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O TEMPO DO PERDÃO – SUELY CALDAS SCHUBERT

PACIÊNCIA PERDÃO E AMOR

Suely Caldas Schubert:
“Amar é não ter que perdoar”

A escritora e palestrante mineira volta a falar aos espíritas e simpatizantes do Espiritismo no Rio Grande do Sul
Trazendo a sua palavra de esclarecimento e iluminando as almas sedentas de saber, Suely Caldas Schubert esteve no Rio Grande do Sul para a realização de atividades doutrinárias nas cidades de Porto Alegre, Novo Hamburgo, Tramandaí e Santa Cruz do Sul, no período de 2 a 9 de setembro de 2016.
Destacando que viver o Evangelho do Cristo, na atualidade, se afigura difícil, é, contudo, uma necessidade imperiosa para os indivíduos que desejam alcançar a felicidade e sentirem-se mais seguros. Se os exemplos e os ensinos do Mestre
Nazareno fossem seguidos e praticados, a atual situação em que se encontra o homem poderia estar bem melhor, apesar das dificuldades e apelos da materialidade, das questões do plano físico, especialmente aos jovens. Cada ser humano está desafiado a superar os desafios que se apresentam da melhor forma possível. Esses desafios proporcionam oportunidades de vencer e de capacitar-se para a vida. Nos dias atuais encontram-se postos ao ser humano muitos desafios, e a vivência do Evangelho do Cristo torna-se ferramenta fundamental para o progresso moral, intelectual e social.
Como equilibrar os fatores materiais e os espirituais? A Doutrina Espírita, disse a conferencista de Juiz de Fora, oferece os indicativos para uma vivência evangélica em plenitude, estando à frente dos tempos, notadamente em um planeta ainda na categoria de provas e de expiações. Esclarecendo que o Reino Divino se encontra na intimidade de cada ser humano, Suely frisou que todos possuem acesso ao Código Divino, conforme esclarece O Evangelho segundo o Espiritismo. Esse código é uma regra de bem proceder e que abrange todas as circunstâncias da vida privada e pública. É o princípio básico de todas as relações sociais que se fundem na mais rigorosa justiça. É, também, um roteiro infalível para a felicidade vindoura e que levanta uma ponta do véu que oculta a vida futura. O código é inerente ao ser humano, e se evidencia na medida em que evolui. É o código de moral universal, sem distinção de culto. Assim, a Justiça Divina é equânime para todos.
A felicidade completa, segundo Allan Kardec, só pode ser experimentada, vivida, quando o indivíduo alcançar a perfeição. No suceder das reencarnações todos se melhoram, se esclarecem, adquirem conhecimento. Suely frisou que a atual encarnação, com suas experiências, é a mais importante, levando-se em conta as múltiplas oportunidades nesta fase da transição planetária, em que o indivíduo tem a possibilidade de testemunhar e colocar em prática todo o seu arsenal de aquisições.
Avançando na exposição, a palestrante cativou os participantes, evidenciando aspectos da fé inabalável, a família, a educação, o estudo, a aquisição de conhecimento, sobretudo da Doutrina Espírita, como instrumentos para a vivência do evangelho nos dias atuais, um período em que o ser humano se mostra como predador de seu semelhante, a violência se apresenta de forma soberba e o sexo ocorre de forma desordenada. No capítulo XIX de O Evangelho segundo o Espiritismo está explícito que a fé inabalável é a que pode encarar de frente a razão em todas as épocas da Humanidade.
Viver o Evangelho de Jesus é amar. Para isso, será necessário que o ser humano se ame, aprendendo a sensibilizar-se, convivendo em família, essa célula fundamental da sociedade humana. A mentora Joanna de Ângelis afirma: “Quando o amor se ausenta, a dor se instala”.
Viver o Evangelho é viver nos padrões de Jesus, isto é, acima de tudo, sentir nos padrões do Cristo, para pensar, observar, ouvir e agir com acerto na realização da tarefa que o Cristo reservou para cada um. A educação da Nova Era deve estruturar-se no conceito de realização integral, abrangendo os valores culturais, sociais, econômicos, morais e espirituais do ser humano. É necessário que o homem aprenda a aprender.
