O QUE É O PASSE MAGNÉTICO ?

O QUE É O PASSE MAGNÉTICO

O QUE É O PASSE MAGNÉTICO

O QUE É O PASSE MAGNÉTICO

O QUE É O PASSE MAGNÉTICO ?

PASSE ESPÍRITA

O que é ?

O Passe Espírita, ou Fluidoterapia, como é também conhecido, é uma transfusão de uma certa quantidade de energias fluídicas vitais (psíquicas) ou espirituais, utilizando-se a imposição das mãos, com o propósito de atuar em nível perispiritual, usada e ensinada por Jesus, como se vê nos Evangelhos.
Origina-se das práticas de cura do Cristianismo Primitivo.
Há pessoas (médiuns passistas) que tem uma capacidade maior de absorção e armazenamento dessas energias que emanam do Fluido Cósmico Universal e da própria intimidade do Espírito.
Tal capacidade as coloca em condições de transmitirem essas energias a outras criaturas que eventualmente estejam necessitando.
A aglutinação dessa força se faz automaticamente e também, atendendo ao apelo do médium passista (prece) que então municiado dessa carga, transmite de suas mãos em discretos movimentos.
Desde as origens da vida humana na Terra encontramos os ritos de aplicação dos passes, não raro acompanhados de rituais, como o sopro, a fricção das mãos, a aplicação de saliva e até mesmo a mistura de saliva e terra para aplicação no doente.
No próprio Evangelho vemos a descrição da cura de um cego por Jesus usando essa mistura. Porém Jesus agiu sempre, em seus atos e em sujas práticas, de maneira anti-ritual, de maneira que essas descrições, feitas entre quarenta e oitenta anos após a sua morte, podem ser apenas influências de costumes religiosos da época. Todo o ensino de Jesus visava afastar os homens das superstições vigentes no tempo. Essas incoerências históricas, como advertiu Kardec, não podem provir dele, mas dos evangelistas. Caso contrário Jesus teria procedido de maneira incoerente no tocante aos seus ensinos e aos seus exemplos, o que seria absurdo.
Roque Jacinto em seu livro “Passe e Passista” informa que a prática do Passe sempre foi de todos os lugares e de todos os tempos, externamente revestida das mais variadas fórmulas e dos mais exóticos ritos, ajustados ao degrau mental de seus praticantes: nasce o passe no cântico ou evocação dos selvagens em favor dos enfermos de sua tribo, passando pelas vias da “benzedura” e das “rezas” de médiuns naturais, chegando à bênção sacerdotal pelos doentes, encontradiço na prece maternal em favor de filhos assaltados pelas dores ou pelas angústias e tribulações, e culmina nos Templos do Espiritismo Cristão da atualidade, onde foi incorporado como recurso fundamental para a re-harmonização do perispírito no curso de diversas provas e explicações e das mais variadas enfermidades da alma ou do corpo.
…Viajando nos caminhos evangélicos, encontramos cenas inumeráveis, tanto do Cristo como de seus discípulos, impondo as mãos sobre os enfermos e curando-os, falando com os paralíticos e restabelecendo seus movimentos, olhando para as pessoas desorientadas e devolvendo-lhes a paz e a esperança, Jesus foi o mestre, por excelência, nessa arte, e deixou para a humanidade esse recurso, como herança divina, e a Boa Nova como disciplinadora dessas forças benfeitoras.

O QUE É O PASSE MAGNÉTICO

P a r a  q u e  s e r v e:

 
Como permuta das energias universais, quer entre desencarnados, quer entre encarnados elege-se por delicado e precioso auxiliar a ser utilizado no tratamento das doenças de longo curso; nas crises bruscas e repentinas de dor, no combate às chamadas “doenças-fantasmas”, nas perturbações espirituais transitórias que sofrem as almas encarnadas, nas enfermidades da mente, no reequilíbrio de si mesmo, quando o homem está sob o fogo da auto-obsessão, nos abalos do sistema nervoso.
Por atuar diretamente sobre o perispírito, ou seja, sobre a matriz onde se funde o nosso organismo físico e, por conseguinte, onde se localizam as raízes profundas de nossos distúrbios somáticos, o passe é o mais importante elemento para a promoção do equilíbrio perdido ou ainda não conquistado, sempre que todo e qualquer desajuste se instale ou se revele.

Objetivos do Passe:

Em primeiro lugar o Passe é direcionado para a pessoa ou para o espírito que carece e procura por esse notável “agente de cura”, o socorro que lhe proporciona o reequilíbrio orgânico, psíquico, perispiritual e espiritual.
Em segundo lugar, apesar do socorro fluídico propiciar, quase sempre, o alívio dos males orgânicos e o reequilíbrio psíquico, com notáveis conquistas no campo físico e perispiritual, a cura de qualquer mal não será atingida se as causas desse mal não forem sanadas. Assim sendo, o assistido necessita de “evangelho terapia”, submetendo-se aos tratamentos espirituais que a Casa Espírita vai oferecer e, mais tarde, do estudo. Nesse sentido, a Fluidoterapia objetiva auxiliá-lo nessa conquista, na auto-cura, propiciando-lhe o reequilíbrio transitório, com base no tratamento das causas, até que ele, por si, tenha meios de combater os efeitos. Através do reequilíbrio energético, a pessoa aos poucos consegue ter modificada sua visão, enxergando as mesmas circunstâncias de maneira diversa. Dessa forma ela consegue modificar a sua vida, não com uma mudança das situações que o cercam mas com a mudança de sua ótica em relação a elas.

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Médiuns Passistas:

Pondera-se, por vezes, que a aplicação de passes exige que o homem possua determinadas qualidades inatas, chegando-se mesmo a confundi-las com a mediunidade curativa ou com o conhecimento de certas e determinadas “orações secretas”
Assim, nem todos poderiam ministrá-lo.
Essas afirmações trazem uma verdade e um engano ao mesmo tempo.
O engano está na restrição que se queira criar, selecionando aqueles que não possuam dons especiais para ser passistas. Na realidade qualquer pessoa sadia, em princípio, pode aplicá-lo e o aplica mesmo inconscientemente já que os Mentores Divinos, na sua tarefa de amparo, nem sempre podem aguardar a perfeição do intermediário que se lhes oferece para só então exercer sua bênção regenerativa.
A verdade está em que o conhecimento do mecanismo do passe e o aprimoramento moral e espiritual do homem facultam mais eficácia nos seus efeitos, criando condições básicas no paciente.
Num sentido geral, ninguém recebe uma graça ou um acréscimo especial da Misericórdia Divina para ser aqui na Terra, um passista comum. E no mesmo sentido, ninguém, para essa atividade normal, traz missão especialíssima.
Por isso é que, mesmo sem nunca tê-lo praticado, qualquer um de nós, que repletemos o coração de confiança nos Planos Celestes e sustentemos pensamentos de amor e humildade, pode ensaiar as primeiras experiências de transmitir essa maravilhosa força de saúde e harmonia em favor de nossos semelhantes. E o fato de não nos julgarmos dignos ou possuídos de suficientes conhecimentos não nos exime de submeter os nossos semelhantes à ação de nossos pensamentos. E esse envolvimento natural é uma das fases embrionárias em que desenvolvemos nossa vontade e que nos conduzirá, um dia, à condição de passistas espontâneos e generosos, tão logo nos empreguemos na conquista do Bem.
Para nos qualificarmos como bons servidores do passe, precisamos muito esforço, muita vontade ativa, muita disciplina para irmos adquirindo certas condições mínimas, para sua aplicação.

