O TRABALHO NO BEM NAS MÃOS DE UM VERDADEIRO CRISTÃO

O TRABALHO DO BEM NAS MÃOS

“O trabalho no bem nas mãos de um verdadeiro cristão é como sementes plantadas em terra fértil que nasce, cresce, floresce e dá muitos frutos, para a vida na eternidade de si mesmos, e de outros tantos que aproveitam da colheita.”

Vera Jacubowski

Abre a porta

“E havendo dito isto, assoprou sobre eles e disse-lhes: Recebei o Espírito Santo.” — (JOÃO, 20.22)
1 Profundamente expressivas as palavras de Jesus aos discípulos, nas primeiras manifestações depois do Calvário.
2 Comparecendo à reunião dos companheiros, espalha sobre eles o seu espírito de amor e vida, exclamando: “Recebei o Espírito Santo”.
3 Por que não se ligaram as bênçãos do Senhor automaticamente, aos aprendizes? por que não transmitiu Jesus, pura e simplesmente, o seu poder divino aos sucessores? 4 Ele, que distribuíra dádivas de saúde, bênçãos de paz, recomendava aos discípulos recebessem os divinos dons espirituais. Por que não impor semelhante obrigação?
5 É que o Mestre não violentaria o santuário de cada filho de Deus, nem mesmo por amor.
6 Cada Espírito guarda seu próprio tesouro e abrirá suas portas sagradas à comunhão com o Eterno Pai.
7 O Criador oferece à semente o sol e a chuva, o clima e o campo, a defesa e o adubo, o cuidado dos lavradores e a bênção das estações, mas a semente terá que germinar por si mesma, elevando-se para a luz solar.
8 O homem recebe, igualmente, o Sol da Providência e a chuva de dádivas, as facilidades da cooperação e o campo da oportunidade, a defesa do amor e o adubo do sofrimento, o carinho dos mensageiros de Jesus e a bênção das experiências diversas; todavia, somos constrangidos a romper por nós mesmos os envoltórios inferiores, elevando-nos para a Luz Divina.
9 As inspirações e os desígnios do Mestre permanecem à volta de nossa alma, sugerindo modificações úteis, induzindo-nos à legítima compreensão da vida, iluminando-nos através da consciência superior, entretanto, está em nós abrir-lhes ou não a porta interna.
10 Cessemos, pois, a guerra de nossas criações inferiores do passado e entreguemo-nos, cada dia, às realizações novas de Deus, instituídas a nosso favor, perseverando em receber, no caminho, os dons da renovação constante, em Cristo, para a vida eterna.
Emmanuel /Chico Xavier
Livro: Vinha de Luz

TRABALHO DO BEM CRISTÃO

FASE RUIM NÃO É O FIM…

É apenas um trampolim para suas novas conquistas.
É apenas, não perder a esperança por dias melhores.
É apenas o aprendizado de que nada perdura para sempre.
É apenas lições que passam por nós e nos mostra o quanto somos fortes.
É apenas uma tempestade que passa e logo vem a bem-aventurança.
É apenas tropeços que nos fazem refletir e sabermos onde erramos para não termos recaída.
É apenas um momento de penúria que passamos.
É apenas um aviso de que somos todos iguais e cada um tem seu enfrentamento particular.
É apenas momentos que parecem intermináveis, mas sabedores que somos que nada acontece por acaso.
É apenas o refazimento da nossa fé, é apenas o acender da esperança em nossos corações, é apenas um momento de fragilidade de nossa fé.
É o poder de Deus que habita em você lhe chamando para as batalhas de sua vida pois:
TUDO PODEMOS NAQUELE QUE NOS FORTALECE.
ALOIZIO LIBUTTI FILHO
a verdade VERA JACUBOWSKI

Venha a Nós o Teu Reino

“Venha a nós o teu reino…” – assim rogou Jesus ao Pai Celestial, sabendo que só o Plano de Deus pode conceder-nos a verdadeira felicidade. Mas, o Mestre não se limitou a pedir; ele trabalhou e se esforçou para que o Reino do Céu encontrasse as bases necessárias na Terra.
Espalhou, com as próprias mãos, as bênçãos da paz e da alegria, a fim de que os homens se fizessem melhores.
Uma locomotiva não corre sem trilhos adequados.
Um automóvel não avança sem a estrada que lhe é própria.
Um prato bem feito precisa ser preparado com todos os temperos necessários.
Assim também, o auxílio celeste reclama o nosso esforço. É sempre indispensável purificar o nosso sentimento para recebê-lo e difundi-lo.
Sem a bondade em nós, não poderemos sentir a bondade de Deus ou entender a bondade de nossos semelhantes.
Quando é noite e reclamamos: – “Venha a nós a luz”, é necessário ofereçamos a lâmpada ou a candeia, para que a luz resplandeça entre nós.
Se rogamos a Graça Divina, preparemos o sentimento para entendê-la e manifestá-la, a fim de que a felicidade e a harmonia vivam conosco.
Jesus trabalhou pela vinda da Glória do Céu ao mundo, auxiliando a todos e ajudando-nos até à cruz do sacrifício, dando-nos a entender que o Reino de Deus é Amor e só pelo Amor brilhará entre os homens para sempre.
Autor: Meimei
Psicografia de Chico Xavier