Com informações fornecidas pelo Espírito Camilo, e psicografadas por José Raul Teixeira na obra Desafios da Vida Familiar, capítulo 20, Suely discorreu sobre o amor e a paixão e seus reflexos sobre os indivíduos. Frisou que amar é não ter que perdoar. As simpatias e antipatias nos núcleos familiares, os parentes difíceis, são exercícios de crescimento para o amor, para o desenvolvimento da afetividade.
Em família se aprende a conviver, conhecer e respeitar a humanidade, adquirir elementos intelectuais e sentimentais que propiciem, no futuro, a compreender, cooperar, amar a imensa família universal. O laboratório familiar visa propiciar o aprendizado nos relacionamentos com a humanidade.
Trazendo informações extraídas d´O Livro dos Espíritos, a nobre conferencista mineira discorreu sobre a lei divina, seu alcance e onde a mesma se encontra, ou seja, na consciência de cada ser humano. A Doutrina Espírita, salientou, está na vanguarda dos tempos. É tarefa dos mais experientes e lúcidos preparar a infância e a juventude, oferecer-lhes as sementes de o Evangelho do Cristo.
“No mundo tereis aflições, mas tende bom ânimo, Eu venci o mundo”, assim se expressou o Mestre Galileu, dando ao homem a informação de que se veria envolvido pelas aflições, ao mesmo tempo em que afirma ser possível vencê-las. É necessário que cada ser se prepare para entrar em relação com os padrões do Cristo, elevando o seu próprio padrão vibratório na prática do bem e da autotransformação, perdoando, amando, agindo e trabalhando no bem.
As tentações são de caráter universal e visam dar ao homem a oportunidade de superar tendências e imperfeições. Cada adepto da Doutrina Espírita deve aprender a pensar o Espiritismo e pensar como espírita. Destacando o item “Os Obreiros do Senhor” no capítulo XX de O Evangelho segundo o Espiritismo, Suely frisou que a verdade só se alcança quando se estuda, compara e aprofunda o conhecimento, que se solidifica. É necessário muito trabalho e coragem para a transformação moral principalmente quando o indivíduo se compraz com os pensamentos maus, negativos, maldosos.
Concluindo, Suely abordou a “Missão dos Espíritas” contida no capítulo XX de O Evangelho segundo o Espiritismo: Aproxima-se o tempo em que se cumprirão as coisas anunciadas para a transformação da Humanidade. Ditosos serão os que houverem trabalhado no campo do Senhor, com desinteresse e sem outro móvel, senão a caridade! (…) Marcha, pois, avante, falange imponente pela tua fé! Diante de ti os grandes batalhões dos incrédulos se dissiparão, como bruma da manhã aos primeiros raios do Sol nascente.
Com o texto “Render Graças”, de Joanna de Ângelis, Suely encerrou o magnífico trabalho, sensibilizando o público atento e atencioso. À semelhança de uma prece, oportunizou que o público, sempre participativo, pudesse elevar o seu padrão vibratório e sintonizar com os benfeitores.
“Os Poderes da Mente” foi o tema examinado
em Santa Cruz do Sul
No dia 4 de setembro, Suely Caldas Schubert, a missionária brilhante, segundo Divaldo Franco, esteve em Santa Cruz do Sul apresentando o minisseminário “Os Poderes da Mente” para mais de quatrocentas pessoas que lotaram a Sociedade Espírita A Caminho da Luz. Recebida com fidalguia, carinho e afeto, a expositora renomada soube prender a atenção sobre as potencialidades da mente. Segundo Platão, a mente é inteiramente não material. O cérebro é o órgão sagrado da manifestação da mente em trânsito da animalidade primitiva para a espiritualidade humana. De acordo com o Espírito André Luiz, na obra No Mundo Maior, psicografia de Francisco Cândido Xavier, o cérebro é o centro das ondulações da mente.