A  Transmissão do Passe:

O fluxo energético se mantém e se projeta às custas da vontade do médium passista, assim como de entidades espirituais desencarnadas que auxiliam na composição dos fluidos.
A transmissão do Passe se faz pela vontade que dirige os fluidos para atingir os fins desejados. Dessa forma, podemos concluir que a disposição mental de quem aplica o Passe e de quem o recebe é muito importante.
As forças fluídicas vitais (psíquicas) dependem do estado de saúde do médium passista e as espirituais de seu grau de elevação moral. Assim é que o médium passista deverá estar o mais possível em equilíbrio orgânico e moral.
Na transmissão do Passe deve-se evitar condicionamentos que possam desvirtuar a prática espírita, assim como as encenações e gesticulações. Todo poder e toda eficácia do Passe dependem do espírito e não da matéria, da assistência espiritual do médium passista e não dele mesmo.
As encenações preparatórias: mãos erguidas ao alto e abertas, para suposta captação de fluidos pelo passista, mãos abertas sobre os joelhos, pelo paciente, para melhor assimilação fluídica, braços e pernas descruzados para impedir a livre passagem dos fluidos, e assim por diante, sé servem para ridicularizar o passe, o passista e o paciente.
O médium passista age somente sob a influência da entidade, não havendo necessidade de incorporação mediúnica, não precisa falar, aconselhar ou transmitir mensagens concomitantes ao passe.
O passe deve ser silencioso, discreto, sem o balbuciar de preces, repetições de chavões ou orientações a modo de palavras sacramentais.
Não há a necessidade do toque, a qualquer pretexto, no assistido. A transmissão da energia se dá através de aura a aura. O toque pode causar reações contrárias a boa recepção de fluidos e criar situações embaraçosas que convém prevenir.
Não há necessidade de o médium passista receber passe de outro médium ao final dos trabalhos, a pretexto de revitalização. À medida que o passista aplica o passe ele automaticamente se recarrega de fluidos salutares. Poderá haver cansaço físico, mas não desgaste fluídico se o passista estiver em condições físicas e espirituais e o trabalho estiver bem orientado.
Evitar os passes em domicílio para não favorecer comodismo. Em casos de doença grave ou impossibilidade total do assistido em comparecer a casa espírita, deverá ser ministrado por uma pequena equipe, na residência do necessitado, enquanto perdurar o impedimento.
Deve-se evitar a prática de dar-se passes em roupas, toalhas, objetos, fotografias que pertençam ao doente, para que ele seja atendido à distância.
Deve-se sempre aliar ao tratamento espiritual, o tratamento médico, pois os benefícios somar-se-ão em favor do necessitado.
Em geral, os assistidos tomam os passistas ou trabalhador como exemplo de elevação. Recomenda-se, então, a tais servidores o cuidado em sua conduta e conversas, pautando sempre pela elevação e dignidade.
Será sempre aconselhável apresentar-se na sala de passes de maneira mais simples possível, sendo inconveniente jóias, bijuterias, ou peças quaisquer que o passista ao movimentar-se produzam ruídos, vestes exageradas impeçam os movimentos, perfumes fortes que, por serem voláteis, impregnam a câmara de passes modificando a pré disposição dos que nela penetram.
Não há necessidade de roupas especiais (uniformes) para a transmissão do passe, sob o pretexto de higiene e facilitar a transmissão de energias.

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Resultados do Passe:

Durante a transmissão do Passe temos um agente transmissor, dotado de recursos vitais e espirituais (médium passista) e um agente receptor (assistido, paciente, doente, etc.)
Os resultados podem ser de três ordens:
Benéficos;
Maléficos;
Nulos.

Benéficos

Dependem do médium passista, que deve estar em condições de transmitir o Passe:
saúde física em boas condições para que o fluído vital possa ser doado;
equilíbrio espiritual elevado para que os fluídos espirituais estejam em harmonia.
Dependem do assistido quando está:
receptivo, em condições de favorecer o recebimento da ajuda, vibrando mentalmente para melhor absorver os recursos espirituais;
disposto a se melhorar espiritualmente, pois a ajuda do Passe é passageira e se fixará através de suas modificações íntimas.

Maléficos

Dependem do médium passista quando está:
em estado de saúde precária (fluido vital deficitário)
com o organismo intoxicado (fumo, álcool, drogas, pensamentos desvirtuados, etc.);
em estado de desequilíbrio espiritual (revolta, vaidade, orgulho, raiva, desespero, desconfiança, ansiedade, etc.).

Depende do assistido:

quando suas defesas estão praticamente nulas, não podendo neutralizar a torrente de fluídos grosseiros que lhe são transmitidos, visto que, de alguma forma se afiniza com eles. Quando tais fluidos não são atraídos pelo assistido, o próprio plano espiritual atuante desintegrará a carga transmitida pelo médium passista despreparado.

Nulos

Depende do assistido:
embora a ajuda do médium passista, o assistido se coloca em posição impermeável (descrença, vaidade, aversão, leviandade, etc.)

