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O QUE IMPORTA É A TUA FÉ – BEZERRA DE MENEZES

atitude Bezerra de Menezes
religiosos bezerra de menezes

O que Importa é tua Fé

Notas o desprezo.
O abandono te tortura.
Mas o que importa é tua fé.
Ouves a calúnia.
A falsidade te fere.
Mas o que importa é tua verdade.
Assistes à revolta.
A violência te atinge.
Mas o que importa é teu perdão.
Observas o orgulho.
A arrogância te machuca.
Mas o que importa é tua humildade.
Reparas a inveja.
O despeito te constrange.
Mas o importa é tua paz.
O importante não é o que os outros pensam, falam ou fazem contigo.
O que realmente importa é tua atitude.

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Autor: Bezerra de Menezes
Psicografia de Antônio Baduy Filho

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Bezerra de Menezes fala aos membros do Conselho Federativo Nacional

Meus filhos,

Guarde-nos o Senhor na Sua Paz.
Não obstante as ameaças de confrontamento, que se anuncia com os objetivos maléficos da guerra que parece inevitável, os discípulos do Evangelho permanecemos confiados na paz.
Diminuem as sombras que toldavam as relações entre as grandes potências da Terra, mas, porque o Planeta é de provas e de expiações, irrompe, inesperadamente, uma densa treva que parece o prenunciar de uma hecatombe de consequências funestas.
Apesar disso, os seguidores de Jesus, trabalhamos pela paz.
Diante das injunções dolorosas que se apresentam, é imprescindível que mantenhamos a flama do ideal, a fim de que tremule acima de todas as vicissitudes, apontando rumo como a esperança que não pode faltar na busca da felicidade humana.
Repetem-se os dias ásperos do Cristianismo primitivo, quando a mensagem de Jesus penetrou nos corações que foram invitados a abandonar as carnificinas habituais, para pautar a conduta pela solidariedade e o exercício do amor fraternal.
São inevitáveis , neste momento, as dores superlativas, as inquietações de largo porte, as dificuldades-desafio.
Jesus convida-nos ao testemunho, como outrora Ele próprio testificou a legitimidade do mandato de que Se encontrava investido, para que os homens soubéssemos ser Ele, o excelente Filho de Deus, o modelo e guia para toda a Humanidade.
Certamente, depois dEle, os testemunhos ficaram circunscritos às arenas, ao exílio, à perseguição de grupo, de clã, estabelecendo a separação entre o trigo e o joio. Mas, também, ainda hoje é assim, meus filhos. Não nos iludamos, as balizas da arena cresceram muito e as feras que estavam em jaulas e subterrâneos esfaimadas, aguardando o momento do holocausto dos servidores do Ideal, agora estão dentro de nós, em torno de nós, disfarçados, porém, não menos ameaçadoras e cruéis.
Temos necessidade de porfiar no combate, mantendo o idealismo e a confiança irrestrita em Deus, valorizando a honra da fé que nos abraça.
Que outros discutam inutilmente; que diversos permaneçam distraídos na tribuna das controvérsias que não levam a lugar algum; que um grande número aplique o seu tempo no verbalismo vazio e na busca das coisas insignificantes, sem preocupação com as questões palpitantes e de importância para equacionar; que vários proíbam, cerceando os espaços da liberdade que deve viger em todos os corações e mentes que encontraram o Evangelho de Jesus. A nós nos cumpre o dever da retidão – pensar e agir corretamente, amar sem discriminação, compreender sem reserva, e dar aos outros o direito de serem conforme podem, mas, a nós próprios, nos impormos o compromisso de renovação a cada instante, para melhor, realizando com eficiência a tarefa que nos está reservada.
O conhecimento da Doutrina Espírita é portador de libertação, porque traz, no seu bojo, a verdade revelada a Allan Kardec, que prossegue abrindo espaço nas mentes e alargando os horizontes para a vida.
Fomos convidados, sim, para espalhar a luz que não pode ficar impedida pelas nossas limitações e pequenezes. Que dentro de nós vibre o pensamento do Cristo, e atue através da nossa conduta a beleza da mensagem espírita que, em breve, modificará o pensamento na Terra e expulsará, por definitivo, a guerra, o medo, a insatisfação, gerados pelo egoísmo, que cederá o passo ao altruísmo, que Jesus nos ofereceu na lição sacrossanta da caridade.
Unamo-nos, meus filhos! Às agressões, retribuamos com o perdão; à maledicência, ofereçamos a generosidade da compreensão; à violência que ergue a mão para nos afligir, doemos a solidariedade fraternal, contra a qual, nenhuma força humana pode lutar. O mal vale o investimento que lhe oferecemos: se não o valorizarmos, mediante a nossa permanência no bem ele deixará de ter significado, perderá a razão de ser, passando a plano secundário e desaparecendo. O mal, que não vemos, porque estamos espalhando o bem, vai absorvido como a sombra que desaparece no jato da luz.
A nossa é a tarefa de servir e de amar, preparando o advento do mundo melhor, que já se anuncia e chega lentamente.
Como é verdade que os homens se preparam para o lamentável confronto, no qual a guerra ainda não foi descartada, não menos verdade é que os homens, que representam as comunidades superdesenvolvidas, já se preocupam em parlamentar, discutir e encontrar os meios diplomáticos para equacionar os seus problemas, dirimindo as dificuldades que aparentemente os separam.
A verdade, que promana de Deus alcança a todos. Assim, trabalhemos com acendrado amor e com esforço incessante, para que o Espiritismo realize a transformação social da Terra, como previsto pelo Codificador, e anunciados pelos embaixadores do céu. Este é o dever impostergável, para o qual aqui nos reunimos, discutindo e estabelecendo diretrizes de equilíbrio e de segurança.
Não estais a sós, e o sabeis! Não vos reunis aqui para encontro de opiniões desassisadas, mas, irmanados pelo ideal de realizar o que seja de melhor para o Movimento e o de mais útil para as criaturas humanas.
Porfiai, Jesus espera muito de nós, assim como a Ele entregamos os nossos destinos!
Continuai filhos, certos de que o triunfo, que não tarda, tomará conta dos nossos corações em forma de plenitude e de paz.
Abençoe-nos o Senhor e que, entre nós, permaneça Sua paz, são os votos do amigo e servidor humílimo e paternal de sempre.
Franco, Divaldo Pereira. Pelo Espírito Bezerra de Menezes. Psicofonia de Divaldo Pereira Franco, no encerramento da reunião matinal do Conselho Federativo Nacional, na Federação Espírita Brasileira, no dia 17 de novembro de 1990, em Brasília, DF.