A lúcida expositora historiou de forma rápida a evolução do homem ao longo dos evos e a necessidade de se estudar com afinco e seriedade desde as nascentes do conhecimento humano e o Espiritismo em particular.
Prendendo a atenção, Suely apresentou e discorreu sobre cada um dos atributos do Espírito, fantástico conjunto de poderes, quais sejam: a mente, a inteligência, o pensamento, a consciência, a razão, o senso moral e de justiça, o livre-arbítrio, a vontade e a memória.
André Luiz informa que da mente emanam as correntes da vontade, determinando vasta rede de estímulos. Colocada entre o objetivo e o subjetivo, é obrigada pela Divina Lei a aprender, verificar, escolher, repelir, aceitar, recolher, guardar, enriquecer-se, iluminar-se, progredir sempre, conforme ele informa no capítulo 4 da obra No Mundo Maior.
Sobre a mente disse a consagrada escritora e conferencista que o conhecimento sobre suas potencialidades está em patamares iniciais. A casa mental é objeto de estudo de alguns cientistas da atualidade que situam a mente em três níveis, ou patamares, conforme já havia descrito André Luiz na década de 1950. O primeiro nível é o primitivo, que responde basicamente pelos instintos. O segundo, o córtex motor, trabalha com dados sobre as conquistas atuais. No terceiro patamar, formado pelos lobos frontais, transitam o futuro, o vir a ser, as aspirações: é a região do ideal e da meta superior. Isso comprova que o Espiritismo está na vanguarda dos tempos.
Emmanuel, em sua obra Pensamento e Vida, capítulo 1, psicografada por Chico Xavier, afirma sobre a mente: Estudando-a na nossa espiritualidade, confirma que em nos achando entre a animalidade e a angelitude, somos compelidos a interpretá-la como sendo o campo da nossa consciência desperta na faixa evolutiva em que o conhecimento adquirido nos permite operar.
O eminente fundador da psicologia analítica, Carl Gustav Jung, classificou o poder do pensamento em quatro funções primárias do ser humano: o pensamento; o sentimento; a intuição; e a sensação. Allan Kardec, na Revista Espírita de 1864, estabelece que o pensamento é o atributo característico do ser espiritual, é ele que distingue o espírito da matéria; sem o pensamento o espírito não seria espírito. O pensamento age sobre os fluidos ambientais, como o som sobre o ar; esses fluidos nos trazem o pensamento como o ar nos traz o som.
Enriquecendo a sua exposição, Suely apresentou judiciosas informações elaboradas por Joanna de Ângelis contidas na obra Em Busca da Verdade, psicografada por Divaldo Franco, bem como por André Luiz, Allan Kardec, Hermínio Miranda, Léon Denis, que discorreram sobre a memória e a vontade.
Após responder perguntas, e encaminhando-se para o final do profícuo trabalho, a expositora destacou a mensagem “O Poder Maior”, a questão 625 de O Livro dos Espíritos e a narrativa de Humberto de Campos, feita no livro Boa Nova, quando Jesus se apresentou a um grupo de seguidores, denominados os quinhentos da Galileia, em um entardecer espetacular e falou-lhes para seguirem os passos de seus discípulos através de caminhos escabrosos, pois que confiava àquele grupo, ali formado, a tarefa sublime de redenção pelas verdade do Evangelho. Os discípulos foram os semeadores, e os que o escutavam naquele momento seriam o fermento divino, instituindo-os como os primeiros trabalhadores e os herdeiros iniciais dos bens divinos.
O Espiritismo está na vanguarda do tempo, pois que apresenta ao homem a explicação sobre as grandes questões da Humanidade. É necessário, frisou a oradora, que o homem viva um padrão vibratório de tal ordem elevada que assegure à criatura a condição de habitar um mundo de regeneração. Encerrando sua fala, Suely leu o texto intitulado “Caminhos do Coração”, de Joanna de Ângelis, do livro Momentos de Felicidade, psicografia de Divaldo Franco. Os aplausos, em reconhecimento e agradecimento, irromperam fortes e demorados.