TÉCNICA DE APLICAÇÃO DO PASSE

Há uma certa discussão mo meio espírita sobre como o passe deveria ser aplicado. Alguns defendem a tese de que os passes deveriam ser ministrados movimentando-se as mãos ao redor do corpo do indivíduo, de modo que as energias espirituais pudessem melhor atingir seus objetivos de cura. Outros, acham que o ato de apenas impor as mãos sobre a cabeça de quem vai receber o passe já é suficiente.
André Luiz nos informa em “Conduta Espírita” que “o passe dispensa qualquer recurso espetacular”.
José Herculano Pires, no livro “Mediunidade”, diz que “o passe é tão simples que não se pode fazer nada mais do que dá-lo”.
José Herculano Pires, no livro “Ciência Espírita”, diz que “a eficácia do passe depende da boa vontade do médium, que se entrega humildemente à ação dos espíritos, sem perturbá-la com gesticulações excessivas, limitando-se às que os espíritos lhe sugerirem no momento. Não temos nenhum conhecimento objetivo do processo de manipulação dos fluidos pelos espíritos e poderíamos perturbar-lhes a ação curadora com nossa intervenção pretensiosa. O médium é instrumento vivo e inteligente da ação espiritual, mas só deve utilizar a sua inteligência para compreender o seu papel de doador de fluídos, como se passa no caso da doação de sangue nos hospitais”.
Allan Kardec, referindo-se ao assunto na Revista Espírita, em setembro de 1865, diz aos médiuns que: “Apenas sua ignorância lhe faz crer na influência desta ou daquela forma. Às vezes, mesmo, a isto misturam práticas evidentemente supersticiosas, às quais se deve emprestar o valor que merecem”.
O orientador Odilon, na obra “Do Outro Lado do Espelho” indagado a respeito das técnicas concernentes ao passe, assim se expressou: “Obsoletas e desnecessárias. Nenhuma delas substituirá ou terá maior eficácia que a da imposição das mãos. O que foge da simplicidade complica, e o que complica não é Espiritismo”.
Perguntado, em seguida, com referência aos trabalhos de cura, informou:
– A transmissão do passe e a magnetização da água, a prece e a tarefa assistencial são as mais genuínas atividades de cura em um centro espírita; o que fugir disto – permitam-me a expressão – é invencionice… Precisamos de espiritualizar a cura e não materializá-la, como tem sido feito. A cura real do corpo brota da intimidade celular – se é assim para o corpo, por que não deveria ser assim para a alma? Todo processo de cura passa pela renovação do pensamento.
Oficialmente, a Doutrina Espírita não prescreve uma metodologia para o Passe. Cada grupo é livre para se posicionar de um modo ou de outro, desde que sem exageros. A técnica de aplicação do Passe dever ser a mais simples possível, evitando-se fórmulas, exageros e gesticulação em torno do paciente. Cada grupo deve ter o bom senso de trabalhar da forma que achar mais conveniente desde que dentro de uma fundamentação doutrinária lógica.
O que é preciso levar em conta é que nenhuma das duas formas de aplicação do Passe surtirá efeito se o médium não tiver dentro de si a vontade de ajudar e condições morais salutares para concretizá-lo. Mesmo que se aplique a melhor metodologia, não se conseguirão bons resultados se o passista for pessoa de má índole.
A Título de estudo, estamos citando neste trabalho algumas técnicas de aplicação de passes citadas por alguns autores e aplicadas em algumas poucas casas espíritas, uma vez que a sugestão dos seus criadores não encontrou eco no movimento espírita em geral.
Assim, defendemos a pureza e a simplicidade doutrinária espírita, especialmente na aplicação dos passes, que não devem ser aplicados de modo diferente do que nos ensinou Jesus: “imposição das mãos”, nada mais.

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Passes nas Crianças:

Os passes nas crianças deverão ter as mesmas características do que os Passes nos adultos, apenas com o cuidado de evitar atingir o centro genésico, sem que isso se torne regra, pois as crianças, bem o sabemos, são Espíritos reencarnantes e que podem trazer em gérmen características que ignoramos.

Quando deve ser  aplicado ?

A variação das condições fluídicas perispirituais de qualquer criatura viva produz desequilíbrios orgânicos e psicológicos, que podem dar origem a enfermidades.
Alterações psicológicas ou traumas orgânicos podem provocar mudanças fluídicas na camada exterior do perispírito, agravando doenças ou iniciando estados mórbidos. Daí a importância da terapia energética dos passes como tratamento, mas principalmente como profilaxia das enfermidades. Por isso o passe deve ser aplicado regularmente, desde que seja esclarecido que o procedimento não é obrigatório, para desvinculá-lo de ritual ou dogma.

Os Fluidos

CONCEITOS BÁSICOS:

André Luiz nos fala do fluido cósmico chamando-o de “plasma divino, hausto do Criador ou força do Todo-Sábio”. E continua: “nesse elemento primordial, vibram e vivem constelações e sóis, mundos e seres…” – Nessa substância original, ao influxo do próprio Senhor Supremo, operam as Inteligências Divinas a Ele agregadas em processo de comunhão indescritível (…) Na essência, toda matéria é energia tornada visível e toda energia, originalmente, é força divina de que todos nós nos apropriamos para interpor os nossos propósitos aos propósitos da criação”. “O fluido cósmico universal é, como já foi demonstrado, a matéria elementar primitiva, cujas modificações e transformações constituem a inumerável variedade dos corpos da Natureza. Como princípio elementar do Universo, ele assume dois estados distintos: o de eterização ou imponderabilidade, o de materialização ou de ponderabilidade, que é, de certa maneira, consecutivo àquele. O ponto intermédio é o da transformação do fluido em matéria tangível. Mas, ainda aí, não há transição brusca, porquanto podem considerar-se os nossos fluidos imponderáveis como termo médio entre os dois estados”. “Cada um desses dois estados dá lugar, naturalmente, a fenômenos especiais: ao segundo pertencem os do mundo visível e ao primeiro os do mundo invisível. Uns, os chamados fenômenos materiais, são da alçada da Ciência propriamente dita, os outros, qualificados de fenômenos espirituais ou psíquicos, porque se ligam de modo especial à existência dos Espíritos, cabem nas atribuições do Espiritismo. Como, porém, a vida espiritual e a vida corporal se acham incessantemente em contato, os fenômenos das duas categorias muitas vezes se produzem simultaneamente.

PROPRIEDADES:

André Luiz, chama a partícula do pensamento como “corpúsculo fluídico” que é uma unidade na essência, a subdividir-se em diversos tipos, “conforme a quantidade, qualidade, comportamento e trajetória dos componentes que a integram. E assim como o átomo é uma força viva e poderosa na própria contextura, passiva, entretanto, diante da inteligência que a mobiliza para o bem e para o mal, a partícula de pensamento (…) é igualmente passiva perante o sentimento que lhe dá forma e natureza, para o bem ou para o mal, convertendo-se , por acumulação, em fluido gravitante ou libertador, ácido ou balsâmico, doce ou amargo, alimentício ou esgotante, vivificador ou mortífero, segundo a forma do sentimento que o tipifica e configura, nomeável, à falta de terminologia equivalente, como RAIO DA EMOÇÃO ou RAIO DO DESEJO, força essa que lhe opera a diferenciação de massa e trajeto, impacto e estrutura”.
Nos ensina Allan Kardec que os espíritos atuam sobre os fluidos espirituais, não manipulando-os como os homens manipulam os gases, mas empregando o pensamento e a vontade.
Pelo pensamento, eles imprimem àqueles fluidos tal ou qual direção, os aglomeram ou dispersam, organizam com eles conjuntos que apresentam uma aparência, uma forma, uma coloração determinada; mudam-lhes as propriedades, como o químico muda a dos gases ou de outros corpos, combinando-os segundo certas leis. – Os fluidos não possuem qualidades “sui-generis”, mas as adquirem nos meios em que são elaborados; modificam-se pelos eflúvios desse meio … –
Os fluidos também carecem de denominações particulares; como os odores eles são designados pelas suas propriedades, seus efeitos e tipos originais. Sob o ponto de vista moral, trazem o cunho dos sentimentos de ódio, inveja, ciúme, orgulho, egoísmo, violência, hipocrisia, bondade, benevolência, amor , caridade, doçura, etc..” Concluindo, a despeito das conformações dos fluidos para nós, encarnados, ser muito restrita, Allan Kardec afirma (11) que “esses fluidos , para os espíritos, têm uma aparência tão material quanto a dos objetos tangíveis para os encarnados e são, para eles, o que são para nós as substâncias do mundo terrestre”. E conclui mais adiante: “ainda não conhecemos senão as fronteiras do mundo invisível; o porvir, sem dúvida, nos reserva o conhecimento de novas leis, que nos permitirão compreender o que se nos conserva em mistério”.

