o que és e não o que ele disse a teu respeito.
Conquanto justifique manter a animosidade contra tua pessoa, evitando a reaproximação, alimenta miasmas que lhe fazem mal e se abebera da alienação com indisfarçável presunção.
Perdoa, portanto, seja o que for e a quem for.
O perdão beneficia aquele que perdoa, por propiciar-lhe paz espiritual, equilíbrio emocional e lucidez mental.
*
Felizes são os que possuem a fortuna do perdão para a distender largamente, sem parcimônia.
O perdoado é alguém em débito; o que perdoou é espírito em lucro.
Se revidas o mal és igual ao ofensor; se perdoas, estás em melhor condição; mas se perdoas e amas aquele que te maltratou, avanças em marcha invejável pela rota do bem.
Todo agressor sofre em si mesmo. É um espírito envenenado, espargindo o tóxico que o vitima. Não desças a ele senão para o ajudar.
Há tanto tempo não experimentavas aflição ou problema – graças à fé clara e nobre que esflora em tua alma – que te desacostumaste ao convívio do sofrimento. Por isso, estás considerando em demasia o petardo com que te atingiram, valorizando a ferida que podes de imediato cicatrizar.
Pelo que se passa contigo, medita e compreenderás o que ocorre com ele, o teu ofensor.
O que te é inusitado, nele é habitual.
Se não te permitires a ira ou a rebeldia -perdoarás!
*
A mão que, em afagando a tua, crava nela espinhos e urze que carrega, está ferida ou se ferirá simultaneamente. Não lhe retribuas a atitude, usando estiletes de violência para não aprofundares as lacerações.
O regato singelo, que tem o curso Impedido por calhaus e os não pode afastar, contorna-os ou pára, a fim de ultrapassá-los e seguir adiante.
A natureza violentada pela tormenta responde ao ultraje reverdecendo tudo e logo multiplicando flores e grãos.
E o pântano infeliz, na sua desolação, quando se adorna de luar, parece receber o perdão da paisagem e a benéfica esperança da oportunidade de ser drenado brevemente, transformando-se em jardim.
Que é o “Consolador”, que hoje nos conforta e esclarece, conduzindo uma plêiade de Embaixadores dos Céus para a Terra, em missão de misericórdia e amor, senão o perdão de Deus aos nossos erros, por intercessão de Jesus? Perdoa, sim, e intercede ao Senhor por aquelo que te ofende, olvidando todo o mal que ele supõe ter-te feito ou que supões que ele te fez, e, se o conseguires, ama-o, assim mesmo como ele é.
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“Não vos digo que perdoeis até sete vezes, mas até setenta vezes sete vezes”. Mateus: capítulo 18º, versículo 22.
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“A misericórdia é o complemento da brandura, porquanto aquele que não for misericordioso não poderá ser brando e pacífico. Ela consiste no esquecimento e no perdão das ofensas”.
Evangelho Segundo o Espiritismo – Capítulo 10º – Item 4.
FRANCO, Divaldo Pereira. Florações Evangélicas. Pelo Espírito Joanna de Ângelis. LEAL. Capítulo 36.

perdão fazer o bem

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