Para Atingir a Real Felicidade de Ter Uma Vida de Euforia

mãos divinas

 

Real felicidade

 

Para atingir a real felicidade de ter uma vida de euforia, será sempre melhorar-nos.
Trata-se do teu próprio empenho, no campo íntimo para construí-la.
Realizado o trabalho na alma renovada, teremos a nossa tão sonhada metamorfose de vida. (Vera Jacubowski)

vera jacubowski assina

espelho da alma

Um olhar puro

Em seu famoso Sermão da Montanha, Jesus afirmou que a candeia do corpo são os olhos.
Também disse que, se os olhos forem bons, todo o corpo terá luz.
Mas se eles forem maus, todo o corpo será trevoso.
A candeia era um utensílio utilizado para iluminação.
Devia ser colocada em local alto e de destaque, a fim de que sua luz se espraiasse ao longe.
Consoante antigos ditados populares, os olhos são a janela ou o espelho da alma.
Esses adágios revelam a importante correlação existente entre os olhos e a essência da criatura.
De ordinário, é preferencialmente por eles que o ser humano percebe a realidade que o cerca.
A partir dessa percepção, ordena seu sentir e seu proceder.
O que ele focaliza, o que elege como importante para prestar atenção, dá o tom de seu viver.
Como disse Jesus, se os olhos são bons, todo o corpo é luminoso.
O mundo é rico de distrações.
Sem uma orientação firme, é possível perder-se nelas e tornar-se alguém fútil.
Novelas e séries de TV, Internet e revistas são apenas alguns dos passatempos à disposição.
Não possuem nada de intrinsecamente errado, mas não constituem o objetivo da existência.
Justamente por isso, não podem consumir tempo em excesso.
O Espírito não toma um corpo de carne para se distrair, mas para se aperfeiçoar.
O tempo mais bem aproveitado é o despendido no burilamento intelectual e moral.
Em conversas instrutivas, no aconchego da família, com os amigos do coração.
Ou no aprendizado de uma língua, na meditação sobre um texto de moral ou filosofia.
Também possui grande valor a dedicação a uma causa, a atenção dada a pessoas carentes ou enfermas.
Entretanto, não é apenas com o excesso de distrações que se deve ter cautela.
Pior do que gastar tempo com banalidades é fixar a atenção em coisas deletérias.
Vive-se na Terra uma época de grande permissividade e vigora o discurso de que quase tudo é normal.
Assim, pode não parecer chocante gostar de pornografia, manter conversas picantes ou ficar acordado por conta de noitadas.
Mas é preciso cuidado com aquilo em que se fixa detidamente o olhar, para não comprometer a própria dignidade.
O gosto pela podridão, ainda que socialmente aceito, conspurca a essência do ser.
Para não ter um corpo trevoso, conforme o dizer evangélico, importa ter bons olhos.
Ou seja, focar a atenção no que de belo e puro há no mundo.
Tomar gosto por conversações e leituras sadias.
Gastar o próprio tempo em atividades construtivas e dedicar-se a obras sociais.
O resultado dessa opção pelo bem será uma formosa luz que revestirá todo o ser.
Pensemos nisso.
Redação do Momento Espírita. Em 30.10.2009.

ser cristão

Questões 924 a 927

– A Felicidade e Infelicidade Relativas na Terra
Respostas dos guias espirituais para Allan Kardec no Livro dos Espíritos.
924. Há males que independem da maneira de proceder do homem e que atingem mesmo os mais justos. Nenhum meio terá ele de os evitar?
“Deve resignar-se e sofrê-los sem murmurar, se quer progredir. Sempre, porém, lhe é dado haurir consolação na própria consciência, que lhe proporciona a esperança de melhor futuro, se fizer o que é preciso para obtê-lo.”
925. Por que favorece Deus, com os dons da riqueza, a certos homens que não parecem tê-las merecido?
“Isso significa um favor aos olhos dos que apenas vêem o presente. Mas, ficai sabendo, a riqueza é, de ordinário, a prova mais perigosa do que a miséria.” (veja as questões 814 e seguintes)
926. Criando novas necessidades, a civilização não constitui uma fonte de novas aflições?
“Os males deste mundo estão na razão das necessidades factícias que vos criais. A muitos desenganos se poupa nesta vida aquele que sabe restringir seus desejos e olha sem inveja para o que esteja acima de si. O que menos necessidades tem, esse o mais rico.
 
Se os seus gozos são todos pessoais, pertencem eles ao número dos egoístas: o reverso então virá. Deveis, de preferência, lastimá-los. Deus algumas vezes permite que o mau prospere, mas a sua felicidade não é de causar inveja, porque com lágrimas amargas a pagará. Quando um justo é infeliz, isso representa uma prova que lhe será levada em conta, se a suportar com coragem. Lembrai-vos destas palavras de Jesus: Bem-aventurados os que sofrem, pois que serão consolados.”
927. Não há dúvida que, à felicidade, o supérfluo não é forçosamente indispensável, porém o mesmo não se dá com o necessário. Ora, não será real a infelicidade daqueles a quem falta o necessário?
“Verdadeiramente infeliz o homem só o é quando sofre a falta do necessário à vida e à saúde do corpo. Todavia, pode acontecer que essa privação seja de sua culpa. Então, só tem que se queixar de si mesmo. Se for ocasionada por outrem, a responsabilidade recairá sobre aquele que lhe houver dado causa.”
KARDEC, Allan. O Livro dos Espíritos. 76.ed. Rio de Janeiro, RJ: FEB, 1995.

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