CONFIA EM DEUS VERDADE LUZ

Convite à Perseverança

“… Mas quem perseverar até o fim, esse será salvo.” (Mateus: capítulo 10º, versículo 22.)
Não asseveres: “é-me impossível fazer!” Nem redargas: “não consigo!”
Nunca informes: “sei que é totalmente inútil aceitar.”
Nem retruques: “é maior do que as minhas forças”.
Para aquele que crê, o impossível é tarefa que somente demora um pouco para ser realizado, já que o possível se pode realizar imediatamente.
Instado a ajudar não te permitas condições, especialmente se fruis o tesouro da possibilidade.
Fácil ser delicado sem esforço, ser amigo sem sacrifício, ser cristão sem autodoação.
Perseverança nos objetivos elevados, com oferenda de amor, é materialização de fé superior.
Para que seja atuante, a fé deve nutrir-se do poder dos esforços caldeados para as finalidades que parecem inatingíveis.
Todos podem iniciar ministérios.. Tarefas começantes produzem entusiasmos exaltados.
Mede-se, porém, o verdadeiro cristão e, particularmente, o espírita pelo investimento que coloca na bolsa de valores imortalistas a render juros de paz…
Unge-te, portanto, de fé e deixa. que resplandeça a tua fidelidade ao lado de quem padece.
Não fosse o sofrimento, ninguém suplicaria socorro.
Não fosse a angústia ninguém se encorajaria a romper os tecidos da alma para exibir exulcerações.
Ninguém se compraz carregando demorada canga, não obstante, confiando em alívio, lenitivo…
Nas cogitações que te cheguem ao plano da razão, interroga como gostarias que fizessem contigo se foras o outro, o sofredor, o necessitado que ora te roga ajuda.
Assim, envolve-te na lã do “Cordeiro de Deus” e persevera ajudando.
Não somente dando o que te sobra mas aquela doação maior a que te parece difícil, a quase impossível…
A perseverança dar-te-á paz e plenitude. Insiste na sua execução.
FRANCO, Divaldo Pereira. Convites da Vida. Pelo Espírito Joanna de Ângelis. LEAL. Capítulo 39.

Kardec,
antes de ser Chico

Sabemos, aqui na Vida Maior, que logo após a sua desencarnação, ocorrida no dia 31 de março de 1869, Allan Kardec conduziu-se, nas Altas Esferas, à presença do Senhor.
Diante do Mestre, o Discípulo Amado, postando-se de joelhos, se mostrou incapaz de dizer palavra. Havia lágrimas em seus olhos muito lúcidos, e, então, lhe pousando a destra sobre o ombro, o Senhor perguntou:
– João, por que choras?!…
O pranto do fiel lidador da Verdade, que laborara, na Terra, para restaurar o Cristianismo em sua lídima pureza, fez-se mais copioso, e ante o seu compreensível silêncio, o Cristo tornou a indagar, insistindo:
– Por que choras, João?!…
Não ousando levantar os olhos, e tampouco erguer-se do chão luminoso em que se prostrara, Kardec respondeu com a humildade dos grandes espíritos:
– Senhor, não pude fazer mais…
– Fizeste o necessário – redarguiu Jesus. – No entanto, sabes que, em breve, deverás voltar…
– Estarei pronto?! – inquiriu o sábio lionês.
– Sempre estiveste e sempre estarás, João – respondeu o Mestre, no diálogo que entre ambos se desdobrou, sucinto.
– Ainda para escrever?!…
– Para escrever ainda!…
– Novos livros?!…
– Livros e exemplos?!…
Com voz trêmula, o Codificador ponderou, dirigindo-se à sublime luz que, à sua frente, tomara a forma humana do inesquecível Nazareno:
– Certamente dispões, Senhor, de alguém mais apto ao novo tentame, que, com sinceridade, sinto além de minhas escassas possibilidades…
– No entanto, quer meu Pai que a tarefa continue sendo tua…
Kardec, neste momento, em sinal de extrema submissão, inclinou mais a cabeça, que chegou a tocar o chão em que aquela luz esplendia, em ambiente etéreo que o verbo humano, por mais se esmerasse, seria incapaz de descrever.
– Virás comigo, João – ordenou o Senhor. – Subiremos… E, durante algum tempo, estagiarás ao meu lado, ampliando a sua já vasta capacidade receptiva… Agora, muitos deverão escrever pela tua mão… No entanto, deverás ter o espírito impregnado de tudo o que escreverem[U1] … Já te esqueceste que aprender é recordar?! – perguntou Jesus, esboçando um sorriso divino.
– Quem escreverá, Mestre?!…
– Os mortos, João, os mortos – uma legião deles! A Falange que, escrevendo por outras mãos, te inspirou na Codificação, agora escreverá por tua própria mão, e outros tantos mais escreverão, centenas…
– ?!…
– Serás médium, João! – esclareceu o Senhor, que, estendendo-lhe os braços, fez com o Apóstolo se levantasse e, arrebatando-o, dirigiu-se, em sua companhia, para Dimensão ignota, na qual, durante quarenta anos, antes de tomar um novo corpo, ele deveria permanecer estagiando para dar sequência à nobre missão.
E no alvorecer do próximo século, em 1910, qual o próprio Codificador previra em nota de sua lavra, ele retorna à liça, recebendo o nome de Francisco de Paula Cândido, ou Francisco Cândido Xavier, que se faria, no Brasil e no mundo, conhecido simplesmente por “Chico Xavier”.
. Inácio Ferreira/Carlos A. Baccelli
Uberaba-MG, 23 de Fevereiro de 2020.

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