“Perturbações Espirituais” foi o tema
focalizado no dia seguinte

Dando sequência às atividades doutrinárias em Santa Cruz do Sul, Suely Caldas Schubert, médium de larga e reconhecida experiência no campo da mediunidade, esteve reunida no dia 5 com os trabalhadores e estudantes da Doutrina Espírita da Sociedade Espírita A Caminho da Luz e de outras, da cidade e região, que lotaram as dependências. O tema do encontro foi: “Perturbações Espirituais”.
Ambientando o trabalho, Suely destacou o ensinamento de Jesus para que todos se mantivessem atentos, vigilantes e orando, pois, dadas as condições morais em que a criatura humana se encontra, é passível de ser influenciada negativamente. Informou a lúcida expositora que entidades que não desejam o crescimento do Espiritismo, estudam a Doutrina Espírita para melhor se posicionarem, procurando destruir o Espiritismo a partir de seu interior, agindo direta ou indiretamente sobre os seus colaboradores e estudantes, perturbando pessoas e Instituições Espíritas. Por outro lado, os benfeitores espirituais se esforçam para oportunizar melhores condições e auxílio, incentivando-nos ao estudo, ao trabalho, ao amor, à caridade e à fraternidade.
Desenvolvendo o tema, a dedicada servidora explanou o caso, em detalhes, apresentando as tendências díspares de duas irmãs, Carolina e Cenira, dirigentes de uma Instituição Espírita que se encontrava sob violento assédio, bem como os desdobramentos sob a ação dos benfeitores espirituais, narrado na obra Perturbações Espirituais, de Manoel Philomeno de Miranda, psicografada por Divaldo Franco.
Suely frisou que as ações nefastas dos inimigos do Cristo e do Espiritismo, contidas na obra acima referenciada, ocorrem com frequência na vida de qualquer um e nas Instituições Espíritas de todos os portes, pela fragilidade que apresentam, pessoas e instituições. Pela sua larga experiência, e militando no dia a dia de uma casa espírita, Suely narrou outros fatos similares que tem vivenciado, salientando que não há arrastamentos irresistíveis e que cada um pode ou não aceitar os argumentos de convencimento. Pessoas em condições vulneráveis são utilizadas para provocar cisões, perturbações, causando desânimo e dificuldades de toda ordem, direta ou indiretamente.
As perguntas que se sucederam demonstraram o grau de interesse e o desejo de aprofundamento sobre as perturbações de ordem pessoal ou institucional. É fundamental aprender a amar os adversários, a trabalhar em equipe, a ouvir a opinião alheia, aprendendo a viver em equipe, sabendo assimilar a derrota no campo das ideias. As questiúnculas, disse Suely, provêm de causas materiais, terrenas; as verdades são de origem espiritual. Agregando histórias de sua própria vivência, ou de seu conhecimento, a escritora e conferencista de Juiz de Fora esclareceu e destacou que não há pessoas ou instituições que estejam imunes ao assédio das entidades que se encontram a serviço das sombras.
Finalizando o profícuo encontro, Suely apresentou o projeto 3D que uma entidade obsessora explanou em uma reunião de atendimento espiritual. Trata-se de incutir na pessoa visada o desânimo, a decepção e a desilusão, acrescentando a entidade que o conjunto dos 3D conduz, quase sempre, a um quarto D, a depressão.
Em gratidão e reconhecimento, o público postou-se de pé e aplaudiu calorosamente a conferencista mineira. Todos colhemos vigorosos ensinamentos , capacitando-nos para os embates da vida, escudados no saber.
“Recorda a ilimitada paciência do Pai Celestial para com as nossas próprias faltas e ajudemos, sem alarde, ao companheiro da romagem terrestre.”
Meimei

TERAPIA DO AMOR

O Amor continua sendo, filhos da alma, a receita que temos a oferecer àqueles que buscam o socorro espiritual para as suas problemáticas de saúde.
Por isso podemos afirma que:
• O amor aclama e dissolve as tensões;
• O amor alegra e tonifica o coração;
• O amor vitaliza e fortalece as células de defesa do organismo;
• O amor traz a esperança e recupera as células esgotadas;
• Somente o amor dá sentido à vida e faz com que aquele que ama tenha fortes razões para continuar vivendo através da alegria em servir ao próximo.
Recordemos as sábias palavras de Paulo, em sua carta aos Coríntios:
O amor tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta.
Que excelente terapia temos às mãos, filhos, através das palavras paulinas, adequadas para todos os problemas diários.
Perseveremos no tratamento com os abnegados médicos da Terra e não nos esqueçamos também de nos tratar com Jesus, através da terapia do amor que tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta e tudo vence.
(Bezerra de Menezes – Chico Xavier)

