O Tempo é Nosso Maior Parceiro

O Tempo 

O tempo é nosso maior parceiro sempre.
A vida ensina a curar as feridas,
nada aqui é em definitivo…
as dores, as aflições, as dificuldades,
também um dia vão passar…
O presente é uma passagem redentora,
uma dádiva divina se bem aproveitada.
E amanhã ou depois tudo poderá mudar…
De acordo com nossas ações,
atos e atitudes no bem.
Nossa destinação é atingir a luz.
E sempre nos reserva novos horizontes,
novas oportunidades, novos dias,
novos amigos, novos amores, e
uma nova existência depois desta…”
Vera Jacubowski

CONSOLADOR PROMETIDO

Todo ser humano que se conscientiza plenamente da sua condição de Espírito Eterno criado por Deus para que um dia se torne perfeito em termos intelectuais e morais, passa a não temer de forma alguma a velhice. Assim na medida que a sua vitalidade física vai diminuindo, não demonstra inquietude ou receio, porque “sente que a sua vida sendo eterna” até se torna mais viva com a grande luz do além, com os sentimentos de justiça, de bondade e de amor que presidem o destino de todos os filhos de Deus. Para o materialista ou ateu no entanto, ou até mesmo para os crentes carentes de conhecimentos a respeito de si mesmos, o falecimento dos seres humanos pode cavar entre eles um abismo de sombra e treva. Há protestantes tão incertos de seus destino que nem sequer se dispõem a orar pelos seus familiares. O católico, não menos ansioso considera o tal juízo final que separa os eleitos dos réprobos. Como seres humanos inteligentes e racionais “temos de dar um basta nessas religiões incipientes do conhecimento das Leis Divinas”. Felizmente o Espiritismo como o Consolador Prometido por Jesus está entre nós com suas intepretações inquestionáveis.
(Texto extraído do Livro “Ser, Destino e Dor” de Leon Denis).

GRANDE TRIBULAÇÃO DOS TEMPOS

Nós já vivemos a Grande Tribulação, que diz respeito a uma crise humanitária: crise e confusão nos relacionamentos homem-mulher, falta de respeito e empatia, crise existencial, medo do futuro, fim dos empregos, incertezas e receios sobre o futuro, mudanças climáticas, escassez de alimentos, inflação, surtos pandêmicos (peste negra, ebola, H1N1, covid), guerras (1 e 2 guerras mundiais, Iraque, Afeganistão, golfo etc.), crises de gênero, confusão nos papéis sociais, desilusões de todo o tipo etc.
A parte mais clara dessa crise é a falta de trabalho, de renda e de comida. Esse processo já teve início há séculos! E talvez tenha se iniciado até mesmo nos primeiros registros da história. Este é o fato: NUNCA HOUVE PAZ NA TERRA DENTRO DOS REGISTROS DA HISTÓRIA.
A história humana é marcada pela DESGRAÇA! E a tribulação se iniciou na metáfora de Adão e Eva e na expulsão do paraíso. Esses 7 anos de reinado do “anticristo” (de tudo que é contrário a Deus) já tem entre 8 a 12 mil anos de existência. Se iniciou no Oriente Médio (Suméria, Assíria, Acádia, Babilônia), depois se estendeu ao Egito por 3200 anos; depois migrou para Europa (império Romano/Prusso/Otomano/Germânico); depois se estendeu e se espalhou por guerras fragmentadas; passou pelos campos de concentração soviético e nazista; foi até os genocídios armênio, haitiano (dos haitianos brancos chacinados pelos negros) e judeu na Alemanha e Polônia; todo o velho testamento é uma história de sangue, guerra, genocídio e espoliação.
Hoje se vê criança na rua pedindo comida, se prostituindo, entrando para o crime…JAMAIS, EM TODA A HISTÓRIA CONTADA, SAÍMOS DA GRANDE TRIBULAÇÃO que se confunde e se mistura com a própria história humana.
E o reinado do anticristo (de tudo que faz oposição à transcência humana) é todo este período, desde Adão e Eva até a época dos faraós egípcios, passando pelos imperadores tiranos de Roma, Stalin, Hitler, Mussolini, ditaduras militares na América Latina, a usurpação da autonomia dos povos em desenvolvimento pelo neoliberalismo, pelo surgimento atual do neocolonialismo…tudo isso é parte de um único evento. E “”A VOLTA DE CRISTO”” (a chegada da Nova Era ou Regeneração Planetária) é o processo final disso tudo e o início de uma nova etapa evolutiva.
Os “anos de reinado do anticristo” não é contagem literal, é sobre toda a aventura humana registrada até então.
Após isso, haverá um período de paz, prosperidade e de plenitude existencial que se iniciará no final deste século (entre 2090 a 2100) que será um processo de transição, de rompimento e destruição do velho para reconstruir a sociedade humana a partir de um novo modelo global baseado em equidade e justiça social.
Cristo é representado pelas hordas de espíritos mais elevados que já começam a encarnar e pela “expulsão de Satanás” (todas as almas impuras e sujas de corrupção e sangue) que nunca mais reencarnarão neste planeta (prisão de Satanás).
Entre 2900 a 3100 esse processo de transição planetária já terá se encerrado e então este mundo viverá na paz e na prosperidade por um período próximo a um milhão de anos.
Foi assim na extinta Atlântida, assim será no mundo atual.