MECÂNICA DE ATUAÇÃO:

Como vimos, o fluido cósmico universal é o elemento primitivo do corpo carnal e do perispírito, do qual são transformações. Pela identidade de sua natureza, este fluido, condensado no perispírito, pode fornecer ao corpo os princípios reparadores; o agente propulsor é o Espírito, encarnado ou desencarnado, que infiltra num corpo deteriorado uma parte da substância de seu envoltório fluídico.
A cura se opera pela substituição de uma molécula malsã por uma molécula sã. A potência curadora estará , pois, na razão da pureza da substância inoculada; ela depende ainda da energia da vontade, a qual provoca uma emissão fluídica mais abundante e dá ao fluido uma força maior de penetração; depende, enfim, das intenções que animam aquele que quer curar, quer seja ele homem ou espírito.
Os fluidos que emanam de uma fonte impura são como substâncias medicamentosas alteradas. “O pensamento do encarnado atua sobre os fluidos espirituais, como o dos desencarnados, e se transmitem de Espírito a Espírito pelas mesmas vias e, conforme seja bom ou mau, saneia ou vicia os fluidos ambientes”.
“O perispírito dos encarnados sendo de natureza idêntica a dos fluidos espirituais, ele os assimila com facilidade como uma esponja se embebe de um líquido, dependendo, é claro, da lei de sintonia e afinidade. “Atuando esses fluidos sobre o perispírito, este , a seu turno, reage sobre o organismo material com que se acham em contato molecular; se os eflúvios são de boa natureza, o corpo ressente uma impressão salutar; se são maus, a impressão é penosa. Se são permanentes e enérgicos os eflúvios maus podem causar desordens físicas; não é outra a causa de certas enfermidades”(57)
“Considerado como matéria terapêutica, o fluido tem que atingir a matéria orgânica, a fim de repará-la; pode então ser dirigido sobre o mal pela vontade do curador, ou atraído pelo desejo ardente, pela confiança, numa palavra: pela fé do doente. Com relação a corrente fluídica, o primeiro age como uma bomba calcante e o segundo como uma bomba aspirante. Algumas vezes, é necessária a simultaneidade das duas ações; noutras, basta uma só…”Um fluido mau, não pode ser eliminado por outro igualmente mau. Preciso se faz expelir um fluido mau com o auxílio de um fluido melhor.
O poder terapêutico está na pureza da substância inoculada, mas depende também da energia da vontade que, quanto maior for, mais abundante emissão fluídica provocará e maior força de penetração dará aos fluidos.

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Imposição de Mãos

Quando nos identificamos com o pensamento do Cristo e nos impregnamos da mensagem de que Ele se fez Messias, sempre temos algo que dar em Seu nome, àqueles que se nos acercam em aflição.
Dentre os recursos valiosos, de que podemos dispor em benefício do nosso próximo, destaca-se a “imposição das mãos” em socorro da saúde alquebrada ou das forças em deperecimento. A recuperação de pacientes, portadores de diversas enfermidades, estava incluída na pauta das tarefas libertadoras de Jesus.
De acordo com a gênese do mal de que cada necessitado se fazia portador, Ele aplicava o concurso terapêutico, restabelecendo o equilíbrio e favorecendo com a paz.
“Impondo as mãos” generosas, cegos e surdos, mudos e feridos renovavam-se, tornando ao estado de bem-estar anterior. Estimuladas pela força invisível que Ele transmitia, as células se refaziam, restaurando o organismo em carência.
Com o seu auxílio, os alienados mentais eram trazidos de volta à lucidez e os obsedados recobravam a ordem psíquica em face dos espíritos atormentadores que os maltratavam, os deixarem.
Estáticos e catalépticos obedeciam-Lhe à voz, quando chamados de retorno.
Esse ministério, porém, que decorre do amor, Ele nos facultou realizar, para que demos prosseguimento ao Seu trabalho entre os homens sofredores do mundo.
Certamente, que não nos encontramos em condições de conseguir os feitos e êxitos que Ele produziu. Sem embargo, interessados na paz e renovação do próximo, é-nos lícito oferecer as possibilidades de que dispomos, na certeza de que os nossos tentames não serão em vão.
Jesus conhecia o passado daqueles que O buscavam, favorecendo-os de acordo com o merecimento de cada um. Outrossim, doando misericórdia de acréscimo, mediante a qual os beneficiados poderiam conquistar valores para o futuro, repartindo os bens da alegria, estrada a fora, em festa de corações renovados.
Colocando-se, o cristão novo, à disposição do bem, pode e deve “impor as mãos” nos companheiros desfalecidos da luta, nos que tombaram, nos que se encontram aturdidos por obsessões tenazes ou desalinhados mentalmente.
Ampliando o campo de terapia espiritual, podemos aplicar sobre a água os fluídos curadores que revitalizarão os campos vibratórios desajustados naqueles que a sorveram, confiantes e resolutos à ação salutar da própria transformação interior.
Tal concurso, propiciado pela caridade fraternal, não só beneficia os padecentes em provas e expiações redentoras, como ajuda aqueles que se aprestam ao labor, em razão destes filtrarem as energias benéficas que promanam da Espiritualidade através dos mentores desencarnados e que são canalizadas na direção daqueles necessitados.
É compreensível que se não devam aguardar resultados imediatos, nem efeitos retumbantes, considerando-se a distância de evolução que medeia entre o Senhor e nós, máxime na luta de ascensão e reparação dos erros conforme nos encontramos.
Ninguém se prenda, neste ministério, às fórmulas sacramentais ou a formas estereotipadas, que distraem a mente que se deve fixar no objetivo do bem e não na maneira de expressa-lo.
Toda técnica é valiosa, quando a essência superior é preservada. Assim, distende o passe socorrista com atitude mental enobrecida, procurando amparar o irmão agoniado que te pede socorro.
Não procures motivos para escusar-te.
Abre-te ao amor e o amor te atenderá, embora reconheças as próprias limitações e dificuldades, em cujo campo te movimentas.
Dentre muitos que buscavam Jesus, para o toque curador, destacamos a força e confiança expressa no apelo a que se refere Marcos, no capítulo cinco, versículo vinte e três do Evangelho: “E rogava-Lhe muito, dizendo: – Minha filha está moribunda; rogo-Te que venhas e Lhe imponhas as mãos para que sare e viva.”
Faze, portando, a “imposição das mãos”, com o amor e a “Fé que move montanhas”, em benefício do teu próximo, conforme gostarás que ele faça contigo, quando for tua a vez da necessidade.”
Mensagem psicografada pelo médium Divaldo Pereira Franco no dia 2 de abril de 1983, em Bucaramanga, Colômbia).
Joana de Angêlis

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Algumas evidências científicas

sobre a eficácia do passe:

Efeitos detectados na prática da imposição de mãos:
Interessantes são os experimentos realizados pelo Dr. Bernard Grad, da McGill University, no Canadá, em 1957, ao estudar um curador húngaro chamado Estabany. Grad verificou os efeitos fisiológicos provocados pela imposição de mãos do curador sobre animais e plantas. Em todos esses experimentos ficou comprovada a existência de uma força vital que emana das pessoas – mais de alguns do que de outras – e esta energia parece estar intimamente associada a mecanismos homeostáticos, ou seja, parece agir de forma a otimizar o desempenho do organismo em seu funcionamento.
Segundo as conclusões de Grad, e também de posteriores descobertas, estados emocionais afetam a qualidade dessa energia.
Acelerando o crescimento e a motilidade em bactérias:
Entre inúmeros experimentos realizados com enzimas, hemoglobina, bactérias, fungos, plantas, água, etc. vale a pena citar os do Dr. Robert Miller, engenheiro químico, e os da Dra. Elizabeth Rascher, especialista em medicina nuclear. Ambos trabalharam com os curadores Dr. Alex Tanous e Dra. Olga Worrall.
Esses experimentos comprovaram que a imposição de mãos sobre culturas de bactérias acelerou-lhes o crescimento e a motibilidade, mesmo na presença de inibidores de crescimento, como a tetraciclina e cloranfenicol, ou de inibidores de movimento, como o fenol.

Cura à distância:

O poder dessa energia benéfica emanada pelo médium curador não é afetada pela distância. Em outro experimento, o Dr, Miller pediu à Dra. Worral que visualizasse, por cinco minutos, o crescimento de uma planta localizada num laboratório a 600 milhas de distância. A planta estava ligada a um aparelho desenvolvido pelo Ministério de Agricultura americano para aferir índices de crescimento de plantas. A taxa de crescimento que apresentava a planta em questão estava estabilizada em 0,00625 polegadas por hora. Assim, exatamente às 21 horas, quando a Dra. Worral começou a emitir a energia, o registro traçado passou a acusar um desvio para cima e até 08 horas da manhã seguinte a planta apresentou um crescimento 830% maior do que o esperado.
A conclusão dos pesquisadores foi a de que esta energia emitida pelo sensitivo pode produzir manifestações visíveis no mundo físico, mesmo quando gerada à distância.

O QUE É O PASSE MAGNÉTICO

Benefícios do passe espírita:

Dentro desse contexto, todo espírita atuante, não apenas fossilizado na teoria, mas sobretudo, experimentado no labor da prática, já observou a relevância do passe espírita como poderoso recurso reestruturador do equilíbrio psicofísico, eficiente nos mais variados casos. Já compreendeu e experimentou que nesse procedimento de interatividade magnético-mental-emocional, não somente ocorre a impulsão bioenergética do médium, mas também a de competentes Espíritos qualificados e comprometidos com a prática do bem, assumindo, com naturalidade, juntamente com o médium, o papel que cabe a todo ser de boa vontade em cooperar na grande obra da Inteligência Suprema.
E nesses preciosos momentos, pequenas maravilhas ocorrem. E delas, bem sabem desfrutar os que foram e continuam sendo beneficiados, tanto na condição de doadores, como na condição de receptores dessas maravilhosas energias físico-espirituais.

Transfusão Fluídica:

O passe é uma transfusão de plasma extra físico (para usarmos essa expressão de Rhine) certamente composto de partículas livres de antimatéria. Nas famosas pesquisas da Universidade de Kirov, na URSS, em que os cientistas soviéticos (materialistas) descobriram o corpo-bioplásmico do homem, verificou-se por meios tecnológicos recentes que a força-psíquica de Willian Crookes é uma realidade vital na nossa própria estrutura psicofísica. O ectoplasma de Charles Richet, agindo nessas experiências como um plasma radiante, confirmou a teoria espírita (de Kardec) da ação de fluidos sem imateriais nos fenômenos de telecinesia (movimento e levitação de objetos à distância).
A suposta incompatibilidade de matéria e antimatéria já havia sido afastada pela produção em laboratório de um antiátomo de Hélio, comprovando-se à realidade dos espaços interpenetrados. De todas essas conquistas resultou necessariamente a comprovação da existência dos fluidos vitais invisíveis do organismo humano e de todos os organismos vivos, fotografados pelas Câmeras Kirlian. O oficialismo ideológico soviético fez calar os cientistas, em defesa do materialismo de Estado, mas a descoberta foi registrada e divulgada por pesquisadoras da Universidade de Prentice Hall, nos Estados Unidos.
Essa epopéia científica e tecnológica da Universidade de Kirov, combatida também pelo espiritualismo igrejeiro, deu-nos a chave do mistério das mãos humanas e do passe. Raul de Montandon já havia obtido na França, por meios mais modestos, fotos de corpos bio-plásmicos de animais inferiores, e Gustavo Geley comprovara, em Paris, o fluxo de ectoplasma em torno das sessões mediúnicas. As mãos humanas funcionam, no passe espírita como antenas que captam e transmitem as energias do plasma vital de antimatéria. Hoje conhecemos, portanto, toda a dinâmica do passe espírita como transmissão de fluidos no processo aparentemente simplíssimo e eficaz do passe. Não há milagre nem sobrenatural na eficácia do passe, modestamente aplicado e divulgado por Jesus há dois mil anos. Essas as razões que nos levam a exigir, na atualidade, o respeito que o passe merece.
José Herculano Pires

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CENTROS DE FORÇA

OU RODAS

centros de forca 1

O QUE É O PASSE MAGNÉTICO ?

Centros de forças

Centros de Força ou Rodas são acumuladores e distribuidores de força espiritual, situados no corpo etéreo, pelos quais transitam os fluidos energéticos de uns para outros dos envoltórios exteriores do espírito encarnado. No homem comum, o centro de força se apresenta como um círculo de mais ou menos 5 centímetros de diâmetro, quase sem brilho; porém, no homem espiritual, é quase sempre um vórtice luminoso e refulgente.
Quanto mais ativo ou desenvolvido for o centro de força, maior capacidade de energia ele comporta e, portanto, maiores possibilidades oferece em relação ao emprego dessa mesma energia; e como as faculdades psíquicas são afetadas e estão, em grande parte, subordinadas ao funcionamento dos centros de força, compreende-se que o maior desenvolvimento de um deles acarreta o desenvolvimento da faculdade psíquica correspondente e vice-versa.
Fonte: Passes e Radiações (Edgard Armond)
” No perispírito possuímos todo o equipamento de recursos automáticos que governam os bilhões de entidades microscópicas a serviço da inteligência, nos círculos de ação em que demoramos, recursos estes, adquiridos vagarosamente pelo ser, em milênios de esforço e recapitulação, nos múltiplos setores da atividade anímica, assim que, segundo a atividade funcional dos órgãos relacionados a fisiologia terrena, nele identificamos os centros de força”.
Analisando a fisiologia do perispírito, classificamos os seus centros de força, aproveitando a lembrança das regiões mais importantes do corpo terrestre”.

