A PAZ QUE PRECISO ESTÁ DENTRO DE MIM

a paz

A PAZ 

“A Paz que preciso está dentro de mim . . .”

Vera jacubowski
espelho

Perseverar

…perseveremos no bem sobretudo.
…a estrada provavelmente se nos erigirá lodacenta ou agressiva pelos tropeços e espinhos que apresente …
Perseveremos servindo para transpô-la.
…o ambiente terá surgido carregado de nuvens, na condensação de injúrias ou incompreensões que nos circundem…
Perseveremos ofertando aos outros o melhor de nós em favor dos outros e os outros nos auxiliarão para vencer as sombras e dissipá-las.
…ansiedades e esperanças nos visitam a alma, transformando-se em obstáculos para a obtenção da alegria que nos propomos alcançar…
Perseveremos agindo na prática do bem e, dentro desse exercício salutar de sublimação, surpreenderemos, por fim, a região de acesso às bênçãos que buscamos.
…as lutas e desafios se nos avolumam na marcha…
perseveremos na humildade e na paciência que nos garantirão a segurança e a tranqüilidade das quais não prescindimos para seguir adiante.
…discórdias e problemas repontam das tarefas a que consagramos as nossas melhores forças…
Perseveremos na serenidade e na elevação, dentro dos encargos que nos assinalem a presença onde estivermos, e seremos aqueles ingredientes indispensáveis de união e de paz nos grupos do serviço de que partilhamos atendendo às obrigações que nos competem ao espírito de equipe.
…filhos, provas e tribulações, pedras e espinhos, conflitos e lágrimas, desarmonias e empeços existirão sempre na estrada que se nos desdobra à visão…
no entanto, se é fácil começar o apostolado do amor, é sempre difícil continuar em direção do remate vitorioso.
…perseverar é o impositivo de que não nos será lícito fugir…
Perseverar trabalhando e servindo, entendendo e edificando, aprendendo e redimindo…
…perseverar sempre de modo a nunca desanimar na construção do bem a fim de merecermos o bem maior.
Autor: Bezerra de Menezes
Psicografia de Chico Xavier. Livro: Bezerra, Chico e Você.

ficai com deus

Dinamismo para a Paz

“O bem e o mal são praticados pela função do livre arbítrio, e, conseguintemente, sem que o Espírito seja fatalmente impelido para um ou outro.
“Persistindo no mal, sofrerá as consequências por tanto tempo quanto durar, a persistência, do mesmo modo que, dando um passo para o bem, sente imediatamente benéficos efeitos.” O CÉU E O INFERNO 1ª parte, Capítulo 7º – Item 20.
Dificuldades, todos enfrentamos pela rota evolutiva.
Aflições, todos experimentamos no exercício da sublimação. Ansiedades, todos agasalhamos na execução do programa de libertação íntima.
No entanto, porque acidentes da estrada ocultem a meta de destino não significa isto o desaparecimento do objetivo a alcançar. Nem porque a noite em se assenhorando da abóbada celeste espalhe sombras, deixa de recamar-se o firmamento com astros que fulguram, confirmando o sol presente…
Faz-se necessário que a luta árdua seja contínua para que se comprove a excelência do lidador.
E nesse particular o estudante do Evangelho não tem motivos para estranheza.
Renascido sob o sinete de débitos passados, é constrangido à recuperação na senda da ação enobrecedora, não conseguindo evadir-se da cela do compromisso sem os danos da fuga pela porta da irresponsabilidade.
Estigmatizado interiormente pela aflição punitiva a que faz jus como corretivo adequado, não encontra lugar de repouso nem sítio de paz, senão entre as urzes da tarefa renovadora e os calhaus dos deveres.
Afervorados, porém, ao ideal e vitalizado pelo Evangelho alimenta-se de esperança para, apaziguado, prosseguir sem deserção.
Convidado a doar, todos esperam que te does integralmente.
Instado a amar, todos aguardam que teu amor se individualize em relação a cada um sem que te esqueças de ninguém, esquecido, no entanto, de ti mesmo.
Levado a ajudar, todos esperam que teus braços sejam sempre como conchas de socorro sem tempo de ajudar-te, consoante os padrões da vida que todos pedem viver.
Sucede, desse modo, que o cristão verdadeiro carrega o Cristo para todos e, ao conduzi-Lo, renova-se e vive naturalmente.
Mas não se pertence.
Não se permite prêmios.
Doando-se não se pode prender, amando não aguarda amor e ajudando não lhe é lícito predileção no tipo de auxílio a distender.
Torna-se o irmão de todos, faz-se compreensão para todos.
É uma gota de paz no oceano dos conflitos.
Não esmorece, pois que, possuindo a paz de espírito, é mordomo de tesouros que o capacitam ao sacrifício e à redenção. A fim de que a paz do Cristo te afaste os obstáculos, as aflições e os anseios, faze um programa de manutenção e assistência, facilitando-lhe a continuidade nos recônditos do ser.
Disciplina o tempo e estuda a Doutrina dos Espíritos na qual haures equilíbrio; seleciona pensamentos, vitalizando apenas os que edificam, para os amadureceres pela meditação, a fim de que se corporifiquem como benfeitores; visita dores maiores do que as tuas com alguma frequência; acompanha um féretro, ao lado dos que experimentam a ausência do ser querido, para te lembrares da própria desencarnação, que logo mais advirá; descarrega a tensão nervosa num trabalho físico com regularidade; distribui algo pessoal para treinares o desapego às coisas que ficam na retaguarda, e ora, com assiduidade, a fim de que as ondas da inspiração superior visitem tua casa mental e lubrifiquem peças e implementos do aparelho elétrico do sistema nervoso que te serve de sustentáculo.
Liberta-te do ciúme – chaga atroz.
Aniquila a dúvida – sombra perturbadora.
Expulsa a suspeita – adversária cruel.
Dissolve a preguiça – entorpecente maldito.
Anula a cólera – fâmulo criminoso.
Combate a malícia – tóxico aniquilante.
Dá o teu esforço para que recebas o reforço necessário.
Não há oferendas sem base de mérito relativo nos arraiais da evolução.
A corrente elétrica produz se o dínamo gera energia e a aparelhagem funciona se ajustada à ciclagem por onde corre a potencialidade energética.
Tendo no Cristo o dínamo potente a gerar corrente incessantemente, ajusta-te ao seu diagrama de serviço para que brilhem e se movimentem em ti a paz e a felicidade de que careces, e vencerás dificuldades, aflições, ansiedades, vivendo uma vida harmoniosa numa ascensão perfeita e libertadora.
FRANCO, Divaldo Pereira. Espírito e Vida. Pelo Espírito Joanna de Ângelis. LEAL. Capítulo 45.

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