DESTINO

OBEDIÊNCIA E RESIGNAÇÃO

Novamente, neste capítulo, a mensagem é de Lázaro, irmão de Marta e Maria, que foi “ressuscitado” por Jesus, conforme consta em João, XI: 1 a 46.
“A obediência é o consentimento da razão; a resignação é o consentimento do coração.”
Assim afirma o autor, na explicação de que obediência e resignação não são a negação da vontade e do sentimento. Ao contrário, são virtudes que se expressam em ações muito ativas e difíceis para a maioria dos homens, porque refletem uma confiança plena em Deus e em suas leis.
A obediência e a resignação cristãs, para assim serem qualificadas, devem ter o aval da razão e da sensibilidade, através de raciocínios que as tornem compreensivas, demonstrando seu valor e sua necessidade ao viver do homem na Terra e ao seu viver eterno.
“Ambas são forças ativas, porque levam o fardo das provas que a revolta insensata deixa cair. O poltrão não pode ser resignado, assim como o orgulhoso e o egoísta não podem ser obedientes. Jesus foi a encarnação dessas virtudes…”.
Obedecer e resignar-se são atos e ações de quem age segundo a vontade de alguém, submetendo-se a ela. O cristão se submete ás leis divinas, porque confia no seu Criador.
Na obediência e resignação cristãs, segundo o espiritismo, o homem de hoje esforça-se para entender as leis morais, trazidas por Jesus, pelo consentimento da razão e da sensibilidade, compreendendo serem essas ações morais necessárias para um viver produtivo em ações nobres, de transformações internas e de progresso espiritual.
A obediência e a resignação, por medo ou ignorância, sem compreensão, apenas pela “autoridade” de quem as exige, cada vez mais, escasseiam, porque hoje o homem quer compreender antes de aceitar, ou acreditar.
Jesus não renasceria na Terra, para agir com seus irmãos imperfeitos, usando os mesmos métodos usados pelos poderosos da Terra, ou seja, exigindo, pela força ou pelo temor, a obediência e a resignação às leis divinas.
Não, ele veio trazer as leis morais, indispensáveis ao progresso moral da humanidade da Terra, que devem primeiro, se desenvolver na mente e no coração de cada Espírito, encarnado ou desencarnado, pela vontade de cada um.
Quando a influência desses seus seguidores for maior do que a dos que as repelem, a Terra se tornará um mundo sem tormentos e angústias, possibilitando um viver agradável, prazeroso, com muito mais facilidades para o progresso no bem, pelo bem e para o bem.
Assim, aquele que, entendendo que as causas das dores e sofrimentos da Terra estão dentro dos homens, que as ações externas, as situações e os acontecimentos, apenas estimulam reações oriundas do íntimo de cada um, esforça-se pela aceitação dos mesmos, resigna-se, isto é, não reclama, não se revolta, não se desespera, porque sabe que esses males são necessários ao seu progresso espiritual.
Procura, então, com serenidade e confiança, a libertação dos mesmos, com a certeza de que esses sofrimentos lhe trarão benefícios, alguns já percebidos durante os mesmos, e que, esses bens não viriam de outra forma, por causa de sua própria rebeldia.
O autor usa, à vezes de uma linguagem dura, “o chicotearemos e forçaremos a sua vontade rebelde, com o duplo esforço do freio e da espora”, que devemos entender como metáforas e não como ações reais desses guias da humanidade. Refere-se, ele, à lei de causa e efeito, que dá a cada um o resultado do que fez, provocando que “toda resistência orgulhosa deverá ceder, cedo ou tarde. Mas, bem-aventurados os que são mansos, porque darão ouvidos dóceis aos ensinamentos.”
Leda de Almeida Rezende Ebner
Fevereiro / 2008
Bibliografia:
KARDEC, Allan – ” O Evangelho Segundo o Espiritismo “
O CENTRO ESPÍRITA BATUIRA

NOSSO LADO

CONFIANÇA E FÉ

Nem sempre temos conhecimento daquilo que buscamos, e na maioria das vezes a necessidade, a emoção, o desespero, e o desequilíbrio, nos permitem ficarmos confusos.
Assim, também quando oramos. Meio as nossas orações, nos distraímos, e perdemos o foco, a concentração.
A vontade é tamanha que na maioria das vezes somos egoístas, querendo que seja do nosso jeito, ignorando, e esquecendo a Vontade do Pai. A única, e verdadeira “Fé”, é quando de fato confiamos Nele.
Entendendo os seus desígnios, e Vontades, pois, só o Criador sabe mesmo o que precisamos. Entendemos que Ele, nunca, e jamais, erra a medida, e tudo sabe. Pensando, e aceitando assim, tudo fica mais leve, e fácil. Sejamos conscientes, e coerentes, quando suplicarmos, e rogarmos ao Pai.
Confiança e fé sempre. Este é o único caminho.

Reflitamos. Paz e luz.
Marcos Roseira

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