MUDANÇAS E TRANSFORMAÇÕES NO TEMPO DE DEUS

O TEMPO DE DEUS TEM MISTÉRIOS

O TEMPO DE DEUS TEM MISTÉRIOS

“Se te encontras às portas da angústia e do desespero, volta teu pensamento ao Cristo Jesus.
Ora com ele a prece pronunciada pelo Mestre no monte das Oliveiras, na iminência de ser preso:
– Pai, se possível, afasta de mim este cálice! Que nao seja feita a minha vontade, contudo, não seja como eu quero, mas como tu queres.
Dobra os teus joelhos e na companhia do Cristo entrega-te a Deus. Teu Pai sabe o que é melhor para ti, avaliando não apenas o momento presente, mas a tua jornada como espírito imortal, burilando-te dia a dia.
O que hoje te parece derrota, amanhã reconhecerás que foi teu alicerce para a construção da vera felicidade.
Mesmo defrontando espinhos, jamais estarás sem a companhia amorosa de Jesus, que tornará teu fardo leve, teu jugo suave.
Para tanto, liberta-te da revolta e do desencanto e aceita tuas provas como caminho da própria redenção. Transforma espinhos em flores, guarda a paciência contigo, arrima-te na prece e faça o bem que te for possível.
Mantenha a confiança em Deus, amanhã será outro dia.”
Um irmão espiritual.
(Mensagem recebida por De Lucca, em 27 de outubro de 2020.)
“A vida não cessa e a morte é um jogo escuro de ilusões. Fechar os olhos do corpo não decide os nossos destinos. É preciso navegar no próprio drama ou na própria comédia… Uma existência é um ato, um corpo, uma veste, um século, um dia. E a morte… A morte é um sopro renovador. Mas não vou sofrer com a ideia da eternidade, é sempre tempo de recomeçar!”
André Luiz

DESPERTA Ó TU QUE DORMES

“Desperta, ó tu que dormes, levanta-te dentre os mortos e o Cristo te esclarecerá”.
Paulo – Efésios 5, 14
Via de regra, transitamos pela vida hipnotizados pelas conquistas materiais, dormindo nos braços do egoísmo e do orgulho.
O ter torna-se mais importante do que o ser.
A vida ficou “coisificada”, diminuída pela sede da posse do efêmero.
Amamos coisas e usamos pessoas.
O apego nos dirige e consome.
O afeto desaparece nas relações pessoais.
Temos que ganhar, acumular, não temos tempo a perder com sentimentos que não aumentam o nosso status social.
Estamos dormindo para os valores eternos do Espirito.
Se é justo cuidarmos das coisas transitórias da matéria, com que intensidade deveremos cuidar do espirito imortal?
Dia virá, porém, em que as circunstâncias da vida nos pedirão algo a mais do que toda a riqueza do mundo. É o dia em que nossa alma precisará de paz, amor, amizade, precisará de uma mão amiga, de uma palavra de conforto, de um simples abraço.
Nessa hora, entenderemos as palavras de Paulo: “Desperta, ó tu que dormes, levanta-te dentre os mortos, e o Cristo te esclarecerá.”
“Ninguém pode ter saúde física e mental sem limpar o coração das amarguras, sem ter a consciência tranquila, sem deixar de sofrer pelos problemas do passado e sem perdoar a ignorância alheia.”
Dra. Mônica Mathias de Faria

Oração

Senhor!

Os homens reúnem-se no mundo para pedir, reclamar, maldizer; legiões humanas devotadas à fé entregam-se para que as comandes; multidões sintonizam Contigo buscando servir-Te.
Permite-nos agora um espaço para a gratidão por estes dias de entendimento fraternal que vivemos na Casa que nos emprestastes para o planejamento das atividades evangélicas do futuro.
Como não estamos habituados a agradecer e louvar sem apresentar o rol das nossas súplicas permite-nos fazê-lo de forma diferente.
Quando quase todos pedem pelos infelizes, nós nos atreveremos a suplicar pelos infelicitadores; quando os corações suplicam em favor dos caídos, dos delinquentes, dos que se agridem, nós nos propomos a interferir em benefício dos que fomentam as quedas, os delitos e a violência; quando os pensamentos se voltam para interceder pelos esfaimados, os carentes, os desiludidos, nós nos encorajamos a formular nossas rogativas por aqueles que respondem por todos os erros que assolam a Terra, estabelecendo a miséria social, a falência moral e a derrocada nas rampas éticas do comportamento.
Não Te queremos pedir pelas vítimas de todos os matizes, senão, pelos seus algozes, os que entenebreceram os sentimentos, a consciência e a conduta, comprazendo-se, quais chacais sobre os cadáveres dos vencidos.
Tu que és o nosso Pastor e prometeste apoio a todas as ovelhas, tem misericórdia deles, os irmãos que se cegaram a si mesmos e, ensandecidos, ateiam as labaredas do ódio na Terra e fomentam as desgraças que dominam no Mundo.
Tu podes fazê-lo, Senhor, e é por isto que, em Te agradecendo todas as dádivas da paz que fruímos, não nos podemos esquecer desses que ardem nas labaredas cruéis da ignorância, alucinados pelos desequilíbrios que os tornam profundamente desditosos.
Retira dos nossos sentimentos de amor a cota melhor e canaliza-a para os irmãos enlouquecidos na volúpia do prazer, que enregelaram o coração longe dos sentimentos de humanidade e que terão que despertar, um dia, sob o látego da consciência que a ninguém poupa.
Porque já passamos, em épocas remotas, por estes caminhos, é que Te suplicamos por eles, os irmãos mais infelizes que desconhecem a própria desdita.
Quanto a nós, ensina-nos a não fruir de felicidade enquanto haja na Terra e na Pátria do Cruzeiro os que choram, os que se debatem nos desvãos da perturbação, e, consciente ou inconscientemente, Te negam a sabedoria, o amor e a condução de ternura como Pastor de nossas vidas.
Quando os Teus discípulos, aqui reunidos, encerramos esta etapa, damo-nos as mãos, e, emocionados, repetimos como os mártires do passado: – Ave Cristo! Em Tuas mãos depositamos nossas vidas, para que delas faças o que Te aprouver, sem nos consultar o que queremos, porque só Tu sabes o que é de melhor para nós.
Filhos da alma: que vos abençoe o Pai de Misericórdia e que Jesus permaneça conosco são os votos do servidor humílimo e paternal de sempre.
Divaldo Pereira Franco. Pelo Espírito Bezerra de Menezes. Psicofonia de Divaldo Pereira Franco, na manhã de 18.11.1990, no encerramento da reunião do Conselho Federativo Nacional, em Brasília, DF.

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