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O CENTRO CORONÁRIO:

O centro coronário, que na terra é considerado pela filosofia hindu como sendo o lótus de mil pétalas porque tem a forma de pires e é composto por 12 pétalas douradas centrais e um conjunto de 960 pétalas secundárias dispostas em volta das primeiras e também por ser o mais significativo em razão do seu alto potencial de radiações, de vez que nele assenta a ligação com a mente, fulgurante sede da consciência. Está localizado aproximadamente a seis centímetros acima do alto da cabeça. Esse centro recebe em primeiro lugar os estímulos do espírito, comandando os demais; vibra com eles em justo regime de interdependência. Considerando em nossa exposição aos fenômenos do corpo físico, e satisfazendo aos impositivos da simplicidade em nossas definições, devemos dizer que dele emanam as energias de sustentação do sistema nervoso e suas subdivisões, sendo o responsável pela alimentação das células do pensamento e o provedor de todos os recursos eletromagnéticos indispensáveis a estabilidade orgânica. É por isso, o grande assimilador das energias solares e dos raios da espiritualidade Superior, capazes de fornecer a sublimação da alma. Influi sobre o desenvolvimento mediúnico por sua ligação com a epífise. A reativação dá continuidade de consciência no sono e nos desdobramentos.
Cores Básicas: núcleo dourado, pétalas violetas douradas.
Localização: Acima da cabeça.

O CENTRO FRONTAL:

Ordena as percepções de variadas espécies, percepções essas que na vestimenta carnal constituem a visão, a audição, tato e a vasta rede de processos de inteligência que dizem respeito à palavra, à cultura, à arte, ao saber. É no centro Cerebral que possuímos o comando do núcleo endocrínico. Influi no desenvolvimento da vidência; tem ligações com a hipófise.
Está localizado na fronte, entre as sobrancelhas, e se compõe de 48 raios, dividido em duas porções. É o centro de força da espiritualidade superior. Nos fenômenos mediúnicos, é possível provocar a incorporação de qualquer espírito desencarnado (ou encarnado que esteja desdobrado do corpo físico) tocando com um dedo na área desse centro de força, no médium, e ao mesmo tempo projetando energia para sintonizá-lo com o espírito comunicante. O centro frontal, se compõe de noventa e seis pétalas. Está particularmente inter-relacionado com o centro coronário. De fato, em algumas das escrituras tibetanas, ele não é mencionado em separado, sendo considerado parte do “lótus de mil pétalas”. Quanto à sua estrutura, o centro de força frontal difere dos outros centros pois parece estar dividido em dois segmentos, um metade cor-de-rosa e metade amarelo, e o outro azul e roxo. Este centro está relacionada com a glândula pituitária. Este centro de força diz respeito fundamentalmente à integração das idéias e à experiência com a capacidade de organização
Cores Básicas: roxo, cor de rosa, amarelo e azul.
Localização: Entre os olhos

O CENTRO LARÍNGEO:

Preside os fenômenos vocais, inclusive as atividades do timo, da tireoide e das paratireoides. Auxilia o Homem no desenvolvimento da audição (sons provindos do plano astral). Situado sobre a garganta, em frente à cartilagem tireoide, esse centro de força tem faixas de frequências energéticas distribuídas pelos dezesseis raios que o compõem. Prateado e brilhante, o próprio brilho do vórtice mostra que ele é de freqüência vibratória superior. Uma das suas funções é aumentar o consumo de oxigênio, e ela regula portanto os processos de crescimento e diferenciação de tecidos. A glândula produz o hormônio tireoidiano para o controle do metabolismo, e a calcitonina que ajuda a reduzir o cálcio no sangue. A glândula tiroide é essencial para o bom funcionamento normal do organismo, uma vez que se intensifica a síntese de proteína virtualmente em todos os tecidos do corpo. O centro de força laríngeo está ligado aos centros de força coronário e frontal em determinados estados em que ocorre a expansão da consciência, além de ser especialmente importante no que diz respeito às interligações entre os campos mental e etérico. As ligações deste centro de força com o corpo físico ocorrem através das glândulas tireoide e paratireoide, às quais fornece energia. Do ponto de vista da clarividência, uma cor límpida e um ritmo regular no centro laríngeo etérico apontam uma tireoide saudável.
Cores Básicas: prata e azul.
Localização: base do pescoço

O CENTRO CARDÍACO:

Responsável pelo equilíbrio e intercâmbio das emoções (sentimentos). Sobre o coração, este é de um dourado brilhante e se divide em doze partes ou raios. Está ligado às emoções superiores, afetos e sentimentos. Nele residem, por exemplo, a bondade, a afeição, a piedade e também o ódio. Em suma, as emoções sob vontade. As violentas e descontroladas afetam diretamente a fisiologia do coração que pode sofrer até mesmo uma parada, provocando a morte. O centro cardíaco está situado a meio caminho entre as omoplatas. Na pessoa normal, ele tem cerca de seis centímetros de diâmetro, sendo composto de doze pétalas de um reluzente amarelo dourado. Uma cor límpida e um ritmo regular denotam uma condição saudável no coração, em um corpo físico vigoroso. No Tantrismo, o movimento é considerado sua qualidade característica. Este centro de força está ligado às dimensões superiores da consciência e ao senso de existência da pessoa, e está estreitamente relacionado com as doze pétalas douradas do centro de força coronário. O centro cardíaco registra a qualidade e o poder do amor na vida do indivíduo. Quando alguém transforma os desejos e paixões pessoais no amor e compaixão universais por seus semelhantes, o coração transforma-se no foco das energias que se concentravam anteriormente no plexo solar.
Cores Básicas: rosa e dourado brilhante.
Localização: Entre os Omoplatas

O CENTRO ESPLÊNICO:

(MESENTÉRICO)

Regula a entrada de energia vital no duplo etérico do homem. Localizado sobre o baço, a vitalidade que distribui é superior à do básico, quanto ao nível de freqüência.Centro de força da vida vegetativa, compõe-se é mais brilhante que o anterior e tem colorido variável. Apresenta grande importância nos fenômenos mediúnicos, pois é através de seu campo magnético que os espíritos incorporam nos médiuns. As descrições dos centros de força variam, e em algumas tradições e centro localizado acima do baço é considerado como um dos sete principais centros; em outras, é tido como subsidiário. Segundo as observações, o centro de força esplênico não é considerado um dos principais, desempenhando contudo um papel bastante importante no sistema de centros de forças. Este centro possui seis pétalas ou seções que revelam todo um espectro de cores, com predominância do amarelo e do vermelho rosado. Sua função mais importante é absorver a vitalidade do campo energético, modificá-la, e depois distribuí-la aos outros centros. O centro de força esplênico está situado à esquerda do abdômen, logo abaixo da décima costela, e está ligado ao baço no corpo físico. Este centro possui em geral uma aparência brilhante e reluzente. Como é o principal transmissor de energia vital para o corpo físico, sua função mais importante repousa em sua habilidade de absorver a distribuir vitalidade.
Cores Básicas: multicolorido com predominância do amarelo e cor-de-rosa
Localização: a esquerda do abdômen, abaixo da 10ª costela

