CONHECIMENTO PENSAMENTO E EVOLUÇÃO

COMO ACONTECE NOSSA EVOLUÇÃO ? – VISÃO ESPÍRITA

evolução vera jacubowski

A Evolução do Ser Humano

A maior conquista do Ser Humano em sua evolução, é o intelectualismo moral.

Vera Jacubowski

bom dia verdadeiro

COMO ACONTECE NOSSA EVOLUÇÃO?

Visão Espírita

Deus criou o Universo. Dentro desse Universo há vários mundos. Estes mundos são criados gradativamente juntamente com seus habitantes. Muitos planetas foram criados antes do nosso planeta Terra. Assim como outros ainda serão criados. Portanto, outros Espíritos evoluíram antes de nós. Um desses Espíritos é Jesus. Ele evoluiu em outro planeta antes do nosso ser criado. Quando Ele estava muito evoluído, Deus o incumbiu de acompanhar o nascimento e desenvolvimento do planeta Terra.
Nosso planeta teve sua origem há mais ou menos 4,5 bilhões de anos e tudo era uma massa incandescente não possibilitando haver vida.
No decorrer de milhões de anos, a massa incandescente foi esfriando e foram se formando os elementos que existem hoje em nosso planeta: o ar, a água, as rochas, o solo, as plantas, os animais e o homem.
A vida apareceu há mais ou menos 3,5 bilhões de anos, portanto, um bilhão de anos após o início da formação da Terra. Afirma-se que a primeira forma de vida surgiu na água sob forma de seres minúsculos extremamente simples. Estes foram se tornando cada vez mais complexos e deram origem às células, depois às plantas e aos animais invertebrados que habitavam o mar. Mais tarde, a vida se fixou sobre a terra firme e depois no ar.
É fantástica a marcha de surgimento de diferentes formas de vida sobre a Terra: microrganismos, plantas, peixes, répteis, aves, mamíferos.
Ao longo de muito tempo, os seres sofreram transformações sucessivas, dando origem a várias espécies. Esse processo chama-se EVOLUÇÃO.
Mas, após os répteis, surgem os animais horrendos das eras primitivas, os dinossauros. Emmanuel, no livro A Caminho da Luz disse que a Natureza tornou-se uma grande oficina de ensaios monstruosos. Os trabalhadores do Cristo analisaram a combinação prodigiosa dos complexos celulares, cuja formação eles próprios haviam delineado, então, aperfeiçoaram a máquina celular no limite possível em face das leis físicas do globo. Foi então que eles desapareceram para sempre da fauna terrestre.
Os primeiros seres humanos surgiram sobre a Terra há aproximadamente 3 milhões de anos. Parece muito, mas não é, se considerarmos que a vida no planeta tem mais de 3 bilhões de anos.
Nós espíritas concordamos com a teoria de Charles Darwin, mas ele deteve-se na evolução da forma física e Kardec deu continuidade mostrando que o corpo evolui conforme a evolução espiritual através da reencarnação.
De acordo com o Gênesis (o primeiro livro bíblico), o mundo, os animais e o homem foram criados diretamente por Deus durante uma semana.
Essa descrição é de uns 3 mil anos atrás, época em que o homem não tinha os conhecimentos científicos de hoje.
Atualmente, a narrativa da criação do mundo seria bem diferente. Mas num ponto ela continuará igual: Deus é o criador de tudo o que existe.
Tudo começa pelo átomo; do átomo passamos a ser um mineral; do mineral passamos a ser um vegetal; do vegetal passamos a ser um animal; do animal passamos a seres humanos; e enfim, de seres humanos passaremos a arcanjos. Por milênios e milênios de evolução experimentamos graus inferiores até conquistarmos a inteligência. Entre o irracional e o homem, há longos caminhos a percorrer.
Não fomos criados todos ao mesmo tempo, porque Deus cria incessantemente, por isso é natural que encontremos Espíritos, encarnados e desencarnados em graus de evolução diferentes.
Quando um cachorro, por exemplo, der sinal de inteligência, não continuará mais aqui na Terra, que não lhe oferecerá condições; ao desencarnar o Espírito desse cachorro irá para mundos em começo de evolução. Após cachorro, reencarnará no corpo de um primata aprendendo a andar de pé, a usar as mãos.
Depois reencarnará num planeta primitivo, cujos moradores são espíritos que moram em cavernas. E assim, evoluirá com o planeta, assim como ocorreu com nós. Fomos moradores das cavernas, desencarnamos e aprendemos no plano espiritual alguma coisa; reencarnamos e voltamos melhor, com mais conhecimento; desencarnamos e encarnamos várias vezes até sairmos da caverna e nos tornarmos seres mais evoluídos, buscando cada vez mais o crescimento espiritual.
Nosso planeta já foi um mundo primitivo e está passando de provas e expiações para regeneração. Enquanto isso, outros mundos estão sendo criados e com ele passando por todo processo de evolução deles e dos seres que nele aparecerem.
Cada planeta é habitado por Espíritos com grau evolutivo correspondente ao planeta.
Allan Kardec classifica os planetas em:
1) Primitivos: onde os espíritos realizam suas primeiras encarnações.
2) De provas e de Expiações: onde predomina o mal, porque há muita ignorância; aí, as pessoas sofrem as conseqüências dos erros praticados (expiação) ou passa por experiências, testes, testemunhos (provas). A Terra é um mundo assim.
3) De Regeneração: neles não há mais a expiação, mas ainda há provas pelas quais o espírito tem de passar para consolidar as conquistas evolutivas que fez e desenvolver-se mais. São mundos de transição entre os mundos de expiação e os que vêm a seguir.
4) Ditosos ou Felizes: nestes mundos predomina o bem, porque seus moradores são espíritos mais evoluídos; há muito bem-estar e progresso geral.
5) Divinos ou Celestes: onde o bem sem qualquer mistura e a felicidade é absoluta, como obra sublime dos seus moradores: os puros espíritos. 
Compilação de Rudymara retirados dos livros
“A Gênese” de Kardec;
“O Evangelho segundo o Espiritismo”;
“A Caminho da luz” de Emmanuel;
“Espiritismo, uma nova era” de Richard Simonetti.