recomeço

Atendamos ao Senhor

…esqueçamos, de algum modo, as questões individuais que nos afligem a estrada para considerar, no curso de alguns instantes apenas, a nova situação que se nos descortina à frente dos olhos.
Todos nos agregamos , no clima da prece, buscando a solução de nossos problemas. Problemas que se expressam por dificuldade, empeços, renovações e desafios sem conta.
Anotemos, porém, a necessidade de maior observação do panorama em que evoluímos.
…no transcurso de apenas alguns anos, toda a paisagem do campo espírita- cristão se nos alterou, fundamentalmente.
Alargaram-se-nos as áreas de serviços em todas as direções: avolumaram-se as filas de companheiros sedentos de paz e luz que nos requisitam cooperação e socorro: aumentaram-se-nos de maneira surpreendente os monumentos destinados à caridade, a se nos definirem nas instituições socorristas: ampliaram-se-nos os instrumentos de serviço e com eles, agigantaram-se-nos as possibilidades para o engajamento de novos trabalhadores: dilatam-se-nos os recursos de ação em todos os sentidos, convocando-nos a esforço máximo, a fim de que não haja desequilíbrio entre as dádivas do Alto e a justa aplicação delas próprias, em benefício da construção doutrinária: renovaram-se-nos no mundo os títulos de confiança, diante da Nova Revelação que nos mostra Jesus em sua simplicidade e grandeza: elevaram-se-nos os cabedais de colaboração procedentes de todos os setores da humana experiência, prontos a responder-nos a quaisquer apelos no concurso fraternal, com os braços generosos e abertos: multiplicaram-se-nos os canais de comunicação, dando-nos acesso a realizações mais completas no tocante á divulgação de nossos princípios: ampliaram-se-nos os horizontes á esperança com a expectativa da Terra sequiosa diante da verdade e da paz: descerraram-se-nos mais dilatadas faixas de colaboração, nas obras culturais e assistenciais, à frente da humanidade.
Em síntese, todos os talentos da Bondade do Senhor se nos acumulam agora nas mãos, em torrentes de oportunidades e trabalho, recursos diversos e potencialidades virtuais…
…agora, meus filhos, indaguemos de nós mesmos: que será da tarefa em nossos braços se também, de nós mesmos, não aumentarmos a quota de paciência e de amor, uns à frente dos outros, na Obra de Cristo?
…reflitamos nisso, suprimamos nossas divergências , esqueçamos conflitos pessoais, procuremos extinguir os pontos da incompreensão e discórdia, porventura existentes nas oficinas de elevação espiritual a que nos encontremos vinculados e trabalhemos na Seara do Bem, confiando-nos, realmente ao Cristo de Deus cujos interesses repousam em nossas mãos.
XAVIER, Francisco Cândido. Bezerra, Chico e Você.
Pelo Espírito Bezerra de Menezes. GEEM.

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