O CENTRO GÁSTRICO:

(SOLAR)

Confere ao homem a sensibilidade (intuições e percepções). De coloração que vai do avermelhado ao esverdeado, está ligado à fisiologia da alma, ao campo das emoções e sentimentos primários, e também ao sistema nervoso, razão porque as emoções violentas paralisam a digestão e repercutem sobre o fígado. O centro de força do plexo solar ou umbilical está situado na região no umbigo. Possui dez pétalas, e em condições normais é multicolorido, com predominância das cores vermelha e verde. Flutuações no ritmo, a hiper-atividade, e distúrbios nos padrões de cor desse centro denotam uma pessoa que se identifica extremamente com as emoções, tendo dificuldades em controlar os sentimentos. Com relação ao campo emocional, este é o centro de força mais importante, visto que está situado no ponto em que a energia astral penetra no campo etérico. Ele também está estreitamente relacionado com os centros de forças do coração e da garganta (laríngeo). Na vida de uma pessoa comum, o centro gástrico é provavelmente o centro mais importante e mais ativo, uma vez que está extremamente envolvido com a vida emocional. Por este motivo, quando o estresse ou problemas emocionais afetam o sistema digestivo, ocorrem distúrbios na região do plexo solar
Cores Básicas: multicolorido: vermelho e verde
Localização: umbigo

O CENTRO GENÉSICO:

(HIPOGÁSTRICO)

Onde se localiza o santuário do sexo como templo modelador de formas e estabelecedor de estímulos criadores, com vistas ao trabalho, à associação e a realização entre as almas. A reativação aumenta a libido em grau imprevisível, podendo levar ao esgotamento e ao desequilíbrio, provocando muitas vezes vampirismo, sendo, portando, desaconselhável.
Localiza-se na base da coluna vertebral, na região do cóccix. Segundo os clarividentes, este centro de força – o mais primário de todos – compõe-se de quatro raios de cor predominantemente vermelha. Centro de força vital por excelência, se ativado (isto é, energizado) acentua essa cor, que se torna cada vez mais viva. Este centro de força possui uma energia chamada “Fogo Serpentino” ou “Kundalini”, devido à forma de serpente que toma ao subir ao longo do corpo para vitalizar outros centros de força. Alguns chamam, centro fundamental, raiz, sacro, sexual.
Cores Básicas: vermelho laranja
Localização: base da espinha dorsal
Quando a nossa mente, por atos contrários às leis divinas, prejudicam a harmonia de qualquer um desses centros de força de nossa alma, naturalmente se escraviza aos efeitos da ação desequilibrante, obrigando-se ao trabalho de reajuste.

ATUAÇÃO DO PASSE

NOS CENTROS DE FORÇA:

Na obra assistencial dos espíritos amigos, que interferem nos tecidos sutis da alma é possível, quando a criatura se desprende parcialmente da carne, a realização de maravilhas. Atuando nos centros de força do perispírito, por vezes efetuamos alterações profundas na saúde dos pacientes, alterações essas que se fixam no corpo somático, de maneira gradativa. Grandes males são assim corrigidos, enormes renovações são assim realizadas. Mormente quando encontramos o serviço da prece na mente enriquecida pela fé transformadora, facilitando-nos a intervenção pela passividade construtiva no campo em que devemos operar, a tarefa de socorro concretiza verdadeiros milagres. O corpo físico é mantido pelo corpo espiritual a cujos moldes se ajusta e, desse modo, a influência sobre o organismo sutil é decisiva para o envoltório de carne, em que a mente se manifesta.

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ESTUDO DO PASSE –
1. Introdução

“Passes”