PERANTE A OFENSA

A ofensa, pelas perturbações que provoca, merece estudo raciocinado de nossa parte, a fim de que lhe oponhamos um dique necessário à ação devastadora.
Quase sempre ela resulta de um ato de violência, de um apontamento calunioso ou de um gesto infeliz, significando assalto moral à dignidade da pessoa ou do grupo.
Convém ponderar, no entanto, que o ofensor é, invariavelmente, alguém que já ultrapassou os limites do respeito que nos devemos uns aos outros e, por isso, precisa ser tratado por enfermo de Espírito, que não recuperaremos se nos fizermos tão doentes quanto ele.
Serenidade, bom senso, saúde, entendimento e madureza não são artigos de mercado. Não se encomenda compreensão ao lojista, como se compra roupa sob medida em mãos do alfaiate.
E toda vez que falhamos ao próprio equilíbrio é possível nos convertamos igualmente em ofensores do próximo, ferindo até mesmo sem perceber.
Depois de semelhantes reflexões, examinemos a nossa conduta anterior à ofensa de que nos sintamos alvejados, e observemo-nos, sem qualquer piedade para nós mesmos, verificando se não teremos motivado no espírito de quem nos golpeia a atitude que lamentamos.
Se a consciência nos acusa, procuremos ouvi-la com humildade e retifiquemos os erros que arrojamos de nós, empregando serviço e tempo, a fim de que os nossos propósitos de auto melhoria se façam visíveis, reconquistando a simpatia e a confiança daqueles a quem desajustamos com a nossa leviandade.
Fora disso, se a ofensa nos alcança o caminho, façamos silêncio e oremos, como nos ensina Jesus, por todos aqueles que nos perseguem e caluniam, porquanto a injúria só nos causa mal quando lhe abrimos a porta às cargas envenenadas passando recibo.
Emmanuel/Francisco Cândido Xavier
“CARTAS DO ALTO”

SENHOR!

POR MAIS QUE EU ANDE PELO VALE DAS SOMBRAS

Que eu tenha suas mãos para que eu me fortaleça na sua fé.
Que seus mensageiros me conduzam por ele conforme meu merecimento.
Que eu seja digno de poder passar sem blasfemar ou me revoltar.
Que seja uma caminhada para que possa me evoluir como ser humano.
Que eu sinta o manto do Cristo a me cobrir contra as maldades do vale.
Que eu seja forte o suficiente para não cair nas armadilhas da minha mente.
Que eu seja conduzido com a esperança de que serei recompensado pelas minhas orações.
Que eu faça meu melhor a fim de estar com minha mente sã e meu corpo saudável.
Que eu tenha a fé do grão de mostarda para suprir minhas falhas.
Que eu me redima dos meus erros e tenha o perdão em meu coração.
Que nem a tristeza nem a maledicência tome conta do meu ser.
Que eu sinta minha aura brilhar e os maus pensamentos espantar.
Que eu seja luz, que eu seja vida, que eu seja benevolente, que eu seja a voz do seu coração para aqueles que sofrem pois:
TUDO PODEMOS NAQUELE QUE NOS FORTALECE.
ALOIZIO LIBUTTI FILHO