bom dia brilhar

CONFERÊNCIA COM DIVALDO P. FRANCO

Divaldo Franco inicia sua conferência dizendo: Em 21 de novembro de 1918 o Palácio de Versalhes acolhia um número muito grande de representantes de vários países. Naquela data era assinado o Tratado de Versalhes que oficialmente colocava um ponto final na Primeira Guerra Mundial.
Em 01 de setembro de 1939, as tropas nazistas invadem a Polônia e tem início a Segunda Guerra Mundial e que duraria até 05 de setembro de 1945.
Em sua época, preocupado com essa beligerância ancestral da criatura humana Allan Kardec indaga aos Tarefeiros do Amor do Cristo na questão 742 de O Livro dos Espíritos: Que é o que impele o homem à guerra?
Resposta: “Predominância da natureza animal sobre a natureza espiritual e transbordamento das paixões. No estado de barbaria, os povos um só direito conhecem — o do mais forte”.
Diante da resposta Kardec volta a indagar na questão 744: Que objetivou a Providência, tornando necessária a guerra?
Resposta: “A liberdade e o progresso.”
O século XX, marcado pelas duas grandes guerras que ceifaram mais de 100 milhões de vidas torna-se um campo fértil para as filosofias pessimistas e materialistas cujo expoente é Jean Paul Satre para o qual Deus não existe e, portanto, não há, também, a natureza humana, posto que não há Deus para concebê-la e assim a única natureza do ser humano é a biológica, ou seja, a sobrevivência. Estamos sós e sem necessidade de justificativas para os nossos atos e comportamentos.
Divaldo narra a história de Meursault, personagem do livro O Estrangeiro de Albert Camus que retrata bem o comportamento existencialista a e a frieza com que age diante das situações. Ele comete um crime pelo qual é condenado à guilhotina. Somente nos instantes finais de sua vida deixa se tocar pelos sentimentos e emoções, porém, era tarde demais.
Faz 280 anos aproximadamente que um pensador inglês – Thomas Heart – anunciava: “O ser humano perdeu o endereço de Deus”.
Na verdade, enfatiza Divaldo, eu diria que o ser humano perdeu igualmente o endereço de si mesmo, fato que o leva a viver exclusivamente para atender questões imediatas empurrando-o para o individualismo, o sexualismo e o consumismo esquecendo-se do AMOR.
Para que a paz estabeleça-se é necessário que a criatura preencha sua existência com uma meta, um sentido psicológico profundo. Divaldo cita o exemplo de vida de Viktor E. Frankl, sobrevivente dos campos de extermínios nazista quem adotou o firme propósito de sobreviver para poder denunciar ao mundo as atrocidades sofridas durante aquele período. Ele afirmava: “Se percebemos que a vida realmente tem um sentido, percebemos também que somos úteis uns aos outros. Ser um ser humano, é trabalhar por algo além de si mesmo. A vida para ser digna tem que ter um objetivo; quem tem um porquê, enfrenta qualquer como”.
Na mesma linha de pensamento o pai da Psicanálise Analítica, Carl Gustav Jung considerava: “É necessário que cada um de nós tenha, na existência, uma meta, a fim de que essa existência dê-nos a maturidade psicológica. O indivíduo não realiza o sentido da sua vida se não conseguir colocar o seu Eu a serviço de uma ordem Espiritual. Conheça todas as teorias, domine todas as técnicas, mas ao tocar uma alma humana, seja apenas outra alma humana”.
A partir desses pensamentos, Divaldo delineia os dias graves da atualidade da sociedade humana a qual, concentra todos os esforços e energias quase que exclusivamente aos objetivos imediatistas em prejuízo daqueles transcendentais.
A humanidade empanturrada de tecnologia experimenta, porém, sofrimentos emocionais e morais a se refletir nas imensas multidões de depressivos.
O resultado dessa opção vem se refletindo nas estatísticas oficiais e a OMS espera já para o ano de 2025 que as mortes provocadas pelos efeitos da Depressão ultrapassarão os óbitos de câncer e cardiopatias, que hoje lideram as causas de morte. Os efeitos da Depressão levarão a um aumento estarrecedor dos suicídios, hoje já tão elevados. A depressão gera o Vazio Existencial que leva, por final, ao desejo de morrer.
A busca de um sentido para a vida, passa pelo despertar da consciência a exigir um grande e constante esforço, preço que muitas vezes não estamos dispostos a pagar. Para “atender” ao convite da transformação, muitas vezes em um mecanismo de fuga passamos a acompanhar este ou aquele “médium” ou outro Guia. Além de ser mais fácil e cômodo, meu Ego mostra que está fazendo algo para se transformar quando na realidade não passa – na grande maioria das vezes – de uma atitude escapista, pois caso ocorra algo errado eu posso jogar a culpa no “guru”.
A melhor escolha e a mais correta é a de fazermos as nossas próprias escolhas assumindo a responsabilidade por elas.
E para tanto, Divaldo, agora, apresenta-nos a medicação: A Doutrina Espírita é capaz de preencher esse vazio existencial, por nos oferecer metas que concorrem para o real sentido da vida: a evolução intelecto-moral. A de sermos hoje, melhores do que ontem e amanhã melhores do que hoje.
Edgar Patrocinio / Djair Ribeiro

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