“E rogava-lhe muito, dizendo: Minha filha está moribunda; rogo-te que venhas e lhe imponhas as mãos para que sare, e viva” – Marcos 5: 23.
“Jesus impunha as mãos nos enfermos e transmitia-lhes os bens da saúde. Seu amoroso poder conhecia os menores desequilíbrios da Natureza e os recursos para restaurar a harmonia indispensável.
“Nenhum ato do Divino Mestre é destituído de significação. Reconhecendo essa verdade os apóstolos passaram a impor as mãos fraternas em nome do Senhor e tornavam-se instrumentos da Divina Misericórdia.
“Atualmente, no Cristianismo redivivo, temos, de novo, o movimento socorrista do Plano Invisível, através da imposição da mãos. Os passes, como transfusões de forças psíquicas, em que preciosas energias espirituais fluem dos mensageiros do Cristo para os doadores e beneficiários, representam a continuidade do esforço do Mestre para atenuar os sofrimentos do mundo.
“Seria audácia por parte dos discípulos novos a expectativa de resultados tão sublimes quanto os obtidos por Jesus junto aos paralíticos, perturbados e agonizantes.
“O Mestre sabe, enquanto nós outros estamos aprendendo a conhecer. É necessário, contudo, não desprezar-lhe a lição, continuando, por nossa vez, a obra de amor, através das mãos fraternas.
“Onde exista sincera atitude mental do bem, pode estender-se o serviço providencial de Jesus.
“Não importa a fórmula exterior. Cumpre-nos reconhecer que o bem pode e deve ser ministrado em seu nome.”
Emmanuel (Caminho, Verdade e Vida, cap. 153).
2. O passe e o conceito de cura
A Organização Mundial da Saúde considera que a saúde é o completo bem estar físico, mental e social. Nós, espíritas, anuímos a essa definição; só que admitimos que toda doença de alguma gravidade tem uma origem espiritual. A ação moral desequilibrada do Espírito afeta o perispírito; e estando o perispírito intimamente ligado ao corpo físico, seu desajuste vibratório afeta-o, e ele adoece.
Em sua essência profunda, o passe é a mobilização ativa de nosso amor em favor do bem do semelhante. Jesus, o Divino Modelo, ensinou-nos a fazê-lo em diversas e bem conhecidas passagens de sua vida. Na página que fizemos figurar como introdução destes apontamentos, por exemplo, Emmanuel comenta o caso de Jairo, que procurou Jesus, movido por ardente fé, implorando pela filha, em estado de morte aparente. Atendendo-lhe ao pedido, Jesus vai até sua casa e, convocando-a à vida, restaura-lhe prontamente a saúde.
No versículo 9 do décimo capítulo de seu Evangelho, Lucas registra importante recomendação de Jesus aos discípulos: “E curai os enfermos que nela houver e dizei-lhes: É chegado a vós o Reino de Deus.” Entendemos que o Mestre se reportava aqui a dois tipos de cura:
Os recursos fluídicos benéficos, restauradores do corpo: o passe.
Os recursos do esclarecimento, que propiciam a cura integral e definitiva do homem, sobrepondo-se a todas as terapias que se têm criado no mundo.
A começar por Allan Kardec, praticamente todos os grandes autores espíritas dedicaram muita atenção ao passe e à questão da saúde integral do ser humano. Eis algumas passagens significativas a esse respeito:
O passe não é unicamente transfusão de energias anímicas. É o equilibrante ideal da mente, apoio eficaz de todos os tratamentos. (André Luiz, Opinião Espírita, cap. 55, p. 180.)
Para evitar essas recidivas, é necessário que o remédio espiritual ataque o mal em sua base […], é preciso tratar, ao mesmo tempo, o corpo e a alma. (Abade Príncipe de Hohenlohe, Revue Spirite, outubro de 1867.)
O maior milagre que Jesus operou, o que verdadeiramente testa a sua superioridade, foi a revolução que os seus ensinos produziram no mundo, mau grado à exigüidade dos seus meios de ação. (Kardec, A Gênese, cap. 15, § 63.)
Sabemos que essa “revolução” a que se refere Kardec é o ensino e a exemplificação do amor, do bem, da fraternidade e todas as demais virtudes nascidas desses belos sentimentos, que estabelecem o Reino de Deus em nosso Espírito, adornando-o com as lindas e perfumosas flores do jardim do Evangelho.
Como almejar à cura total dos nossos desequilíbrios orgânicos e espirituais, se ainda agasalhamos em nosso ser o orgulho, o egoísmo e todas as mazelas deles decorrentes?
Como sararmos da úlcera, da alergia desconfortável, da artrite deformante, do coração em descompasso, se a ira e o grito de cólera ainda ecoam em nossa alma?
Como almejarmos o fim da ansiedade, da depressão e todas as distonias anímicas de múltiplas nomenclaturas, se ainda nutrimos ódio, rancor, mágoa, ciúme, inveja, pensamentos sombrios? Como, se a excelsa virtude a mansidão cantada por Jesus em suas bem-aventuranças (Mateus 5: 5-12) ainda não se instalou em nossos corações?
Como pretendermos ter o equilíbrio físico e psíquico, se vivemos em guerra com a sociedade, com o vizinho menos evoluído, com os familiares em processo de reajuste, com o nosso grupo de trabalho? Quantas vezes até mesmo em nossas lides na casa espírita nos deixamos envolver por sentimentos contrários àqueles que Jesus nos ensinou: mágoas, revoltas, melindres, que constituem sombras densas em nossos corações, enfermando-nos?
Como poderemos ser felizes e saudáveis, se a ganância das posses materiais nos absorvem todo o tempo e as energias? Como, se nos esquecemos da busca dos tesouros imperecíveis que não são consumidos pelas traças, pela ferrugem e pelos ladrões? Além de se constituírem libertação das dores, dos sofrimentos, das enfermidades, os tesouros espirituais são também passaporte para as moradas celestes, como prometeu Jesus, que partiria para nos preparar o lugar no “céu” para aquele que seguisse os seus ensinos (João 14: 1-3).
Onde buscar a saúde, se sorvemos os venenos dos tóxicos, do álcool, do tabaco, entregando-nos ainda aos excessos da alimentação, do sexo e tantos outros? Como seguir o preceito sublime de Jesus – amar o próximo , se não somos capazes de amar a nós próprios, mantendo vícios e paixões que desgastam a nossa harmonia orgânica?
Serão de pouca valia os recursos da medicina da Terra e do Céu, enquanto não aprendermos os caminhos de Jesus. Palmilhando esses caminhos, teríamos menos necessidade de hospitais, de hospícios, de presídios, de creches, de asilos …
A grande Cura proposta pelo Espiritismo deve ser o cumprimento de um sério e amplo programa de iluminação interior, apoiado na prática do bem, na vivência cristã constante.
3. O passe e a finalidade do centro espírita
O Centro Espírita – unidade fundamental do Movimento Espírita , “para bem atender às suas finalidades, deve ser núcleo de estudo, de fraternidade, de oração e de trabalho, com base no Evangelho de Jesus, à luz da Doutrina Espírita”. Desviá-lo dessa diretriz é comprometer a causa a que se pretende servir.
Editorial de Reformador, março de 1992.
O passe foi incluído nas práticas do Espiritismo como um auxiliar dos recursos terapêuticos ordinários. É, portanto, um meio e não a finalidade do Espiritismo. No entanto, muitas pessoas procuram o centro espírita em busca somente da cura ou melhora de seus males físicos, psicológicos e dos distúrbios ditos “espirituais”.
Geralmente, as pessoas que assim procedem são nossos irmãos que desconhecem os fundamentos do Espiritismo. Muitos vêem no Espiritismo mais uma religião, criada por Kardec. Outros ligam-no somente à mediunidade, temendo sua prática, que envolveria o relacionamento com “almas do outro mundo”. Ainda outros associam-no a curas, e mesmo à fórmulas místicas para a solução de problemas financeiros, conjugais, etc. Há aqueles que, sem nada conhecer, tomam passes freqüentemente, por hábito, mesmo sem estarem necessitando. Isso tudo resulta do desconhecimento doutrinário, de interpretações pessoais, da disseminação de conceitos errôneos.
É dever do centro espírita, por meio do seu corpo de trabalhadores, esclarecer os que o procuram acerca dos objetivos maiores do Espiritismo, que gravitam em torno da libertação da criatura das amarras da ignorância das leis divinas, alçando-a à perfeição.
Bem orientado, o centro espírita é um foco de luz na Terra, que ilumina o saber e o amor, a razão o e sentimento. Daí ele ser a um só tempo:
Escola – que possibilita ao ser humano, pelo estudo constante disciplinado, inteirar-se das sábias leis divinas que regulam o seu destino.
Hospital – onde são socorridos os acidentados da alma pelos recursos fluídicos e espirituais, como o passe, a água fluidificada, a prece, a desobsessão, a palavra de esperança e encorajamento, o estudo evangélico e doutrinário.
Oficina de trabalho no bem – onde, ajudando o próximo carente, o ser ajuda-se a si próprio, aprendendo e vivenciando os valores cristãos, a verdadeira caridade, tal qual definida na resposta à questão 886 de O Livro dos Espíritos: “Benevolência para com todos, indulgência para as imperfeições dos outros, perdão das ofensas”.
4. Os mecanismos do passe
Muitas vezes, a fé que leva as pessoas a procurarem os recursos do passe é cega. Desconhecem os seus mecanismos, os seus efeitos e sua aplicação. A fé cega é mística. A fé verdadeira é uma força atrativa e fixadora das energias benéficas.
O Espiritismo possui elementos para o devido esclarecimento acerca dos mecanismos do passe. O passe não é algo sobrenatural. Ele ocorre com base em leis naturais que regulam a ação dos fluidos responsáveis por todos os fenômenos espirituais. São leis diversas das que regem os fenômenos da matéria, do mundo corporal. A ciência oficial, que têm como objeto exclusivo o estudo da matéria, não pode explicar o passe.
Para entendermos os mecanismos do passe, é importante estudarmos os fluidos e suas leis, o que inclui a análise do perispírito, suas funções, suas propriedades. Tudo isso encontra-se exposto nas obras básicas de Allan Kardec, notadamente no capítulo 14 de A Gênese, bem como em outras obras sérias, como as de André Luiz, Léon Denis, Yvonne Pereira, Philomeno de Miranda, etc.
Do ponto de vista “técnico”, o passe é a ação dirigida.

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