Alguém precisa de você

Você já se sentiu alguma vez como um zero à esquerda, ou seja, sem valor algum?
Você pode responder que não, mas outras tantas pessoas já tiveram o seu dia de baixa autoestima.
São aqueles dias em que a gente olha ao redor e não consegue ver nada em que possamos ser úteis.
No entanto, e por essas mesmas razões, há sempre alguém que precisa de você.
Há pessoas caladas que precisam de alguém para conversar.
Há pessoas tristes que precisam de alguém que as conforte.
Há pessoas tímidas que precisam de alguém que as ajude a vencer a timidez.
Há pessoas sozinhas que precisam de alguém para conversar.
Há pessoas com medo que precisam de alguém para lhes dar a mão.
Há pessoas fortes, mas que precisam de alguém que as faça pensar na melhor maneira de usar a sua força.
Há pessoas habilidosas que precisam que alguém as ajude a descobrir a melhor maneira de usar sua habilidade.
Há pessoas que julgam não saber fazer nada e que precisam de alguém que as ajude a descobrir o quanto podem fazer.
Há pessoas apressadas que precisam de alguém que lhes mostre tudo o que não têm tempo para ver.
Há pessoas impulsivas que precisam de alguém que as ajude a não magoar os outros.
Há pessoas que se sentem perdidas e precisam de alguém que lhes mostre o caminho.
Há pessoas que se julgam sem importância alguma e precisam de alguém que as ajude a descobrir como são valiosas.
E você, que muitas vezes pensa não ter nenhuma utilidade, pode ser justamente a pessoa que alguém está precisando agora…
É claro que você não precisa, nem pode ser a solução para todos os problemas, mas faça o melhor ao seu alcance.
Se não puder ser uma árvore frondosa no topo da colina, seja um arbusto no vale – mas seja o melhor arbusto do vale.
Se não puder ser um arbusto, seja um ramo – mas seja o ramo mais exuberante a enfeitar a paisagem.
E se não puder ser um ramo, seja um pequeno tapete de relva para dar alegria a algum caminhante…
Se deseja ser um lindo ramalhete de flores perfumadas, e não consegue, seja uma singela flor silvestre – mas seja a mais bela.
E nesse esforço de ser útil a alguém que precisa de você, irá cada vez se tornando mais forte e mais confiante.
E a todos as alegrias que espalhar pelo caminho serão as mesmas alegrias que encontrará na própria estrada.
Por mais difícil que esteja a situação, nunca deixe de lembrar que alguém precisa de você. E o mais importante: você pode ajudar alguém.
* * *
A Terra é uma grande escola, onde o Criador nos matriculou para que aprendamos a ser felizes.
A grande maioria das pessoas que habita este planeta não é completamente feliz.
Somos todos caminheiros da estrada chamada evolução, e, num momento ou noutro pode ser que precisemos de alguém.
Assim sendo, como sempre estamos rodeados de pessoas, é importante que você fique alerta, pois ao seu lado pode estar alguém que precise de você, neste exato momento.
Redação do Momento Espírita, com base em
texto de autoria desconhecida.
Em 09.02.2009.
“Importa reconhecer que renovação e entendimento são cultiváveis no solo da alma, como acontece a qualquer vegetal nobre que não prescinde da cuidadosa atenção do agricultor.”
Emmanuel

Incompreensões e calúnias

– No início de sua missão mediúnica, o Sr. foi muitas vezes incompreendido e até caluniado. Como faria uma análise disso, já que hoje sua imagem tem outra aceitação?
Chico Xavier:
“- Minha atitude perante a opinião pública foi sempre a mesma, de muito respeito ao pensamento dos outros. Porque nós não podemos esperar que os outros estejam ideando situações e problemas de acordo com nossas convicções mais íntimas. De modo que não posso dizer que sofri essa ou aquela agressão, porque isso nunca aconteceu em minha vida. Sempre encontrei muita gente boa. Vamos procurar um símbolo: dizem que os índios gostam muito de simbologia por falta de termos adequados para se expressar. Como me sinto uma pessoa bastante inculta, eu gosto muito de recorrer a essas imagens. Vamos pensar que eu seja uma pedra que foi aproveitada no calçamento de uma avenida. Colocada a pedra no piso da avenida, naturalmente que essa pedra vai se sentir muito honrada de estar ali a serviço dos transeuntes, que essa pedra não poderá se queixar dos martelos que lhe tenham quebrado as arestas. Todos eles foram benfeitores”.

Do livro: Entender Conversando
Chico Xavier / Emmanuel

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