Paciência discernimento e serenidade – Meimei

Paciência, discernimento

e serenidade

AS VOZES DO CÉU – BATUÍRA

Os trabalhadores da luz derramam por sobre a humanidade as claridades espirituais vos convidando ao Divino banquete.
Não é tempo de desesperança ou desespero, embora a hora grave, vivemos o grande instante da renovação, do atendimento ao convite proclamado pelos lábios de Jesus.
É chegada a hora das bodas renovadoras, e o Senhor nos conclama a participar.
Muitos permanecem fragilizados, pois os castelos ilusórios estão ruindo e surge a realidade da fome espiritual.
O homem vem nutrindo a alma com as coisas perecíveis, que não se sustentam ante o balançar da arvore planetária que arroja de si as folhas do mundo velho.
No prefácio do Evangelho Segundo o Espiritismo trazido ao mundo no século XIX constatamos a profecia que se cumpre sob os auspícios do Consolador.
“Os Espíritos do Senhor, que são as virtudes dos Céus, qual imenso exército que se movimenta ao receber as ordens do seu comando, espalham-se por toda a superfície da Terra e, semelhantes a estrelas cadentes, vêm iluminar os caminhos e abrir os olhos aos cegos…” ( Prefácio ESE)
Sob a superfície do planeta lidadores da esperança buscam mentes e corações asserenados para soprar as intuições de amor e encorajamento.
“Eu vos digo, em verdade, que são chegados os tempos em que todas as coisas hão de ser restabelecidas no seu verdadeiro sentido, para dissipar as trevas, confundir os orgulhosos e glorificar os justos…” (Prefácio ESE)
São chegados os tempos previstos, e o Evangelho do Senhor nos pede com urgência a edificação do Reino dos Céus na intimidade do coração. Tendes fé, e lança teu olhar para o alto haurindo forças para colocar em movimento as potencialidades amorosas da tua alma. Dissipa as trevas que obstaculizam a tua visão com relação as verdades da vida. Restabelece em ti a caridade como verdadeiro sentido da vida, que desbravará os caminhos redentores.
“As grandes vozes do Céu ressoam como sons de trombetas, e os cânticos dos anjos se lhes associam. Nós vos convidamos, a vós homens, para o divino concerto. Tomai da lira, fazei uníssonas vossas vozes, e que, num hino sagrado, elas se estendam e repercutam de um extremo a outro do Universo…” ( Prefácio ESE)
É momento de unir todas as almas para o Divino concerto, pois as vozes dos anjos já entoam a música do mundo novo. Quem tem ouvidos de ouvir, olhos de ver e coração para sentir registrará a lira celestial a embalar os homens renovados.
“Homens, irmãos a quem amamos, aqui estamos junto de vós. Amai-vos, também, uns aos outros e dizei do fundo do coração, fazendo as vontades do Pai, que está no Céu: Senhor! Senhor!… e podereis entrar no reino dos Céus.” (Prefácio ESE)
Irmãos amados, escutamos vosso pranto e estamos ao vosso lado, ouvimos vossas orações! Sirvamos agora, unidos como o exercito do Senhor, pois a ordem foi dada, e não podemos temer erguer bem alto a bandeira do bem.
Tal qual os primeiros cristãos, tenhamos altivez no enfrentamento das provas individuais e coletivas, o Coliseu agora é o mundo e o coração do homem, adentremos a arena munidos da fé que o Espiritismo ascende em nosso Espírito.
Digamos com as mãos operosas em auxílio ao nosso próximo: Senhor, Senhor, atendemos o vosso chamado!
Assim, seremos bem aventurados, e pacificados, poderemos entrar no Reino dos Céus.

Batuíra

Mensagem recebida pela psicografia inspirada por Adeilson Salles em 27/03/20
Paciência discernimento e serenidade

Transição

Meus filhos:

Que Jesus nos abençoe.
A sociedade terrena vive, na atualidade, um grave momento mediúnico no qual, de forma inconsciente, dá-se o intercâmbio entre as duas esferas da vida. Entidades assinaladas pelo ódio, pelo ressentimento, e tomadas de amargura cobram daqueles algozes de ontem o pesado ônus da aflição que lhes tenham proporcionado.
Espíritos nobres, voltados ao ideal de elevação humana sincronizam com as potências espirituais na edificação de um mundo melhor. As obsessões campeiam de forma pandêmica, confundindo-se com os transtornos psicopatológicos que trazem os processos afligentes e degenerativos.
Sucede que a Terra vivencia, neste período, a grande transição de mundo de provas e de expiações para mundo de regeneração.
Nunca houve tanta conquista da ciência e da tecnologia, e tanta hediondez do sentimento e das emoções. As glórias das conquistas do intelecto esmaecem diante do abismo da crueldade, da dissolução dos costumes, da perda da ética, e da decadência das conquistas da civilização e da cultura…
Não seja, pois, de estranhar que a dor, sob vários aspectos, espraia-se no planeta terrestre não apenas como látego mas, sobretudo, como convite à reflexão, como análise à transitoriedade do corpo, com o propósito de convocar as mentes e os corações para o ser espiritual que todos somos.
Fala-se sobre a tragédia do cotidiano com razão.
As ameaças de natureza sísmica, a cada momento tornam-se realidade tanto de um lado como de outro do planeta. O crime campeia a solta e a floração da juventude entrega-se, com exceções compreensíveis, ao abastardamento do caráter, às licenças morais e à agressividade.
Sucede, meus filhos, que as regiões de sofrimento profundo estão liberando seus hóspedes que ali ficaram, em cárcere privado, por muitos séculos e agora, na grande transição, recebem a oportunidade de voltarem-se para o bem ou de optar pela loucura a que se têm entregado.
E esses, que teimosamente permanecem no mal, a benefício próprio e do planeta, irão ao exílio em orbes inferiores onde lapidarão a alma auxiliando os seus irmãos de natureza primitiva, como nos aconteceu no passado.
Por outro lado, os nobres promotores do progresso de todos os tempos passados também se reencarnam nesta hora para acelerar as conquistas, não só da inteligência e da tecnologia de ponta, mas também dos valores morais e espirituais. Ao lado deles, benfeitores de outra dimensão emboscam-se na matéria para se tornarem os grandes líderes e sensibilizarem esses verdugos da sociedade.
Aos médiuns cabe a grande tarefa de ser ponte entre as dores e as consolações. Aos dialogadores cabe a honrosa tarefa de ser, cada um deles, psicoterapeutas de desencarnados, contribuindo para a saúde geral. Enquanto os médiuns se entregam ao benefício caridoso com os irmãos em agonia, também têm as suas dores diminuídas, o seu fardo de provas amenizadas, as suas aflições contornadas, porque o amor é o grande mensageiro da misericórdia que dilui todos os impedimentos ao progresso, é o sol da vida, meus filhos, que dissolve a névoa da ignorância e que apaga a noite da impiedade.
Reencarnastes para contribuir em favor da Nova Era.
As vossas existências não aconteceram ao acaso, foram programadas.
Antes de mergulhardes na neblina carnal, lestes o programa que vos dizia respeito e o firmastes, dando o assentimento para as provas e as glórias estelares.
O Espiritismo é Jesus que volta de braços abertos, descrucificado, ressurreto e vivo, cantando a sinfonia gloriosa da solidariedade.
Dai-vos as mãos!
Que as diferenças opinativas sejam limadas e os ideais de concordância sejam praticados. Que, quaisquer pontos de objeção tornem se secundários diante das metas a alcançar.
Sabemos das vossas dores, porque também passamos pela Terra e compreendemos que a névoa da matéria empana o discernimento e, muitas vezes, dificulta a lógica necessária para a ação correta. Mas ficais atentos: tendes compromissos com Jesus….
Não é a primeira vez que vos comprometestes enganando, enganando-vos.
Mas esta é a oportunidade final, optativa para a glória da imortalidade ou para a anestesia da ilusão.
Ser espírita é encontrar o tesouro da sabedoria.
Reconhecemos que na luta cotidiana, na disputa social e econômica, financeira e humana do ganha-pão, esvai-se o entusiasmo, diminui a alegria do serviço, mas se permanecerdes fiéis, orando com as antenas direcionadas ao Pai Todo Amor, não vos faltarão à inspiração, o apoio, as forças morais para vos defenderdes das agressões do mal que muitas vezes vos alcança.
Tende coragem, meus filhos, unidos, porque somos os trabalhadores da última hora, e o nosso será o salário igual ao do jornaleiro do primeiro momento.
Cantemos a alegria de servir e, ao sairmos daqui, levemos impresso no relicário da alma tudo aquilo que ocorreu em nossa reunião de santas intenções: as dores mais variadas, os rebeldes, os ignorantes, os aflitos, os infelizes, e também a palavra gentil dos amigos que velam por todos nós.
Confiando em nosso Senhor Jesus Cristo, que nos delegou a honra de falar em Seu nome, e em Seu nome ensinar, curar, levantar o ânimo e construir um mundo novo, rogamos a Ele, nosso divino Benfeitor, que a todos nos abençoe e nos dê a Sua paz.
São os votos do servidor humílimo e paternal de sempre,

Bezerra.

“Não corrigir nossas faltas é o mesmo que cometer novos erros.”

Confúcio.

“Nascer, morrer, renascer ainda, e progredir sempre, tal é ¡ lei”

Allan Kardec.

EDIFICAÇÃO DO ETERNO BEM

Não permita que a ansiedade lhe desgaste as forças, ante os problemas da vida.

Numa simples construção, a serenidade e a disciplina nos fornecem diretrizes de atitude e proveito.

A pedra submeteu-se ao martelo e fez-se alicerce.

A madeira aguentou o serrote e converteu-se em utilidade do piso ao teto.

O barro suportou o fogo e ergueu-se em alvenaria.

O minério passou pelo calor de tensão alta e produziu o aço que estrutura a segurança.

O fio deixou-se prender e transformou-se em condutor de energia.

Agentes diversos da natureza se conjugaram e compõem a lâmpada para o serviço da luz.

Observemos a lição e analisemos o que estamos fazendo de nos na edificação do Eterno Bem.
André Luiz

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